A SOCIEDADE CIVIL NAS TRANSIÇÕES DEMOCRÁTICAS E SUA EMERGÊNCIA NA ÁFRICA OCIDENTAL

O EXEMPLO DO SENEGAL

Autores/as

  • Detoubab Ndiaye UNEB (DEDC II).

Palabras clave:

Sociedade Civil; Democracia; Transição; África.

Resumen

O início dos anos sessenta viu a maioria dos estados africanos aceder a soberania internacional. Esta autonomia é fortemente marcada por convulsões sócio-políticas, nomeadamente o advento do modelo de estado na gestão das sociedades africanas. Este modelo é um produto importado de sociedades industriais e uma fonte de muita violência na África. Com base nessa constatação, diversas concepções do Estado se encontram cada vez mais institucionalizadas, e o vocabulário estadual ocupa a esfera social. O conceito de democracia é o mais freqüente no discurso dos novos líderes dos jovens Estados. O conceito da sociedade civil, que acompanha as transições democráticas, também ocupa um lugar significativo nesse novo vocabulário político, ao lado de outros, como a boa governança e o desenvolvimento econômico e social. A concepção da sociedade civil ainda gera uma controvérsia acalorada sobre sua posição no campo
político. Está marcada por um problema de concepção e percepção entre os diferentes atores do jogo político. Nesta dificuldade de apreender o conceito de sociedade civil no continente, três grandes questões desafiam o pesquisador na definição dessa noção, que está em voga nas democracias avançadas, mas que tem um problema real de implantação em Estados africanos com fracas experiências democráticas. É sobre sua definição, sua realidade e sua transposição para o sul que sua definição é problemática, porque especialistas e pesquisadores ainda não concordam com uma única definição do conceito. As diferentes abordagens referem-se as considerações particulares de acordo com os especialistas e suas experiências nas áreas geográficas e realidades políticas. A dificuldade de sua realidade e sua transposição está ligada ao seu status como um conceito importado, mas também um símbolo de uma democracia profunda, o que nem sempre é o caso no contexto africano.

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Biografía del autor/a

Detoubab Ndiaye, UNEB (DEDC II).

Professor DEDC II/UNEB, membro permanente do PPGEAFIN UNEB e do PPGEAF UNEB DEDC II.

Publicado

2022-05-22