Desobediencia de género y afirmación de vida
Una cartografía con el Grupo Disonancias
Palabras clave:
No binariedad de género, Grupo, Subjetivación, Disidencia, Afirmación de la vidaResumen
¿Cómo producir fisuras en el modelo binario de género y en los modelos de representación existentes? ¿Cómo entender y intensificar los flujos productores de deseo? ¿Cómo nos encontramos con las diferencias? El propósito de este artículo es analizar y ponderar sobre el dispositivo de grupo como herramienta productora de discursos disonantes de género y de afirmación de la vida. Se trata de una investigación-intervención basada en la epistemología esquizoanalítica y en el método cartográfico, siguiendo los procesos de destrucción y formación de territorios a partir de los encuentros del Grupo Disonancias. Una investigación como tal nos ofrece los aportes teóricos necesarios para analizar el grupo como catalizador de procesos de fisuras de las formas rígidas de ser, pensar y actuar y de la noción de no binariedad de género como desobediencia a lo real social. Además de los autores y autoras de el esquizoanálisis, debatimos los saberes decoloniales de Jota Mombaça y abigail Leal. El dispositivo grupal buscó intensificar la transversalidad y la creación de multiplicidad a través de los experimentos, fomentar los movimientos de fragmentación de las normas de género y la expresión de modos de existencia de no conformidad, permitiendo el entrelazamiento de experiencias. Los encuentros realizados en el Grupo Disonancias se presentaron como producción de desvío y de nuevos territorios existenciales con posibilidad de experiencias creadoras de multiplicidad y afirmadoras de vidas más dignas.
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Citas
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