Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19339 1
O ESTRESSE DISCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
ESTRÉS ESTUDIANTIL EN LA EDUCACIÓN PROFESIONAL Y TECNOLÓGICA
STUDENT STRESS IN PROFESSIONAL AND TECHNOLOGICAL EDUCATION
Andressa Lima da SILVA1
e-mail: andressa.lima.silva.2021@gmail.com
Tailor Alves CABRAL2
e-mail: tailoralvescabral010411@gmail.com
Como referenciar este artigo:
SILVA, A. L. da.; CABRAL, T. A. O estresse discente na
educação profissional e tecnológica. Plurais - Revista
Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024007, 2024.
e-ISSN: 2177-5060. DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19339
| Submetido em: 15/12/2023
| Revisões requeridas em: 28/12/2023
| Aprovado em: 20/01/2024
| Publicado em: 12/07/2024
Editoras:
Profa. Dra. Célia Tanajura Machado
Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales
Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Natal RN Brasil.
Professora EBTT do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) - Campus Natal Central. Integrante do
Grupo de Pesquisa Multidisciplinar em Educação e Infância EDUCA.
2
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Natal RN Brasil.
Professor EBTT do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) - Campus Natal Central. Integrante do Grupo
de Pesquisa Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Educação e Diversidade (NEGEDI).
O estresse discente na educação profissional e tecnológica
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2177-5060
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RESUMO: Esta pesquisa objetivou identificar e analisar a prevalência do estresse discente na
educação profissional tecnológica do Curso Subsequente de Segurança do Trabalho do Instituto
Federal do Rio Grande do Norte, Campus Natal Central, em uma amostra de 113 discentes,
matriculados do 1.º ao semestre do curso. As indagações são: quais são os fatores estressantes
que os discentes enfrentam no cotidiano escolar? Quais são as sugestões discentes quanto às
ações institucionais a serem tomadas para diminuição do estresse discente? Em termos
metodológicos, utilizou-se pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo a partir de questionário
online, composto por perguntas objetivas e subjetivas. Diante do exposto, foi possível observar
a incidência de sintomas do estresse nos discentes e a predominância dos sintomas em
determinados períodos escolares por eles vivenciados.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde mental. Estresse. Educação profissional.
RESUMEN: Esta investigación tuvo como objetivo identificar y analizar la prevalencia del
estrés de los estudiantes en la formación profesional tecnológica del Curso Posterior de
Seguridad en el Trabajo del Instituto Federal de Rio Grande do Norte, Campus Central de
Natal, en una muestra de 113 alumnos, matriculados del al semestre del curso. Las
preguntas son: ¿cuáles son los factores estresantes a los que se enfrentan los estudiantes en su
vida escolar diaria? ¿Cuáles son las sugerencias de los estudiantes con respecto a las acciones
institucionales que se deben tomar para reducir el estrés de los estudiantes? En términos
metodológicos, se utilizó la investigación bibliográfica y la investigación de campo a partir de
un cuestionario en línea, compuesto por preguntas objetivas y subjetivas. En vista de lo
anterior, fue posible observar la incidencia de síntomas de estrés en los estudiantes y el
predominio de síntomas en ciertos períodos escolares experimentados por ellos.
PALABRAS CLAVE: Salud mental. Estrés. Formación profesional.
ABSTRACT: This research aimed to identify and analyze the prevalence of student stress in
the technological professional education of the Subsequent Course of Occupational Safety of
the Federal Institute of Rio Grande do Norte, Natal Central Campus, in a sample of 113
students, enrolled from the 1st to the 4th semester of the course. The questions are: what are
the stressful factors that students face in their daily school life? What are the students'
suggestions regarding the institutional actions to be taken to reduce student stress? In
methodological terms, we used bibliographic research and field research based on an online
questionnaire, composed of objective and subjective questions. In view of the above, it was
possible to observe the incidence of stress symptoms in the students and the predominance of
symptoms in certain school periods experienced by them.
KEYWORDS: Mental health. Stress. Professional education.
Andressa Lima da SILVA; Taylor Alves CABRAL
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Introdução
Diante do contexto social no qual nos deparamos, com a constante necessidade
formativa para pleitear o mercado de trabalho, jovens e adultos, concluintes do ensino médio,
retornam aos bancos da escola, com intuito de buscar formação profissional em cursos
subsequentes.
O campo da educação, por intermédio dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, oportuniza a comunidade a formação superior, básica e profissional “[...] nas
diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e
tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei” (BRASIL, 2008),
conforme o artigo segundo da Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Neste âmbito, destacamos
a formação profissional.
Art. 36-A. Sem prejuízo do disposto na Seção IV deste Capítulo, o ensino
médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para o
exercício de profissões técnicas. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008).
Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a
habilitação profissional poderá ser desenvolvida nos próprios
estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições
especializadas em educação profissional. (Incluído pela Lei 11.741, de
2008) (Brasil, 1996).
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9394/1996, a educação
profissional técnico de nível médio pode ser desenvolvida com articulação ao ensino médio, ou
de modo subsequente ao ensino médio, no qual atende ao perfil de jovens e adultos que
tenham concluído o ensino médio (Brasil, 1996). É nesta última forma da educação profissional
que a nossa pesquisa se localiza.
Parágrafo único. Os cursos de educação profissional técnica de nível médio,
nas formas articulada concomitante e subsequente, quando estruturados e
organizados em etapas com terminalidade, possibilitarão a obtenção de
certificados de qualificação para o trabalho após a conclusão, com
aproveitamento, de cada etapa que caracterize uma qualificação para o
trabalho (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) (Brasil, 1996).
A implementação dos cursos técnicos subsequentes, como uma das possibilidades de se
obter uma formação profissional técnica de nível médio no Brasil, ocorreu com o Decreto n.
2.208/1997 do Conselho Nacional de Educação e permite que o jovem ou adulto, tendo
concluído o ensino médio, volte a uma instituição de ensino profissional para se habilitar como
profissional técnico (Viana, 2012, p. 18).
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Dos 31 cursos subsequentes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), 12
cursos são atendidos no Campus Natal Central, localizado no município de Natal, estado do Rio
Grande de Norte. Dos doze cursos subsequentes ofertados pelo Campus Natal Central, quatro
cursos subsequentes fazem parte da Diretoria de Recursos Naturais, entre eles, o Curso
Subsequente de Segurança do Trabalho, com oito turmas distribuídas nos períodos vespertino
e noturno, conforme imagem abaixo.
Figura 1 - Turmas dos Cursos Subsequentes do Campus Natal Central
Fonte: Organizados pelos autores conforme Edital 2023 e PDI da instituição (IFRN, 2023).
Destacamos o Curso de Segurança do Trabalho, uma vez que nesta pesquisa, contamos
com a participação de discentes matriculados no referido curso no ano de 2023. Ofertado desde
1990, o curso tem duração de quatro semestres e duração total de dois anos, sendo ofertado nos
períodos vespertino e noturno. A carga horária total do curso é de 1200 horas, acrescida de 400
horas para a prática profissional.
Desde a sua criação, esse sempre esteve entre aqueles com ingresso mais disputado da
instituição. No ano de 2023, tanto no período vespertino quanto no noturno, foi o curso mais
concorrido dentre os cursos subsequentes, com a concorrência no vespertino de uma vaga para
cada seis candidatos e, no período noturno, uma vaga por 11.
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Com a inserção do aluno/aluna no curso subsequente se iniciam os desafios da vida
acadêmica e, a partir disso, vêm as cobranças como, por exemplo, avaliações, apresentação de
trabalho, leituras, relações interpessoais com os colegas de turma. Nesse esforço de se adaptar
à nova realidade, surgem situações estressantes ao qual nem sempre o aluno/aluna sabe lidar.
Neste sentido, esta pesquisa objetivou identificar e analisar a prevalência do estresse
discente na educação profissional tecnológica do Curso Subsequente de Segurança do Trabalho,
do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Campus Natal Central, em uma amostra de 113
discentes, matriculados do 1.º ao 4.º semestre do curso.
Metodologia
Trata-se de uma pesquisa qualitativa em educação, voltada para o cotidiano escolar, com
uso de questionário com perguntas abertas e fechadas para a obtenção de dados. Participaram
desta pesquisa 113 estudantes sendo que, da amostra, 69% dos participantes da pesquisa são do
gênero feminino e 31% é do gênero masculino. Com relação à raça, 1% considera-se amarela,
35% branco, 19% preto e 46% pardo.
A coleta de dados foi realizada de modo online a partir de questionário elaborado no
Google Forms e compartilhado através de link circulado em grupos de WhatsApp e e-mails
entre os alunos matriculados no referido curso. O questionário utilizado para coleta de dados
foi composto por 25 perguntas, tendo 24 questões objetivas e uma questão subjetiva.
A organização do questionário deu-se em cinco seções: i) identificação, que destinou-
se à caracterização do perfil dos participantes; ii) frequência de estresse na vida escolar,
incluindo perguntas a respeito do estresse no cotidiano discente; iii) sintomas físicos e
emocionais nas últimas semanas em relação a vida escolar, constituindo perguntas a respeito
dos sintomas físicos e emocionais vivenciados pelos discentes ; iv) suporte da instituição frente
ao estresse do aluno, referindo-se à forma como o discente percebe a atuação da instituição a
respeito do estresse e sugestões de ações preventivas que deveriam ser realizadas pela
instituição ao olhar discente; v) medidas adotadas pelo discente para lidar com o estresse
escolar, constituiu-se em medidas tomadas pelos alunos no cotidiano frente ao estresse
vivenciado no ambiente escolar.
No questionário foi apresentado o Termo Individual de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) para leitura, compreensão e, em caso de aceite, a assinatura, conforme
preceitua a Resolução n.º 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. Destaca-se que o
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questionário foi respondido individualmente. Participaram da pesquisa os alunos e alunas que
manifestaram interesse e responderam ao questionário, que foi disponibilizado por dez dias,
entre 10 e 20 de maio de 2023.
Dos 113 partícipes da pesquisa, temos o quantitativo de 78 mulheres e 35 homens. No
gráfico demonstramos a porcentagem de discentes participantes da pesquisa por gênero e
período matriculado.
Gráfico 1 - Participantes da pesquisa por gênero e período
Fonte: Organizados pelos autores conforme dados da pesquisa.
O Curso de Segurança do Trabalho apresenta um público feminino maior que o
masculino. Na amostra de 50% de discentes, essa maioria feminina está, principalmente, no 3.º
período, em mais de 80%. A maioria feminina faz menção ao perfil do curso, uma vez que o
quantitativo de matrículas totais é, também, de maioria feminina.
Entre saúde mental, estresse e educação profissional
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2002), saúde mental se refere ao
estado geral de bem-estar psicológico e emocional de uma pessoa. Ela envolve a capacidade de
lidar com o estresse, enfrentar desafios, manter relacionamentos saudáveis, tomar decisões
eficazes e lidar com as emoções de maneira equilibrada. A saúde mental não se resume à
ausência de doenças mentais, mas sim a um estado de funcionamento mental positivo que
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permite que uma pessoa alcance seu potencial, lide com as demandas da vida cotidiana e
contribua para sua comunidade.
Destacamos o quanto a relação entre saúde mental e vida escolar mal geridas podem ser
um fator para o desenvolvimento de sintomas de estresse entre discentes.
[...] a vida acadêmica pode se tornar uma fonte de estresse devido às pressões
do ambiente de ensino, o medo de falhar, as dificuldades em lidar com
transições curriculares e as avaliações acadêmicas, que são fortes estressores
para os estudantes, uma vez que agem diretamente nas consequências de seu
futuro (Sturion; Boff, BOFF, 2021, p. 154).
O cotidiano vivenciado pelos estudantes pode apresentar situações de estresse, uma vez
que ele está sendo avaliado e esta avaliação pode influenciar positiva ou negativamente em seu
futuro. Esta linha tênue representa ameaças e podem causar sentimentos angustiantes, quando
mal geridos, podem ocasionar estresse e todos os seus sintomas físicos e psicológico.
O estresse é uma reação do organismo diante de situações ou muito difíceis
ou muito excitantes, que pode ocorrer em qualquer pessoa,
independentemente da idade, raça, sexo e situação socioeconômica. Devido
aos constantes contatos com os agentes estressores, a maioria das pessoas
sofre diferentes reações que podem levar a uma sobrecarga variável de pessoa
para pessoa. Porém, ultrapassado certo limite, o organismo entra em estresse
(Lipp, 2006, p. 16).
A primeira aparição do termo estresse em relação à saúde mental foi em 1936, do autor
Hans Selye, que adentrou nas palavras da física e utilizou o termo estresse para designar a
tensão e o desgaste. Segundo Selye (1926, p. 2).
O termo estresse foi usado inicialmente na física para traduzir o grau de
deformidade sofrido por um material quando submetido a um esforço ou
tensão e transpôs este termo para a medicina e biologia, significando esforço
de adaptação do organismo para enfrentar situações que considere
ameaçadoras a sua vida e a seu equilíbrio interno (Selve, 1926, p. 2).
O estresse é uma reação que o organismo manifesta sobre um evento que pode mudar a
rotina do indivíduo e geralmente ocorre quando uma necessidade de adaptar-se a uma
mudança. Quando a adaptação ocorre de maneira satisfatória o estresse se torna algo benéfico
ao indivíduo, pois ele entende que conseguiu lhe dar com a nova situação (Everly, 1989). No
entanto, quando o esforço de adaptação não é suficiente para lidar com a situação de estresse,
o indivíduo se sente pressionado, fadigado, desconfortável e esse movimento pode desenvolver
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sintomas físicos e mentais e dificultar o processo de aprendizagem (Tabaquim; Marquesini,
2013).
Os sintomas físicos e mentais do estresse mais comuns em estudantes são o aumento de
sudorese, boca seca, tensão muscular, náuseas, dores estomacais, formigamento, e dores de
cabeça; os sintomas psicológicos são: dificuldades interpessoais, preocupação excessiva,
ansiedade, tensão, angústia, oscilação de humor, falta de concentração (Milsted; Amorim;
Santos, 2009; Monteiro; Freitas; Ribeiro, 2007).
No curso pesquisado, existe um público diverso e plural relacionado à idade, gênero,
classe social, atuação profissional e vida escolar. Se, por um lado, temos discentes que acabaram
de concluir o ensino médio e já inseridos nos cursos, por outro, também temos indivíduos que
estavam afastados da vida acadêmica e que retornaram à escola.
Na soma desses fatores, este curso é uma realidade totalmente diferente do ensino
médio, com disciplinas enviesadas com o universo profissional da saúde e segurança do
trabalhador. Por mais que o discente não tenha ficado distante da escola ou tenha ficado um
tempo sem frequentar a escola, de qualquer modo, ambos estão em situações de adaptação. Por
considerar as características dos cursos subsequentes profissionais como uma nova realidade,
destaca-se a dificuldade em lidar com esta nova realidade e, a partir disso, essa adaptação pode
resultar em sintomas físicos e mentais do estresse.
Entre dados e análises: o estresse discente
Quando questionados a respeito da frequência de estresse na vida escolar, conforme
demonstra o Gráfico 2 abaixo, os discentes do 2.º período são os que mais se queixaram: 42,9%
responderam frequentemente; na sequência, o 1º período com 29,5%, o 2º período com 17,9%
e, por último, o período com 15,8%. Quando somadas as frequências entre frequentemente,
sempre e às vezes, chega-se a 95,3% da prevalência do estresse na vida escolar de discentes do
período. Nesta mesma soma, a porcentagem de 79% dos discentes do período destacaram
o estresse presente. Na sequência, temos o período com 77,3% e, por último. o 2.º período
com a porcentagem de 75%.
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Gráfico 2 Frequência de estresse na vida escolar por período escolar
Fonte: Organizados pelos autores conforme dados da pesquisa (2023).
Evidenciamos a importância de observar que os últimos períodos do curso (terceiro e
quarto), em que os alunos apresentam uma alta porcentagem de estresse, ao serem questionados
sobre a vontade de desistir relacionada ao estresse e a pressão acadêmica, as porcentagem
continuam no rank, nesta mesma ordem, terceiro e quarto períodos, ao somarmos as respostas
atribuídas ao sim, frequentemente, e ao sim, às vezes, chegamos ao percentual respectivamente
de 76,2% do terceiro período e 63,1% quarto período. nos primeiros períodos, 50% dos
discentes responderam. Podemos verificar essa porcentagem, conforme gráfico abaixo.
Gráfico 3 - Desistir dos estudos devido ao estresse e pressão acadêmica e o período escolar
Fonte: Organizados pelos autores conforme dados da pesquisa (2023).
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É importante ressaltar que o e 4º períodos são os últimos períodos deste curso e neles
que os estudantes estão próximos do fim da formação e, consequentemente, da inserção no
mercado de trabalho. As dúvidas sobre carreira e a insegurança começam a surgir, gerando
sintomas de estresse. Pesquisas atuais sobre o estresse em estudantes e a formação profissional,
têm relacionado a desistência de estudantes a insegurança na inserção no mercado de trabalho
(Fonseca et al., 2019; Ariño; Bardagi, 2018; Almeida et al., 2018; Campos et al., 2016).
Ao adentrarmos nas especificidades desses fatores do estresse discente, quando os
participantes foram questionados acerca destes fatores de estresse presentes na vida escolar,
evidenciaram, de acordo com o Quadro 1, os seguintes fatores.
Quadro 1 - Fontes de estresse na vida escolar por turno
Frequência
Porcentagem
7
6,3
11
9,8
1
0,9
2
1,8
4
3,6
5
4,5
4
3,6
2
1,8
5
4,5
40
35,7
12
10,7
13
11,6
1
0,9
2
1,8
2
0,9
2
1,8
113
100,0
0
0,0
113
100,0
Fonte: Organizados pelos autores conforme dados da pesquisa.
Andressa Lima da SILVA; Taylor Alves CABRAL
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Conforme o quadro acima, o que mais destaca-se como fatores de estresse, relaciona-se
a “Pressão por notas e desempenho acadêmico, carga horária e trabalhos escolares”. Fatores
estressantes estão prevalentes na vida acadêmica conforme a literatura especializada:
gerenciamento de tempo, exigências pessoais e profissionais, cobranças, pressão por notas e
desempenho acadêmico, todos esses sintomas são de origens dos sintomas de Estresse (Fonseca
et al., 2019; Vieira; Scherman, 2015).
Desafios do cotidiano causado pelos sintomas do estresse no ambiente escolar
De acordo com Lipp (2002, p.52), fatores relacionados ao estresse podem desencadear
sintomas tanto físicos como emocionais. Segundo a autora, os mais prevalentes são:
dificuldades de concentração, dor de cabeça, tontura e falta de ar e esgotamento. os sintomas
emocionais, ansiedade, falta de motivação, dificuldades escolares, insônia e irritabilidade.
Destacamos os sintomas físicos e emocionais citados pelos discentes desta pesquisa, conforme
os gráficos a seguir.
Gráfico 4 - Dores de cabeça
Fonte: Elaborada pelos autores, com uso do software Maxqda 2022 (2023).
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Gráfico 5 - Dificuldade em concentração
Fonte: Elaborada pelos autores, com uso do software Maxqda 2022 (2023).
Gráfico 6 - Cansado mesmo depois de uma noite de sono
Fonte: Elaborada pelos autores, com uso do software Maxqda 2022 (2023).
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Gráfico 7 - Tontura e falta de ar
Fonte: Elaborada pelos autores, com uso do software Maxqda 2022 (2023).
Conforme os gráficos acima, nota-se que os sintomas físicos estão presentes no
cotidiano escolar discente de modo geral, em mais de 50%, conforme narrativa discente. Ao
referir-se a dor de cabeça, 59% por cento dos discentes afirmaram a presença deste sintoma,
sendo que 21% afirmaram sentir e 38% sentir às vezes.
Referente à dificuldade de concentração, 91% dos discentes afirmaram ter este sintoma,
sendo que 43% responderam sim e 48% responderam às vezes. A porcentagem aumenta ao
serem questionados sobre o sintoma de cansaço, mesmo depois de uma noite de sono, o que se
relaciona à exaustão. Deste modo, 92% em suas respostas afirmaram sentir, sendo que 56%
responderam que sim, e 36% responderam às vezes, nota-se que neste sintoma, houve um
aumento da presença acentuada deste sintoma no cotidiano escolar, uma vez que a resposta sim,
teve um índice maior.
Referente a tontura e falta de ar, a porcentagem de 92% permaneceu, sendo que 56%
responderam sim e 36% responderam às vezes. Na mesma situação, este sintoma apresenta-se
de forma afirmativa no cotidiano escolar.
Esses sintomas físicos, relacionados ao cotidiano escolar podem desencadear
dificuldade discente na participação nas aulas, acompanhamento dos conteúdos e organização
escolar, que podem refletir no desempenho escolar, nas aprendizagens, notas e avaliações
escolares. Diante desses desafios, pode ocasionar sentimentos relacionados à desmotivação e
vontade de desistir, dificuldade de aprendizagem e concentração. Estes sintomas físicos,
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relacionam-se com os sintomas emocionais. Nas narrativas, conforme o quadro a seguir, os
sintomas emocionais relatados pelos discentes são os seguintes.
Quadro 2 - Sintomas emocionais
Sintomas
Frequência
Porcentagem
Ansiedade ou nervosismo excessivo
9
8,0
Ansiedade ou nervosismo excessivo, falta de motivação
5
4,5
Ansiedade ou nervosismo excessivo, Irritabilidade ou
impaciência frequente
39
34,8
Ansiedade ou nervosismo excessivo, Sentimento de
desesperança ou desespero
5
4,5
Ansiedade ou nervosismo excessivo, tristeza ou depressão
1
0,9
Ansiedade ou nervosismo excessivo, tristeza ou depressão, falta
de motivação
2
1,8
Ansiedade ou nervosismo excessivo, tristeza ou depressão,
Sentimento de desesperança ou desespero
3
2,7
Falta de motivação
11
9,8
Irritabilidade ou impaciência frequente
7
6,3
Irritabilidade ou impaciência frequente, falta de motivação
4
3,6
Irritabilidade ou impaciência frequente, Sentimento de
desesperança ou desespero
6
5,4
Irritabilidade ou impaciência frequente, tristeza ou depressão
5
4,5
Sem resposta
4
3,6
Sentimento de desesperança ou desespero
4
2,7
Sentimento de desesperança e desespero, falta de motivação
5
3,6
Tristeza ou depressão
3
1,8
TOTAL (válido)
111
98,2
TOTAL
113
100,0
Fonte: Elaborada pelos autores, com uso do software Maxqda 2022 (2023).
Diante das respostas discentes aos sintomas emocionais destacou-se a combinação com
maiores respostas, em um percentual 34,8% a “Ansiedade ou nervosismo excessivo,
Irritabilidade ou impaciência frequente”, em segundo lugar, com maior destaque nas resposta
9,8% foi a “falta de motivação”. Retornamos à perspectiva evidenciada por Ariño E Bardagi
(2018), que destacam que a preocupação discente com o mercado de trabalho pode evidenciar
sintomas emocionais relacionados ao estresse.
É preciso ressaltar que os sintomas físicos e emocionais aqui expostos pelos discentes,
são sintomas do estresse que podem desencadear outros problemas de saúde mental. As
respostas discentes traduzem a necessidade de observar até que ponto sintomas emocionais
estão desencadeando sintomas físicos e, consequentemente, impedindo o processo de
escolarização desses discentes e gerando estudantes estressados, desmotivados e esgotados.
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Olhar de dentro, possibilidade que podem auxiliar na diminuição de estresse discente no
interior do IFRN, proposições discentes
As proposições foram identificadas e analisadas a partir da perspectiva discente,
fazendo menção à forma como eles percebem a atuação institucional em prol da diminuição do
estresse. A partir disso, problematiza-se o olhar do discente em sugestões de propostas possíveis
a serem realizadas pelo IFRN no auxílio aos discentes para enfrentamento do estresse no âmbito
escolar.
Os discentes foram questionados quanto à existência de suporte institucional diante da
saúde mental discente. Entre os primeiros períodos, a presença do apoio institucional aparece
de forma mais presente, pois mais de 70% dos estudantes responde ter o suporte necessário,
sim totalmente. Referente aos últimos períodos, ocorre uma mudança na percepção discente,
em que mais de 57% dos discentes afirmam não ter apoio de nenhuma forma. O restante da
distribuição das respostas fica apenas entre não pouco e sim em parte.
Gráfico 8 - Suporte institucional na saúde mental discente
Fonte: Elaborada pelos autores, com uso do software Maxqda 2022 (2023).
Notamos que nos últimos períodos os estudantes se sentem menos assistidos em suas
necessidades frente à saúde mental. Geralmente as medidas institucionais preocupam-se com o
ingresso dos discentes; quando chegam, sentem-se acolhidos. No entanto, a ideia de que nos
semestres posteriores o discente já estaria adaptado, torna-se uma informação refutada, pois o
suporte frente deve continuar de modo a primar não apenas pelo ingresso mas, sobretudo, pelo
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êxito e permanência na instituição. A instituição conta com equipe de saúde, com psicólogos/as,
no entanto, a ocorrência de solicitação de ajuda dos discentes neste departamento é pouca ou
quase inexistente.
Diante de estudo publicado na revista brasileira de saúde e educação (Costa et al., 2020),
verifica-se o alto índice de jovens nas instituições de educação do Brasil com sintomas
relacionados ao estresse. Porém, destaca a escassez discentes que procuram atendimento ajuda
nos departamentos psicológicos. Segundo o estudo, a principal causa seria o receio da maioria
dos discentes em procurar ajuda psicológica, devido ao estigma relacionado com a saúde
mental, ou seja, o pensamento antigo, antiquado, que acredita que a instabilidade emocional é
algo fácil de manejar e de se resolver sozinho.
Por fim, os participantes destacaram pontos que acreditam que deveriam ser propostos
pela instituição em prol da saúde mental discente, demonstrados na nuvem de palavras abaixo.
Figura 2 - Nuvem de palavras, sugestões discentes para instituições, diante do enfrentamento
do estresse no cotidiano escolar
Fonte: Elaborada pelos autores, com uso do software Maxqda 2022 (2023).
Na nuvem, a palavra com maior aparição é “atividades” e relaciona-se diretamente com
“medidas, pesquisa, apoio, sugestão, conversa, participar” que, interligadas, contextualizam o
que os discentes esperam como medidas institucionais, em prol dos estudantes. A palavra
“frequência” trata-se das necessidades de ocorram essas atividades de modo frequente no
cotidiano escolar e “tarde, noturno, feminino, estudantes” fazem menção a um olhar da
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instituição aos estudantes e que este olhar seja carregado de especificidades, seja para o público
de discente da tarde, noturno, seja no público, feminino, masculino, entre outras.
Sobre o teor das ações sugeridas, destacam-se assuntos relacionados à “motivação,
insegurança, relacionamento interpessoal, sentimento, estresse, terapêutico, lazer, meditação,
extracurricular”. Deste modo, o discente sugere a necessidade de atividades extracurriculares
que abordem a saúde mental discente, que sejam propostas atividades diversificadas, compostas
por escuta, roda de conversa, meditações, atividades terapêuticas, de lazer.
Referente à pontualidade do auxílio na organização escolar discente, destaca-se “carga
e notas". O olhar discente aponta que essas ações podem ser mobilizações que envolvam para
além da administração, o setor psicológico com ações preventivas contra o estresse, somadas
ao auxílio no cotidiano escolar com os professores. Por fim, a palavra “futuro” apresenta-se
como a esperança, em que terminar o curso, seria a possibilidade de um futuro melhor.
É evidente a necessidade do foco em intervenções que visem à redução de
estresse em estudantes, como as práticas [...] relaxamento com o objetivo de
redução de estresse e a promoção de prática de atividades físicas e ações que
incentivem o manejo de tarefas e gestão de tempo. Além disso, é
imprescindível ofertar apoio psicológico aos estudantes oriundos de escola
pública e/ou às mulheres, bem como espaços de escuta e apoio para que eles
possam elaborar os estigmas e desenvolver estratégias de enfrentamento ao
longo da formação. Devem-se ainda promover ações que visem ao incentivo
à melhoria do sono. Outro ponto é a necessidade de identificar alunos com
vulnerabilidades emocionais para que sejam ouvidos, acompanhados e
encaminhados para apoio psicológico. Isso pode ser feito por intermédio dos
professores ou do Serviço de Apoio ao Estudante, por meio de entrevistas com
os discentes do primeiro período a fim de acolhê-los, estabelecer vínculo e
acompanhar os que possam apresentar histórico prévio de transtorno mental.
(Costa et al., 2020, p. 8).
Estudos como estes são essenciais para desenvolvermos um olhar sensível para o
discente e, deste modo, problematizar a saúde mental, medidas e ações que possam contribuir
com a saúde mental, êxito e permanência dos discentes na escola.
Conclusão
A prevalência do estresse discente é uma realidade no cotidiano escolar de jovens e
adultos matriculados no Curso Subsequente de Segurança do Trabalho. Conforme dados, o
estresse está presente com maior intensidade nos discentes matriculados nos últimos períodos
do curso. As consequências do estresse relacionam-se à vontade de desistir e está ligado à
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organização escolar, o cotidiano das aulas, os trabalhos escolares e as avaliações, a dificuldade
no gerenciamento destas demandas, além da preocupação com o futuro profissional, que
desencadeiam sintomas físicos e emocionais. Estes elementos, somados, recaem no estresse.
Conhecer os fatores de estresse discente, sensibilizar-se na escuta sensível desses
fatores, assim como dispor da escuta para saber quais os caminhos sugeridos pelos estudantes
no combate ao estresse junto à instituição, são desdobramentos essenciais para conhecer tal
realidade. Ouvir a voz discente pode servir como viés para capacitar profissionais envolvidos
nos setores de psicologia, pedagógico e administrativo de atendimento ao educando, em prol
de ações que viabilizem a diminuição ou o controle desses fatores de estresse. Uma vez que os
sintomas causados pelos estresses podem gerar dificuldades de relacionamento, falta de
motivação, dificuldade com o cotidiano escolar em meio às avaliações, notas e desempenho
escolar e ter como consequência a desistência.
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CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Agradecimento à instituição na qual pertencemos Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte.
Financiamento: Não Aplicável.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: O trabalho respeitou a ética na pesquisa com seres humanos durante todo
o processo de investigação. Os participantes da pesquisa foram maiores de 18 anos, que
manifestaram vontade no sentido de participar da pesquisa e assinaram o Termo de
consentimento livre e esclarecido.
Disponibilidade de dados e material Sim, estão disponíveis na nuvem, via planilha
originada pelo formulário on-line e podem ser disponibilizados.
Contribuições dos autores: A autora Andressa Lima da Silva teve contribuição intelectual
direta na elaboração do artigo. Participação na elaboração do desenho do estudo, revisão de
leitura, pesquisa de campo, na análise e interpretação de dados, na redação do manuscrito e
revisão de versões, revisão crítica do conteúdo e da revisão final. O autor Tailor Alves
Cabral deu contribuição intelectual direta na elaboração do artigo; participação na redação
do manuscrito em todas as etapas: desenho estudo, revisão de literatura, pesquisa de campo,
análise e interpretação de dados.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
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STUDENT STRESS IN PROFESSIONAL AND TECHNOLOGICAL EDUCATION
O ESTRESSE DISCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
ESTRÉS ESTUDIANTIL EN LA EDUCACIÓN PROFESIONAL Y TECNOLÓGICA
Andressa Lima da SILVA1
e-mail: andressa.lima.silva.2021@gmail.com
Tailor Alves CABRAL2
e-mail: tailoralvescabral010411@gmail.com
How to reference this article:
SILVA, A. L. da.; CABRAL, T. A. Student stress in
professional and technological education. Plurais - Revista
Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024007, 2024.
e-ISSN: 2177-5060. DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19339
| Submitted: 15/12/2023
| Required revisions: 28/12/2023
| Approved: 20/01/2024
| Published: 12/07/2024
Editors:
Profa. Dra. Célia Tanajura Machado
Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales
Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Federal Institute of Education, Science and Technology of Rio Grande do Norte (IFRN), Natal RN Brazil.
EBTT teacher at the Federal Institute of Rio Grande do Norte (IFRN) - Natal Central Campus. Member of the
Multidisciplinary Research Group on Education and Childhood - EDUCA.
2
Federal Institute of Education, Science and Technology of Rio Grande do Norte (IFRN), Natal RN Brazil.
EBTT Professor at the Federal Institute of Rio Grande do Norte (IFRN) - Natal Central Campus. Member of the
Gender, Education and Diversity Research Group (NEGEDI).
Student stress in professional and technological education
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ABSTRACT: This research aimed to identify and analyze the prevalence of student stress in
the technological professional education of the Subsequent Course of Occupational Safety of
the Federal Institute of Rio Grande do Norte, Natal Central Campus, in a sample of 113
students, enrolled from the 1st to the 4th semester of the course. The questions are: what are the
stressful factors that students face in their daily school life? What are the students' suggestions
regarding the institutional actions to be taken to reduce student stress? In methodological terms,
we used bibliographic research and field research based on an online questionnaire, composed
of objective and subjective questions. In view of the above, it was possible to observe the
incidence of stress symptoms in the students and the predominance of symptoms in certain
school periods experienced by them.
KEYWORDS: Mental health. Stress. Professional education.
RESUMO: Esta pesquisa objetivou identificar e analisar a prevalência do estresse discente na
educação profissional tecnológica do Curso Subsequente de Segurança do Trabalho do
Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Campus Natal Central, em uma amostra de 113
discentes, matriculados do 1.º ao semestre do curso. As indagações são: quais são os fatores
estressantes que os discentes enfrentam no cotidiano escolar? Quais são as sugestões discentes
quanto às ações institucionais a serem tomadas para diminuição do estresse discente? Em
termos metodológicos, utilizou-se pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo a partir de
questionário online, composto por perguntas objetivas e subjetivas. Diante do exposto, foi
possível observar a incidência de sintomas do estresse nos discentes e a predominância dos
sintomas em determinados períodos escolares por eles vivenciados.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde mental. Estresse. Educação profissional.
RESUMEN: Esta investigación tuvo como objetivo identificar y analizar la prevalencia del
estrés de los estudiantes en la formación profesional tecnológica del Curso Posterior de
Seguridad en el Trabajo del Instituto Federal de Rio Grande do Norte, Campus Central de
Natal, en una muestra de 113 alumnos, matriculados del al semestre del curso. Las
preguntas son: ¿cuáles son los factores estresantes a los que se enfrentan los estudiantes en su
vida escolar diaria? ¿Cuáles son las sugerencias de los estudiantes con respecto a las acciones
institucionales que se deben tomar para reducir el estrés de los estudiantes? En términos
metodológicos, se utilizó la investigación bibliográfica y la investigación de campo a partir de
un cuestionario en línea, compuesto por preguntas objetivas y subjetivas. En vista de lo
anterior, fue posible observar la incidencia de síntomas de estrés en los estudiantes y el
predominio de síntomas en ciertos períodos escolares experimentados por ellos.
PALABRAS CLAVE: Salud mental. Estrés. Formación profesional.
Andressa Lima da SILVA and Taylor Alves CABRAL
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Introduction
Faced with the social context in which we find ourselves, with the constant need for
further qualifications in order to compete in the job market, young people and adults who have
already graduated from high school are returning to school with the aim of pursuing
professional education in subsequent courses.
The field of education, through the Federal Institutes of Education, Science and
Technology, provides the community with higher, basic and professional formation "[...] in the
different teaching modalities, based on the combination of technical and technological
knowledge with their pedagogical practices, under the terms of this Law" (BRASIL, 2008, our
translation), according to the second article of Law 11,892 of 29 December 2008. In this
context, we highlight vocational education.
Art. 36-A. Without prejudice to the provisions of Section IV of this Chapter,
secondary education, taking into account the general education of the student,
may prepare him/her for the exercise of technical professions. (Included by
Law n. 11,741 of 2008).
Sole paragraph. General preparation for work and, optionally, professional
qualification may be developed in the secondary schools themselves or in
cooperation with institutions specializing in professional education (Included
by Law 11,741 of 2008) (Brasil, 1996, our translation).
According to the Law of Guidelines and Bases of National Education, n. 9394/1996,
high school technical professional education can be developed in conjunction with high school,
or subsequent to high school, in which it meets the profile of young people and adults who have
already completed high school (Brasil, 1996). It is in this latter form of professional education
that our research is located.
Sole paragraph. The high school technical professional education courses, in
the concomitant and subsequent articulated forms, when structured and
organized in stages with terminality, will make it possible to obtain
qualification certificates for work after the successful completion of each stage
that characterizes a qualification for work (Included by Law n. 11,741 of
2008) (Brasil, 1996, our translation).
The implementation of subsequent technical courses, as one of the possibilities for
obtaining technical vocational training at secondary level in Brazil, occurred with Decree n.
2,208/1997 of the National Education Council and allows the young person or adult, having
already completed secondary education, to return to a vocational education institution to qualify
as a technical professional (Viana, 2012, p. 18, our translation).
Student stress in professional and technological education
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Of the 31 subsequent courses offered by the Federal Institute of Rio Grande do Norte
(IFRN), 12 are offered at the Natal Central Campus, located in the municipality of Natal, in the
state of Rio Grande do Norte. Of the twelve subsequent courses offered by the Natal Central
Campus, four are part of the Natural Resources Directorate, including the Work Safety
Subsequent Course, with eight classes distributed over the afternoon and evening periods, as
shown below.
Figure 1 - Classes of the Subsequent Courses of the Natal Central Campus
Source: Organized by the authors according to the institution's Public Notice 2023 and IDP (IFRN,
2023).
We would like to highlight the Occupational Safety course, since in this research we
had the participation of students enrolled in this course in 2023. Offered since 1990, the course
has a duration of four semesters and a total duration of two years, being offered in the afternoon
and evening. The total course load is 1200 hours, plus 400 hours for professional practice.
Since its creation, it has always been among the most popular courses at the institution.
In 2023, both in the afternoon and evening, it was the most popular course among the
subsequent courses, with competition in the afternoon of one place for every six candidates and,
in the evening, one place for every 11.
When the student joins the course, the challenges of academic life begin, and with them
come the demands, such as assessments, work presentations, reading and interpersonal
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relationships with classmates. In this effort to adapt to the new reality, stressful situations arise
which students do not always know how to deal with.
With this in mind, this research aimed to identify and analyze the prevalence of student
stress in professional technological education in the Subsequent Work Safety Course at the
Federal Institute of Rio Grande do Norte, Natal Central Campus, in a sample of 113 students
enrolled from the 1st to the 4th semester of the course.
Methodology
This is a qualitative educational study focused on everyday school life, using a
questionnaire with open and closed questions to gather data. Of the sample, 69% were female
and 31% male. In terms of race, 1% considered themselves to be yellow, 35% white, 19% black
and 46% brown.
Data was collected online using a questionnaire drawn up on Google Forms and shared
via a link circulated in WhatsApp groups and emails among the students enrolled on the course.
The questionnaire used for data collection consisted of 25 questions, 24 of which were objective
and one subjective.
The questionnaire was organized into five sections: i) identification, which was aimed
at characterizing the profile of the participants; ii) frequency of stress in school life, including
questions about stress in students' daily lives; iii) physical and emotional symptoms in recent
weeks in relation to school life, constituting questions about the physical and emotional
symptoms experienced by students ; iv) support from the institution in the face of student stress,
referring to how the student perceives the institution's actions in relation to stress and
suggestions of preventive actions that should be taken by the institution in the student's view;
v) measures adopted by the student to deal with school stress, consisting of measures taken by
students in their daily lives in the face of stress experienced in the school environment.
In the questionnaire, the Individual Term of Free and Informed Consent (ICFIC) was
presented for reading, understanding and, if accepted, signing, in accordance with Resolution
196/96 of the National Health Council. The questionnaire was answered individually. The
students who took part in the study were those who expressed an interest and answered the
questionnaire, which was made available for ten days, between 10 and 20 May 2023.
Of the 113 participants in the survey, there were 78 women and 35 men. The graph
shows the percentage of students taking part in the survey by gender and period enrolled.
Student stress in professional and technological education
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Graph 1 - Survey participants by gender and period
Source: Devised by the authors according to research data.
The Workplace Safety course has a larger female than male audience. In the sample of
50% of students, this female majority is mainly in the 3rd period, at over 80%. The female
majority reflects the profile of the course, since the total number of students enrolled is also
mostly female.
Between mental health, stress and professional education
According to the World Health Organization (WHO, 2002), mental health refers to a
person's general state of psychological and emotional well-being. It involves the ability to cope
with stress, face challenges, maintain healthy relationships, make effective decisions and deal
with emotions in a balanced way. Mental health is not only the absence of mental illness, but a
state of positive mental functioning that allows a person to reach their potential, cope with the
demands of everyday life and contribute to their community.
We highlight how the relationship between mental health and poorly managed school
life can be a factor in the development of stress symptoms among students.
[...] academic life can become a source of stress due to the pressures of the
teaching environment, the fear of failure, the difficulties in dealing with
curricular transitions and academic assessments, which are strong stressors for
students, since they act directly on the consequences of their future (Sturion;
Boff, BOFF, 2021, p. 154, our translation).
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The day-to-day life experienced by students can present stressful situations, since they
are being assessed and this assessment can have a positive or negative influence on their future.
This fine line represents threats and can cause distressing feelings, which, when poorly
managed, can lead to stress and all its physical and psychological symptoms.
Stress is a reaction of the body to situations that are either too difficult or too
exciting, which can occur in anyone, regardless of age, race, gender or socio-
economic situation. Due to the constant contact with stressors, most people
experience different reactions that can lead to overload, which varies from
person to person. However, once a certain limit is exceeded, the body goes
into stress (Lipp, 2006, p. 16, our translation).
The first appearance of the term stress in relation to mental health was in 1936, by the
author Hans Selye, who entered the words of physics and used the term stress to designate
tension and wear and tear. According to Selye
The term stress was first used in physics to translate the degree of deformity
suffered by a material when subjected to an effort or tension and this term was
transposed to medicine and biology, meaning the organism's effort to adapt to
situations that it considers threatening to its life and internal balance (Selve,
1926, p. 2, our translation).
Stress is the body's reaction to an event that can change the individual's routine and
usually occurs when there is a need to adapt to a change. When adaptation occurs satisfactorily,
stress becomes something beneficial to the individual, as they understand that they have
managed to cope with the new situation (Everly, 1989). However, when the adaptation effort is
not sufficient to deal with the stressful situation, the individual feels pressured, fatigued,
uncomfortable and this movement can develop physical and mental symptoms and hinder the
learning process (Tabaquim; Marquesini, 2013).
The most common physical and mental symptoms of stress in students are increased
sweating, dry mouth, muscle tension, nausea, stomach pain, tingling, and headaches; the
psychological symptoms are: interpersonal difficulties, excessive worry, anxiety, tension,
anguish, mood swings, lack of concentration (Milsted; Amorim; Santos, 2009; Monteiro;
Freitas; Ribeiro, 2007).
In the course under study, there is a diverse and plural audience in terms of age, gender,
social class, professional activity and school life. If, on the one hand, we have students who
have just finished high school and have already joined the courses, on the other, we also have
individuals who were away from academic life and have returned to school.
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In the sum of these factors, this course is a totally different reality from high school,
with subjects that are biased towards the professional world of occupational health and safety.
Even if the student has not been away from school or has not attended school for some time, in
any case, both are in situations of adaptation. Considering the characteristics of subsequent
professional courses as a new reality, the difficulty in dealing with this new reality stands out
and, as a result, this adaptation can result in physical and mental symptoms of stress.
Between data and analysis: student stress
When asked about the frequency of stress in their school life, as shown in Graph 2
below, students in the 2nd period were the ones who complained most: 42.9% answered
frequently, followed by the 1st period with 29.5%, the 2nd period with 17.9% and, lastly, the
4th period with 15.8%. When the frequencies of often, always and sometimes are added
together, the prevalence of stress in the school life of 3rd period students is 95.3%. In this same
sum, 79% of 4th period students highlighted the presence of stress. This was followed by the
1st period with 77.3% and, lastly, the 2nd period with 75%.
Graph 2 Frequency of stress in school life by school term
Source: Devised by the authors according to research data (2023).
It is important to note that in the last periods of the course (third and fourth), where
students have a high percentage of stress, when asked about the desire to give up related to
stress and academic pressure, the percentages continue to rank, in the same order, third and
fourth periods, when we add up the answers attributed to yes, often, and yes, sometimes, we
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arrive at a percentage of 76.2% in the third period and 63.1% in the fourth period, respectively.
In the first periods, 50% of students responded. This percentage can be seen in the graph below.
Graph 3 - Dropping out of school due to academic stress and pressure and the school term
Source: Devised by the authors according to research data (2023).
It's important to note that the 3rd and 4th terms are the last terms of this course and that
students are nearing the end of their training and, consequently, entering the job market. Career
doubts and insecurity begin to emerge, generating symptoms of stress. Current research into
student stress and vocational formation has linked student dropout to insecurity about entering
the job market (Fonseca et al., 2019; Ariño; Bardagi, 2018; Almeida et al., 2018; Campos et
al., 2016).
When the participants were asked about these stress factors present in school life, they
highlighted the following factors, according to Chart 1.
Chart 1 - Sources of stress in school life by shift
Frequency
Percentage
7
6.3
11
9.8
1
0.9
2
1.8
4
3.6
5
4.5
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4
3.6
2
1.8
5
4.5
40
35.7
12
10.7
13
11.6
1
0.9
2
1.8
2
0.9
2
1.8
113
100.0
0
0.0
113
100.0
Source: Devised by the authors according to research data (2023).
According to the table above, the most prominent stress factors are "pressure for grades
and academic performance, workload and schoolwork". Stress factors are prevalent in academic
life according to specialized literature: time management, personal and professional demands,
expectations, pressure for grades and academic performance, all of which are the origins of
stress symptoms. (Fonseca et al., 2019; Vieira; Scherman, 2015).
Daily challenges caused by stress symptoms in the school environment
According to Lipp (2002, p.52), stress-related factors can trigger both physical and
emotional symptoms. According to the author, the most prevalent are: difficulty concentrating,
headaches, dizziness, shortness of breath and exhaustion. Emotional symptoms include anxiety,
lack of motivation, school difficulties, insomnia and irritability. We highlight the physical and
emotional symptoms cited by the students in this survey, as shown in the following graphs.
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Graph 4 Headaches
Source: Devised by the authors using the software Maxqda 2022 (2023).
Graph 5 - Difficulty in concentration
Source: Devised by the authors using the software Maxqda 2022 (2023).
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Graph 6 - Tired even after a night's sleep
Source: Devised by the authors using the software Maxqda 2022 (2023).
Graph 7 - Dizziness and shortness of breath
Source: Devised by the authors using the software Maxqda 2022 (2023).
According to the graphs above, it can be seen that physical symptoms are present in
students' daily school lives in general, in more than 50% of the students' narratives. When
referring to headaches, 59% of students said they had this symptom, 21% said they felt it and
38% felt it sometimes.
With regard to difficulty concentrating, 91% of students said they had this symptom,
43% of whom said yes and 48% said sometimes. The percentage increased when asked about
the symptom of tiredness, even after a night's sleep, which is related to exhaustion. In this way,
92% of the respondents said they felt it, with 56% answering yes and 36% answering
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sometimes. It can be seen that this symptom has seen a marked increase in the presence of this
symptom in everyday school life, since the answer yes had a higher rate.
Regarding dizziness and shortness of breath, the percentage of 92% remained, with 56%
answering yes and 36% answering sometimes. In the same situation, this symptom presents
itself in an affirmative way in everyday school life.
These physical symptoms, related to everyday school life, can cause students to have
difficulty participating in classes, following the content and school organization, which can
reflect on school performance, learning, grades and assessments. Faced with these challenges,
it can lead to feelings of demotivation and a desire to give up, difficulty learning and
concentrating. These physical symptoms are related to the emotional symptoms. In the
narratives, as shown in the table below, the emotional symptoms reported by the students are
as follows.
Chart 2 - Emotional symptoms
Symptoms
Frequency
Percentage
Anxiety or excessive nervousness
9
8.0
Anxiety or excessive nervousness, lack of motivation
5
4.5
Anxiety or excessive nervousness, Irritability or frequent
impatience
39
34.8
Anxiety or excessive nervousness, Feeling of hopelessness or
despair
5
4.5
Anxiety or excessive nervousness, sadness or depression
1
0.9
Anxiety or excessive nervousness, sadness or depression, lack of
motivation
2
1.8
Anxiety or excessive nervousness, sadness or depression,
Feeling of hopelessness or despair
3
2.7
Lack of motivation
11
9.8
Frequent irritability or impatience
7
6.3
Frequent irritability or impatience, lack of motivation
4
3.6
Frequent irritability or impatience, Feeling of hopelessness or
despair
6
5.4
Frequent irritability or impatience, sadness or depression
5
4.5
No answer
4
3.6
Feeling of hopelessness or despair
4
2.7
Feeling of hopelessness and despair, lack of motivation
5
3.6
Sadness or depression
3
1.8
TOTAL (valid)
111
98.2
TOTAL
113
100.0
Source: Devised by the authors using the software Maxqda 2022 (2023).
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Among the students' responses to emotional symptoms, the combination with the
highest responses stood out, with 34.8% for "Anxiety or excessive nervousness, Irritability or
frequent impatience", and in second place, with the highest response, 9.8% for "lack of
motivation". We return to the perspective highlighted by Ariño and Bardagi (2018), who point
out that student concern about the job market can reveal emotional symptoms related to stress.
It should be emphasized that the physical and emotional symptoms described here by
the students are symptoms of stress that can trigger other mental health problems. The students'
responses reflect the need to observe the extent to which emotional symptoms are triggering
physical symptoms and, consequently, hindering their schooling process and generating
stressed, demotivated and exhausted students.
Looking from the inside, possibilities that can help reduce student stress within the IFRN,
student proposals
The proposals were identified and analyzed from the students' perspective, mentioning
how they perceive institutional action to reduce stress. From this point of view, the students'
perspective is problematized in suggestions for possible proposals to be made by the IFRN to
help students cope with stress in the school environment.
The students were asked about the existence of institutional support for student mental
health. Among the first terms, the presence of institutional support appears more present, as
more than 70% of students say they have the necessary support, yes, totally. Towards the end
of the term, there was a change in student perception, with more than 57% of students saying
they had no support at all. The rest of the answers were only between not at all and yes in part.
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Graph 8 - Institutional support for student mental health
Source: Devised by the authors using the software Maxqda 2022 (2023).
We noticed that in the last few terms, students feel less assisted in their mental health
needs. In general, institutional measures are concerned with students entering the school; when
they arrive, they feel welcomed. However, the idea that in later semesters the student would
already be adapted becomes a refuted piece of information, because the support provided must
continue in order to prioritize not only admission but, above all, success and permanence at the
institution. The institution has a health team, with psychologists, however, the number of
requests for help from students in this department is low or almost non-existent.
A study published in the Revista brasileira de saúde e educação (Brazilian journal of
health and education) (Costa et al., 2020) shows that there is a high rate of young people in
educational institutions in Brazil with symptoms related to stress. However, it highlights the
scarcity of students seeking help from psychological departments. According to the study, the
main cause would be the fear of most students to seek psychological help, due to the stigma
related to mental health, that is, the old, outdated thinking, which believes that emotional
instability is something easy to manage and solve alone.
Finally, the participants highlighted points that they believe should be proposed by the
institution in favor of student mental health, as shown in the word cloud below.
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Figure 2 - Cloud of words, student suggestions for institutions to deal with stress in everyday
school life
Source: Devised by the authors using the software Maxqda 2022 (2023).
In the cloud, the word that appears most often is "atividades" (activities) and is directly
related to "medidas, pesquisa, apoio, sugestão, conversa, participar" (measures, research,
support, suggestions, conversation, participation) which, when interconnected, contextualize
what the students expect as institutional measures for the benefit of the students. The word
"frequência" (frequency) refers to the need for these activities to take place frequently in
everyday school life, and "tarde, noturno, feminino, estudantes" (afternoon, evening, female,
students) refers to the institution's view of students, and that this view is loaded with
specificities, whether for the audience of students in the afternoon, evening, or female, male,
among others.
Regarding the content of the suggested actions, we highlight issues related to
"motivação, insegurança, relacionamento interpessoal, sentimento, estresse, terapêutico,
lazer, meditação, extracurricular" (motivation, insecurity, interpersonal relationships, feelings,
stress, therapeutic, leisure, meditation, extracurricular). In this way, the student suggests the
need for extracurricular activities that address student mental health, that diversified activities
are proposed, consisting of listening, conversation circles, meditations, therapeutic and leisure
activities.
When it comes to the punctuality of help with student school organization, "carga e
notas" (workload and grades) stands out. The students' point of view suggests that these actions
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could be mobilizations that involve not only the administration, but also the psychological
sector with preventive actions against stress, as well as help with teachers in everyday school
life. Finally, the word "futuro" (future) presents itself as hope, in which finishing the course
would be the possibility of a better future.
There is a clear need to focus on interventions aimed at reducing stress in
students, such as [...] relaxation practices aimed at reducing stress and
promoting physical activity and actions that encourage task management and
time management. In addition, it is essential to offer psychological support to
students from public schools and/or women, as well as spaces for listening
and support so that they can work through the stigmas and develop coping
strategies throughout their education. Actions to encourage better sleep should
also be promoted. Another point is the need to identify students with
emotional vulnerabilities so that they can be listened to, monitored and
referred for psychological support. This can be done through teachers or the
Student Support Service, through interviews with first-year students in order
to welcome them, establish a bond and accompany those who may have a
previous history of mental disorders (Costa et al., 2020, p. 8).
Studies like these are essential if we are to develop a sensitive view of students and, in
this way, problematize mental health, measures and actions that can contribute to students'
mental health, success and permanence at school.
Conclusion
The prevalence of student stress is a reality in the daily school life of young people and
adults enrolled in the Subsequent Work Safety Course. According to the data, stress is more
prevalent among students enrolled in the last periods of the course. The consequences of stress
are related to the desire to give up and are linked to school organization, the daily routine of
classes, schoolwork and assessments, the difficulty in managing these demands, as well as
concern for the future professional, which trigger physical and emotional symptoms. These
elements add up to stress.
Knowing the factors of student stress, sensitizing oneself to listen sensitively to these
factors, as well as being able to listen to the paths suggested by students to combat stress at the
institution, are essential developments in understanding this reality. Listening to the voice of
students can serve as a way of preparing professionals involved in the psychology, pedagogical
and administrative sectors of student care for actions that make it possible to reduce or control
these stress factors. Since the symptoms caused by stress can lead to relationship difficulties,
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lack of motivation, difficulties with everyday school life in the midst of assessments, grades
and school performance, with the consequence of dropping out.
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CRediT Author Statement
Acknowledgements: We would like to thank to the institution we belong to - the Federal
Institute of Education, Science and Technology of Rio Grande do Norte.
Funding: No
Conflict of interest: None
Ethical approval: Did it go through an ethics committee? The work respected ethics in
research with human beings throughout the investigation process. The research participants
were over 18 years of age, who expressed their willingness to take part in the research and
signed a free and informed consent form.
Availability of data and material: Yes, they are available in the cloud, via a spreadsheet
originating from the online form and can be made available.
Authors' contributions: The author Andressa Lima da Silva made a direct intellectual
contribution to the preparation of the article. She took part in drawing up the study design,
reading review, field research, data analysis and interpretation, writing the manuscript and
reviewing versions, critically reviewing the content and the final review. The author Tailor
Alves Cabral made a direct intellectual contribution to the preparation of the article; he
participated in the writing of the manuscript at all stages: study design, literature review,
field research, data analysis and interpretation.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.