CIRCUITO DE MERCADORIAS E IDENTIDADES AFRICANAS EM MOVIMENTO

REPRODUÇÃO SOCIAL DAS MULHERES ANGOLANAS E GUINEENSES NO COMERCIO RETALHISTA ÁFRICA- BRASIL- CHINA E SUDESTE ASIÁTICO

Autores

  • Paulo Gomes Vaz UNILAB (Campus dos Malês).
  • Maria Gabriela Hita Docente na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Palavras-chave:

Trabalho informal; Mulheres Africanas Sacoleiras; Globalização e Pequenos Circuitos da Economia.

Resumo

O presente estudo oferece uma perspectiva atual de um lado pouco falado no mundo do trabalho contemporâneo, ao assumir o desafio de estudar as chamadas “sacoleiras” angolanas e guineenses que se deslocam a São Paulo e para demais mercados internacionais tais como: Singapura, Guangzhou, Dubai, Tailândia para comprarem artigos de consumo a serem revendidos em seus países. Entendeu-se que esta modalidade de trabalho consiste num circuito inferior da economia urbana que se constitui como um dos modos antigos de ser da informalidade, e por conta disso não pode ser tratado como um fenômeno deslocado, a-histórico. Pelo contrário, se trata de uma realidade que tem sido alternativa de reprodução social de milhares de pessoas ao redor do mundo. Por isso está inserida na história, a partir de um processo de interação entre o trabalho formal e formal. A metodologia utilizada para coleta de dados no campo baseou-se no questionário plicado às sacoleiras, buscando explorar as narrativas de suas experiências de comprar mercadorias nos mercados internacionais, para depois abastecerem os produtos comprados no guarnecimento de suas lojas e/ou fazer o negócio à pronta-entrega.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paulo Gomes Vaz, UNILAB (Campus dos Malês).

É Cientista Social e Docente do Instituto de Humanidades e Letras da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB).

Maria Gabriela Hita, Docente na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Docente na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Downloads

Publicado

2022-05-22