INTERPRETAÇÃO DA VISÃO EPISTEMOLÓGICA SOBRE A OPERAÇÃO HISTORIOGRÁFICA DE MICHEL DE CERTEAU

Abstract

Este artigo busca compreender a visão apresentada na obra A Escrita da História, de Michel De Certeau, publicada em 1982, cuja tradução foi realizada por Maria de Lourdes Menezes, sob chancela da Editora Forense-Universitária, Rio de Janeiro. Nesta obra, Certeau procurou demonstrar a escrita como uma linguagem invertida da prática histórica ou historiográfica, que deve comportar uma dimensão didática para garantir a obediência de uma sequência lógica das metodologias específicas como a comparação, entrevista e cronologia, sob a ordenação de forma concatenada dos assuntos abordados. Foram arrolados como categorias e unidades de análise alguns pesquisadores, tidos como fontes secundárias, a exemplo de Adam Schaff, Stuart Hall e Peter Burke.