@article{Westphal_2021, title={A precariedade humana em tempos de pandemia: meditações insólidas sobre a finitude da vida}, volume={6}, url={https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/9210}, DOI={10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n18.p740-756}, abstractNote={<p>Nos primeiros meses de 2020 a humanidade foi surpreendida por um vírus desconhecido, o SARS-CoV-2, que logo se mostrou extremamente agressivo e letal. Em um mundo socialmente desigual, a doença denominada de Covid-19 se alastrou por todo o globo terrestre. Os avanços científicos, que nos trouxeram grandes benefícios, foram paralisados diante de um microrganismo. Assim, uma pandemia igualou todos os seres humanos à precariedade da condição humana e da medicina. Nesse contexto, a medicina se confrontou com problemas que aparentemente estavam superados, como “quem merece viver e quem merece morrer?” De que modo a medicina precisaria passar por um processo de formação de competência moral? Em que medida os profissionais médicos deveriam assumir a sua humanidade? Diante do esgotamento dos recursos médicos, tomou-se consciência de que o desamparo e a finitude humanas são reais. O projeto do homo sapiens “amortal” foi interrompido pela banalidade de um vírus potente. A utopia da saúde perfeita foi redimensionada para questões simples que dizem respeito à solidariedade, à empatia, e ao cuidado àquele que sofre. Este artigo propõe trazer reflexões sobre a morte e o morrer, o cuidado para com a solidão dos moribundos. Acima de tudo, a ciência médica é uma atividade humana, e não pode reivindicar para si uma escatologia de um admirável mundo novo.</p> <div id="njcdgcofcbnlbpkpdhmlmiblaglnkpnj"> </div> <div id="njcdgcofcbnlbpkpdhmlmiblaglnkpnj"> </div>}, number={18}, journal={Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica}, author={Westphal, Euler Renato}, year={2021}, month={set.}, pages={740–756} }