AS AUTORIDADES TRADICIONAIS EM MOÇAMBIQUE E AS PENAS DE DESTERRO E DEGREDO DURANTE O PERÍODO COLONIAL

Auteurs-es

  • Hermenegildo Lange Universidade Pedagógica de Maputo.

Mots-clés :

Desterro, Degredo , Autoridades Tradicionais , Colonialismo Português , Resistências

Résumé

A partilha colonial de África, efetuada “no papel” e no quadro das negociações diplomáticas, não foi suficiente para a colonização efetiva deste continente. Com efeito, procedeu-se pela força das armas à ocupação efetiva de territórios africanos. Se é certo que existem muitos trabalhos sobre a conquista/resistência de África com abordagens que lhe atribuem um lugar muito variável na historiografia, também é verdade que a multiplicação dos trabalhos revela cada vez mais a complexidade desta temática. Os chefes dos reinos/estados dos países então existentes no que é hoje Moçambique, quando se aperceberam da agressividade dos europeus, desenvolveram ações de resistência, embora não tenham conseguido evitar a dominação colonial.  Este artigo tem por objetivo participar do debate em torno do tratamento dado às monarquias africanas pelos invasores portugueses, com maior destaque para as que em Moçambique, durante o período colonial, passaram a se designar por “Autoridades Tradicionais”.

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Biographie de l'auteur-e

Hermenegildo Lange, Universidade Pedagógica de Maputo.

Doutorando em História da África Contemporânea na Universidade de Pedagógica (Moçambique). 

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Publié-e

2023-10-19