PARA ALÉM DA SALA DE AULA:

OFICINAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM AMBIENTES NÃO FORMAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36112/issn2595-1890.v9.i13.e9132407

Palavras-chave:

Estágio, Espaços não formais, Formação Docente, Prática Educativa

Resumo

O presente trabalho discute a importância do Estágio Supervisionado II no curso de Geografia nos ambientes não formais de educação e as suas contribuições para a formação dos graduandos. Neste sentido o estágio II é um componente obrigatório aos cursos de licenciatura perfazendo uma carga horário de 105 horas de modo a permitir ao estudante a relação teoria e prática, bem como o conhecimento da sua realidade de trabalho. Assim, os espaços não formais de educação constituí importante ambientes para a formação dos licenciandos, pois insere-os no diálogo com a comunidade, mostrando-os que o processo educativo não é exclusivo das instituições formais de ensino, como também permitem a reflexão de sua ação. Utilizamos de uma abordagem qualitativa e para atingir os objetivos propostos adotamos como pressupostos teóricos metodológicos a Pedagogia Histórico Crítica para pensar e desenvolver as oficinas de estágio. Os dados foram gerados por meio dos depoimentos dos graduandos e analisados a partir do referencial teórico utilizado. Deste modo, a pesquisa evidenciou que os discentes compreendem a importância do estágio para sua formação, sobretudo a realização nos espaços não formais, pois permitiu-lhes a vivência de uma nova realidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o Estágio de Estudantes. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 set. 2008. Acesso em: 15 nov. 2023.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Acesso em: 15 nov. 2023.

BRASIL. Parecer CNE/CP n. 28/2001, de 2 de outubro de 2001. Dá nova redação ao parecer n. CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de formação de professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 jan. 2002.

BONETTI, M. B.; LEME, R.. O ensino da geografia na perspectiva histórico-crítica. Secretária da Educação do Paraná, Paraná, p. 1-25, 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/436-4.pdf. Acesso em: 13 de novembro de 2023.

DIAS, D. F.; et al.. A educação nos espaços formais, não formais e informais no processo de ensino-aprendizagem. Intercursos, Ituiutaba, v. 16, n. 1, p. 13-18, 2017.

FERNANDES, M. N. Educação e trabalho interfaces entre o ensino técnico agropecuário e desenvolvimento sociopolítico regional. Goiânia, Kelps, 2013

GATTI, Bernadete Angelina. et al. Professores do Brasil: Novos Cenários de Formação. Brasília: UNESCO, 2019.

GOHN, M.G.. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do terceiro setor. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Em Extensão, Uberlândia, v. 7, n. 1, 2008. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/20390. Acesso em: 1 nov. 2023.

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e Pedagogos, para quê. São Paulo, Cortez, 2005

MILANESI, I.. Estágio supervisionado: concepções e práticas em ambientes escolares. Educar em Revista, [S.L.], n. 46, p. 209-227, dez. 2012. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0104-40602012000400015.

NEVES, J. L.. Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Caderno de pesquisas em administração, São Paulo, v. 1, n. 3, p. 1-5, 1996.

PIMENTA, S. G.. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

OLIVEIRA, J. E. G. et al.. Espaços não formais de aprendizagem na cidade do recife (Pe): percepção de estudantes de uma turma de pós-graduação em ensino de ciências. Anais IV CONAPESC... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/56800>. Acesso em: 21/11/2023 12:14

SANTOS, S. C. S.; FACHÍN-TERÁN, A. Uma proposta de compreensão e metodologia para o uso dos espaços não formais no ensino de biologia. In: SANTOS, S. C. S.; FACHÍN-TERÁN, A (Org.). Novas perspectivas de ensino de ciências. Manaus: UEA edições, 2013. p. 109-129.

SAVIANI, D.. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

SCALABRIN, I. C.; MOLINARI, A. M. C.. A importância da prática do estágio supervisionado nas licenciaturas. Revista unar, v. 7, n. 1, p. 1-12, 2013.

SILVA, L. P. da; MELO, T. M.. Estágio curricular em espaços não formais: caracterização e planejamento de atividades para o ensino de ciências. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, Ponta Grossa, v. 14, n. 1, p. 115-138, 2021.

SOUSA, A. S.; OLIVEIRA, G. S.; ALVES, L. H.. A pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Cadernos da FUCAMP, v. 20, n. 43, 2021.

RODRIGUES, M. A.. Quatro diferentes visões sobre o estágio supervisionado. Rev. Bras. Educ. [online]. 2013, vol.18, n.55, pp.1009-1034. ISSN 1413-2478.

Downloads

Publicado

2024-09-19

Como Citar

CRUZ, O. de J.; FERNANDES, M. N. PARA ALÉM DA SALA DE AULA:: OFICINAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM AMBIENTES NÃO FORMAIS. Revista ComCiência, uma Revista multidisciplinar, [S. l.], v. 9, n. 13, p. e9132407, 2024. DOI: 10.36112/issn2595-1890.v9.i13.e9132407. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/comciencia/article/view/19987. Acesso em: 21 nov. 2024.