Um olhar para o brincar no “Programa Primeira Infância” no Sistema Único de Assistência Social
DOI:
https://doi.org/10.36112/issn2595-1890.v5.i7.p39-48Palavras-chave:
Brincar, Vínculo familiar, Infância, CriançasResumo
Com a intenção de conhecer a prática e a organização do trabalho das visitadoras do Programa Primeira Infância (PIS) no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), este estudo tem por objetivo compreender como elas concebem o brincar nas suas práticas. O lócus da pesquisa foi o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em Ibiassucê, estado da Bahia. As discussões apresentadas tomaram como base pesquisas bibliográficas em manuais do programa, no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e no Estatuto da Criança e do Adolescente, dentre outras. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, e os instrumentos da coleta de dados foram: questionário, análise documental das fichas preenchidas pelas visitadoras e o diário de campo. Percebeu-se o brincar, na concepção das visitadoras do PIS, como uma forma de aproximar as mães de seus filhos, fortalecendo o vínculo entre a criança e o cuidador. Além disso, foi possível entender que o brincar é um instrumento importante para o desenvolvimento da criança, pois possibilita identificar suas dificuldades motoras e cognitivas e, portanto, permite interferir e fortalecer o seu desenvolvimento. O PIS tem sido uma forma de mostrar às famílias do município de Ibiassucê a importância do brincar e também de ajudá-las a usufruir dos direitos que lhes são violados.
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