De que diversidade estamos falando?

Os bebês na condição intersexuada, suas famílias e os desafios da escola de educação infantil

RESUMO: O artigo pretende refletir acerca de dificuldades sofridas pelos pais de bebês que vivem com a condição de intersexualidade mais comum, a Hiperplasia da Adrenal Congênita (HAC), destacando os desafios de inserção na educação infantil (EI). É de cunho retrospectivo de análise de narrativas, com base no método qualitativo documental. Retoma dados de uma pesquisa doutoral, que investigou a percepção de profissionais de saúde e de pais sobre bebês nascidos nessa condição. O recorte emerge das narrativas das famílias e os desafios de lidarem com as escolas, a partir da realidade vivenciada. Apresenta o arcabouço jurídico como um dispositivo importante à inclusão, mas as repercussões políticas sociais da conjuntura hegemônica fazem persistir a invisibilidade dessas crianças. Conclui-se que o redesenho da EI para a inclusão efetiva requer ação intersetorial que envolva diferentes atores, sobretudo, as crianças.

PALAVRAS-CHAVE: Rodas de escuta. Educadoras. Dispositivos Clínicos.



Autoria


Como citar

QUEIROZ, I. R. G. de.; RIBEIRO-VELÁZQUEZ, S.; DANON, C. A. F. De que diversidade estamos falando? Os bebês na condição intersexuada, suas famílias e os desafios da escola de educação infantil. Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024003, 2024. e-ISSN: 2177-5060. DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19397