Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19065 1
SÍNDROME DE BURNOUT ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA DA REGIÃO
SUDOESTE DA BAHIA E SUA ASSOCIAÇÃO COM ESTRATÉGIAS DE
REGULAÇÃO EMOCIONAL
SÍNDROME DE BURNOUT EN ESTUDIANTES DE MEDICINA DE LA REGIÓN
SUDOESTE DE BAHÍA Y SU ASOCIACIÓN CON ESTRATEGIAS DE REGULACIÓN
EMOCIONAL
BURNOUT SYNDROME AMONG MEDICAL STUDENTS IN THE SOUTHWEST
REGION OF BAHIA AND ITS ASSOCIATION WITH EMOTIONAL REGULATION
STRATEGIES
Lisandra Maria Fontes P. CHAGAS1
e-mail: lisfontez@gmail.com
Ana Telma PEREIRA2
e-mail: apereira@fmed.uc.pt
Maria Ines Rosselli PUCCIA3
e-mail: maria.puccia@fambc.br
Monalisa Nascimento dos S. BARROS4
e-mail: barrosmonalisa4@gmail.com
Como referenciar este artigo:
CHAGAS, L. M. F. P; PEREIRA, A. T.; PUCCIA, M. I. R.;
BARROS, M. N. dos S. Síndrome de Burnout entre
estudantes de medicina da região sudoeste da Bahia e sua
associação com estratégias de regulação emocional. Plurais
- Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1,
e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060. DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19065
| Submetido em: 16/11/2023
| Revisões requeridas em: 03/01/2024
| Aprovado em: 20/01/2024
| Publicado em: 12/07/2024
Editoras:
Profa. Dra. Célia Tanajura Machado
Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales
Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Vitória da Conquista BA Brasil. Professora Associada do Curso de Medicina da
UESB.
2
Universidade de Coimbra (UC), Coimbra Portugal. Professora no Departamento de Medicina Psicológica da Universidade de Coimbra
Faculdade de Medicina.
3
Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André SP Brasil. Professora da Faculdade de Medicina do ABC.
4
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Vitória da Conquista BA Brasil. Professora Adjunta do Departamento de
Ciências da Saúde, UESB.
Síndrome de Burnout entre estudantes de medicina da região sudoeste da Bahia e sua associação com estratégias de regulação emocional
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060
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RESUMO: O presente estudo tem por objetivo verificar a prevalência da Síndrome de Burnout
(SB) entre estudantes de medicina e sua associação com os níveis de regulação emocional. Este
estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa, foi realizado com 176 estudantes de
medicina de três universidades bahianas, avaliados por um questionário online, com questões
sociodemográficas e escalas de autorresposta para investigação da Síndrome de Burnout e
estratégias de regulação emocional, ambas validadas para o português. A amostra caracterizou-
se por jovens entre 17 e 30 anos, em sua maioria mulheres, que vivem longe de suas famílias.
A prevalência de SB foi de 10,8%, sendo que 1 a cada 5 estudantes revelou índices elevados
para exaustão emocional e 64% deles necessitou de atendimento psiquiátrico ou psicológico
após ingresso na graduação. Verificou-se correlação positiva entre os índices de Burnout e as
estratégias desadaptativas. Os resultados exigem medidas institucionais preventivas e atenção
especializada aos discentes.
PALAVRAS-CHAVE: Esgotamento psicológico. Esgotamento emocional. Estudantes de
medicina. Regulação emocional. Saúde mental.
RESUMEN: El objetivo de este estudio fue verificar la prevalencia del Síndrome de Burnout
(SB) entre estudiantes de medicina y su asociación con los niveles de regulación emocional.
Este estudio transversal, descriptivo y cuantitativo se realizó con 176 estudiantes de medicina
de tres universidades de Bahía, que fueron evaluados mediante un cuestionario online con
preguntas sociodemográficas y escalas de auto-respuesta para investigar el Síndrome de
Burnout y las estrategias de regulación emocional, ambas validadas para el portugués. La
muestra se caracterizó por jóvenes entre 17 y 30 años, en su mayoría mujeres, que vivían lejos
de sus familias. La prevalencia del SB fue del 10,8%, con 1 de cada 5 estudiantes mostrando
altos niveles de agotamiento emocional y el 64% de ellos necesitando atención psiquiátrica o
psicológica después de graduarse. Se observó una correlación positiva entre las tasas de
agotamiento y las estrategias desadaptativas. Los resultados reclaman medidas institucionales
preventivas y atención especializada para los estudiantes.
PALABRAS CLAVE: Agotamiento psicológico. Distrés psicológico. Estudiantes de medicina.
Regulación emocional. Salud mental.
ABSTRACT: The aim of this study was to verify the prevalence of Burnout Syndrome (BS)
among medical students and its association with levels of emotional regulation. This cross-
sectional, descriptive, and quantitative study was carried out with 176 medical students from
three universities in Bahia, who were assessed using an online questionnaire with socio-
demographic questions and self-response scales to investigate Burnout Syndrome and
emotional regulation strategies, both validated for Portuguese. The sample was characterized
by young people aged between 17 and 30, mostly women, living away from their families. The
prevalence of BS was 10.8%, with 1 in 5 students showing high levels of emotional exhaustion
and 64% of them needing psychiatric or psychological care after graduating. There was a
positive correlation between Burnout rates and maladaptive strategies. The results call for
preventive institutional measures and specialized attention for students.
KEYWORDS: Psychological Burnout. Psychological distress. Medical students. Emotional
regulation. Mental health.
Lisandra Maria Fontes P. CHAGAS; Ana Telma PEREIRA; Maria Ines Rosselli PUCCIA e Monalisa Nascimento dos S. BARROS
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060
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Introdução
O esgotamento psicológico, e mais especificamente, a Síndrome de Burnout (SB), tem
se tornado um problema entre estudantes universitários, configurando-se como uma importante
questão de estudo nos campos da saúde e da educação (Rudinskaitė et al., 2020).
O esgotamento emocional relacionado à área acadêmica foi descrito mais recentemente
e, portanto, em comparação com o esgotamento profissional é menos abordado na literatura
científica (Santos et al, 2022).
Ao redor do mundo, pesquisas tem demonstrado prevalências variáveis da SB em
faculdades de medicina, da ordem de 12 a 65,1%, em alguns países, sendo que nos primeiros
anos do curso, em torno de 35% dos alunos podem apresentar níveis moderados de Burnout
(Boni et al., 2018).
Estudos realizados no Brasil em instituições do ensino superior (ES) de várias partes do
país, destacam altas prevalência de SB entre estudantes de medicina. No Sul de Santa Catarina
e em Goiás, foi identificada prevalência de 12 e 12,3%, respectivamente (Barbosa et al., 2018).
Uma pesquisa da Universidade Federal ou Estadual de Fortaleza com 376 estudantes,
identificou que 14,9% dos estudantes de medicina apresentavam SB, e 57.7% tinham risco de
desenvolver a SB (Almeida et al., 2016).
A Síndrome de Burnout é uma tríade sintomatológica, citada em 1974 pelo norte
americano Freunderberger, e caracterizada pela piora gradual do humor e falta de motivação
que culminam com esgotamento físico e mental resultantes da reação negativa ao estresse
crônico e a uma jornada laboral excessiva (Guimarães; Cardoso, 2004).
Inicialmente descrita em áreas de trabalho relacionadas aos serviços humanos, que se
dedicam a cuidados de terceiros. Professores, assistentes sociais, policiais e profissionais de
saúde, são os mais afetados pela SB (Gonçalves, 2016).
O conceito de Burnout é descrito em estudantes nas três dimensões, exaustão emocional
(EE), caracterizada pelo sentimento de estar exausto, esgotado em virtude das exigências do
estudo; descrença, entendida como o desenvolvimento de uma atitude cínica e distanciada com
relação ao estudo, colegas e pacientes; ineficácia profissional, caracterizada pela percepção ou
interpretação de estarem sendo incapazes e ineficientes como estudante (Maia et al., 2012;
Prado et al., 2019; Santos et al, 2022).
Os estudos sobre o Burnout em estudantes têm evidenciado que a presença de pelo
menos um sintoma da tríade pode ter impacto extremamente negativo na vida dos discentes, do
Síndrome de Burnout entre estudantes de medicina da região sudoeste da Bahia e sua associação com estratégias de regulação emocional
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ponto de vista individual e dos relacionamentos interpessoais nos âmbitos familiar, profissional
e social (Moura et al.,2018; Santos et al., 2018; Boni et al., 2018).
Sob o ponto de vista individual podem ser observados prejuízos significativos, no
processo de ensino/aprendizagem, tais como: risco de abandono escolar, baixa autoeficácia
acadêmica, redução da empatia que podem inclusive, repercutir posteriormente na vida
profissional (Prado et al., 2019; Santos et al., 2022).
Por outro lado, são descritas várias condições que comprometem a saúde de uma forma
geral, a exemplo dos distúrbios alimentares, enxaqueca, instabilidade emocional, sonolência,
fadiga, além do uso abusivo de substâncias e até mesmo o suicídio (Boni et al., 2018).
É importante destacar que as escolas médicas se caracterizam por um estilo de ensino
marcado por uma alta carga de estudo, muitas demandas, além de um alto nível de exigência e
uma baixa tolerância a erros. Além disso, a profissão médica é dedicada ao cuidado com as
pessoas e, durante o processo de formação, os alunos se deparam com situações de intenso
sofrimento humano. Tal ampla e complexa variedade de fatores, favorece o desenvolvimento
de estresse e ansiedade, além de um alto risco para desenvolvimento de esgotamento físico e
emocional que compõem a SB (Prado et al., 2019).
Diante do exposto, é inerente a assertiva de que os estudantes de medicina constituem
uma população de risco para o desenvolvimento da SB. A região sudoeste da Bahia, é
caracterizada como polo estudantil, tendo duas universidades públicas, e uma privada com
cursos de medicina, perfazendo um total de 1200 estudantes, incluindo-se estudantes de outros
cursos na área da saúde. Dessa forma, estima-se que um contingente significativo de jovens
vulneráveis ao esgotamento emocional e sob risco de adoecimento pela SB.
Assim, o presente estudo tem como objetivo verificar a prevalência da SB e a sua
associação com os níveis de regulação emocional entre estudantes do curso de medicina da
Região Sudoeste do Estado da Bahia.
Metodologia
O estudo é de natureza transversal, descritivo e de abordagem quantitativa, realizado
com estudantes de medicina de três Instituições de Ensino Superior (IES) localizadas na Região
Sudoeste do Estado da Bahia, uma IES privada, uma Pública Estadual e uma blica Federal,
com uma estimativa de 600, 200 e 360 alunos, respectivamente, correspondente a uma
população de estudo aproximada de 1.200 alunos.
Lisandra Maria Fontes P. CHAGAS; Ana Telma PEREIRA; Maria Ines Rosselli PUCCIA e Monalisa Nascimento dos S. BARROS
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A partir desse universo foi realizado cálculo amostral considerando margem de erro de
5% e um nível de confiança de 95%, que ao se calcular chegou numa amostra de 292
participantes.
Os critérios de seleção da amostra compreenderam: faixa etária a partir de 17 anos, ser
estudante de medicina, matriculado regularmente em uma das três instituições de ensino
superior (IES) da região sudoeste e aceitar participar da pesquisa após esclarecidos objetivos e
métodos.
A coleta de dados foi realizada entre setembro de 2022 a janeiro de 2023, através de um
questionário online, formulado pelas pesquisadoras, por meio da plataforma do Google Forms
composto por questões para avaliação do perfil sociodemográficas (idade, gênero, estado civil,
situação de moradia) e escalas de autorresposta validados para a população brasileira. Foram
utilizadas duas diferentes escalas, com intuito de avaliar as dimensões de Burnout e regulação
emocional/cognitiva. As escalas utilizadas foram:
Escala 1: Escala de Burnout de Inventário de Burnout de Maslach Estudantes, forma
adaptada por Schaufeli, Leiter, Maslach e Jackson em 1996, denominada MBI-SS (Maslach
Burnout Inventory/ Student Survey- MBI-SS), validada por Campos e Maroco em 2012
(Campos; Maroco, 2012). O inventário avalia cada dimensão da SB separadamente, contando
como ponto de corte o escore 4 (1x por semana). Para as dimensões de exaustão emocional
(EE) e descrença ou cinismo (CI), os escores menores que 4 (ou seja 1,2,3) serão considerados
baixos e escores iguais ou acima de 4 (4,5,6) considerados altos níveis. Já para a dimensão de
eficácia profissional a lógica de avaliação se inverte, sendo considerado escores acima de 4
como normal, escores 1,2 e3 baixos. A presença de SB foi definida por apresentar na escala
de MBI simultaneamente EE e CI acima de 4 e EF abaixo de 4.
Escala 2 Questionário de Regulação Emocional Cognitiva CERQ, composto por 36
itens divididos igualmente em nove fatores de estratégias cognitivas de Regulação Emocional,
que compõem as subescalas: Estratégias desadaptativas (Auto culpabilização, Ruminação,
Catastrofização, Culpabilização do outro) e Estratégias adaptativas (Colocar em perspectiva -
PP, Foco em aspectos positivos-PRE, reavaliação Positiva -PRF, Aceitação - AC, foco no
planejamento-RP), utilizadas após a vivência de eventos estressores ou ameaçadores. Os
participantes fazem autoavaliação dos tópicos respondendo a uma escala Likert de frequência
de 5 pontos (1 = nunca e 5 = sempre). O total da subescala é calculado a partir do somatório
da pontuação dos itens pertencentes à subescala. Quanto mais elevado for o valor numa
subescala, maior é o recurso à estratégia correspondente (Schäfer et al., 2017).
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O formulário juntamente com Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi
enviado para o e-mail institucional dos alunos, e para as coordenações de curso de Medicina
das três instituições, para que houvesse a disseminação entre o corpo discente. Além disso, foi
articulado o envio do formulário para a comunidade acadêmica, através dos diretórios
acadêmicos de cada uma das IES.
Com o intuito de motivar a participação dos discentes, foi criado uma página de
Instagram (@pesquisamedburnout) para divulgar a investigação e convidar os estudantes para
responder a pesquisa, além disseminar conteúdos e informações sobre a temática. Ao final deste
processo, o presente estudo contou com uma amostra de 176 participantes.
A estratégia analítica compreendeu duas etapas. A primeira etapa envolveu testar a
estrutura fatorial dos instrumentos usados para a mensuração das variáveis do estudo e gerar os
escores das medidas. Em função dos instrumentos possuírem escalas ordinais, a análise foi
implementada utilizando uma matriz de correlação policórica e o Weighted Least Squares Mean
and Variance Adjusted (WLSMV) como método de estimação dos fatores, procedimento
considerado ideal para dados categóricos (Distefano et al., 2019).
Os ajustes dos modelos foram verificados através dos índices Root Mean Square Error
of Aproximation (RMSEA), Comparative Fit Index (CFI) e Tucker-Lewis Index (TLI). De
acordo com a literatura (Cangur; Ercan, 2015; Kline, 2016; Lai; Green, 2016), valores de
RMSEA devem ser menores que 0,08, com intervalo de confiança não atingindo 0,10, enquanto
o CFI e o TLI precisam ter valores .90, para a não rejeição do modelo. No caso do modelo
ser aceitável, calculamos o alpha de Cronbach e o ômega de McDonald para averiguar se as
variáveis latentes, além de válidas, são confiáveis.
Considerou-se que uma variável latente apresentaria confiabilidade aceitável se
possuísse um valor mínimo de .60 no ômega de McDonald. As análises fatoriais confirmatórias
foram realizadas por meio do pacote lavaan 0.6-8 (Rosseel, 2012) da linguagem R Statistical
(versão 4.0.3; R Core Team, 2020). Os índices de confiabilidade foram calculados por meio do
pacote semTools (Jorgensen et al., 2020).
Para a MBI Student Survey (MBI-SS) foi testado um modelo de três fatores
correlacionados. Neste modelo, os itens 1 a 5 carregam no fator exaustão emocional, os itens 6
a 9 carregam no fator cinismo e os itens 10 a 15 carregam no fator eficácia. Para a CERQ foi
testado um modelo com oito fatores correlacionados, onde cada fator explica seus respectivos
itens marcadores. Na versão original, cada fator possui quatro itens marcadores, como se segue:
autoculpabilização (itens 1, 10, 19 e 28), aceitação (itens 2, 11, 20 e 29), ruminação (itens 3,
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12, 21 e 30), reorientação positiva (itens 4, 13, 22 , e 31), reorientar o planejamento (itens 5,
14, 23 e 32), reavaliação positiva (itens 6, 15, 24 e 33), colocar em perspectiva (itens 7, 16, 25
e 34), catastrofizar (itens 8, 17, 26 e 35) e outras culpas (itens 9, 18, 27 e 36). O fator outras
culpas não foram incluídas nas análises, pois houve um erro na coleta dos dados do item 36.
Para estimar os escores fatoriais, foi utilizado um modelo de medida integrando os
modelos de medida do MBI-SS e do CERQ, dessa forma, esse modelo de medida tinha 11
dimensões. Isso foi feito, pois as correlações dos escores fatoriais não reproduzem as
correlações das variáveis latentes nem do modelo de medida, nem entre modelos de medida.
Das técnicas de geração de escores fatoriais, a exceção da preservação das correlações do
modelo de medida é a técnica tenBerge (Logan et al., 2021).
No entanto, este método gera escores que preservam as correlações de um modelo de
medida. Por exemplo, se utilizássemos escores fatoriais gerados pela técnica tenBerge para o
MBI-SS e para o CERQ, as correlações dos escores fatoriais de cada instrumento seria
semelhante as correlações verdadeiras das variáveis latentes para cada instrumento. No entanto,
ao utilizar-se desses escores para calcular as correlações entre exaustão emocional e
catastrofização, por exemplo, essas correlações são diferentes das correlações verdadeiras entre
as variáveis latentes. Foi para evitar este problema que utilizamos, criamos um modelo
integrado. Com este modelo integrado conseguimos preservar a acurácia correlacional dos
escores (Grice, 2001).
Na segunda etapa, os dados coletados foram submetidos a análise descritiva das
variáveis sociodemográficas e a análise da correlação dos fatores das escalas destas respectivas
variáveis. Para avaliação da distribuição dos dados foram realizados os testes de normalidade
de Shapiro-Wilk e Kolmogorov-Smirnov. As avaliações dos fatores dos questionários
apresentaram distribuição não normal, portanto foram realizados os testes estatísticos não-
paramétricos para as análises. Para a comparação do escore dos fatores entre as variáveis
sociodemográficas foi realizado o teste de Mann-Whitney, quando dois grupos comparados, ou
Kruskal-Wallis, quando comparado três grupos ou mais, e os resultados apresentados em
mediana e intervalo interquartil. As análises foram realizadas utilizando o software estatístico
SPSS versão 21, considerando o nível de significância de 5% (p<0,05).
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Instituto Multidisciplinar em
Saúde Campus Anísio Teixeira UFBA sob o do parecer 5.565.399 e CAAE
57921822.10000.5556.
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Resultados e Discussão
A amostra foi caraterizada por 94,0% de jovens entre 17e 30 anos, que se
autodenominam como do sexo feminino (68.2%), com identificação cisgênero e solteiros
(86.9%). Em relação a orientação sexual, 9,7% se referem homossexuais e 10,7% bissexuais.
Apenas 3% dos entrevistados optaram por não responder este item. Quase metade da amostra
(46%) refere morar sozinha, e 10,8% vivem em repúblicas estudantis, tendo em vista que mais
da metade dos estudantes vive longe das famílias.
Os dados sociodemográficos, aqui apresentados estão em consonância com outros
trabalhos existente no Brasil y no exterior. Entre 158 alunos de uma universidade baiana, uma
média de idade de 23,4 anos, em que 51,94% eram do sexo feminino, 98,7% solteiros. Em
Minas Gerais, observou-se uma ocorrência de estudantes do sexo feminino (64,33%), solteira
(92,4%), com idade, 22 e 30 anos (56,14%) (Aguiar et al., 2018). Corroborando ainda com os
dados encontrados, além dos estudos nacionais, um estudo espanhol, Gil-Calderón et al. (2021),
levanta dados de 1073 estudantes, em que quase 75% eram mulheres e 86% com menos de 24
anos de idade.
Em relação a saúde mental dos participantes, é possível verificar que cerca de 70%,
no período da pesquisa, não estavam em tratamento psiquiátrico ou psicológico. Porém
importante ressaltar que após início da faculdade 64% dos universitários necessitaram de apoio
psicológico e ou psiquiátrico. Este dado torna-se bastante importante que correlaciona o
ingresso no curso de medicina com necessidade de apoio emocional, podendo sugerir que a
rotina de estudos, somados a nova realidade longe das famílias, precisando assumir
responsabilidades com manejo da casa e com apropria alimentação, está muitas vezes associada
com adoecer psíquico entre os universitários, reforçando assim a necessidade de pensar o
acolhimento e assistência aos calouros no início do seu percurso,
O extenso processo de formação do profissional médico, associado a cobrança
externa e a autocobrança causa no mesmo, vulnerabilidade ao
desenvolvimento de fadiga física e mental, possivelmente interferindo no
desempenho laboral e equilíbrio do indivíduo (Santos et al., 2022, p.13875).
Assim, observa-se entre os estudantes propensão ao desenvolvimento da SB, mesmo
ainda não tendo as mesmas responsabilidades ou status profissionais, estes discentes lidam com
um período de adaptação a um novo modo de vida. Tendo recém-concluído o ensino médio,
por vezes terão que residir sozinhos, assumindo, além das responsabilidades acadêmicas
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também as domésticas. Esta nova estrutura de vida, pode trazer uma exposição continuada a
estresse, podendo levar a exaustão física e emocional.
O estudo fatorial das escalas utilizadas, mostrou que o modelo da MBI-SS apresentou
ajuste inaceitável (χ² [87] = 231,99, CFI = .988, TLI = .985, RMSEA = .098 [.082 .113]),
considerando que o intervalo de confiança do RMSEA passou de .10. Em função disso, foram
analisados os índices de modificação do modelo, de forma que os modelos foram sendo testados
até que fosse possível identificar um modelo mais parcimonioso para essa amostra. A partir dos
índices de modificação, criou-se modelos alternativos para cada alteração sugerida. O modelo
que apresentou ajuste aceitável em todos os critérios eliminou os itens 4 e 14. O item 14, do
fator eficácia, apresentou carga fatorial cruzada com o fator exaustão emocional e o item 4, do
fator exaustão emocional, apresentou carga cruzada no fator eficácia. O modelo da MBI-SS
sem os itens 4 e 14 apresentou ajuste aceitável (χ² [62] = 132,23, CFI = .992, TLI = .990,
RMSEA = .080 [.061 .099]), permitindo concluir que as variáveis latentes exaustão
emocional, cinismo e eficácia são válidas para a amostra deste estudo.
Da mesma forma, o modelo da CERQ apresentou ajuste inaceitável (χ² [436] = 1334,19,
CFI = .962, TLI = .957, RMSEA = .108 [.102 - .115]). Assim como no caso do MBI-SS, os
índices de modificação do modelo foram analisados e modelos alternativos foram propostos. A
partir dos índices, optou-se pela exclusão dos itens 5 e 30, pois ambos apresentaram carga
fatorial cruzada com outros fatores. O item 5, do fator reorientar o planejamento, apresentou
carga fatorial cruzada no fator reorientação positiva, e o item 30, do fator ruminação, apresentou
carga fatorial cruzada na reavaliação positiva. O modelo do CERQ sem os itens 5 e 30
apresentou ajuste aceitável (χ² [377] = 868,06, CFI = .974, TLI = .970, RMSEA = .086 [.079 –
.094]), permitindo concluir que as variáveis latentes autoculpabilização, aceitação, ruminação,
reorientação positiva, reavaliação positiva, reorientar o planejamento, colocar em perspectiva e
catastrofizar são válidas para a amostra deste estudo. A Tabela 1 apresenta informações
psicométricas sobre os instrumentos. Todos os fatores apresentaram confiabilidade no ômega
de McDonald acima de .60, nos permitindo concluir que as medidas são confiáveis.
Síndrome de Burnout entre estudantes de medicina da região sudoeste da Bahia e sua associação com estratégias de regulação emocional
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Tabela 1 - Cargas fatoriais dos fatores de regulação emocional, segundo índices de
confiabilidade dos instrumentos MBI-SS e CERQ. Vitória da Conquista, 2023
n
Média
dp
Min
Máx
Alpha de
Cronbach
Ômega
McDonald
Exaustão Emocional
4
.85
.07
.75
.91
.89
.90
Cinismo
4
.86
.06
.78
.92
.89
.92
Eficácia profissional
5
.71
.06
.64
.77
.79
.82
Autoculpabilização
4
.82
.04
.77
.86
.85
.87
Aceitação
4
.71
.13
.51
.79
.71
.84
Ruminação
3
.75
.01
.75
.76
.75
.76
Reorientação positiva
4
.79
.10
.67
.89
.85
.85
Reorientar o planejamento
3
.77
.09
.67
.89
.78
.78
Reavaliação positiva
4
.85
.04
.82
.90
.88
.90
Colocar em perspectiva
4
.72
.08
.62
.80
.76
.81
Catastrofizar
4
.69
.25
.46
.93
.75
.77
Nota. n = Número de itens por fator; dp = Desvio padrão; min = mínimo; máx = Máximo.
Fonte: Elaboração das autoras.
O modelo do integrado apresentou ajuste aceitável (χ² [805] = 1341,097, CFI = .983,
TLI = .981, RMSEA = .062 [.056 .067]), permitindo estimar as correlações verdadeiras entre
os fatores para calcular os escores fatoriais pela técnica de tenBerge. Os escores fatoriais são
padronizados como escore-z, ou seja, com média 0 e desvio-padrão igual a 1. A normalidade
dos escores foi testada a partir do teste Kolmogorov-Smirnov. Com exceção dos escores dos
fatores eficácia e reorientação positiva, todos os escores apresentaram distribuição normal. O
escore da reorientação positiva apresentou assimetria de .23 e curtose de -.14, não sendo uma
distribuição muito anormal. O escore da eficácia apresentou assimetria de -1.07 e curtose de
1.64, também não sendo uma distribuição muito anormal.
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Tabela 2 - Distribuição dos fatores de regulação emocional, segundo matriz de correlação de
Pearson. Vitória da Conquista, 2023
Variável
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
1. EE
1
2. CI
.73**
1
[.65,
.79]
3. EF
-.24**
-.44**
1
[-.37, -
.10]
[-.55, -
.31]
4. SB
.46**
.50**
-.16*
1
[.33,
.57]
[.38,
.6]
[-.30, -
.01]
5. AC
.34**
.27**
.09
.60**
1
[.20,
.46]
[.13,
.40]
[-.06,
.23]
[.50,
.69]
6. RU
.52**
.45**
-.13
.79**
.67**
1
[.40,
.62]
[.32,
.56]
[-.27,
.02]
[.73,
.84]
[.58,
.74]
7. PRF
-.21**
-.27**
.38**
-.50**
.08
-.23**
1
[-.35, -
.06]
[-.40, -
.13]
[.25,
.50]
[-.60, -
.38]
[-.07,
.23]
[-.37, -
.08]
8. RP
-.12
-.27**
.67**
.00
.36**
.27**
.66**
1
[-.26,
.03]
[-.40, -
.13]
[.58,
.74]
[-.15,
.15]
[.22,
.48]
[.13,
.40]
[.57,
.74]
9. PRE
-.30**
-.37**
.58**
-.37**
.18*
-.13*
.80**
.84**
1
[-.43, -
.16]
[-.49, -
.23]
[.47,
.67]
[-.49, -
.23]
[.03,
.32]
[-.27,
.02]
[.74,
.85]
[.79,
.88]
10. PP
-.06
-.07
.34**
.05
.44**
.22**
.54**
.61**
.66**
1
[-.21,
.09]
[-.22,
.08]
[.20,
.46]
[-.10,
.20]
[.31,
.55]
[.07,
.36]
[.43,
.64]
[.51,
.70]
[.57,
.74]
11. CA
.45**
.47**
-.19*
.84**
.43**
.62**
-.38**
-.09
-.43**
-.10
1
[.32,
.56]
[.35,
.58]
[-.33, -
.04]
[.79,
.88]
[.30,
.54]
[.52,
.70]
[-.50, -
.25]
[-.23,
.06]
[-.54, -
.30]
[-.24,
.05]
Nota. Valores entre colchetes indicam 95% do intervalo de confiança para cada correlação. O intervalo
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de confiança é um intervalo plausível de correlações populacionais que poderia ter causado a correlação
da amostra (Cumming, 2014). * indica p < .05. ** indica p < .01. EE = Exaustão emocional. CI =
Cinismo. EF = Eficácia. SB = autoculpabilização. AC = aceitação. RU = ruminação. PRF = reorientação
positiva. RP = reorientar o planejamento. PRE = reavaliação positiva. PP = colocar em perspectiva. CA
= catastrofizar.
Fonte: Elaboração das autoras.
É possível observar que a exaustão emocional se correlaciona de forma positiva e
significativa com o cinismo, autoculpabilização, aceitação, ruminação e catastrofização. Houve
correlação negativa e significativa da exaustão emocional com a reavaliação positiva e
reorientação positiva. Porém, a exaustão emocional não apresentou correlações significativas
com os fatores reorientar o planejamento e colocar as coisas em perspectiva.
A dimensão cinismo, assim como a dimensão exaustão emocional, apresentou
correlações positivas e significativas com as dimensões autoculpabilização, aceitação,
ruminação e catastrofização. Quanto as correlações significativas e negativas, verificou-se que
o cinismo apresentou essas correlações com as dimensões reorientação positiva, reorientar o
planejamento e reavaliação positiva. O cinismo não apresentou correlação significativa apenas
com o fator colocar as coisas em perspectiva.
Já a eficácia profissional se correlacionou negativamente com a exaustão emocional e o
cinismo. Em função disso, era esperado uma direção diferente das correlações dessa dimensão
com as dimensões da regulação emocional. Por outro lado, a eficácia profissional se
correlacionou de forma positiva e significativa com reorientação positiva, reorientar o
planejamento, reavaliação positiva e colocar em perspectiva.
Os resultados permitem compreender que alguns dados sociodemográficos tiveram correlações
positivas sobre as dimensões do SB e regulação emocional, dentre eles destacamos a faixa
etária. Alunos com idade entre 17 e 30 anos, ou seja, a maior parte da amostra estudada
(93,75%), tem maiores escores (4,3) em exaustão emocional (EE). Considerando o ponto de
corte de 4 nessa dimensão considera-se, que os mais jovens, iniciando o curso tem níveis altos
de exaustão, o que determina grande risco para diagnostico de SB. Assim também esses jovens
alunos têm maiores pontuações em estratégias de auto culpabilização, uma estratégia
desadaptativa de regulação emocional, acrescendo assim, risco para adoecimento psíquico.
Importante destacar, que essa correlação sugere uma relação inversa entre a maturidade
emocional desenvolvida no passar dos anos, a capacidade de regular emoções e das dimensões
do Burnout, quanto menor a idade maior o impacto dos estressoras que determinam a SB
(Carlotto et al., 2006). Neste sentido, o presente estudo identificou que 64% dos estudantes
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necessitaram de assistência psicológica ou psiquiátrica após ingressar na faculdade de
medicina.
Em relação à exaustão emocional também as mulheres apresentam taxas elevadas, aqui
cabe também a discussão de gênero. As Mulheres são sabidamente mais vulneráveis a
transtornos ansiedade (TAG) e depressivos e todos os relacionados com o estresse,
nomeadamente Burnout (Leão et al., 2018). A Pesquisa Nacional de Comorbidades (National
Comorbidity Survey NCS) demonstrou que as mulheres têm, aproximadamente, duas vezes
mais probabilidade de terem TAG do que homens na mesma situação, com índices de
prevalência total ao longo da vida de 6,6% e 3,6%, respectivamente (Andrade, et al, 2012).
Outro dado que chama atenção é a correlação entre estado civil e as estratégias de
regulação (desadaptativa) de auto culpabilização. Neste aspecto os participantes solteiros ou em
união estável, tem maiores escores nesta estratégia, que os participantes casados.
Apesar dos dados referidos, foi possível constatar a significância estatística, para as
correlações entre idade e dimensão cinismo, estado civil e auto culpabilização. Este resultado
pode ser justificado pelo pequeno tamanho da amostra estudada.
Para o diagnóstico de SB, entre os participantes foi calculado o total da escala de SB
(MBI) e da Regulação Emocional (CERQ), a partir do somatório das dimensões. Dessa forma
foi possível a realização do Comparativo do MBI e CERQ, e sua correlação com as categorias
sociodemográficas. Esta análise foi realizada por teste de Mann-Whitney (para dois grupos) ou
Kruskal-Wallis (para três grupos ou mais). A presença de SB foi definida por apresentar na
escala de MBI simultaneamente EE e CI acima de 4 e EF abaixo de 4. A comparação de
frequência de SB pelas variáveis foi feita pelo teste de Qui-quadrado. E foi realizado a
correlação de Spearman para verificar a associação entre as escalas de MBI e CERQ e suas
subescalas (Tabela 3).
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Tabela 3 - Prevalência de SB, segundo características sociodemográficas. Vitória da
Conquista, 2023
Burnout
n
%
p
Geral
19
10,8
Faixa etária
0,846
17-20 anos
2
9,1
21-25 anos
11
10,8
26-30 anos
6
14,6
31-55 anos
0
0,0
Gênero*
0,824
Mulher cisgênero
12
10,0
Homem cisgênero
6
11,1
Orientação sexual
0,813
Heterossexual
15
10,9
Homossexual
1
5,9
Bissexual
2
11,1
Estado civil
0,202
Solteiro
19
12,4
Casado ou Unido
0
0,0
Moradia
0,904
Pais
4
11,4
Irmãos ou primos
2
12,5
República ou pensionato
2
10,5
Sozinho
10
12,5
Outros
1
4,8
Instituição de ensino
0,996
UESB
9
10,6
IMS-UFBA
5
11,1
FASA
5
10,9
Fonte: Elaboração das autoras.
Em relação ao diagnóstico de SB, cerca de 10,8% da amostra estudada, cumpre os
critérios para a SB, somando 19 participantes. Esta prevalência foi menor que a identificada em
outros estados do Brasil, inclusive na Bahia, de 19,6%, (Aguiar et al., 2016). Por outro lado,
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Boni et al. (2018) encontrou prevalência de 44.6% em alunos do primeiro ano de uma faculdade
particular de medicina de Barretos- SP.
É importante ressaltar, que a maior parte dos estudantes, que satisfazem critérios com
escores maiores que 4 em EE e CI, estão na faixa etária entre 17 e 30 anos, correspondendo aos
anos iniciais do curso, assim como os solteiros e que moram sozinhos ou apenas com irmãos
ou primos. Aqui pode-se sugerir que os anos iniciais da faculdade juntamente com os novos
desafios longe da família, contribuem para adoecimento psíquico durante o curso superior. O
impacto com a nova realidade, novas responsabilidade e atribuições confluem para o
esgotamento físico e mental e a descrença entre os estudantes. Esta correlação também foi
conferida por Martinez et al. (2002), em Jovens portugueses e espanhóis. Jovens precisam
aprender a lidar com as demandas do trabalho e por esta razão podem apresentar maiores níveis
da SB. Estes, recém-saídos do ensino médio, necessitam lidar com uma nova realidade.
Precisam ter mais autonomia e responsabilidade (Campos; Maroco, 2012).
Para analisar a regulação emocional dos estudantes e sua correlação com escores da SB,
calculou-se os valores das duas subescalas (adaptativa e desadaptativa), que compõem a escala
CERQ. Assim pode-se notar (Tabela 5), que estudantes que tem maiores pontuações na
subescala desadaptativa, apresentam maiores escores também na escala MBI (Burnout).
Caracterizando, portanto, uma diferença significativa, e uma correlação positiva entre a
utilização de estratégias desadaptativas e a presença de ou os níveis elevados de Burnout.
Evidenciando que quanto maior acesso estratégias desadaptativas para enfrentamento das
situações de estresse, maior risco de desenvolver SB. A correlação não foi evidenciada para a
subescala adaptativa.
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Tabela 5. Descritivo das subdivisões do CERQ: regulação desadaptativa e adaptativa. Vitória
da Conquista, 2023
Variáveis
n
Regulação
Desadaptativa
p
Regulação
Adaptativa
p
Geral
176
3,3 (2,6-3,8)
3,2 (2,7-3,8)
Burnout
<0,001
0,048
Presença
19
3,9 (3,5-4,4)
3,0 (2,4-3,5)
Ausência
157
3,1 (2,4-3,7)
3,3 (2,8-3,8)
Correlação
MBI
r
p
CERQ geral
0,259
0,001
Regulação Desadaptativa
0,457
0,001
Regulação Adaptativa
-0,001
0,991
Fonte: Elaboração das autoras.
Foi possível notar diferença significativa para as variáveis sociodemográficas na
frequência de regulação adaptativa, para variável de moradia. Alunos que moram em
república/pensionato tem pontuação mais elevadas e quem mora com companheiro/cônjuge tem
pontuação mais baixa.
Em relação as diferenças institucionais, foi possível notar que os alunos da IES federal
utilizam mais estratégias adaptativas no enfrentamento do estresse acadêmico, comparado aos
da IES particular.
Considerações finais
A amostra estudada foi constituída por uma maior percentagem de jovens entre 17 -30
anos, em sua maioria mulheres, que vivem longe de suas famílias, que no início do curso tem
níveis elevados de esgotamento emocional e físico, utilizando estratégias desadaptativas para
enfrentamento do estresse acadêmico. Houve correlação inversa entre a maturidade emocional
e adoecimento psíquico, demandando assistência psiquiátrica e psicológica após ingresso na
universidade,
A prevalência de SB na amostra foi de 10,8%. Quanto menor a idade de início do curso,
maior a probabilidade de exaustão emocional e risco para SB. Observou-se que um entre cinco
estudantes da amostra revelou índices elevados para a dimensão de exaustão emocional (EE),
sendo as mulheres mais vulneráveis nesta dimensão. Foi verificado uma correlação positiva
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entre os índices de Burnout e as estratégias desadaptativas. Desta forma, quanto maior o índice
para Burnout maior a pontuação na escala desadaptativa de regulação emocional.
A análise da estrutura fatorial dos instrumentos utilizados após os ajustes que se fizeram
necessários em ambas as escalas, permitiu concluir que no modelo da MBI-SS as variáveis
latentes exaustão emocional, cinismo e eficácia são válidas para a amostra deste estudo. Por
outro lado, no modelo do CERQ foram válidas para a amostra deste estudo as variáveis
emocional autoculpabilização, aceitação, ruminação, reorientação positiva, reavaliação
positiva, reorientar o planejamento, colocar em perspectiva e catastrofizar.
Apesar de reconhecida limitação dos seus resultados, dada a pequena amostra estudada,
foi possível extrair dados iniciais que podem servir de alerta aos docentes e gestores das
universidades avaliadas, de maneira a incentivar que as escolas médicas, desenvolvam
atividades de promoção da saúde dos estudantes, entendendo que o adoecimento destes
impactará no futuro do profissional que está sendo formado.
É fundamental que o currículo universitário contemple estratégias de apoio aos alunos,
para o enfrentamento adaptativo ao estresse académico, contribuindo para a redução da evasão
e promoção da saúde mental durante o curso. São recomendadas medidas de prevenção da SB,
como a acolhida e cuidado para o estudante recém-chegado, além da promoção de atividades
esportivas e ou artísticas desde os anos iniciais, assim como. participação dos discentes em
grupos de música, dança e humanidades.
Destaca-se que os exercícios de relaxamento, meditação ativa (yoga, dança, biodança)
e mindfulness, ajudam a desenvolver habilidades de tolerância, empatia e autocompaixão,
fundamentais para sua regulação emocional.
Por fim, deve-se considerar que os resultados deste estudo se aplicam tão somente à
população estudada, não permitindo generalizações. Sugere-se, portanto a realização de estudos
de base populacional sobre o tema, de forma a garantir resultados que subsidiem políticas para
o ensino universitário, incluindo estudantes das ciências da saúde em geral.
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CRediT Author Statement
Reconhecimentos: UESB, PPG- IMS/UFBA.
Financiamento: Pesquisa com financiamento próprio.
Conflitos de interesse: As autoras declaram ausência de conflitos de interesse de natureza
pessoal, comercial, política, acadêmica ou financeira referentes à publicação do estudo.
Aprovação ética: Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Instituto
Multidisciplinar em Saúde Campus Anísio Teixeira UFBA sob o do parecer
5.565.399.
Disponibilidade de dados e material: Os dados e materiais utilizados no trabalho podem
ser disponibilizados por CHAGAS, L. M. F. P.
Contribuições dos autores: A preparação do material, coleta e análise de dados foram
realizadas por CHAGAS, L. M. F. P., BARROS, M. N. S. e PEREIRA A.T. O primeiro
rascunho do manuscrito foi escrito por CHAGAS, L. M. F. P. e BARROS, M. N. S. com
revisão de PEREIRA, A.T. e PUCCIA, M. I. R, que realizou a adaptação final do texto.
Todos os autores leram e aprovaram o manuscrito.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19065 1
BURNOUT SYNDROME AMONG MEDICAL STUDENTS IN THE SOUTHWEST
REGION OF BAHIA AND ITS ASSOCIATION WITH EMOTIONAL REGULATION
STRATEGIES
SÍNDROME DE BURNOUT ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA DA REGIÃO
SUDOESTE DA BAHIA E SUA ASSOCIAÇÃO COM ESTRATÉGIAS DE REGULAÇÃO
EMOCIONAL
SÍNDROME DE BURNOUT EN ESTUDIANTES DE MEDICINA DE LA REGIÓN
SUDOESTE DE BAHÍA Y SU ASOCIACIÓN CON ESTRATEGIAS DE REGULACIÓN
EMOCIONAL
Lisandra Maria Fontes P. CHAGAS1
e-mail: lisfontez@gmail.com
Ana Telma PEREIRA2
e-mail: apereira@fmed.uc.pt
Maria Ines Rosselli PUCCIA3
e-mail: maria.puccia@fambc.br
Monalisa Nascimento dos S. BARROS4
e-mail: barrosmonalisa4@gmail.com
How to reference this article:
CHAGAS, L. M. F. P; PEREIRA, A. T.; PUCCIA, M. I. R.;
BARROS, M. N. dos S. Burnout syndrome among medical
students in the southwest region of Bahia and its association
with emotional regulation strategies. Plurais - Revista
Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024.
e-ISSN: 2177-5060. DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19065
| Submitted: 16/11/2023
| Required revisions: 03/01/2024
| Approved: 20/01/2024
| Published: 12/07/2024
Editors:
Profa. Dra. Célia Tanajura Machado
Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales
Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
State University of Southwest Bahia (UESB), Vitória da Conquista BA Brazil. Associate Professor of Medicine at
UESB.
2
University of Coimbra (UC), Coimbra Portugal. Professor in the Department of Psychological Medicine at the
University of Coimbra Faculty of Medicine.
3
ABC Medical School University Center (FMABC), Santo André SP Brazil. Professor at the ABC Medical School.
4
State University of Southwest Bahia (UESB), Vitória da Conquista BA Brazil. Adjunct Professor, Department of
Health Sciences, UESB.
Burnout syndrome among medical students in the southwest region of Bahia and its association with emotional regulation strategies
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19065 2
ABSTRACT: The aim of this study was to verify the prevalence of Burnout Syndrome (BS)
among medical students and its association with levels of emotional regulation. This cross-
sectional, descriptive, and quantitative study was carried out with 176 medical students from
three universities in Bahia, who were assessed using an online questionnaire with socio-
demographic questions and self-response scales to investigate Burnout Syndrome and
emotional regulation strategies, both validated for Portuguese. The sample was characterized
by young people aged between 17 and 30, mostly women, living away from their families. The
prevalence of BS was 10.8%, with 1 in 5 students showing high levels of emotional exhaustion
and 64% of them needing psychiatric or psychological care after graduating. There was a
positive correlation between Burnout rates and maladaptive strategies. The results call for
preventive institutional measures and specialized attention for students.
KEYWORDS: Psychological Burnout. Psychological distress. Medical students. Emotional
regulation. Mental health.
RESUMO: O presente estudo tem por objetivo verificar a prevalência da Síndrome de Burnout
(SB) entre estudantes de medicina e sua associação com os níveis de regulação emocional. Este
estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa, foi realizado com 176 estudantes
de medicina de três universidades bahianas, avaliados por um questionário online, com
questões sociodemográficas e escalas de autorresposta para investigação da Síndrome de
Burnout e estratégias de regulação emocional, ambas validadas para o português. A amostra
caracterizou-se por jovens entre 17 e 30 anos, em sua maioria mulheres, que vivem longe de
suas famílias. A prevalência de SB foi de 10,8%, sendo que 1 a cada 5 estudantes revelou
índices elevados para exaustão emocional e 64% deles necessitou de atendimento psiquiátrico
ou psicológico após ingresso na graduação. Verificou-se correlação positiva entre os índices
de Burnout e as estratégias desadaptativas. Os resultados exigem medidas institucionais
preventivas e atenção especializada aos discentes.
PALAVRAS-CHAVE: Esgotamento psicológico. Esgotamento emocional. Estudantes de
medicina. Regulação emocional. Saúde mental.
RESUMEN: El objetivo de este estudio fue verificar la prevalencia del Síndrome de Burnout
(SB) entre estudiantes de medicina y su asociación con los niveles de regulación emocional.
Este estudio transversal, descriptivo y cuantitativo se realizó con 176 estudiantes de medicina
de tres universidades de Bahía, que fueron evaluados mediante un cuestionario online con
preguntas sociodemográficas y escalas de auto-respuesta para investigar el Síndrome de
Burnout y las estrategias de regulación emocional, ambas validadas para el portugués. La
muestra se caracterizó por jóvenes entre 17 y 30 años, en su mayoría mujeres, que vivían lejos
de sus familias. La prevalencia del SB fue del 10,8%, con 1 de cada 5 estudiantes mostrando
altos niveles de agotamiento emocional y el 64% de ellos necesitando atención psiquiátrica o
psicológica después de graduarse. Se observó una correlación positiva entre las tasas de
agotamiento y las estrategias desadaptativas. Los resultados reclaman medidas institucionales
preventivas y atención especializada para los estudiantes.
PALABRAS CLAVE: Agotamiento psicológico. Distrés psicológico. Estudiantes de medicina.
Regulación emocional. Salud mental.
Lisandra Maria Fontes P. CHAGAS; Ana Telma PEREIRA; Maria Ines Rosselli PUCCIA and Monalisa Nascimento dos S. BARROS
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19065 3
Introduction
Psychological burnout, and more specifically Burnout Syndrome (BS), has become a
problem among university students and an important issue for study in the fields of health and
education (Rudinskaitė et al. , 2020).
Emotional exhaustion related to the academic field has been described more recently
and, therefore, compared to professional exhaustion, is less addressed in the scientific literature
(Santos et al, 2022).
Around the world, research has shown varying prevalences of BS in medical schools,
ranging from 12 to 65.1% in some countries, and in the first years of the course, around 35%
of students may have moderate levels of Burnout (Boni et al. , 2018).
Studies carried out in Brazil at higher education institutions (HEIs) in various parts of
the country show a high prevalence of BS among medical students. In the south of Santa
Catarina and in Goiás, a prevalence of 12 and 12.3% was identified, respectively (Barbosa et
al. , 2018). A survey of 376 students at the Federal or State University of Fortaleza found that
14.9% of medical students had BS, and 57.7% were at risk of developing BS (Almeida et al. ,
2016).
Burnout Syndrome is a symptomatic triad, cited in 1974 by the American
Freunderberger, and characterized by a gradual worsening of mood and lack of motivation
culminating in physical and mental exhaustion resulting from the negative reaction to chronic
stress and excessive working hours (Guimarães; Cardoso, 2004).
Initially described in areas of work related to human services, which are dedicated to
caring for others. Teachers, social workers, police officers and health professionals are the most
affected by BS (Gonçalves, 2016).
The concept of Burnout is described in students in the three dimensions, emotional
exhaustion (EE), characterized by the feeling of being exhausted, exhausted due to the demands
of the study; disbelief, understood as the development of a cynical and distanced attitude
towards the study, colleagues and patients; professional inefficacy, characterized by the
perception or interpretation of being incapable and inefficient as a student (Maia et al. , 2012;
Prado et al. , 2019; Santos et al. , 2022).
Studies on Burnout in students have shown that the presence of at least one symptom of
the triad can have an extremely negative impact on students' lives, from an individual point of
view and on interpersonal relationships in the family, professional and social spheres (Moura
et al. , 2018; Santos et al. , 2018; Boni et al. , 2018).
Burnout syndrome among medical students in the southwest region of Bahia and its association with emotional regulation strategies
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060
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From an individual point of view, significant damage can be observed in the
teaching/learning process, such as: risk of dropping out of school, low academic self-efficacy,
reduced empathy, which can even have repercussions later on in professional life (Prado et al.
, 2019; Santos et al. , 2022).
On the other hand, several conditions have been described that compromise health in
general, such as eating disorders, migraines, emotional instability, sleepiness, fatigue, as well
as substance abuse and even suicide (Boni et al. , 2018).
It's important to note that medical schools are characterized by a teaching style marked
by a high study load, many demands, as well as high standards and a low tolerance for errors.
In addition, the medical profession is dedicated to caring for people and, during the training
process, students encounter situations of intense human suffering. This wide and complex
variety of factors favors the development of stress and anxiety, as well as a high risk of
developing the physical and emotional exhaustion that make up BS (Prado et al. , 2019).
In view of the above, it is clear that medical students are a population at risk of
developing BS. The southwestern region of Bahia is characterized as a student hub, with two
public universities and one private university with medical courses, making up a total of 1,200
students, including students from other health courses. It is therefore estimated that a significant
number of young people are vulnerable to emotional exhaustion and at risk of becoming ill with
BS.
The aim of this study was to verify the prevalence of BS and its association with levels
of emotional regulation among medical students in the southwest region of the state of Bahia.
Methodology
This is a cross-sectional, descriptive study with a quantitative approach, carried out with
medical students from three Higher Education Institutions (HEIs) located in the Southwest
Region of the State of Bahia, one private HEI, one State Public HEI and one Federal Public
HEI, with an estimated 600, 200 and 360 students, respectively, corresponding to an
approximate study population of 1,200 students.
Based on this universe, a sample calculation was carried out considering a margin of
error of 5% and a confidence level of 95%, which, when calculated, resulted in a sample of 292
participants.
Lisandra Maria Fontes P. CHAGAS; Ana Telma PEREIRA; Maria Ines Rosselli PUCCIA and Monalisa Nascimento dos S. BARROS
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The selection criteria for the sample were: age 17 and over, being a medical student,
regularly enrolled at one of the three higher education institutions (HEIs) in the southwest
region and agreeing to take part in the research after clarifying the objectives and methods.
Data collection took place between September 2022 and January 2023, using an online
questionnaire formulated by the researchers using the Google Forms platform, consisting of
questions to assess the sociodemographic profile (age, gender, marital status, living situation)
and self-response scales validated for the Brazilian population. Two different scales were used
to assess the dimensions of burnout and emotional/cognitive regulation. The scales used were:
Scale 1: Maslach Burnout Inventory-Student Survey, form adapted by Schaufeli,
Leiter, Maslach and Jackson in 1996, called MBI-SS (Maslach Burnout Inventory/ Student
Survey- MBI-SS), validated by Campos and Maroco in 2012 (Campos; Maroco, 2012). The
inventory assesses each dimension of BS separately, counting score 4 (1x per week) as the
cut-off point. For the dimensions of emotional exhaustion (EE) and disbelief or cynicism (CI),
scores below 4 (i.e. 1,2,3) are considered low and scores equal to or above 4 (4,5,6) are
considered high. For the professional efficacy dimension, the evaluation logic is reversed, with
scores above 4 being considered normal and scores 1, 2 and 3 low. The presence of SB was
defined as having both EE and CI above 4 and EF below 4 on the MBI scale.
Scale 2 - Cognitive Emotional Regulation Questionnaire CERQ, made up of 36 items
divided equally into nine factors of cognitive Emotional Regulation strategies, which make up
the subscales: Maladaptive strategies (Self-blame, Rumination, Catastrophizing, Blaming the
other) and Adaptive strategies (Putting into perspective -PP, Focus on positive aspects-PRE,
Positive reappraisal -PRF, Acceptance - AC, focus on planning-RP), used after experiencing
stressful or threatening events. Participants self-assess the topics by answering a 5-point Likert
scale (1 = never and 5 = always). The total of the subscale is calculated from the sum of the
scores of the items belonging to the subscale. The higher the value on a subscale, the greater
the use of the corresponding strategy (Schäfer et al. , 2017).
The form, together with the Informed Consent Form (ICF), was sent to the students'
institutional e-mail addresses and to the Medicine course coordinators at the three institutions,
so that it could be disseminated among the student body. The form was also sent to the
academic community through the academic directories of each of the HEIs.
In order to motivate student participation, an Instagram page (@pesquisamedburnout)
was created to publicize the research and invite students to take part in the survey, as well as
Burnout syndrome among medical students in the southwest region of Bahia and its association with emotional regulation strategies
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disseminating content and information on the subject. At the end of this process, this study had
a sample of 176 participants.
The analytical strategy comprised two stages. The first stage involved testing the
factorial structure of the instruments used to measure the study variables and generating the
measurement scores. Because the instruments have ordinal scales, the analysis was
implemented using a polychoric correlation matrix and Weighted Least Squares Mean and
Variance Adjusted (WLSMV) as the method for estimating the factors, a procedure considered
ideal for categorical data (Distefano et al. , 2019).
The fit of the models was checked using the Root Mean Square Error of Approximation
(RMSEA), Comparative Fit Index (CFI) and Tucker-Lewis Index (TLI). According to the
literature (Cangur; Ercan, 2015; Kline, 2016; Lai; Green, 2016), RMSEA values must be less
than 0.08, with a confidence interval not reaching 0.10, while CFI and TLI must have values ≥
.90, in order for the model not to be rejected. If the model is acceptable, we calculate Cronbach's
alpha and McDonald's omega to check that the latent variables are not only valid but also
reliable.
A latent variable was considered to have acceptable reliability if it had a minimum
McDonald's omega value of .60. The confirmatory factor analyses were carried out using the
lavaan 0.6-8 package (Rosseel, 2012) of the R Statistical language (version 4.0.3; R Core Team,
2020). Reliability indices were calculated using the semTools package (Jorgensen et al. , 2020).
For the MBI - Student Survey (MBI-SS), a model of three correlated factors was tested.
In this model, items 1 to 5 load on the emotional exhaustion factor, items 6 to 9 load on the
cynicism factor and items 10 to 15 load on the efficacy factor. For the CERQ, a model with
eight correlated factors was tested, where each factor explains its respective marker items. In
the original version, each factor has four marker items, as follows: self-blame (items 1, 10, 19
and 28), acceptance (items 2, 11, 20 and 29), rumination (items 3, 12, 21 and 30), positive
reorientation (items 4, 13, 22 , and 31), reorient planning (items 5, 14, 23 and 32), positive
reappraisal (items 6, 15, 24 and 33), putting into perspective (items 7, 16, 25 and 34),
catastrophizing (items 8, 17, 26 and 35) and other guilt (items 9, 18, 27 and 36). The other guilt
factor was not included in the analysis because there was an error in the data collection for item
36.
To estimate the factor scores, a measurement model integrating the MBI-SS and CERQ
measurement models was used, so this measurement model had 11 dimensions. This was done
because the correlations of the factor scores do not reproduce the correlations of the latent
Lisandra Maria Fontes P. CHAGAS; Ana Telma PEREIRA; Maria Ines Rosselli PUCCIA and Monalisa Nascimento dos S. BARROS
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060
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variables either in the measurement model or between measurement models. Of the techniques
for generating factor scores, the exception to preserving the correlations of the measurement
model is the tenBerge technique (Logan et al., 2021).
However, this method only generates scores that preserve the correlations of a
measurement model. For example, if we used factor scores generated by the tenBerge technique
for the MBI-SS and the CERQ, the correlations of the factor scores for each instrument would
be similar to the true correlations of the latent variables for each instrument. However, when
using these scores to calculate the correlations between emotional exhaustion and
catastrophizing, for example, these correlations are different from the true correlations between
the latent variables. To avoid this problem, we used an integrated model. With this integrated
model we were able to preserve the correlational accuracy of the scores (Grice, 2001).
In the second stage, the data collected was subjected to descriptive analysis of the
sociodemographic variables and correlation analysis of the factors of the scales of these
respective variables. The Shapiro-Wilk and Kolmogorov-Smirnov normality tests were used to
assess the distribution of the data. The evaluations of the questionnaire factors showed a non-
normal distribution, so non-parametric statistical tests were used for the analysis. To compare
the factor scores between the sociodemographic variables, the Mann-Whitney test was used
when two groups were compared, or the Kruskal-Wallis test when three or more groups were
compared, with the results presented as medians and interquartile ranges. The analyses were
carried out using SPSS version 21 statistical software, with a significance level of 5% (p<0.05).
The study was approved by the Ethics and Research Committee of the Multidisciplinary
Health Institute - Anísio Teixeira Campus - UFBA under opinion number 5.565.399 and CAAE
57921822.10000.5556.
Results and Discussion
The sample was characterized by 94.0% of young people aged between 17 and 30, who
described themselves as female (68.2%), cisgender and single (86.9%). In terms of sexual
orientation, 9.7% said they were homosexual and 10.7% bisexual. Only 3% of respondents
chose not to answer this item. Almost half of the sample (46%) said they lived alone, and 10.8%
lived in shared student houses, given that more than half of the students lived away from their
families.
The sociodemographic data presented here is in line with other studies in Brazil and
abroad. Among 158 students at a university in Bahia, the average age was 23.4 years, 51.94%
Burnout syndrome among medical students in the southwest region of Bahia and its association with emotional regulation strategies
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 9, n. esp. 1, e024011, 2024. e-ISSN: 2177-5060
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were female and 98.7% were single. In Minas Gerais, students were female (64.33%), single
(92.4%), aged between 22 and 30 (56.14%) (Aguiar et al. , 2018). Further corroborating the
data found, in addition to the national studies, a Spanish study, Gil-Calderón et al. (2021),
collected data from 1073 students, in which almost 75% were women and 86% under 24 years
of age.
About the mental health of the participants, it can be seen that around 70% were not
undergoing psychiatric or psychological treatment during the study period. However, it is
important to note that 64% of university students needed psychological and/or psychiatric
support after starting university. This data is very important as it correlates entry to the medical
course with the need for emotional support, and may suggest that the routine of studies, added
to the new reality of being away from their families, having to take responsibility for running
the house and eating well, is often associated with university students becoming
psychologically ill, thus reinforcing the need to think about welcoming and assisting freshmen
at the beginning of their journey,
The extensive training process for medical professionals, coupled with
external demands and self-blame, makes them vulnerable to the development
of physical and mental fatigue, possibly interfering with their work
performance and balance (Santos et al. , 2022, p.13875, our translation).
Thus, students are prone to developing BS, even though they do not yet have the same
responsibilities or professional status, they are dealing with a period of adaptation to a new way
of life. Having just finished high school, they sometimes have to live alone, taking on not only
academic responsibilities but also domestic ones. This new life structure can lead to continued
exposure to stress, which can lead to physical and emotional exhaustion.
The factor study of the scales used showed that the MBI-SS model had an unacceptable
fit (χ² [87] = 231,99, CFI = .988, TLI = .985, RMSEA = .098 [.082 .113]), considering that
the RMSEA confidence interval exceeded .10. As a result, the model modification indices were
analyzed, so that the models were tested until it was possible to identify a more parsimonious
model for this sample. Based on the modification indices, alternative models were created for
each suggested change. The model that showed an acceptable fit for all the criteria eliminated
items 4 and 14. Item 14, from the efficacy factor, showed a cross-load with the emotional
exhaustion factor and item 4, from the emotional exhaustion factor, showed a cross-load with
the efficacy factor. The MBI-SS model without items 4 and 14 showed an acceptable fit (χ² [62]
= 132,23, CFI = .992, TLI = .990, RMSEA = .080 [.061 .099]), allowing us to conclude that
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the latent variables emotional exhaustion, cynicism and efficacy are valid for the sample in this
study.
Similarly, the CERQ model showed an unacceptable fit (χ² [436] = 1334,19, CFI = .962,
TLI = .957, RMSEA = .108 [.102 - .115]). As with the MBI-SS, the model modification indices
were analyzed and alternative models were proposed. Based on the indices, the decision was
made to exclude items 5 and 30, as they both had cross-factor loadings with other factors. Item
5, from the planning reorientation factor, had a cross-factor loading on the positive reorientation
factor, and item 30, from the rumination factor, had a cross-factor loading on positive re-
evaluation. The CERQ model without items 5 and 30 showed an acceptable fit (χ² [377] =
868,06, CFI = .974, TLI = .970, RMSEA = .086 [.079 .094]), allowing us to conclude that the
latent variables self-blame, acceptance, rumination, positive reorientation, positive re-
evaluation, reorient planning, putting into perspective and catastrophizing are valid for the
sample in this study. Table 1 presents psychometric information on the instruments. All the
factors showed reliability in McDonald's omega above .60, allowing us to conclude that the
measures are reliable.
Table 1 - Factor loadings of emotional regulation factors, according to reliability indices of
the MBI-SS and CERQ instruments. Vitória da Conquista, 2023
n
average
sd
Min
Max
Cronbach's
Alpha
McDonald's
Omega
Emotional exhaustion
4
.85
.07
.75
.91
.89
.90
Cynicism
4
.86
.06
.78
.92
.89
.92
Professional effectiveness
5
.71
.06
.64
.77
.79
.82
Self-blame
4
.82
.04
.77
.86
.85
.87
Acceptance
4
.71
.13
.51
.79
.71
.84
Rumination
3
.75
.01
.75
.76
.75
.76
Positive reorientation
4
.79
.10
.67
.89
.85
.85
Reorient planning
3
.77
.09
.67
.89
.78
.78
Positive re-evaluation
4
.85
.04
.82
.90
.88
.90
Putting things into
perspective
4
.72
.08
.62
.80
.76
.81
Catastrophize
4
.69
.25
.46
.93
.75
.77
Note. n = Number of items per factor; dp = Standard deviation; min = minimum; max = Maximum.
Source: Devised by the authors.
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The integrated model showed an acceptable fit (χ² [805] = 1341,097, CFI = .983, TLI =
.981, RMSEA = .062 [.056 .067]), allowing the true correlations between the factors to be
estimated in order to calculate the factor scores using the tenBerge technique. The factor scores
were standardized as z-scores, i.e. with a mean of 0 and a standard deviation of 1. The normality
of the scores was tested using the Kolmogorov-Smirnov test. With the exception of the scores
for the efficacy and positive reorientation factors, all the scores showed a normal distribution.
The positive reorientation score showed asymmetry of .23 and kurtosis of -.14, not a very
abnormal distribution. The efficacy score showed a skewness of -1.07 and a kurtosis of 1.64,
also not a very abnormal distribution.
Table 2 - Distribution of emotional regulation factors, according to Pearson's correlation
matrix. Vitória da Conquista, 2023
Variable
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
1. EE
1
2. CI
.73**
1
[.65,
.79]
3. EF
-.24**
-.44**
1
[-.37, -
.10]
[-.55, -
.31]
4. SB
.46**
.50**
-.16*
1
[.33,
.57]
[.38,
.6]
[-.30, -
.01]
5. AC
.34**
.27**
.09
.60**
1
[.20,
.46]
[.13,
.40]
[-.06,
.23]
[.50,
.69]
6. RU
.52**
.45**
-.13
.79**
.67**
1
[.40,
.62]
[.32,
.56]
[-.27,
.02]
[.73,
.84]
[.58,
.74]
7. PRF
-.21**
-.27**
.38**
-.50**
.08
-.23**
1
[-.35, -
.06]
[-.40, -
.13]
[.25,
.50]
[-.60, -
.38]
[-.07,
.23]
[-.37, -
.08]
8. RP
-.12
-.27**
.67**
.00
.36**
.27**
.66**
1
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[-.26,
.03]
[-.40, -
.13]
[.58,
.74]
[-.15,
.15]
[.22,
.48]
[.13,
.40]
[.57,
.74]
9. PRE
-.30**
-.37**
.58**
-.37**
.18*
-.13*
.80**
.84**
1
[-.43, -
.16]
[-.49, -
.23]
[.47,
.67]
[-.49, -
.23]
[.03,
.32]
[-.27,
.02]
[.74,
.85]
[.79,
.88]
10. PP
-.06
-.07
.34**
.05
.44**
.22**
.54**
.61**
.66**
1
[-.21,
.09]
[-.22,
.08]
[.20,
.46]
[-.10,
.20]
[.31,
.55]
[.07,
.36]
[.43,
.64]
[.51,
.70]
[.57,
.74]
11. CA
.45**
.47**
-.19*
.84**
.43**
.62**
-.38**
-.09
-.43**
-.10
1
[.32,
.56]
[.35,
.58]
[-.33, -
.04]
[.79,
.88]
[.30,
.54]
[.52,
.70]
[-.50, -
.25]
[-.23,
.06]
[-.54, -
.30]
[-.24,
.05]
Note. Values in brackets indicate the 95% confidence interval for each correlation. The confidence
interval is a plausible range of population correlations that could have caused the sample correlation
(Cumming, 2014). * indicates p < .05. ** indicates p < .01. EE = Emotional exhaustion. CI = Cynicism.
EF = Efficacy. SB = self-blame. AC = acceptance. RU = rumination. PRF = positive reorientation. RP
= reorient planning. PRE = positive re-evaluation. PP = put into perspective. CA = catastrophize.
Source: Devised by the authors.
It can be seen that emotional exhaustion correlates positively and significantly with
cynicism, self-blame, acceptance, rumination and catastrophizing. There was a negative and
significant correlation between emotional exhaustion and positive reappraisal and positive
reorientation. However, emotional exhaustion did not show significant correlations with the
factors reorienting planning and putting things into perspective.
The cynicism dimension, like the emotional exhaustion dimension, showed positive and
significant correlations with the self-blame, acceptance, rumination and catastrophizing
dimensions. As for the significant and negative correlations, it was found that cynicism showed
these correlations with the dimensions positive reorientation, reorient planning and positive re-
evaluation. Cynicism showed no significant correlation only with the factor of putting things
into perspective.
On the other hand, professional efficacy correlated negatively with emotional
exhaustion and cynicism. As a result, a different direction was expected from the correlations
between this dimension and the dimensions of emotional regulation. On the other hand,
professional efficacy correlated positively and significantly with positive reorientation,
reorienting planning, positive reassessment and putting things into perspective.
The results show that some sociodemographic data had positive correlations with the
dimensions of SB and emotional regulation, among them age group. Students aged between 17
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and 30, i.e. the majority of the sample studied (93.75%), had higher scores (4.3) in emotional
exhaustion (EE). Considering the cut-off point of 4 in this dimension, it is considered that
younger students, just starting their course, have high levels of exhaustion, which determines a
high risk of being diagnosed with BS. These young students also have higher scores in self-
blame strategies, a maladaptive emotional regulation strategy, thus increasing the risk of mental
illness.
It is important to note that this correlation suggests an inverse relationship between the
emotional maturity developed over the years, the ability to regulate emotions and the
dimensions of Burnout; the younger the age, the greater the impact of the stressors that
determine BS (Carlotto et al. , 2006). In this sense, the present study found that 64% of students
required psychological or psychiatric assistance after entering medical school.
With regard to emotional exhaustion, women also have high rates, and this is also where
the gender debate comes in. Women are known to be more vulnerable to anxiety (TAG) and
depressive disorders and all those related to stress, namely Burnout (Leão et al. , 2018). The
National Comorbidity Survey (NCS) has shown that women are approximately twice as likely
to have TAG as men in the same situation, with total lifetime prevalence rates of 6.6% and
3.6%, respectively (Andrade, et al, 2012).
Another striking finding is the correlation between marital status and the (maladaptive)
regulation strategies of self-blame. In this respect, participants who are single or in a stable
union have higher scores in this strategy than those who are married.
Despite the above data, statistical significance was only found for the correlations
between age and the cynicism dimension, marital status and self-blame. This result can be
explained by the small size of the sample studied.
For the diagnosis of SB, the total of the SB scale (MBI) and the Emotional Regulation
scale (CERQ) was calculated for the participants, based on the sum of the dimensions. This
enabled the MBI and CERQ to be compared and correlated with the sociodemographic
categories. This analysis was carried out using the Mann-Whitney test (for two groups) or the
Kruskal-Wallis test (for three groups or more). The presence of SB was defined as having both
EE and CI above 4 on the MBI scale and EF below 4. The frequency of SB was compared by
variables using the Chi-square test. Spearman's correlation was also used to check the
association between the MBI and CERQ scales and their sub-scales (Table 3).
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Table 3 - Prevalence of BS, according to sociodemographic characteristics. Vitória da
Conquista, 2023
Burnout
n
%
p
Geral
19
10.8
Age range
0.846
17-20 years
2
9.1
21-25 years
11
10.8
26-30 years
6
14.6
31-55 years
0
0.0
Gender*
0.824
Cisgender woman
12
10.0
Cisgender man
6
11.1
Sexual orientation
0.813
Heterosexual
15
10.9
Homosexual
1
5.9
Bisexual
2
11.1
Marital status
0.202
Single
19
12.4
Married or united
0
0.0
Residence
0.904
Parents
4
11.4
Siblings or cousins
2
12.5
Shared or boarding house
2
10.5
Alone
10
12.5
Other
1
4.8
Educational institution
0.996
UESB
9
10.6
IMS-UFBA
5
11.1
FASA
5
10.9
Source: Devised by the authors.
Regarding the diagnosis of BS, around 10.8% of the sample studied met the criteria for
BS, totaling 19 participants. This prevalence was lower than that identified in other Brazilian
states, including Bahia, at 19.6% (Aguiar et al. , 2016). On the other hand, Boni et al. (2018)
found a prevalence of 44.6% in first-year students at a private medical school in Barretos, São
Paulo.
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It's important to note that most of the students who meet the criteria with scores higher
than 4 in EE and CI are between 17 and 30 years old, corresponding to the initial years of the
course, as are those who are single and live alone or only with siblings or cousins. This suggests
that the initial years of university, together with the new challenges away from family,
contribute to psychological illness during university. The impact of the new reality, new
responsibilities and assignments lead to physical and mental exhaustion and disbelief among
students. This correlation was also found by Martinez et al. (2002) in Portuguese and Spanish
young people. Young people have to learn to cope with the demands of work and for this reason
may have higher levels of BS. They have just left secondary school and need to deal with a new
reality. They need more autonomy and responsibility (Campos; Maroco, 2012).
To analyze students' emotional regulation and its correlation with BS scores, the values
of the two subscales (adaptive and maladaptive) that make up the CERQ scale were calculated.
It can be seen (Table 5) that students with higher scores on the maladaptive subscale also have
higher scores on the MBI (Burnout) scale. This shows a significant difference and a positive
correlation between the use of maladaptive strategies and the presence or high levels of burnout.
This shows that the greater the access to maladaptive coping strategies, the greater the risk of
developing BS. No correlation was found for the adaptive subscale.
Table 5. Description of the subdivisions of CERQ: maladaptive and adaptive regulation.
Vitória da Conquista, 2023
Variables
n
Maladaptive
Regulation
p
Adaptive Regulation
p
General
176
3.3 (2.6-3.8)
3,2 (2,7-3,8)
Burnout
<0,001
0,048
Presence
19
3.9 (3.5-4.4)
3,0 (2,4-3,5)
Absence
157
3.1 (2.4-3.7)
3,3 (2,8-3,8)
Correlation
MBI
r
p
CERQ general
0,259
0.001
Maladaptive Regulation
0,457
0.001
Adaptive Regulation
-0,001
0.991
Source: Devised by the authors.
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A significant difference was found between sociodemographic variables and the
frequency of adaptive regulation for the housing variable. Students who live in a hostel/pension
have higher scores and those who live with a partner/spouse have lower scores.
Regarding institutional differences, it was possible to note that students at the federal
HEI use more adaptive strategies to cope with academic stress than those at the private HEI.
Final considerations
The sample studied was made up of a higher percentage of young people aged between
17 and 30, mostly women, who live far from their families, who already at the start of the course
have high levels of emotional and physical exhaustion, using maladaptive strategies to cope
with academic stress. There was an inverse correlation between emotional maturity and mental
illness, requiring psychiatric and psychological assistance after entering university.
The prevalence of BS in the sample was 10.8%. The younger the age at the start of the
course, the greater the likelihood of emotional exhaustion and risk of BS. One in five students
in the sample showed high levels of emotional exhaustion (EE), with women being more
vulnerable in this dimension. There was a positive correlation between Burnout indices and
maladaptive strategies. Thus, the higher the Burnout index, the higher the score on the
maladaptive emotional regulation scale.
Analysis of the factor structure of the instruments used, after making the necessary
adjustments to both scales, led to the conclusion that in the MBI-SS model the latent variables
emotional exhaustion, cynicism and efficacy were valid for the sample in this study. On the
other hand, in the CERQ model, the emotional variables self-blame, acceptance, rumination,
positive reorientation, positive re-evaluation, reorienting planning, putting into perspective and
catastrophizing were valid for the sample in this study.
Despite the acknowledged limitations of its results, given the small sample studied, it
was possible to extract initial data that can serve as a warning to teachers and managers of the
universities evaluated, in order to encourage medical schools to develop activities to promote
the health of students, understanding that their illness will have an impact on the future of the
professional being trained.
It is essential that the university curriculum includes strategies to support students in
coping adaptively with academic stress, helping to reduce dropout and promote mental health
during the course. Measures to prevent mental health problems are recommended, such as
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welcoming and caring for new students, as well as promoting sporting and/or artistic activities
from the earliest years, and involving students in music, dance and humanities groups.
Relaxation exercises, active meditation (yoga, dance, biodance) and mindfulness help
develop tolerance, empathy and self-compassion skills, which are fundamental for emotional
regulation.
Finally, it should be borne in mind that the results of this study apply only to the
population studied and do not allow for generalizations. It is therefore suggested that
population-based studies be carried out on the subject, in order to guarantee results that
subsidize policies for university education, including health science students in general.
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CRediT Author Statement
Acknowledgements: UESB, PPG- IMS/UFBA.
Funding: Self-funded research.
Conflict of interest: The authors declare no conflicts of interest of a personal, commercial,
political, academic or financial nature regarding the publication of the study.
Ethical approval: This study was approved by the Ethics and Research Committee of the
Multidisciplinary Health Institute - Anísio Teixeira Campus - UFBA under opinion number
5.565.399.
Availability of data and material: The data and materials used in this work can be made
available by CHAGAS, L. M. F. P.
Authors’ contributions: Material preparation, data collection and analysis were carried out
by CHAGAS, L. M. F. P., BARROS, M. N. S. and PEREIRA A.T. The first draft of the
manuscript was written by CHAGAS, L. M. F. P. and BARROS, M. N. S. with revision by
PEREIRA, A.T. and PUCCIA, M. I. R, who carried out the final adaptation of the text. All
the authors have read and approved the manuscript.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.