Desobediencia de género y afirmación de vida

Una cartografía con el Grupo Disonancias

Autores/as

Palabras clave:

No binariedad de género, Grupo, Subjetivación, Disidencia, Afirmación de la vida

Resumen

¿Cómo producir fisuras en el modelo binario de género y en los modelos de representación existentes? ¿Cómo entender y intensificar los flujos productores de deseo? ¿Cómo nos encontramos con las diferencias? El propósito de este artículo es analizar y ponderar sobre el dispositivo de grupo como herramienta productora de discursos disonantes de género y de afirmación de la vida. Se trata de una investigación-intervención basada en la epistemología esquizoanalítica y en el método cartográfico, siguiendo los procesos de destrucción y formación de territorios a partir de los encuentros del Grupo Disonancias. Una investigación como tal nos ofrece los aportes teóricos necesarios para analizar el grupo como catalizador de procesos de fisuras de las formas rígidas de ser, pensar y actuar y de la noción de no binariedad de género como desobediencia a lo real social. Además de los autores y autoras de el esquizoanálisis, debatimos los saberes decoloniales de Jota Mombaça y abigail Leal. El dispositivo grupal buscó intensificar la transversalidad y la creación de multiplicidad a través de los experimentos, fomentar los movimientos de fragmentación de las normas de género y la expresión de modos de existencia de no conformidad, permitiendo el entrelazamiento de experiencias. Los encuentros realizados en el Grupo Disonancias se presentaron como producción de desvío y de nuevos territorios existenciales con posibilidad de experiencias creadoras de multiplicidad y afirmadoras de vidas más dignas.

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Biografía del autor/a

Joana Schlösser Camões Orlando, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Graduado em pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadore das temáticas de gênero e decolonialidade.

Natalia Rezende de Araujo, Universidad Federal del Rio de Janeiro

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2021). Pesquisa principalmente sobre Saúde Mental, Gêneros e Sexualidades, Clínica Transdisciplinar, Produção de Subjetividades e Epistemologias Feministas e Decoloniais.

João Batista de Oliveira Ferreira, Universidad Federal del Rio de Janeiro

Professor Associado I e Pesquisador Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e da Graduação em Psicologia da UFRJ. Pós-doutorado em Filosofia na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Doutor em Psicologia Social e do Trabalho (UnB). Mestre em Psicologia (UnB). Psicólogo (UFRGS). Pesquisador do Grupo Trabalho e Clínica do CNPq. Coordenador do Núcleo Trabalho Vivo - Pesquisas em Arte, Trabalho, Ações Coletivas e Clínica. Atuou como Coordenador de Integração Acadêmica do CFCH-UFRJ. Experiência nas áreas de Psicologia Clínica, Psicologia Social e do Trabalho. Pesquisa as articulações entre arte, trabalho, ações coletivas, política e clínica. Autor dos livros: Do poema nasce o poeta: trabalho, criação literária e subjetivação (ensaio); Perdi um jeito de sorrir que eu tinha: violência psicológica, assédio moral e servidão voluntária (ensaio); O doce vermelho das beterrabas (contos) e A história secreta do silêncio (poesia). @ufrj.academia.edu/jf @arte.ufrj e @trabalhovivo.ufrj 

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Publicado

2023-08-06

Cómo citar

Orlando, J. S. C., Araujo, N. R. de, & Ferreira, J. B. de O. (2023). Desobediencia de género y afirmación de vida: Una cartografía con el Grupo Disonancias. Abatirá - Revista De Ciências Humanas E Linguagens, 4(7), 205–233. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/14410