ENTRE A VONTADE DE CONSERVAR E O DESEJO CONSUMISTA
O ANTROPOCENO NAS ILHAS UROK
Palabras clave:
Mudança Ambiental; Ilhas Urok; AntropocenoResumen
O trabalho ora apresentado se propõe a problematizar uma das múltiplas possibilidades que se têm apresentado neste “momento da bifurcação histórica” em relação ao desenvolvimento sustentável. Referimo-nos a crença atual que consiste na promoção de “ações isoladas ou particulares” para atingir um “todo”. Nossa provocação aqui tem um propósito disruptivo, sobretudo dessa ideia de “agir localmente e pensar globalmente” – tão difundido nos lides ambientalistas que, como se vê, reduz a ação ao local. A nossa postura vem reforçar, empiricamente, tomando a sociedade Bijagó de ilhas Urok como exemplo, a crítica do Porto Gonçalves em relação à “ingenuidade” dessa ideia de “ações locais” que acabam por não ganhar a proporção “global” na prática, e tenta dividir a “responsabilidade desse caos ambiental” com os povos “não ocidentais” que pouco têm contribuído para a mudança ambiental em larga escala.