Más Allá de Las Oposiciones Binarias

Oposicionalidad, Afectividad y Subjetividad Negra Radical en el Pensamiento de bell hooks

Autores/as

Palabras clave:

afectabilidad, oppositional gaze, subjetividad negra radical

Resumen

Este artículo teoriza la relación entre tres categorías centrales en las formulaciones de bell hooks sobre la crítica cultural y la subjetividad - teniendo en cuenta que el pensamiento de hooks establece un sistema fractal - la oposicionalidad, la afectabilidad y la subjetividad negra radical. A partir de esto, establecemos el objetivo principal de este texto: pensar con ganchos la importancia de la posicionalidad del cuerpo (sujeto) en la construcción del conocimiento y de sí mismo, a partir de su capacidad de ser afectado (afectabilidad) y de afectar a las personas, como etapas primordiales del contexto fértil para la emergencia de la subjetividad negra radical. Para este análisis, este artículo abordará las siguientes cuestiones: 1) la construcción y el papel de la subjetividad negra radical en bell hooks; 2) la recuperación del cuerpo y la afectividad en la producción de conocimiento; y 3) la centralidad de la oppositional gaze y la potencia de la imaginación en el desplazamiento de los binarios hacia nuevas conciencias y nuevos mundos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vinícius Rodrigues Costa da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Graduande em Artes Plásticas (UFRJ), alune do Programa de Formação (em Arte Contemporânea) 2022 da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ) e autore de Fragmentos do porvir (Ape’Ku, 2022).

wanderson flor do nascimento, Universidade de Brasília (UnB)

Doutor em Bioética (UnB) e professor de Filosofia da Universidade de Brasília (UnB).

Citas

ALCOFF, Linda. “The Problem of Speaking for Others.” Cultural Critique, no. 20, 1991, pp. 5-32. Tradução disponível em: < https://www.revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/8762>.

BUTLER, Judith. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Trad. Rogério Bettoni. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

CARNEIRO, Sueli. A construção do Outro como não-ser como fundamento do ser. Tese (Doutorado em Filosofia da Educação) – Universidade de São Paulo. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2005. Disponível em: < https://negrasoulblog.files.wordpress.com/2016/04/a-construc3a7c3a3o-do-outro-como-nc3a3o-ser-como-fundamento-do-ser-sueli-carneiro-tese1.pdf>. Acesso e, 04 jun. 2022.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Trad. Jamille Pinheiro Dias. São Paulo: Boitempo, 2019.

DAVIDSON, Maria del Guadalupe. “bell hooks and the Move from Marginalized Other to Radical Black Subject”. In: DAVIDSON, Maria del Guadalupe; YANCY, George. Critical Perspectives on bell hooks. New York: Routledge, 2009, p. 121-131.

DUSSEL, Enrique. 1492: o encobrimento do Outro (a origem do “mito da Modernidade”). Trad. Jaime A. Clasen. Petrópolis: Editora Vozes, 1993.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Trad. Sebastião Nascimento e Raquel Camargo. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

FERREIRA DA SILVA, Denise. Toward a Global Idea of Race. Minnesota: University of Minnesota Press, 2007.

FERREIRA DA SILVA, Denise. A Dívida Impagável. São Paulo: Oficina de Imaginação Política & Living Commons, 2019.

GASPAR, Francisco Prata. “Retrato filosófico de Salomon Maimon: crítica a Kant e retomada da metafísica do infinito”. Revista de Estud(i)os sobre Fichte [online], 14 | 2017, publicado em 01 jun. 2019, consultado em 26 mai. 2022. URL: http://journals.openedition.org/ref/732; DOI: https://doi.org/10.4000/ref.732

GAVA, Lara Gaves. Separabilidade e distinção real entre corpo e alma nas Meditações Metafísicas. 2010, 101f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2010. Disponível em: < https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/24856>. Acesso em: 26 mai. 2022.

GILROY, Paul. Small Acts: thoughts on the politics of black cultures. London & New York: Serpent’s Tail, 1994.

HALL, Stuart. “Signification, Representation, Ideology: Althusser and the Post-Structuralist Debate.” Critical Studies in Mass Communication, v.2, No. 2, 1985, p. 91-114. Disponível em: < https://pages.mtu.edu/~jdslack/readings/CSReadings/Hall_Signification_Representation_Ideology.pdf>. Acesso em: 26 mai. 2022.

HALL, Stuart. Cultura e representação. Org. e rev. téc. Arthur Ituassu. Trad. Daniel Miranda e William Oliveira. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Apicuri, 2016.

HOOKS, bell. Outlaw Culture: Resisting Representations. New York: Routledge, 1994.

HOOKS, bell. Killing Rage: Ending Racism. New York: Holt Publishers, 1995.

HOOKS, bell. Art on My Mind: Visual Politics. New York: The New Press, 1995.

HOOKS, bell. Reel to Real: Race, class, and sex at the movies. New York & London: Routledge, 1996.

HOOKS, bell. Salvation: Black People and Love. New York: HarperCollins Publishers, 2001.

HOOKS, bell. Writing Beyond Race: Living Theory and Practice. New York: Routledge, 2013.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes WMF, 2017.

HOOKS, bell; HALL, Stuart. Uncut Funk: A Contemplative Dialogue. New York: Routledge, 2018.

HOOKS, bell. Anseios: raça, gênero e políticas culturais. Trad. Jamille Pinheiro Dias. São Paulo: Editora Elefante, 2019a [1990].

HOOKS, bell. Erguer a Voz: pensar como feminista, pensar como negra. Trad. Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Editora Elefante, 2019b [1989].

HOOKS, bell. E eu não sou uma mulher? Mulheres negras e feminismo. Trad. Bhuvi Libanio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019c [1981].

HOOKS, bell. Olhares Negros: raça e representação. Trad. Stephanie Borges. São Paulo: Editora Elefante, 2019d [1992].

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. Fernando Costa Mattos. 4ªa ed. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2015.

KAPLAN, Ann E. Looking for the Other: Feminism, Film, and the Imperial Gaze. New York & London: Routledge, 1997.

KUHN, Annette. Power of the Image: Essays on Representation and Sexuality. New York: Routledge, 1985.

MARCANO, Donna-Dale L. “Talking Back: bell hooks, Feminism, and Philosophy. In: DAVIDSON, Maria del Guadalupe; YANCY, George. Critical Perspectives on bell hooks. New York: Routledge, 2009, p. 111-120.

MARTINS, Leda Maria. PERFORMANCES DA ORALITURA: CORPO, LUGAR DA MEMÓRIA. Letras, [S. l.], n. 26, p. 63–81, 2003. DOI: 10.5902/2176148511881. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/11881. Acesso em: 4 jun. 2022.

MARTINS, Leda Maria. Afrografias da memória: o Reinado do Rosário no Jatobá. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva; Belo Horizonte: Mazza Edições, 2021.

MOMBAÇA, Jota. A plantação cognitiva. In: Arte e descolonização. MASP & Afterall. Org. Amanda Carneiro. São Paulo, 2020. Disponível em: <https://masp.org.br/arte-e-descolonizacao>. Acesso em: 26 mai. 2022.

MULVEY, Laura. Visual and Other Pleasures. Bloomington: Indiana University Press, 1989.

SANTOS, Gislene Aparecida. A invenção do “ser negro”: um percurso das idéias que naturalizaram a inferioridade dos negros. São Paulo: Pallas, 2006.

SODRÉ, Muniz. Pensar nagô. Petrópolis: Editora Vozes, 2017.

SOUSA, Neusa Santos. Tornar-se Negro: As vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social. Rio de Janeiro: Editora Graal, 1983.

WEKKER, Gloria. “Afropessimism.” European Journal of Women’s Studies, 28(1), 86–97, 2021. https://doi.org/10.1177/1350506820971224

WILDERSON III, Frank B. Afropessimismo. Trad. Rogerio W. Galindo e Rosiane Correira de Freitas. São Paulo: Todavia, 2021.

Publicado

2022-06-30

Cómo citar

da Silva, V. R. C. ., & do nascimento, wanderson flor. (2022). Más Allá de Las Oposiciones Binarias: Oposicionalidad, Afectividad y Subjetividad Negra Radical en el Pensamiento de bell hooks. Abatirá - Revista De Ciências Humanas E Linguagens, 3(5), 380–402. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/14452