ANGOLANAS NO BRASIL E A MATERNIDADE

“É MELHOR DEIXAR FILHOS DO QUE RIQUEZA”

Auteurs-es

  • Aline Lima Santos USP
  • Dirce Trevisi Prado Novaes USP
  • Maria de Fátima Guedes Chaves UNICAMP

Mots-clés :

Migrações de Mulheres Angolanas; Maternidade; Brasil.

Résumé

O artigo sintetiza uma pesquisa exploratória sobre mulheres angolanas imigrantes no Brasil, cujas motivações para migrar vinculam-se à maternidade. São considerados dados do Censo Demográfico de 2010 (IBGE) e da Polícia Federal do Brasil (SINCRE) e entrevistas com 1) mulheres que migraram grávidas e/ou tiveram filhos no Brasil e 2) mulheres que migraram em busca de tratamento de reprodução assistida; além de representantes institucionais que lidam com essa parcela populacional. Esse deslocamento populacional é fortemente marcado pelo gênero, o projeto migratório é realizado por mulheres angolanas que buscam cumprir o papel social da maternidade em um contexto que lhes parece mais seguro. O Brasil, além da língua comum, possui sistema de saúde e educação gratuitos, leis que garantem a reunião familiar em caso de prole nascida em seu território e é uma referência em tratamentos de reprodução assistida.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Aline Lima Santos, USP

Pós-Doutora pelo Programa de Pós graduação em Geografia Humana do Departamento de Geografia – FFLCH/USP.

Dirce Trevisi Prado Novaes, USP

Doutoranda. Departamento de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Maria de Fátima Guedes Chaves, UNICAMP

Doutora. Pesquisadora do Observatório das Migrações em São Paulo, NEPO – Universidade Estadual de Campinas.

Téléchargements

Publié-e

2022-05-23