Blanquitud y racismo en la Universidad
analizando la relación entre prácticas de cuidado y prácticas de apaciguamiento
Palabras clave:
Racismo; Cuidado; Blanquitud; Universidad; Feminismo.Resumen
Este artículo tiene como objetivo discutir las prácticas de cuidado en la universidad, considerándo las desde el binomio racismo-blanquitud, considerando que en muchas circunstancias lo que se ofrece como cuidado son prácticas de apaciguamiento que buscan silenciar y posicionar cuerpos desde una política de cuidado racista. Para ello, construimos dos ensayos-analizadores que pretenden discutir el tema propuesto a partir de tres conceptos: pacto narcisista de blancura, supremacía blanca y blancura crítica; dialogando con autores como bell hooks, Lourenço Cardoso y Maria Aparecida Bento. Analizando nuestras vivencias, nos damos cuenta de la dificultad de hablar de ellas, ya que el pacto narcisista de la blancura es algo que estructura las relaciones y produce ansiedad, incluso cuando nos proponemos pensar en el racismo y la blancura en la Universidad. Finalmente, presentamos nuestra experiencia con un programa de extensión universitaria cuyo lema es producir acciones asistenciales antirracistas. Un colectivo inspirado en bell hooks (y que lleva el nombre del autor) y que tiene como objetivo generar espacios de atención, escucha y acogida pensando en proyectos de mundo amoroso que se involucran en el enfrentamiento de políticas opresivas.
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Citas
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