Desafios e perspectivas da Filosofia em Angola
Entrevista com Filipe Cahungo
Resumo
Na seguinte entrevista, realizada por e-mail entre 21 de junho e 02 de julho de 2020, Filipe Cahungo fala um pouco sobre a sua trajetória acadêmica, sobre a filosofia angolana e sobre as relações – inclusive tectônicas – entre Brasil e Angola. Espero que nosso diálogo possa fortalecer nos planos intelectual e afetivo uma relação que já existe nos planos histórico e geológico. Espero também que os(as) leitores(as) não se incomodem com o fato de que eu uso a ortografia adotada no Brasil e ele a ortografia adotada em Angola. Como explicou Rafael Haddock-Lobo, só é possível filosofar em português. Não por ser o português uma língua metafisicamente privilegiada. Não por distinguirmos lexicalmente entre “ser” e “estar” – coisa que nem o francês nem o alemão fazem. Só é possível filosofar em português por uma razão bem menos pretensiosa e bem mais singela: são em nossas línguas maternas, com suas grafias particulares, que nos sentimos mais à vontade. O entrevistado nasceu aos 13 de agosto de 1992, na província do Bengo, município de Dembos-Quibaxe. Frequentou o “Seminário dos Missionários do Verbo Divino” em Angola, de 2010 a 2016. Em 2013, ingressou no Instituto Superior Dom Bosco, unidade anexa à Universidade Católica de Angola, onde frequentou os estudos em filosofia como Seminarista da Congregação dos Missionários do Verbo Divino. Em 2017 licenciou-se em Filosofia pelo Instituto Superior Dom Bosco-Universidade Católica de Angola. Ele é membro da Organização Ondjango Filosófico (FILONORG), investiga filosofia africana, Teologia africana e espiritualidade africana, sendo autor de vários artigos científicos.
Palavras-chave: Filosofia em Angola; Filosofia Africana; Filosofia no Brasil
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