Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024010, 2024. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19381 1
SAÚDE MENTAL E ADOECIMENTO PSÍQUICO: O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES
DE ENSINO SUPERIOR FRENTE À PREVENÇÃO, ORIENTAÇÃO E CUIDADOS
COM A SAÚDE MENTAL DE SEUS DISCENTES
SALUD MENTAL Y ENFERMEDAD PSÍQUICO: EL PAPEL DE LAS
INSTITUCIONES DE EDUCACIÓN SUPERIOR EN LA PREVENCIÓN,
ORIENTACIÓN Y CUIDADO DE LA SALUD MENTAL DE SUS ESTUDIANTES
MENTAL HEALTH AND PSYCHIC ILLNESS: THE ROLE OF HIGHER EDUCATION
INSTITUTIONS IN PREVENTION, GUIDANCE AND CARE FOR THE MENTAL
HEALTH OF THEIR STUDENTS
Hudmilla de S. ARAGÃO1
e-mail: hudmilla.aragao@upe.br
Flávia Emília C. V. FERNANDES2
e-mail: flavia.fernandes@upe.br
Franciela Félix de C. MONTE3
e-mail: franciela.monte@upe.br
Rosana Alves de MELO4
e-mail: rosana.melo@univasf.edu.br
Como referenciar este artigo:
ARAGÃO, H. de S.; FERNANDES, F. E. C. V.; MONTE,
F. F. de C.; MELO, R. A. de. Saúde mental e adoecimento
psíquico: O papel das instituições de ensino superior frente
à prevenção, orientação e cuidados com a saúde mental de
seus discentes. Plurais - Revista Multidisciplinar,
Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024010, 2024. e-ISSN: 2177-
5060. DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19381
| Submetido em: 20/12/2023
| Revisões requeridas em: 25/01/2024
| Aprovado em: 18/03/2024
| Publicado em: 12/07/2024
Editoras:
Profa. Dra. Célia Tanajura Machado
Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales
Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Faculdade Alfredo Nasser de Remanso (UNIFAN), Remanso BA Brasil. Docente dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Pedagogia
da Faculdade Alfredo Nasser de Remanso.
2
Universidade de Pernambuco Campus Petrolina (UPE), Petrolina PE Brasil. Docente Permanente do Programa de Pós-graduação em Formação de
Professores e Práticas Interdisciplinares (PPGFPPI).
3
Universidade de Pernambuco Campus Petrolina (UPE), Petrolina PE Brasil. Professora Permanente do Mestrado Profissional em Educação
Inclusiva (PROFEI) da UPE.
4
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina PE Brasil. Professora Adjunta da Universidade Federal do Vale do São
Francisco. Docente Permanente do PPGDIDES.
Saúde mental e adoecimento psíquico: O papel das instituições de ensino superior frente à prevenção, orientação e cuidados com a saúde
mental de seus discentes
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024010, 2024. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19381 2
RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo compreender o papel dos gestores de IES frente
à promoção de cuidados com a saúde mental de seus discentes. Para o desenvolvimento deste
artigo foi utilizado o método de abordagem bibliográfica. A pesquisa bibliográfica busca a
solução de um problema, mediante a investigação de referenciais teóricos publicados, o que
possibilita o levantamento de informações para analisar e discutir as diversas contribuições
científicas acerca do objeto pesquisado. Os estudantes universitários estão enfrentando um
número crescente de desafios em suas vidas pessoais e acadêmicas, e muitos estão lidando com
transtornos mentais como ansiedade, depressão e estresse. Nesse sentido, o papel das
Instituições frente aos cuidados da saúde mental dos discentes é fundamental para garantir que
os estudantes tenham acesso a serviços de qualidade e possam ter um bom desempenho
acadêmico e pessoal.
PALAVRAS-CHAVE: Transtorno Mental Comum. Ensino Superior. Gestão Universitária.
Discentes. Saúde mental.
RESUMEN: Esta investigación tiene como objetivo comprender el papel de los directivos de
las IES en la promoción de la atención de la salud mental de sus estudiantes. Para desarrollar
este artículo se utilizó el método de enfoque bibliográfico. La investigación bibliográfica busca
resolver un problema, a través de la investigación de referencias teóricas publicadas, que
posibilite recolectar información para analizar y discutir los diversos aportes científicos
respecto del objeto investigado. Los estudiantes universitarios enfrentan un número cada vez
mayor de desafíos en su vida personal y académica, y muchos enfrentan trastornos de salud
mental como ansiedad, depresión y estrés. En este sentido, el papel de las Instituciones en el
cuidado de la salud mental de los estudiantes es fundamental para garantizar que los
estudiantes tengan acceso a servicios de calidad y puedan tener un buen desempeño académico
y personal.
PALABRAS CLAVE: Trastorno Mental Común. Enseñanza superior. Gestión Universitaria.
Estudiantes. Salud mental.
ABSTRACT: This research aims to understand the role of HEI managers in promoting mental
health care for their students. To develop this article, the bibliographical approach method was
used. Bibliographical research seeks to solve a problem, through the investigation of published
theoretical references, which makes it possible to collect information to analyze and discuss
the various scientific contributions regarding the researched object. College students are
facing an increasing number of challenges in their personal and academic lives, and many are
dealing with mental health disorders such as anxiety, depression, and stress. In this sense, the
role of Institutions in caring for students' mental health is fundamental to ensuring that students
have access to quality services and can have good academic and personal performance..
KEYWORDS: Common Mental Disorder. University education. University Management.
Students. Mental health.
Hudmilla de S. ARAGÂO; Flávia Emília C. V. FERNANDES; Franciela Félix de C. MONTE e Rosana Alves de MELO
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024010, 2024. e-ISSN: 2177-5060
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Introdução
De acordo com a Lei 9394/1996, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Brasileira (Brasil, 1996), a educação superior deve ser ofertada por Instituições de
Ensino Superior (IES), as quais podem ser públicas ou privadas, com variados graus de
abrangência ou especialização” (Art. 45). Na mesma direção, o Decreto N° 9235/2017 (Brasil,
2017) estabelece que as IES, dependendo das prerrogativas acadêmicas, tais como a existência
de oferta de cursos de pós-graduação e organização administrativa, podem ser classificadas
como faculdades, centros universitários ou universidades.
Teixeira (1968; 1998) adota a perspectiva de que a educação deve impulsionar a
emancipação humana, proporcionando uma revolução democrática e pacífica, que se inicia pela
garantia de aceso universal à educação básica e superior. Nesta perspectiva, as IES assumem
um caráter político e integrador, muito além da formação técnica profissionalizante, embora
essa seja uma marca presente no ensino superior, especialmente após a Revolução Francesa e,
no Brasil, desde o processo de industrialização ocorrido mais acentuadamente até meados no
século XX (Almeida Filho, 2016).
Partindo de uma análise da história do ensino superior, inclusive no contexto brasileiro,
Almeida Filho (2016) discute que as IES brasileiras vivenciam duas tendências, a saber: a
privatização e a internacionalização, marcadas pela compreensão do ensino superior como um
produto mercadológico que, como tal, submete “o ethos universitário, a ética acadêmica, a
integridade da pesquisa e os valores educacionais a processos mercantilistas” (p. 25).
Assim, as IES se distanciam da formação política, integral e interdisciplinar, em que o
princípio central é desenvolver habilidades e competências pessoais e profissionais nos
discentes, preparando-os para atuarem no e com as diversas comunidades e questões
socioculturais do seu tempo, assim como propiciar o aperfeiçoamento cognitivo de seus alunos,
constituindo-se em um ambiente provedor de impactos positivos (Bardagi, 2007).
Somado a isso, destaca-se que a entrada no ensino superior vem acompanhada de
processos de transições e adaptações ao ensino acadêmico, situações que exigem o
desenvolvimento psicossocial do adolescente ou jovem adulto, o que pode fazer com que os
discentes se sintam vulneráveis (Bargadi, 2007).
Diante desse cenário, os discentes têm maior probabilidade de desenvolver algum
transtorno mental, a exemplo da ansiedade, depressão e estresse (Almeida, 2002). Nesta
direção, a literatura aponta para uma prevalência de um número de 15 a 25% de universitários
Saúde mental e adoecimento psíquico: O papel das instituições de ensino superior frente à prevenção, orientação e cuidados com a saúde
mental de seus discentes
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que irão apresentar algum transtorno mental durante o período de formação (Vasconcelos et al.,
2015).
O ingresso na universidade mobiliza o repertório psicossocial e emocional do indivíduo,
pois o ambiente acadêmico promove ao discente novas vivências que afetam tanto a si quanto
ao meio em que está inserido (Vaz; Vaz, 2019). Essa nova etapa é acompanhada por distintos
fatores estressores, tais como a necessidade de sentir-se aceito por um grupo, a preocupação
com a carreira profissional, a formação de sua identidade, o distanciamento dos familiares, as
incertezas do futuro. Muitas vezes, a dúvida de seu potencial de lidar com esses eventos, acaba
lhe causando sofrimento (Vaz; Vaz, 2019).
Assim sendo, é importante atentar que as instituições de ensino superior atuam como
mediadoras das relações dos discentes com o mundo, oferecendo modelos diversos de
pensamento, significados e valores, que, muitas vezes, confrontam valores e conhecimentos
prévios do estudante. Contudo, limitações das instituições em oferecer segurança e equilíbrio
no desenvolvimento e regulação da personalidade. Neste ponto, por exemplo, a literatura
acadêmica relata alguns desafios, tais como a existência de relações de poder assimétricas entre
professores/alunos, a intensiva jornada de estudos, o excesso de cobranças e as preocupações
com o futuro profissional (Bohry, 2007).
Somado a este quadro, observa-se que o transtorno mental comum é o sofrimento mais
prevalente na população mundial (Prince et al., 2007) e também, conhecidos como transtornos
psiquiátricos menores ou transtornos mentais não psicóticos, os quais inicialmente foram
caracterizados como a soma de sintomas, sinais e emoções, evidenciando a insônia, mal-estar
físico, fadiga, tristeza, nervosismo, irritabilidade, estresse, ansiedade, sensação de inutilidade,
esquecimento e dificuldade de concentração (Ghosh, 2006). O sofrimento causado pela extensa
sintomatologia leva o indivíduo a um funcionamento desadaptativo, com prejuízos na qualidade
de vida e na sua capacidade funcional (Murcho et al., 2016).
Atualmente, a ocorrência de pessoas com algum transtorno mental comum (TMC) tem
sido relatada na literatura. Os destaques mundiais para 2030 são de incluírem estas perturbações
entre as mais incapacitantes para o indivíduo (Prince et al., 2007). No Brasil, cerca de 86% da
população sofre com algum transtorno mental, seja depressão, ansiedade, estresse entre outros
distúrbios (Organização Mundial da Saúde, 2022).
A depressão é compreendida como uma doença crônica, que necessita de um
acompanhamento regular, a qual o tratamento pode levar anos ou durar ao longo da vida
(Angélico, 2021). Esse transtorno é provocado por alterações químicas no cérebro, com a
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diminuição ou a falta da produção dos neurotransmissores, como a serotonina, noradrenalina e
dopamina (Gorwood, 2018).
A depressão pode ser causada pela circunstância da combinação de distintos aspectos,
sendo eles sociais, psicológicos, biológicos e hereditários. Esse distúrbio pode afetar diversas
dimensões do cotidiano do indivíduo, como a alteração no sono e na alimentação, o
distanciamento social, o isolamento, o absenteísmo no trabalho e nos estudos (Organização
Mundial da Saúde, 2022).
Atrelados aos referidos aspectos, a depressão está associada aos sintomas de humor
deprimido, perda do interesse e do prazer, redução da energia, aumento da fadiga e redução das
atividades de atenção, concentração, autoestima e autoconfiança, assim como desenvolve ideias
pessimistas do futuro (Baptista; Oliveira, 2009). Na mais trágica das hipóteses a depressão pode
levar ao suicídio. Por ano, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio (Organização Pan-
Americana de Saúde OPAS, 2020).
Existem vários estudos envolvidos na origem da ansiedade, como interações de fatores
neurobiológicos, psicossociais, ambientais e predisposição genética, a exemplo: histórico de
familiares de primeiro grau com doenças psiquiátricas, traumas, estresse, comorbidade entre
outros (Lopes et al., 2021).
A edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)
descreve onze tipos de transtornos de ansiedade, sendo o mais frequente, o Transtorno de
Ansiedade Generalizada (TAG). No Brasil, a prevalência de pessoas com ansiedade é de 9,3%
da população, sendo o país mais ansioso do mundo (WHO, 2017).
O TAG é caracterizado pela excessiva preocupação com apreensão com os diversos
aspectos do cotidiano (Who, 2021). Indivíduos acometidos desse transtorno apresentam
“sentimentos de nervosismo, tensão ou pânico, em reação a diversas situações; preocupação
frequente com os efeitos negativos do passado e possibilidades de experiências negativas no
futuro; sente-se temeroso e apreensivo com o incerto esperando que o pior aconteça” (American
Psychiatric Association, 2013, p. 779).
Outro fator que interfere na evolução natural do transtorno é a negligência do indivíduo,
visto que ele não busca ajuda médica de um profissional especializado, o que agrava os sintomas
clínicos e o aumento de sua intensidade (Cintra et al., 2020).
Importante ressaltar que essa sintomatologia é variável, e cada indivíduo pode
desencadear sintomas específicos, tornando assim, complexo a definição do diagnóstico (Costa
Saúde mental e adoecimento psíquico: O papel das instituições de ensino superior frente à prevenção, orientação e cuidados com a saúde
mental de seus discentes
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et al., 2020). Um dos aspectos que são avaliados é a recorrente manifestação dos sintomas, por
pelo menos seis meses (WHO, 2021).
O estresse é compreendido por uma reação psicológica ou fisiológica, que provoca
mudanças no comportamento físico e emocional. São estímulos em fases de progressão que
acontecem como reação às situações desagradáveis, sendo elas de causa externa, interna ou
inesperada (Preto et al., 2018).
Nesse contexto, o estresse engloba fatores cognitivos, emocionais e comportamentais,
os quais, em longo prazo, podem influenciar em outras dimensões, agravando as áreas que
estão sendo implicadas, resultando em distintos graus de morbidade (Beneton et al., 2021).
Ademais, é evidente a relação entre os sistemas neuroendócrinos e o imunológico, e nesse
sentido, existem diversas influências do estresse em processos inflamatórios, que predispõem
doenças crônicas, incluindo as de morbidade e mortalidade, como por exemplo, as
cardiovasculares, que causam impacto nos demais sistemas orgânicos do ser humano (Antunes,
2019).
Sendo assim, essa pesquisa tem como objetivo compreender o papel dos gestores de
IES frente à promoção de cuidados com a saúde mental de seus discentes, considerando a
importância de ações de promoção e intervenção sobre a saúde mental dos estudantes em
instituições de ensino superior, bem como o impacto das vivências universitárias sobre a
saúde/adoecimento psíquico.
Metodologia
Para o desenvolvimento deste artigo foi utilizado o método de abordagem qualitativa
com revisão bibliográfica.
O método qualitativo é o que se aplica ao estudo da história, das relações, das
representações, das crenças, das percepções e das opiniões, produtos das
interpretações que os humanos fazem a respeito de como vivem, constroem
seus artefatos e a si mesmos, sentem e pensam (Minayo, 2014, p. 57).
A pesquisa bibliográfica busca a solução de um problema, mediante a investigação de
referenciais teóricos publicados, o que possibilita o levantamento de informações para analisar
e discutir as diversas contribuições científicas acerca do objeto pesquisado (Boccato, 2006).
As buscas pelas produções científicas foram efetivadas nas principais bases de
indexação de artigos (Parker et al., 2014), a exemplo: Scientific Eletronic Libray Online
(SciElo); Revista Ciência & Saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Biblioteca
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Virtual de Saúde (BVS). Tais pesquisas foram realizadas utilizando por meio de combinação
dos descritores “Transtorno Mental Comum”; “Saúde Mental”; “Gestores, “Prevalência de
TMC em discentes” e “Instituição de Ensino Superior”.
A coleta de dados nesta pesquisa seguiu critérios rigorosos, os quais garantem a
qualidade e a relevância dos resultados. Como critério de inclusão dos escritos, foram
selecionados aqueles que atenderam o objetivo deste artigo.
Durante as buscas nas plataformas indexadoras, foram encontrados ao todo 32.400
artigos referentes à saúde mental, com as delimitações das palavras de buscas quando
pesquisado por Transtorno Mental Comum foram encontrados 16.700 artigos, ainda nas buscas
quando pesquisado por as palavras combinadas como Saúde Mental dos Discentes foram
encontrados 14.400 estudos, quando pesquisado por Prevalência de Transtorno Mental em
discentes foram encontrados 6.250 artigos. Seguindo o critério de inclusão desta pesquisa,
foram selecionados 26 artigos para o desenvolvimento dos resultados. Além disso, a
justificativa para a coleta dos dados fundamenta-se, também, na adição de pesquisas voltadas
para o tema, destacando assim, a sua contribuição social.
Para a análise dos dados, foi empregado o método qualitativo, o qual permitiu identificar
e desenvolver as categorias empíricas. Inicialmente, a análise seguiu um foco indutivo, nas
quais foram realizadas leituras minuciosas dos materiais coletados, buscando padrões, temas e
conceitos relevantes.
Com o surgimento inicial das categorias, foi adotado um critério interativo de
codificação, e após, essas categorias foram identificadas e agrupadas. Este método permitiu a
melhor compreensão e contextualização dos fenômenos estudados.
Para a contextualização destas categorias no campo científico ao longo do tempo, foi
realizada uma revisão sistêmica das leituras selecionadas. Esta revisão permitiu traçar a
evolução das categorias empíricas dentro do contexto acadêmico.
A delimitação temporal deu-se a partir dos conceitos pertinentes a Transtorno Mental
Comum (2002), assim como demais abordagens referentes aos Transtornos de Ansiedade,
Depressão e Estresse foram apontadas em um leque temporal com avanços até o ano de 2022,
como destacado pela autora Emanueli Beneton et al. (2021) e pela Organização Mundial de
Saúde (2022).
Durante a evolução deste artigo, as pesquisas foram avançando na linha temporal que
se iniciaram no ano de 2008 e se encerraram em meados de 2022, permeados pelo levantamento
de estudos pertinentes à saúde mental de discentes universitários. A abordagem literária buscou
Saúde mental e adoecimento psíquico: O papel das instituições de ensino superior frente à prevenção, orientação e cuidados com a saúde
mental de seus discentes
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tal dimensão em um cenário global, pautado pelo recorrente aumento de Transtorno Mental
Comum na referida população.
Resultados e discussão
Prevalência de transtornos mentais comuns em discente de Instituições de Ensino
Superior
Pesquisas realizadas recentemente indicam um cenário alarmante referente à
investigação de sofrimento psíquico intenso na população jovem do mundo (Who, 2016). Com
destaque, evidencia-se a prevalência dos Transtornos Mentais Comuns (TMC) (Rodrigues et
al., 2022), configurando-se como problema de saúde pública (Oliveira et al., 2020).
Dados apontam um aumento de Transtorno Mental Comum também em estudantes
universitários (Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis, 2018).
A transição para o ensino superior é um momento que coincide com uma fase crítica do jovem,
caracterizado pela individualização e afastamento de familiares e amigos, pela integração em
novos grupos sociais e o desenvolvimento da responsabilidade e autonomia (Patton et al.,
2016), além das mudanças cognitivas, afetivas e pessoais (Castro, 2017).
O ensino superior é compreendido como um momento de desafios na vida estudantil,
considerando a necessidade de adaptação ao ritmo de estudos, metodologias e exigência de
autonomia (Zbuinovicz; Mariotti, 2021). Assim como, a exigência de que o estudante atenda à
múltiplas e complexas tarefas (Padovani et al., 2014).
Nas IES, é possível observar circunstâncias que desencadeiam o sofrimento psíquico
nos discentes e profissionais. Semelhantemente, é possível presenciar manifestações de
sintomas como depressão, isolamento, fobias, dependência química e absenteísmo (Xavier et
al., 2008).
Em uma amostra com 424.128 estudantes universitários, distribuídos em 65 Instituições
de Ensino Superior - IES, aponta que cerca de 83,5% dos estudantes relataram ter sido
acometido de algum problema emocional no último ano, sendo apresentado sentimentos de
ansiedade em 63,6% e desânimo para desempenhar suas atividades em 45,6% dos entrevistados
(Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários Estudantis, 2018). Diante disso,
deve existir uma preocupação por parte das IES com a saúde mental dos estudantes (Cerchiari
et al., 2005).
Hudmilla de S. ARAGÂO; Flávia Emília C. V. FERNANDES; Franciela Félix de C. MONTE e Rosana Alves de MELO
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Durante a Pandemia da Covid-19, a temática referente à saúde mental dos estudantes
universitários passou a ganhar notoriedade nas pesquisas, no intuito de identificar impactos na
saúde gerados pelo isolamento social e o distanciamento físico na saúde dos estudantes
(Rodrigues et al., 2022). Assim, por exemplo, uma pesquisa realizada com quinhentos
estudantes universitários de uma instituição pública do Brasil apontou que 89% estavam
angustiados e 91,7% estavam preocupados com o contexto pandêmico (Martins et al., 2020).
Na mesma direção, estudo realizado nos Estados Unidos examinou os impactos
oriundos da pandemia da Covid-19 na saúde mental de estudantes universitários sendo
evidenciado um aumento significativo de sintomas como depressão, ansiedade, uso de
substâncias e ideação suicida. Foram entrevistados 5.470 alunos, o que constatou que 40,9%
dos participantes têm pelo menos algum tipo de adoecimento mental. Para sintomas de
ansiedade e depressão correspondeu a 30,9%; os sintomas relacionados à trauma e estresse
decorrentes da pandemia da Covid-19 foi identificado o total de 26,3%; 13,3% dos indivíduos
afirmaram aumentar o uso de substâncias químicas devido às emoções causadas pelo cenário
pandêmico. E quando questionados sobre ideação suicida, 10,7% dos entrevistados afirmaram
ter tido vontade de suicidar-se nos últimos 30 dias (Czeisler et al., 2020).
Foi realizada uma pesquisa com 476 universitários de um grande centro urbano do
Nordeste do Brasil sobre a prevalência e fatores de depressão e ansiedade. O estudo apontou
como resultado que entre os estudantes com algum nível de depressão, destacou-se que: 75,8%
tinham nível leve. Pertinente aos resultados para a ansiedade, 62,2% dos estudantes
apresentaram nível leve, 27,9% e 9,9% apresentaram nível moderado e grave, respectivamente.
Semelhantemente, os autores do artigo “Saúde mental de estudantes franceses durante
a pandemia de Covid-19” conduziram um estudo com 8.004 estudantes universitários, a fim de
avaliar os efeitos da pandemia sobre a saúde mental dos discentes e identificar os principais
fatores de risco. Os resultados mostraram que os níveis de ansiedade e depressão aumentaram
significativamente durante a pandemia, especialmente entre as mulheres e aqueles que
relataram ter sido infectado com o vírus. No momento da pesquisa, os resultados apontaram
que 43% dos estudantes sofriam de depressão (6,96% de nível grave), 39,19% sofriam de
ansiedade (20,7% de nível grave) e 42,94% de angústia (16, 09% de nível grave) (Essadek;
Rabeyron, 2020).
Outro estudo publicado no Journal of Affective Disorders em 2021 examinou a
prevalência de transtornos de ansiedade e depressão entre estudantes universitários chineses
durante a pandemia. Os resultados mostraram que a prevalência de transtornos de ansiedade e
Saúde mental e adoecimento psíquico: O papel das instituições de ensino superior frente à prevenção, orientação e cuidados com a saúde
mental de seus discentes
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depressão aumentou significativamente durante a pandemia em comparação com estudos
anteriores. Entre os 68.685 (26,3%) tinham sintomas de depressão e 14,7% sintomas de
ansiedade (Lei et al., 2019).
Esses estudos e outros realizados indicam que transtornos mentais comuns, como
ansiedade, depressão e estresse são prevalentes em estudantes universitários. A pandemia da
Covid-19 piorou esses problemas em todo o mundo (Rodrigues et al., 2022). Nesta direção, a
elevada incidência de Transtornos Mentais Comuns evidencia a necessidade premente de
implementação de programas de prevenção do sofrimento psíquico voltados para as demandas
específicas dos acadêmicos (Rodrigues et al., 2022).
O projeto voluntário chamado Escuta Solidária que foi realizado com universitários de
graduação e pós-graduação durante o período de maio a junho de 2020, promoveu atendimentos
psicológicos, os quais ocorreram de maneira on-line. Este estudo ressaltou que “o ambiente
universitário pode e deve se configurar como um lugar de cuidado à saúde mental nas suas
diferentes possibilidades, e o formato proposto neste projeto é uma delas, conectando-se
diretamente à demanda atual diante da pandemia” (Correia et al., 2023, p. 4).
Gestores e cuidados com a saúde mental dos discentes
A Instituição de Ensino Superior faz parte de um sistema que é reconhecido pelas ações
sociais, que tem como responsabilidade a construção e a propagação do conhecimento e de
novos saberes pautados em princípios divulgados à sociedade (Bastos, 2008). Diante do
sofrimento psíquico dos discentes, é passível o questionamento de até onde vai a
responsabilidade das Universidades, visto que as competências por elas desenvolvidas não
abrange o perfil terapêutico, mas o perfil de desenvolvimento do conhecimento, na formação
cidadã e profissional. Por outro lado, também compete a universidade, além da formação
profissional, a construção de habilidades socioemocionais, interpessoais e intrapessoais que
impactam diretamente no exercício profissional e no exercício da cidadania (Bergamaschi,
2019).
De todo modo, constata-se que as universidades são ambientes em que se apresenta a
sintomatologia do sofrimento psíquico dos discentes, sendo a experiência neste ambiente
apontada como variável pertinente ao surgimento ou cuidado com quadros de adoecimento
psíquico. Assim, essas instituições têm a responsabilidade de promover a saúde mental
universitária, visto seu compromisso com a sociedade (Bergamaschi, 2019).
Hudmilla de S. ARAGÂO; Flávia Emília C. V. FERNANDES; Franciela Félix de C. MONTE e Rosana Alves de MELO
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Dito isto, é possível afirmar que as universidades têm como incumbência promover
ações que vão ao encontro das orientações, prevenção e cuidados referentes à saúde mental dos
discentes, impactando na capacidade do estudante de lidar com o estresse e demandas diárias,
preservando emoções positivas, satisfação com a vida, e significado e propósito pessoal. Nesta
concepção, entende-se que a promoção e a orientação para a saúde mental é um componente
importante do bem-estar e deve ser valorizada tanto quanto a ausência de doenças mentais
(Keys, 2020).
Analogamente, no campo da saúde coletiva, compreende-se que a prevenção primária
em saúde mental consiste em ações que buscam evitar o surgimento de transtornos específicos
(Albee, 1982). A prevenção, por sua vez, significa o adiantamento da resolução de uma situação
de risco, tratando-se de uma condição determinante aos fatores desencadeantes dos agravos,
assim como é inerente aos processos terapêuticos (Minayo; Souza, 1999).
Assim, a necessidade dos cuidados com a saúde mental na promoção, prevenção e
tratamento de transtornos mentais é enfatizada pela precisão de identificar e modificar padrões
de pensamentos negativos ou disfuncionais que podem desencadear ou piorar os problemas
emocionais (Beck, 2020), podendo a universidade funcionar como importante ancoradouro ou
dispositivo de promoção de saúde mental.
Assume-se, aqui, que "cuidar da saúde mental é mais do que tratar a doença, é promover
a qualidade de vida" (Cury, 2017, p. 23). Deste modo, a educação emocional e do
autoconhecimento são estratégias que auxiliam na prevenção dos transtornos mentais e
promovem o bem-estar emocional. Além disso, o cuidado com a mente não apenas para o
indivíduo, mas também para a sociedade como um todo, é fundamental, visto que pessoas
emocionalmente equilibradas têm maior probabilidade de se engajarem em comportamentos
positivos e construtivos (Cury, 2017).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório, em 17 de junho de
2022, que destaca a urgência de transformar a saúde mental e a atenção para os cuidados. O
órgão convida todas as partes interessadas, profissionais, acadêmicos, governo, sociedade civil
e outros para aprofundarem o valor e o compromisso com a saúde mental, bem como remodelar
os ambientes que a influenciam (Organização Mundial da Saúde, 2022).
Para que a temática referente à saúde mental entre os discentes seja abordada, é
necessário que as instituições educacionais ofereçam serviços de saúde mental acessíveis e
confidenciais, incluindo aconselhamento e suporte psicológico. É importante que os estudantes
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sejam ensinados sobre a saúde mental e que aprendam a reconhecer os sinais e sintomas de
transtornos mentais (Eisenberg et al., 2013).
As instituições de ensino superior devem promover ações de conscientização do
autocuidado e, consequentemente, com a saúde mental, vislumbrando contribuir para o
desenvolvimento e aperfeiçoamento de profissionais mais conscientes e cuidadosos com a
própria saúde mental (Stallman, 2010).
Desse modo, as Instituições de Ensino Superior têm que implementar políticas que
favoreçam e promovam a saúde mental dos discentes, como por exemplo: acesso dos discentes
a serviço de saúde mental, como terapia; oferta de programas de promoção da saúde mental;
treinamentos de professores e demais colaborados da IES para reconhecer sinais de problemas
de saúde mental, assim como ter conhecimento das atitudes a serem tomadas (Lipson; Lipson,
2014).
Além disso, é imprescindível desenvolver uma cultura de rede apoio multidisciplinar;
campanhas de conscientização para reduzir o estigma em relação aos problemas de saúde
mental; criar espaços de convívio e apoio mútuo; disponibilizar recursos e informações sobre
saúde mental em áreas comuns da instituição, como salas de aula, bibliotecas e espaços de
convivência (Lipson; Lipson, 2014).
Os índices de prevalência de sofrimento psíquico em discentes universitários têm uma
certa variabilidade de acordo com o país e contextos socioculturais (Eskin, 2016). Desse modo,
é fundamental que sejam desenvolvidas intervenções que previnam esse sofrimento, para tanto,
é necessário que todos os envolvidos no ambiente de ensino superior, pais, alunos e
colaboradores, compreendam as dimensões que perpassam pelo estudante durante a trajetória
acadêmica.
Considerações finais
Os estudantes universitários estão enfrentando um número crescente de desafios em suas
vidas pessoais e acadêmicas, e muitos estão lidando com transtornos mentais significativos,
como ansiedade, depressão e estresse. Assim sendo, as IES devem reconhecer a importância da
saúde mental dos estudantes, apoiá-los, preferencialmente com encaminhamentos a partir das
redes públicas de saúde. Isso não só ajuda os estudantes a se manterem saudáveis e produtivos,
como também contribui para a criação de um ambiente de aprendizado inclusivo e acolhedor.
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O papel das IES frente aos cuidados da saúde mental dos discentes é fundamental para
garantir que os estudantes tenham acesso a serviços de qualidade e possam ter um bom
desempenho acadêmico e pessoal. Sendo assim, deve haver um compromisso de criar um
ambiente saudável e seguro, o qual os estudantes possam se sentir apoiados e acolhidos.
Além disso, deve-se estar atento às demandas dos estudantes e criar canais de
comunicação efetivos para que eles possam se expressar e serem ouvidos. Ações como a criação
de grupos de escuta, pesquisa de clima organizacional e a inclusão de questões relacionadas à
saúde mental nos planos de ensino e na proposta pedagógica curricular são exemplos de
medidas que auxiliam nas tomadas de decisões.
Em suma, visando atender o objetivo desta pesquisa, foi possível compreender o papel
das IES frente à prevenção, orientação e cuidados com a saúde mental dos discentes,
respaldando-se, principalmente nos transtornos mentais comuns ansiedade, depressão e
estresse. Sendo assim, é necessário a criação de um ambiente saudável e acolhedor, com
promoção de ações de conscientização e combate ao estigma, com atenção às demandas dos
estudantes.
Ademais, é perceptível a necessidade de realização de pesquisas futuras acerca da
temática abordada. Desse modo, sugere-se a ampliação do público a ser avaliado, fazendo com
que a pesquisa alcance os gestores e docentes das universidades.
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CrediT Author Statement
Reconhecimentos: Não aplicável.
Financiamento: Não aplicável.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Não aplicável.
Disponibilidade de dados e material: Não aplicável.
Contribuições dos autores: Autor 1: produção, pesquisa bibliográfica, coleta, análise dos
dados, redação. Autor 2: orientação, leitura, correção, análise revisão crítica. Autor 3:
coorientação, análise, revisão crítica do texto e Autor 4: análise, revisão crítica do texto.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024010, 2024. e-ISSN: 2177-5060
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MENTAL HEALTH AND PSYCHIC ILLNESS: THE ROLE OF HIGHER
EDUCATION INSTITUTIONS IN PREVENTION, GUIDANCE AND CARE FOR
THE MENTAL HEALTH OF THEIR STUDENTS
SAÚDE MENTAL E ADOECIMENTO PSÍQUICO: O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES DE
ENSINO SUPERIOR FRENTE À PREVENÇÃO, ORIENTAÇÃO E CUIDADOS COM A
SAÚDE MENTAL DE SEUS DISCENTES
SALUD MENTAL Y ENFERMEDAD PSÍQUICO: EL PAPEL DE LAS
INSTITUCIONES DE EDUCACIÓN SUPERIOR EN LA PREVENCIÓN,
ORIENTACIÓN Y CUIDADO DE LA SALUD MENTAL DE SUS ESTUDIANTES
Hudmilla de S. ARAGÃO1
e-mail: hudmilla.aragao@upe.br
Flávia Emília C. V. FERNANDES2
e-mail: flavia.fernandes@upe.br
Franciela Félix de C. MONTE3
e-mail: franciela.monte@upe.br
Rosana Alves de MELO4
e-mail: rosana.melo@univasf.edu.br
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ARAGÃO, H. de S.; FERNANDES, F. E. C. V.; MONTE,
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| Approved: 18/03/2024
| Published: 12/07/2024
Editors:
Profa. Dra. Célia Tanajura Machado
Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales
Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Alfredo Nasser College in Remanso (UNIFAN), Remanso BA Brazil. Lecturer in Administration, Accounting
and Pedagogy at the Alfredo Nasser College in Remanso.
2
University of Pernambuco, Campus Petrolina (UPE), Petrolina PE Brazil. Permanent Professor in the
Postgraduate Program in Teacher Education and Interdisciplinary Practices (PPGFPPI).
3
University of Pernambuco, Campus Petrolina (UPE), Petrolina PE Brazil. Permanent Professor of the
Professional Master's Degree in Inclusive Education (PROFEI) at UPE.
4
Federal University of Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina PE Brazil. Adjunct Professor at the
Federal University of the Vale do São Francisco. Permanent Professor at PPGDIDES.
Mental health and psychic illness: The role of higher education institutions in prevention, guidance and care for the mental health of their
students
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024010, 2024. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19381 2
ABSTRACT: This research aims to understand the role of HEI managers in promoting mental
health care for their students. To develop this article, the bibliographical approach method was
used. Bibliographical research seeks to solve a problem, through the investigation of published
theoretical references, which makes it possible to collect information to analyze and discuss the
various scientific contributions regarding the researched object. College students are facing an
increasing number of challenges in their personal and academic lives, and many are dealing
with mental health disorders such as anxiety, depression, and stress. In this sense, the role of
Institutions in caring for students' mental health is fundamental to ensuring that students have
access to quality services and can have good academic and personal performance..
KEYWORDS: Common Mental Disorder. University education. University Management.
Students. Mental health.
RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo compreender o papel dos gestores de IES frente
à promoção de cuidados com a saúde mental de seus discentes. Para o desenvolvimento deste
artigo foi utilizado o método de abordagem bibliográfica. A pesquisa bibliográfica busca a
solução de um problema, mediante a investigação de referenciais teóricos publicados, o que
possibilita o levantamento de informações para analisar e discutir as diversas contribuições
científicas acerca do objeto pesquisado. Os estudantes universitários estão enfrentando um
número crescente de desafios em suas vidas pessoais e acadêmicas, e muitos estão lidando com
transtornos mentais como ansiedade, depressão e estresse. Nesse sentido, o papel das
Instituições frente aos cuidados da saúde mental dos discentes é fundamental para garantir
que os estudantes tenham acesso a serviços de qualidade e possam ter um bom desempenho
acadêmico e pessoal.
PALAVRAS-CHAVE: Transtorno Mental Comum. Ensino Superior. Gestão Universitária.
Discentes. Saúde mental.
RESUMEN: Esta investigación tiene como objetivo comprender el papel de los directivos de
las IES en la promoción de la atención de la salud mental de sus estudiantes. Para desarrollar
este artículo se utilizó el método de enfoque bibliográfico. La investigación bibliográfica busca
resolver un problema, a través de la investigación de referencias teóricas publicadas, que
posibilite recolectar información para analizar y discutir los diversos aportes científicos
respecto del objeto investigado. Los estudiantes universitarios enfrentan un número cada vez
mayor de desafíos en su vida personal y académica, y muchos enfrentan trastornos de salud
mental como ansiedad, depresión y estrés. En este sentido, el papel de las Instituciones en el
cuidado de la salud mental de los estudiantes es fundamental para garantizar que los
estudiantes tengan acceso a servicios de calidad y puedan tener un buen desempeño académico
y personal.
PALABRAS CLAVE: Trastorno Mental Común. Enseñanza superior. Gestión Universitaria.
Estudiantes. Salud mental.
Hudmilla de S. ARAGÂO; Flávia Emília C. V. FERNANDES; Franciela Félix de C. MONTE and Rosana Alves de MELO
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Introcution
According to Law n. 9394/1996, known as the Brazilian Education Guidelines and
Bases Law (Brasil, 1996), higher education must be offered by Higher Education Institutions
(HEIs), which can be "public or private, with varying degrees of scope or specialization" (Art.
45). In the same vein, Decree n. 9235/2017 (Brasil, 2017) establishes that HEIs, depending on
their academic prerogatives, such as the existence of postgraduate courses and administrative
organization, can be classified as colleges, university centers or universities.
Teixeira (1968; 1998) adopts the view that education should drive human emancipation,
providing a democratic and peaceful revolution, which begins by guaranteeing universal access
to basic and higher education. From this perspective, HEIs take on a political and integrating
character, far beyond technical vocational training, although this has been a hallmark of higher
education, especially since the French Revolution and, in Brazil, since the industrialization
process that took place in the mid-20th century (Almeida Filho, 2016).
Based on an analysis of the history of higher education, including in the Brazilian
context, Almeida Filho (2016) argues that Brazilian HEIs are experiencing two trends:
privatization and internationalization, marked by an understanding of higher education as a
market product which, as such, submits "the university ethos, academic ethics, research
integrity and educational values to mercantilist processes" (p. 25, our translation).
Thus, HEIs are moving away from political, comprehensive and interdisciplinary
formation, in which the central principle is to develop personal and professional skills and
competencies in students, preparing them to act in and with the diverse communities and socio-
cultural issues of their time, as well as providing cognitive improvement for their students,
constituting an environment that provides positive impacts (Bardagi, 2007).
In addition, entering higher education is accompanied by processes of transitions and
adaptations to academic teaching, situations that require the psychosocial development of
adolescents or young adults, which can make students feel vulnerable (Bargadi, 2007).
Given this scenario, students are more likely to develop a mental disorder, such as
anxiety, depression and stress (Almeida, 2002). In this direction, the literature points to a
prevalence of 15 to 25% of university students who will present some mental disorder during
their formative years (Vasconcelos et al., 2015).
Entering university mobilizes the individual's psychosocial and emotional repertoire, as
the academic environment provides students with new experiences that affect both them and
their environment (Vaz; Vaz, 2019). This new stage is accompanied by various stressors, such
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as the need to feel accepted by a group, concerns about their professional career, the formation
of their identity, distancing from family members and uncertainties about the future. Often, the
doubt about their potential to deal with these events ends up causing them suffering (Vaz; Vaz,
2019).
It is therefore important to note that higher education institutions act as mediators of
students' relationships with the world, offering diverse models of thought, meanings and values,
which often clash with students' values and previous knowledge. However, institutions have
limitations in offering security and balance in the development and regulation of personality.
At this point, for example, academic literature reports some challenges, such as the existence
of asymmetrical power relations between teachers and students, intensive study hours,
excessive demands and worries about the future career (Bohry, 2007).
In addition, common mental disorders are the most prevalent in the world population
(Prince et al., 2007) and are also known as minor psychiatric disorders or non-psychotic mental
disorders, which were initially characterized as the sum of symptoms, signs and emotions,
including insomnia, physical discomfort, fatigue, sadness, nervousness, irritability, stress,
anxiety, feelings of uselessness, forgetfulness and difficulty concentrating (Ghosh, 2006). The
suffering caused by the extensive symptomatology leads the individual to maladaptive
functioning, with damage to their quality of life and functional capacity (Murcho et al., 2016).
Currently, the occurrence of people with a common mental disorder (CMD) has been
reported in the literature. The global figures for 2030 include these disorders among the most
disabling for individuals (Prince et al., 2007). In Brazil, around 86% of the population suffers
from some form of mental disorder, be it depression, anxiety, stress or other (Organização
Mundial da Saúde, 2022).
Depression is understood to be a chronic illness that requires regular monitoring, and
treatment can take years or last a lifetime (Angélico, 2021). This disorder is caused by chemical
changes in the brain, with a decrease or lack of production of neurotransmitters such as
serotonin, noradrenaline and dopamine (Gorwood, 2018).
Depression can be caused by a combination of social, psychological, biological and
hereditary factors. This disorder can affect various aspects of the individual's daily life, such as
changes in sleep and eating habits, social distancing, isolation, absenteeism from work and
studies (Organização Mundial da Saúde, 2022).
Linked to these aspects, depression is associated with symptoms of depressed mood,
loss of interest and pleasure, reduced energy, increased fatigue and reduced attention,
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concentration, self-esteem and self-confidence, as well as developing pessimistic ideas about
the future (Baptista; Oliveira, 2009). In the most tragic of cases, depression can lead to suicide.
Every year, around 800,000 people die by suicide (Organização Pan-Americana de Saúde -
OPAS, 2020).
There are several studies involved in the origin of anxiety, such as interactions between
neurobiological, psychosocial, environmental factors and genetic predisposition, for example:
a history of first-degree relatives with psychiatric illnesses, trauma, stress, comorbidity, among
others (Lopes et al., 2021).
The 5th edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5)
describes eleven types of anxiety disorders, the most common of which is Generalized Anxiety
Disorder (GAD). In Brazil, the prevalence of people with anxiety is 9.3% of the population,
making it the most anxious country in the world (WHO, 2017).
GAD is characterized by excessive worry and apprehension about various aspects of
daily life (Who, 2021). Individuals affected by this disorder have "feelings of nervousness,
tension or panic, in reaction to various situations; frequent concern about the negative effects
of the past and possibilities of negative experiences in the future; feeling fearful and
apprehensive about the uncertain waiting for the worst to happen" (American Psychiatric
Association, 2013, p. 779, our translation).
Another factor that interferes with the natural evolution of the disorder is the individual's
negligence, since they do not seek medical help from a specialized professional, which
aggravates the clinical symptoms and increases their intensity (Cintra et al., 2020).
It is important to note that these symptoms are variable, and each individual can trigger
specific symptoms, thus making the definition of the diagnosis complex (Costa et al., 2020).
One of the aspects that is assessed is the recurrent manifestation of symptoms for at least six
months (WHO, 2021).
Stress is understood as a psychological or physiological reaction that causes changes in
physical and emotional behavior. They are stimuli in stages of progression that occur as a
reaction to unpleasant situations, whether external, internal or unexpected (Preto et al., 2018).
In this context, stress encompasses cognitive, emotional and behavioral factors, which,
in the long term, can influence other dimensions, aggravating the areas that are already being
implicated, resulting in different degrees of morbidity (Beneton et al., 2021). In addition, the
relationship between the neuroendocrine and immune systems is evident, and in this sense, there
are several influences of stress on inflammatory processes, which predispose to chronic
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diseases, including those of morbidity and mortality, such as cardiovascular diseases, which
have an impact on the other organic systems of the human being (Antunes, 2019).
Therefore, this research aims to understand the role of HEI managers in promoting
mental health care for their students, considering the importance of actions to promote and
intervene in the mental health of students in higher education institutions, as well as the impact
of university experiences on health/mental illness.
Methodology
To develop this article, we used a qualitative approach with a literature review.
The qualitative method is applied to the study of history, relationships,
representations, beliefs, perceptions and opinions, products of the
interpretations that humans make about how they live, build their artifacts and
themselves, feel and think (Minayo, 2014, p. 57, our translation).
Bibliographical research seeks to solve a problem by investigating published theoretical
references, which makes it possible to gather information in order to analyze and discuss the
various scientific contributions to the researched object (Boccato, 2006).
The searches for scientific productions were carried out in the main article indexing
databases (Parker et al., 2014), such as: Scientific Electronic Library Online (SciElo); Science
& Health Magazine, the World Health Organization (WHO) and the Virtual Health Library
(VHL). These searches were carried out using a combination of the descriptors "Common
Mental Disorder" (Transtorno Mental Comum); "Mental Health" (Saúde Mental); "Managers"
(Gestores), "Prevalence of CMD in students" (revalência de TMC em discentes) and "Higher
Education Institution" (Instituição de Ensino Superior).
Data collection in this research followed strict criteria, which guarantee the quality and
relevance of the results. As a criterion for including the writings, those that met the objective
of this article were selected.
During the searches on the indexing platforms, a total of 32,400 articles relating to
mental health were found, with the delimitations of the search words when searching for
Common Mental Disorder 16,700 articles were found, still in the searches when searching for
the words combined as Mental Health of Students 14,400 studies were found, when searching
for Prevalence of Mental Disorder in students 6,250 articles were found. Following the
inclusion criteria of this research, 26 articles were selected for the development of the results.
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In addition, the justification for collecting the data is also based on the addition of research on
the subject, thus highlighting its social contribution.
To analyze the data, we used the qualitative method, which allowed us to identify and
develop empirical categories. Initially, the analysis followed an inductive approach, in which
detailed readings were made of the materials collected, looking for relevant patterns, themes
and concepts.
Once the categories had emerged, an interactive coding criterion was adopted, after
which the categories were identified and grouped together. This method allowed for a better
understanding and contextualization of the phenomena studied.
In order to contextualize these categories in the scientific field over time, a systemic
review of the selected readings was carried out. This review made it possible to trace the
evolution of the empirical categories within the academic context.
The temporal delimitation was based on the concepts pertinent to Common Mental
Disorders (2002), and other approaches relating to Anxiety, Depression and Stress Disorders
were pointed out in a temporal range with advances up to the year 2022, as highlighted by the
author Emanueli Beneton et al. (2021) and by the World Health Organization (2022).
During the course of this article, the research progressed along a timeline that began in
2008 and ended in mid-2022, permeated by a survey of studies pertaining to the mental health
of university students. The literary approach sought this dimension in a global scenario, guided
by the recurring increase in Common Mental Disorders in this population.
Results and discussion
Prevalence of common mental disorders in students at higher education institutions
Recent research indicates an alarming scenario regarding the investigation of intense
psychological suffering in the world's young population (Who, 2016). The prevalence of
Common Mental Disorders (CMD) stands out (Rodrigues et al., 2022), making it a public health
problem (Oliveira et al., 2020).
Data indicate an increase in Common Mental Disorders among university students
(Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis, 2018). The transition
to higher education is a moment that coincides with a critical phase for young people,
characterized by individualization and distance from family and friends, integration into new
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social groups and the development of responsibility and autonomy (Patton et al., 2016), in
addition to cognitive, affective and personal changes (Castro, 2017).
Higher education is understood as a challenging time in student life, considering the
need to adapt to the pace of studies, methodologies and the need for autonomy (Zbuinovicz;
Mariotti, 2021). As well as the requirement for students to attend to multiple and complex tasks
(Padovani et al., 2014).
In HEIs, it is possible to observe circumstances that trigger psychological distress in
students and professionals. Similarly, it is possible to witness manifestations of symptoms such
as depression, isolation, phobias, drug addiction and absenteeism (Xavier et al., 2008).
In a sample of 424,128 university students from 65 Higher Education Institutions
(HEIs), around 83.5% of students reported having been affected by some emotional problem in
the last year, with 63.6% reporting feelings of anxiety and 45.6% of those interviewed feeling
discouraged to carry out their activities (Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos
Comunitários Estudantis, 2018). In view of this, HEIs should be concerned about students'
mental health (Cerchiari et al., 2005).
During the COVID-19 pandemic, the issue of the mental health of university students
began to gain prominence in research, with the aim of identifying the health impacts of social
isolation and physical distancing on students' health (Rodrigues et al., 2022). For example, a
survey of 500 university students at a public institution in Brazil found that 89% were distressed
and 91.7% were worried about the pandemic (Martins et al., 2020).
In the same vein, a study carried out in the United States examined the impacts of the
Covid-19 pandemic on the mental health of university students, showing a significant increase
in symptoms such as depression, anxiety, substance use and suicidal ideation. 5,470 students
were interviewed, which found that 40.9% of participants have at least some form of mental
illness. Symptoms of anxiety and depression accounted for 30.9%; symptoms related to trauma
and stress resulting from the Covid-19 pandemic accounted for 26.3%; 13.3% of individuals
said they increased their use of chemical substances due to the emotions caused by the pandemic
scenario. And when asked about suicidal ideation, 10.7% of respondents said they had wanted
to kill themselves in the last 30 days (Czeisler et al., 2020).
A survey was carried out with 476 university students in a large urban center in the
Northeast of Brazil on the prevalence and factors of depression and anxiety. The study found
that among students with some level of depression, the following stood out: 75.8% had a mild
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level. As regards the results for anxiety, 62.2% of the students had a mild level, 27.9% and
9.9% had a moderate and severe level, respectively.
Similarly, the authors of the article "Saúde mental de estudantes franceses durante a
pandemia de Covid-19" (Mental health of French students during the Covid-19 pandemic)
conducted a study of 8,004 university students in order to assess the effects of the pandemic on
students' mental health and identify the main risk factors. The results showed that levels of
anxiety and depression increased significantly during the pandemic, especially among women
and those who reported having been infected with the virus. At the time of the survey, the results
showed that 43% of students suffered from depression (6.96% severe), 39.19% suffered from
anxiety (20.7% severe) and 42.94% from distress (16.09% severe) (Essadek; Rabeyron, 2020).
Another study published in the Journal of Affective Disorders in 2021 examined the
prevalence of anxiety and depression disorders among Chinese university students during the
pandemic. The results showed that the prevalence of anxiety and depression disorders increased
significantly during the pandemic compared to previous studies. Among the 68,685 (26.3%)
had symptoms of depression and 14.7% symptoms of anxiety (Lei et al., 2019).
These and other studies indicate that common mental disorders such as anxiety,
depression and stress are prevalent in university students. The Covid-19 pandemic has
worsened these problems worldwide (Rodrigues et al., 2022). In this sense, the high incidence
of Common Mental Disorders highlights the urgent need to implement programs to prevent
psychological distress aimed at the specific demands of academics (Rodrigues et al., 2022).
The volunteer project called Escuta Solidária (Solidarity Listening), which was carried
out with undergraduate and postgraduate university students from May to June 2020, promoted
psychological consultations, which took place online. This study emphasized that "the
university environment can and should be configured as a place for mental health care in its
different possibilities, and the format proposed in this project is one of them, connecting directly
to the current demand in the face of the pandemic" (Correia et al., 2023, p. 4, our translation).
Managers and student mental health care
The Higher Education Institution is part of a system that is recognized for its social
actions, whose responsibility is the construction and propagation of knowledge and new
knowledge based on principles disseminated to society (Bastos, 2008). Faced with the
psychological suffering of students, it is possible to question how far the responsibility of
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universities goes, given that the competencies they develop do not cover the therapeutic profile,
but the knowledge development profile, in citizen and professional formation. On the other
hand, in addition to professional education, universities are also responsible for building socio-
emotional, interpersonal and intrapersonal skills that have a direct impact on professional
practice and the exercise of citizenship (Bergamaschi, 2019).
In any case, it can be seen that universities are environments where the symptoms of
students' psychological distress are present, and the experience in this environment is pointed
out as a relevant variable in the emergence or care of psychological illness. Thus, these
institutions have a responsibility to promote university mental health, given their commitment
to society (Bergamaschi, 2019).
That said, it is possible to state that universities have a duty to promote actions that meet
the guidelines, prevention and care regarding the mental health of students, impacting on the
student's ability to cope with stress and daily demands, preserving positive emotions,
satisfaction with life, and personal meaning and purpose. In this conception, it is understood
that promoting and guiding mental health is an important component of well-being and should
be valued as much as the absence of mental illness (Keys, 2020).
Similarly, in the field of public health, it is understood that primary prevention in mental
health consists of actions that seek to prevent the onset of specific disorders (Albee, 1982).
Prevention, on the other hand, means anticipating the resolution of a risk situation, and is a
determining condition for the factors that trigger illnesses, as well as being inherent to
therapeutic processes (Minayo; Souza, 1999).
Thus, the need for mental health care in the promotion, prevention and treatment of
mental disorders is emphasized by the need to identify and modify negative or dysfunctional
thought patterns that can trigger or worsen emotional problems (Beck, 2020), and the university
can function as an important anchor or device for promoting mental health.
It is assumed here that "caring for mental health is more than treating the disease, it is
promoting quality of life" (Cury, 2017, p. 23, our translation). In this way, emotional education
and self-knowledge are strategies that help prevent mental disorders and promote emotional
well-being. In addition, caring for the mind not only for the individual, but also for society as a
whole, is fundamental, since emotionally balanced people are more likely to engage in positive
and constructive behaviors (Cury, 2017).
The World Health Organization (WHO) released a report on 17 June 2022 that
highlights the urgency of transforming mental health and care. The agency invites all
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stakeholders, professionals, academics, government, civil society and others to deepen the value
of and commitment to mental health, as well as reshape the environments that influence it
(Organização Mundial da Saúde, 2022).
In order to address the issue of mental health among students, it is necessary for
educational institutions to offer accessible and confidential mental health services, including
counseling and psychological support. It is important that students are taught about mental
health and that they learn to recognize the signs and symptoms of mental disorders (Eisenberg
et al., 2013).
Higher education institutions should promote actions to raise awareness of self-care and,
consequently, mental health, with the aim of contributing to the development and improvement
of professionals who are more aware and careful with their own mental health (Stallman, 2010).
Thus, higher education institutions must implement policies that favor and promote the
mental health of students, such as: access for students to mental health services, such as therapy;
offering mental health promotion programs; training teachers and other HEI employees to
recognize signs of mental health problems, as well as being aware of the attitudes to be taken
(Lipson; Lipson, 2014).
In addition, it is essential to develop a multidisciplinary support network culture;
awareness campaigns to reduce stigma in relation to mental health problems; create spaces for
socializing and mutual support; provide resources and information on mental health in common
areas of the institution, such as classrooms, libraries and living spaces (Lipson; Lipson, 2014).
The prevalence rates of psychological distress in university students vary somewhat
according to the country and sociocultural contexts (Eskin, 2016). It is therefore essential that
interventions are developed to prevent this suffering. To this end, it is necessary for all those
involved in the higher education environment, parents, students and staff, to understand the
dimensions that permeate the student during their academic career.
Final considerations
University students are facing an increasing number of challenges in their personal and
academic lives, and many are dealing with significant mental disorders such as anxiety,
depression and stress. Therefore, HEIs must recognize the importance of students' mental health
and support them, preferably with referrals from public health networks. This not only helps
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students to stay healthy and productive, but also contributes to creating an inclusive and
welcoming learning environment.
The role of HEIs in caring for students' mental health is fundamental to ensuring that
students have access to quality services and can perform well academically and personally. As
such, there must be a commitment to creating a healthy and safe environment in which students
can feel supported and welcomed.
In addition, students' demands must be heard and effective communication channels
created so that they can express themselves and be heard. Actions such as the creation of
listening groups, organizational climate surveys and the inclusion of mental health issues in
teaching plans and curricular pedagogical proposals are examples of measures that help in
decision-making.
In short, in order to meet the objective of this research, it was possible to understand the
role of HEIs in preventing, guiding and caring for the mental health of students, based mainly
on common mental disorders such as anxiety, depression and stress. Therefore, it is necessary
to create a healthy and welcoming environment, promoting awareness-raising actions and
combating stigma, with attention to students' demands.
Furthermore, there is a clear need for future research on the subject. It is therefore
suggested that the public to be evaluated be expanded, so that the research reaches university
managers and teachers.
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