Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 1
A TRANSFILOSOFIA SENTITIVA DO RIZOMA: UM SISTEMA DECOLONIAL
PLANETÁRIO-COMPLEXO
LA TRANSFILOSOFÍA SENTIPENSANTE DEL RIZOMA: UN SISTEMA
DECOLONIAL PLANETARIO-COMPLEJO
THE SENSITIVE TRANS-PHILOSOPHY OF THE RHIZOME: A PLANETARY-
COMPLEX DECOLONIAL SYSTEM
Milagros Elena RODRÍGUEZ 1
e-mail: melenamate@hotmail.com
Como referenciar este artigo:
RODRÍGUEZ, M. E. A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma:
Um sistema decolonial planetário-complexo. Plurais -
Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004. e-
ISSN: 2177-5060. DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909
| Enviado em: 15/06/2023
| Revisões requeridas em: 22/08/2023
| Aprovado em: 19/09/2023
| Publicado em: 24/10/2023
Editores:
Profa. Dra. Célia Tanajura Machado
Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales
Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade do Oriente (UDO), Avenida Universitária, Cumaná Sucre Venezuela. Professora-
Pesquisadora.
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 2
RESUMO: Considerando que a decolonialidade planetária é inerentemente ligada à
complexidade, o autor desta análise focaliza a investigação da transfilosofia sensível do
rizoma, um sistema complexo. Estudos das linhas de investigação: transmetodologias
complexas e transmétodos decoloniais complexos-planetários, Educação Decolonial
Planetária - transepistemologias complexas e decolonialidade-complexidade planetária em
religação. Uma investigação rizomática antitética às investigações coloniais reducionistas e ao
transmétodo de desconstrução rizomática. Na reconstrução, articulou-se relacionalidades que
na educação traz especial atenção à complexidade, revelando o que é o ser humano e suas
ações em favor de sua realização e preeminência para a vida em todos os sentidos; com
respeito pelas civilizações. A forma como convergem pesquisas como decolonialidade-
complexidade planetária e educação. Com perspectivas de articulação teórica entre a crítica
decolonial transmoderna com as reflexões de Félix Guattari e Gilles Deleuze e a filosofia
rizomática.
PALAVRAS-CHAVE: Transfilosofia. Rizoma. Educação. Sentimento. Decolonialidade.
RESUMEN: Considerando que la decolonialidad planetaria es apodíctica de la complejidad,
como objetivo complejo analizamos la transfilosofía sentipensante del rizoma, el cual es un
sistema complejo. Estudios de las líneas de indagación: Transmetodologías complejas y los
transmétodos decoloniales planetarios-complejos, Educación Decolonial Planetaria -
transepistemologías complejas y decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje. Una
indagación rizomática antítesis de las investigaciones coloniales reduccionistas y el
transmétodo la deconstrucción rizomática. En la reconstrucción, articulamos
relacionalidades que en la educación trae especial atención a la complejización, el develar lo
que es el ser humano y su accionar a favor de su realización y preeminencia por la vida en
todo sentido; con el respeto por las civilizaciones. La manera que confluye el investigar como
decolonialidad planetaria-complejidad y la educación. Con perspectivas de articulación
teórica entre la crítica decolonial transmoderna con las reflexiones de lix Guattari y Gilles
Deleuze y la filosofía rizomática.
PALABRAS CLAVE: Transfilosofía. Rizoma. Educación. Sentipensante. Decolonialidad.
ABSTRACT: Considering that planetary decoloniality is inherently linked to complexity, the
author of this analysis focuses on investigating the sensitive rhizome transphilosophy, a
complex system. Studies explore research lines in complex transmethodologies and complex
planetary decolonial trans methods, Planetary Decolonial Education - complex trans
epistemologies, and planetary decolonial complexity in reattachment. This rhizomatic
investigation opposes reductionist colonial research and the rhizomatic deconstruction trans
method. Reconstruction articulates relationalities that focus on complexity in education,
revealing what it means to be human and one's actions for their realization and primacy for
life in all senses, with respect for civilizations. This convergence of research, such as
planetary decolonial-complexity and education, offers theoretical links between trans-modern
decolonial criticism, Félix Guattari and Gilles Deleuze's reflections, and rhizomatic
philosophy.
KEYWORDS: Transphilosophy. Rhizome. Education. Feeling. Decoloniality.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 3
Introdução
Necessidades urgentes e o transmétodo de pesquisa: desconstrução rizomática
A necessidade de descolonizar as ciências, a educação, a pesquisa e a própria vida no
planeta jamais pode obviar à descolonização da filosofia. A sublime filosofia antiga foi
evadida, para impor uma filosofia separada das ciências, da teologia; assim, os topoi: ciência-
filosofia, filosofia-teologia, ciência-teologia são separações impostas do pensamento ocidental
abismal que muitas vezes é ecoado pelo ocidental Boaventura do Sousa. Separa-se, por
exemplo, na razão, no ser humano, da alma e do espírito. A filosofia ocidental atribui a razão
do ser humano apenas alojada na mente, que diz que o ser humano que é: natureza-corpo-
mente-alma-espírito-Deus (Rodríguez, 2022a) é interrompido na colonialidade da filosofia.
No planeta terra como projeto de dominação: a colonialidade em qualquer de suas
manifestações, poder, ser, fazer, pensar e sonhar são exercícios da modernidade-pós-
modernidade como projeto de contorno, a colonialidade, consequentemente, ainda é o modo
mais geral de dominação no mundo atual, uma vez destruído o colonialismo como ordem
política explícita (Quijano, 1992, p. 14, tradução nossa). Dizemos que ela foi destruída
porque quando nossos libertadores expulsaram os invasores, esse colonialismo deveria ter
acabado, mas não a evitação, nem a desvantagem de nosso conhecimento, vivendo e estando
no mundo com a preeminência do Norte e do Ocidente em seu poderoso exercício de
exclusão (Rodriguez, 2022b, p. 231, tradução nossa).
Nesse sentido, o que é transfilosofia senciente? Vamos esclarecer a semântica. A
transfilosofia senciente une a filosofia ocidental descolonizada e não reconhecida a igual grau
de importância, por exemplo, os rizomas representam essências complexas que passaram por
um processo de descolonização em relação à filosofia ocidental. Nesse sentido, o sentimento é
o encontro com o coração, com as emoções; mas também com alma e espírito, reconhecendo
a complexidade do ser humano com Deus, assim, o ser deve estar atento ao colonialismo
intelectual (Fals Borda, 1978) e os diferentes mecanismos e instrumentos em que é dominado.
Na antítese da colonialidade global, um projeto voltado para a emancipação das
vítimas, conhecido como decolonialidade planetária, atribui à filosofia um papel de suma
importância. Isso se deve ao fato de que, semelhante à ciência, a filosofia também assumiu
uma orientação colonial e elitista, distanciando-se da abordagem que busca compreender o ser
humano em toda a sua complexidade, da ética e da religião. Portanto, é imperativo
descolonizar a filosofia, que se reduziu a perspectivas estreitas, a fim de direcionar o foco
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 4
novamente para as questões fundamentais do pensamento filosófico: Quem é o ser humano?
Qual é o seu papel na Terra? (Rodríguez, 2022c), entre outras questões de valor transcendente
do ser humano.
Na colonialidade do poder, o sistema-mundo operava como uma poderosa máquina
de subordinação do conhecimento [...], estabelecendo simultaneamente um modelo
epistemológico planetário (Mignolo, 2003, p. 122, tradução nossa). Nesse modelo
epistemológico, a transfilosofia senciente (Rodríguez, 2022c) representa uma abordagem que
se distancia do enfoque tradicional da filosofia, que foi subjugada pelas amarras da
colonialidade. A transfilosofia transcende as limitações da epistemologia convencional da
filosofia, expandindo os horizontes e enriquecendo a complexidade filosófica em âmbito
global, sem se submeter a dívidas territoriais.
Por outro lado, na pesquisa pós-colonial, nascem rizomas. Será analisado com
delicado cuidado, sem perder o norte da libertação em todos os sentidos, que as perspectivas
de articulação teórica entre a crítica decolonial transmoderna com as reflexões de Foucault e
Deleuze são possíveis, assim como em muitos casos propusemos incluir em nossas
conjecturas e argumentos as contribuições do paradigma da complexidade, o conceito de
rizoma de Deleuze e Guattari (Busso, 2012, p. 212, tradução nossa). No contexto da busca
pela decolonialidade planetária, é fundamental empregar os conceitos rizomáticos com uma
abordagem decolonial, mantendo sempre em mente sua intrínseca complexidade. Conforme já
mencionado, a decolonialidade planetária é inextricavelmente vinculada à ideia de
complexidade.
De maneira intrínseca, a abordagem concentrou-se na riqueza da diversidade
transepistêmica, explorando diversas maneiras de descolonizar e revelar os saberes inerentes à
filosofia sensível dos rizomas. Além disso, procurou-se promover a consciência decolonial
que busca descolonizar, desagregar e degenerar poder, ser e conhecimento (Maldonado-
Torres, 2007, p. 56, tradução nossa). É reconhecido que dentro das perspectivas pós-coloniais,
é viável enriquecer o movimento em prol da decolonialidade planetária. Esse movimento
inicia, sem dúvida, no âmago das populações oprimidas do Sul e se expande para abranger,
simbolicamente, todos os oprimidos do planeta Terra, que são considerados como parte
integrante e digna de abrigo, moradia e sustento. Isso se relaciona à vasta criação divina,
liberando a humanidade das opressões religiosas que a têm aprisionado.
Com isso escreve-se em rizomas da transfilosofia senciente dos rizomas, sendo estes
uma filosofia, conjugamo-los para pensá-los sentindo a vida pensante, em toda a sua
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 5
manifestação. À obra de Gilles Deleuze, intitulada: Conversas: 1972-1990, expressa que o
que Guattari e eu chamamos de rizoma é, justamente, um caso de sistema aberto (Deleuze,
1995, p. 53, tradução nossa). Não se pode esquecer o que significa sistema aberto sistemas
complexos ou abertos são compostos de várias partes cujas interações dão origem a novas
propriedades que não podem ser explicadas a partir das propriedades de elementos isolados
(Ingala, 2008, p. 256, tradução nossa).
Sem dúvida, nesse surgimento das partes interagindo com o rizoma todo, nascem
elementos maravilhosos que as partes não puderam obter. É uma libertação daqueles
elementos que viviam sobrepostos por cada lado, oprimidos e desmistificados. Mas agora no
rizoma, como essência particular de sistemas complexos, eles nascem brilhando e coexistem
com o rizoma, que se desfaz para se tornar cada vez mais interativo e, portanto, inclusivo.
O autor afirma que um rizoma é um sistema, é um conjunto de conceitos. E um
sistema aberto é aquele em que os conceitos se referem às circunstâncias e não mais às
essências (Deleuze, 1995, p. 53, tradução nossa). Obra de Gilles Deleuze que Emma Ingala
Gómez cita, na complexidade e pensamento de Gilles Deleuze, e que é fundamental na
presente investigação. A partir daqui a análise dos rizomas direciona-se sob a perspectiva da
transfilosofia senciente (Rodríguez, 2022b).
Assim, além das complexidades, em que a decolonialidade planetária é apódica da
complexidade (Rodríguez, 2021a) como objetivo complexo, foi analisado a transfilosofia
sensível do rizoma, que é um sistema decolonial planetário-complexo. São estudos das
seguintes linhas de investigação: Transmetodologias Complexas e Transmétodos Decoloniais
Planetários-Complexos, Educação Decolonial Planetária - Transepistemologias Complexas e
Decolonialidade-Complexidade Planetária na Religação. Todo esse processo é conduzido por
meio de uma investigação rizomática, que se opõe à abordagem redutora da pesquisa colonial.
Agora, irá ser examinado o transmétodo, considerando a desconstrução rizomática como um
transmétodo (Rodríguez, 2019a).
Na pesquisa decolonial planetária, essa abordagem é mais apropriadamente referida
como transmetodológica, e a autora prefere adotá-la como tal, uma vez que a considera
intrinsicamente ligada à decolonialidade planetária. Observa-se que muitas tentativas de
desenvolver transmetodologias permanecem anacrônicas em relação à modernidade e à pós-
modernidade, ambas permeadas pela influência da colonialidade, tornando a realização plena
dessas transmetodologias impossível. É incontestável que, no contexto da pesquisa, aderir a
uma perspectiva decolonial equivale a uma desobediência deliberada à metodologia
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 6
convencional (Ortiz; Arias, 2019). Nesse ato de desobediência, ocorrem processos de
desconstrução, desvinculação, religação e desvelamento, evitando quaisquer formas de
supressão ou exclusão.
As transmetodologias transcomplexas no projeto planetário decolonial têm como
objetivo transformar o conhecimento em estruturas complexas que possam ser percebidas
como arquipélagos de certezas em meio ao vasto oceano da incerteza. Essas estruturas
emergem no contexto da decolonialidade e se entrelaçam com formas de sabedoria que estão
desvinculadas da influência colonial: "Se o conhecimento é um instrumento imperial de
colonização, uma das tarefas urgentes que temos pela frente é descolonizar o conhecimento"
(Quijano, 1989, p. 10, tradução nossa).
Em cada dimensão das propriedades dos rizomas, contribui-se para investigações de
natureza rizomática com enfoque decolonial complexo. Portanto, as filosofias coloniais estão
sendo desmanteladas (Rodríguez, 2019b), não com a intenção de subjugá-las, mas sim de
efetuar seu processo de descolonização. Dessa forma, em cada aspecto das propriedades dos
rizomas, pode-se identificar sua valiosa contribuição para o aprofundamento da
decolonialidade planetária.
Com o auxílio do transmétodo, a desconstrução rizomática empreenderá uma
exploração das realidades externas à esfera da modernidade, pós-modernidade e
colonialidade, que têm sido obscurecidas e negligenciadas; o outro encoberto (Dussel, 2001).
Isso será realizado sem menosprezar o debate qualitativo-quantitativo-sociocrítico que
caracteriza a pesquisa modernista, mas sim como parte de um processo complexo e
interdisciplinar de construção e reconstrução do conhecimento, alinhado com as perspectivas
decoloniais, planetárias e complexas (Rodríguez, 2019a). Dessa maneira, o sujeito da pesquisa
é restaurado à medida que a autora, em primeira pessoa, contribui para a exploração do tema
com base em sua própria experiência e sentimento.
Desconstrução: Colonialidade e filosofia tradicional, rizomas uma filosofia decolonial
A colonialidade, como amplamente documentado, representa a continuação dos
processos coloniais que tiveram início neste lado do planeta em 1492, marcados pela invasão
e extermínio de milhões de povos indígenas. No entanto, é importante destacar que a África e
diversas outras regiões já haviam sido submetidas à colonização ocidental. Conscientes de que
a modernidade, a pós-modernidade e a colonialidade formam um projeto que demonstrou
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 7
sua inviabilidade, pode-se afirmar que a superação dessas concepções é possível a partir de
uma episteme histórico-cultural que reconheça a relação ecossistêmica do ser humano com a
diversidade existencial de todas as formas de vida que habitam este planeta (Santos, 2011, p.
17). É relevante observar que a tríade composta por modernidade, pós-modernidade e
colonialidade encontra base sólida na afirmação de que não se pode ser moderno sem ser
colonial (Mignolo, 2007, p. 80, tradução nossa). Além disso, a pós-modernidade é, em
essência, um epílogo da modernidade (Dussel, 2000).
A filosofia tem sido permeada por um conhecimento reducionista, fora do sentido de
suas questões iniciais e dos problemas da vida. Dentro do contexto da colonialidade
epistêmica, a chamada “crise ambiental” é inadequadamente nomeada, uma vez que
concebemos a humanidade como intrinsecamente parte da natureza. Nesse sentido, a crise é,
na verdade, uma crise da civilização, e essa crise tem sido em parte exacerbada pela filosofia
colonial, que adotou uma visão reducionista da natureza humana (Rodríguez, 2022c).
É fundamental reconhecer e agir em prol da reflexão que aborda a maneira como o
pensamento estabelece uma racionalidade filosófica que muitas vezes nos leva a adotar
posturas adversas em relação à nossa própria natureza. Torna-se premente direcionar nossa
atenção para a crise da razão, que abrange desde a filosofia da consciência até a filosofia da
linguagem (Rojas, 2016). Considerando que as origens da filosofia estavam vinculadas ao
amor pelo conhecimento e à compreensão do homem, que concepção do ser humano tem sido
sustentada pela filosofia no curso da humanidade? É imperativo salvaguardar o sujeito vivo e
complexo, porque Se o homem é formado pelo espírito, alma e corpo, πνεῠμα, ψυχή, σωμα
(1Ts 5,23), não é apenas um animal evoluído, mas contém em si uma scintilla, um espírito,
um algo e é tudo o que o torna divinizável de uma maneira diferente dos outros seres
(Panikkar, 1999, p. 99, tradução nossa).
O domínio reducionista predominante na construção da filosofia negou a existência do
espírito. O espírito sopra onde, quando e como quiser, proporcionando uma conexão com um
nível de consciência que é conhecido como consciência mística (Panikkar, 2005). A ausência
de uma abordagem filosófica antiga contemporânea ressalta a necessidade urgente de
reconectar-se ao conhecimento essencial sobre a natureza humana, isso carece de uma urgente
reconexão no planeta terra Leio Filosofia, a única coisa que não me é estranha, com imensa
alegria, porque ela me proporciona uma saída muito luminosa para o mundo, porque a amo
como algo que por muito tempo nos esperou, perdoando todas as mais aparentes e afetivas
traições. Mas não quero me salvar sozinha (Zambrano, 2004, p. 678-679, tradução nossa).
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 8
A pesquisa em decolonialidade planetária, realizada por meio de uma abordagem
rizomática e transmetódica, encontra suas raízes na linha de pesquisa de doutorado intitulada:
Educação do Patrimônio Decolonial Transcomplexa (Rodríguez, 2017) na qual foram
desenvolvidos três métodos transcendentais de natureza complexa e transdisciplinar. Esses
métodos, originalmente moldados por concepções modernistas, pós-modernistas e coloniais,
são redirecionados e orientados pela decolonialidade planetária como princípio fundamental
(Rodríguez, 2022b). O propósito é enfatizar que a realização de investigações complexas e
transdisciplinares requer a transcendência dos métodos convencionais, superando a armadilha
do reducionismo e da evasão. Nesse contexto, a decolonialidade, que promove a inclusão de
múltiplas perspectivas, revela o que anteriormente estava oculto para alcançar uma
compreensão mais profunda.
O rizomático marca complexamente rupturas significativas que permitem a inclusão
dos excluídos. Assim, os rizomas complexos são reintegrados em estruturas de pesquisa
igualmente complexas. A partir das concepções de pós-estruturalismo e pós-modernidade
qualquer elemento pode afetar ou afetar qualquer outro (Deleuze; Guattari, 1972, p. 13,
tradução nossa).
O rizoma, por ser acêntrico, subverte a ideia de evasão e preeminência e, assim, o
rizoma é assimétrico e o tem um centro único e determinado. Tudo e nada é centro
(Mendoza Valdés, 2005, p. 85, tradução nossa). É por isso que, na filosofia ocidental, ela é
imposta,
O pensamento rizomático implica uma ruptura com o conhecimento
sistemático, afirmando múltiplas possibilidades na ação humana. Em um
rizoma não pontos ou posições, pois eles são encontrados em uma
estrutura, uma árvore, uma raiz. linhas... Ao mesmo tempo, a linha de
fuga aponta para a realidade de um número limitado de dimensões, que a
multiplicidade efetivamente preenche (Deleuze; Guattari, 1978, p. 15,
tradução nossa).
O cerne das investigações que buscam abordagens decoloniais, planetárias e
complexas nos rizomas é o sentimento-pensamento. Essas abordagens se fundamentam no
acesso a um conhecimento descolonizado que abrange as esferas das ciências, da filosofia, da
teologia e de formas de conhecimento contextualizadas e relacionais.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 9
Reconstrução: A transfilosofia sensível do rizoma como sistema complexo
A importância de esclarecer o significado reside na necessidade de evitar que
conceitos coloniais deturpem o discurso e causem confusão entre os leitores. É relevante
ressaltar que o prefixo trans significa além, conforme destacado por Enrique Dussel:
Que além (trans) indica o ponto de partida da exterioridade da modernidade,
daquilo que a modernidade excluiu, negou, ignorou como insignificante, sem
sentido, bárbaro, não cultural, alteridade opaca porque desconhecida,
avaliada como selvagem, incivilizada, subdesenvolvida, inferior, mero
despotismo oriental, modo de produção asiático, etc. Vários nomes dados ao
não-humano, ao irrecuperável, àquela sem história, àquela que se extinguirá
diante do avanço avassalador da "civilização" ocidental globalizante (Dussel,
2004, p. 222, tradução nossa).
Assim, transfilosofia significa além da filosofia, reconstruindo as questões
fundamentais da filosofia para atender às necessidades prementes do planeta Terra,
considerando a categoria do “sentimento” como essencial. Este enfoque visa manter a
vigilância constante sobre os vícios coloniais que obscurecem nossa compreensão da natureza
e da humanidade.
É relevante observar que o prefixo trans frequentemente utilizado de maneira negativa
na exploração dos recursos naturais, é empregado, neste contexto, para recuperar e respeitar a
complexidade da natureza da vida dentro da filosofia. Conforme destacado por Enrique
Dussel em sua obra Sistema-Mundo e Transmodernidade (Dussel, 2004, p. 222), na citação
acima, a filosofia ocidental descoloniza salvaguardas, inclusão à filosofia do exterior da
modernidade e valoriza as riquezas das civilizações ocultas. Este retorno à filosofia clássica,
que havia sido negligenciada, nos leva a uma reflexão mais profunda sobre o significado de
sabedoria, φιλοσοφία, será necessário redefinir: O que é sabedoria, de onde vem nos rizomas
como sistemas complexos?
Em um contexto de crise do conhecimento no planeta Terra, a filosofia se distanciou
da teologia e a ciência separou a razão da alma e do espírito, resultando em uma fragmentação
da concepção do ser humano. Consequentemente, a sabedoria foi desvinculada da essência da
alma e do espírito humanos, que são energéticos e perduram. Isso nos remete à antiga
concepção que associa a razão à mente, alma e espírito, e à inseparável união entre a filosofia
e a teologia com o sentimento-pensamento. Como expressou Heráclito de Éfeso em seus
célebres aforismos, que são breves, porém profundas, reflexões filosóficas:
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 10
Apelidada de Obscura pela tradição, e representante da maturidade do
pensamento jônico ou pelo menos de uma importante ruptura nele, a musa
jônica, segundo Platão [...], continua a representar na história do pensamento
antigo e, consequentemente, na da filosofia; filosofar-se (Olmos, 2015, p. 26,
tradução nossa).
Esse filosofar morreu nas mãos da conveniência, com a separação entre a ciência e a
filosofia, bem como entre a filosofia e a teologia. É sabido que o filósofo pré-socrático
Heráclito viu a necessidade de um aprofundamento no conceito de devir, semelhante à
reforma do pensamento promovida por Edgar Morin. A transfilosofia, como aqui
compreendida, não se limita a uma filosofia desvinculada da teologia que carece de relevância
para além do ser humano (Schlegel, 1994). Pelo contrário, ela reconhece a unicidade entre o
ser humano e o mundo exterior, que são parte de uma mesma criação: o planeta Terra. A
abordagem considera profundamente a poética, a natureza e a complexidade do ser humano,
incorporando uma sabedoria ecológica que abrange os aspectos sociais, ambientais e
espirituais. Essa perspectiva aceita e ressignifica a complexidade do ser humano, suas
contribuições e saberes em uma abordagem sócio-espírito-mente nas salas de aula.
Para isso, a abordagem deve ser inclusiva, sempre respeitando a natureza da vida e
rompendo com as convenções, como sugerido pela natureza intrínseca dos rizomas. Isso nos
levará a possibilidades mais amplas no discurso, permitindo uma transição além da filosofia
colonial em direção a uma filosofia aberta, decolonial e complexa, no espírito dos rizomas:
conexão e heterogeneidade, Multiplicidade, significando ruptura e cartografia e adesivos.
Esses elementos se refletem na “transfilosofia senciente” no âmbito da decolonialidade
planetária e complexidade.
O rizoma em si é uma filosofia complexa, é um sistema complexo, aberto,
transdisciplinar. Nesse sentido, adota o princípio sistêmico ou organizacional que relaciona as
partes ao conhecimento (Morín, 1994) do todo rizomático, que é um sistema aberto e jamais
completamente compreendido, uma vez que sua essência é constantemente marcada por
rupturas. À medida que a decolonialidade desvela essências anteriormente ocultas e
desmitificadas, o princípio de ruptura do rizoma mantém sua relevância contínua.
No âmbito da “transfilosofia senciente,” com o princípio hologramático, expressou-se
a ideia de que as partes estão contidas no todo, e que o todo se encontra em cada parte (Morín,
1994), refletindo a complexidade e a unidade ainda amorfa, mas completa, do rizoma. O
princípio retroativo, que aborda como uma causa influencia um efeito e vice-versa, é um
elemento essencial (Morín, 1994). Além disso, o princípio recursivo transcende a totalidade
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 11
da regulação, incorporando a noção de autoprodução e auto-organização. Isso é fundamental
para compreender a natureza do rizoma, que está em constante quebra e transformação.
A transfilosofia senciente dos rizomas incorpora princípios fundamentais, como o da
autonomia e da dependência. Este princípio expressa a autonomia do ser humano, ao mesmo
tempo, em que o relaciona com o meio ambiente, a natureza e a Terra (Morín, 1994). O
princípio dialógico, por sua vez, integra antagonismos como complementares, enfatizando a
união dos topoi e minimizando a abismo do pensamento. Nesse contexto, o rizoma é
inegavelmente belo, pois reintegra o que estava separado da vida, retornando à natureza de
sua criação. O princípio da reintrodução do sujeito desempenha um papel crucial, uma vez
que destaca que todo conhecimento é uma construção da mente (Morín, 1994).
Retomando a ideia de ruptura insignificante, essencial para a pesquisa decolonial
planetária, o rizoma é um sistema que não cessa de se reconstituir (Deleuze; Guattari, 1980,
p. 15), seguindo uma dialética contínua de desterritorialização e reterritorialização. Nesse
contexto, ocorrem processos complexos de resistência, assimilação, reinterpretação e
reinvenção em meio à colonização e à evasão. Isso envolve até mesmo demandas modernas
de reconhecimento formuladas em línguas muito antigas ou, ao contrário, demandas de
reconhecimento dos próprios valores (como a própria comunidade) em linguagens modernas,
como a democracia e os direitos humanos (Zárate, 2013, p. 51, tradução nossa).
Com a propriedade de ruptura significativa, a pesquisa decolonial planetária mostra-
se conectável em todas as suas dimensões, desmontável, alterável, suscetível a modificações
constantes (Deleuze; Guattari, 1980, p. 18, tradução nossa). Ela aborda a ecologia da ação e
incorpora o princípio recursivo, que vai além da totalidade da regulação ao incluir a
autoprodução e a auto-organização. Esses processos de revisão de instrumentos são
suscetíveis a inúmeras mutações em diferentes contextos, que são formados por opressores, e
muitos oferecem falsas libertações. Tais questões requerem uma abordagem aprofundada em
investigações decoloniais planetárias.
Com a quebra do significante, o rizoma, como um mapa, “não replica um inconsciente
fechado em si mesmo, ele o constrói” (Deleuze; Guattari, 1980, p. 17, tradução nossa),
configurando-se como um devenir decolonial inspirado na filosofia de Deleuze (Da Silva;
Ferreira, 2019). Na pesquisa decolonial, os transmétodos não suprimem epistemologias; pelo
contrário, realizam sua desconstrução e descolonização. Conscientes de que a construção do
discurso deve envolver diversas perspectivas, a abordagem valoriza o sentimento-pensamento,
a vivência e o autoexame. Isso implica revelar as formas mascaradas de convivência em
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 12
comunidades cultas e transculturadas, muitas vezes ocultando seu valor, como ocorre, por
exemplo, em situações de vergonha étnica. A prática decolonial e a pesquisa decolonial
libertadora, complexa e transdisciplinar toma a forma de ações/traços decoloniais (não em
etapas de pesquisa, nem em métodos, nem técnicas, nem instrumentos). Essas ações
decoloniais são a contemplação comunitária, a conversação alterativa e a reflexão
configurativa (Ortiz; Arias, 2019, p. 157, tradução nossa).
No contexto da propriedade de conexão e heterogeneidade dos rizomas, é imperativo
que reavaliar as relações humanas a partir da multiplicidade insular (Vignola, 2020). Buscou-
se a inclusão sem perder de vista a diversidade, com respeito às diferentes culturas, sem
favorecer nenhuma em particular. O objetivo é contribuir harmoniosamente para o planeta,
evitando qualquer preeminência. Nesse sentido, é relevante compreender que o rizoma
conecta qualquer ponto com qualquer outro ponto, cada uma de suas características não se
refere necessariamente a características da mesma natureza; O rizoma põe em jogo regimes de
signos muito diferentes e até estados de não-signos (Deleuze; Guattari, 1980, p. 25, tradução
nossa).
Reconhecemos a imensa diversidade presente na natureza, na cultura e no patrimônio
cultural e histórico das civilizações. Por meio de um sistema rizomático ou complexo é
definido não por suas constantes ou sua homogeneidade, mas por uma variabilidade imanente
e contínua (Ingala, 2008, p. 260, tradução nossa). Portanto, apesar da diversidade, mantêm-se
uma conexão universal baseada no respeito à vida e à biodiversidade. Essa conexão se estende
ao entendimento de que compartilhamos o mesmo lar, e utilizamos o princípio sistêmico ou
organizacional para relacionar as partes com o conhecimento do todo, tal como ocorre na
Terra.
Na propriedade de conexão e heterogeneidade dos rizomas, a transfilosofia senciente
nos leva a contemplar os princípios de complexidade que se entrelaçam em aberturas
rizomáticas profundamente inclusivas. Dentro do contexto da decolonialidade planetária,
reside um processo complexo, que, com o princípio hologramático, pode-se expressar como a
ideia de que as partes da diversidade estão contidas no todo e, inversamente, o todo está
presente em cada parte.
Nesse âmbito, é explorado questões desafiadoras, tais como: Como substituir a
influência da modernidade colonizadora que molda nossos pensamentos, ações e sentimentos
por meio da linguagem? Como nos libertar da linguagem sem causar perturbações no
pensamento? E, mais fundamentalmente, como nos libertar completamente da colonialidade?
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 13
(Ortiz; Arias, 2019), r em jogo não regimes de signos diferentes, mas também estatutos
de Estados de coisas (Deleuze; Guattari, 1980, p. 13, tradução nossa).
Sabe-se que todo rizoma compreende linhas de segmentaridade segundo as quais é
estratificado, territorializado, organizado, significado, atribuído etc., mas também linhas de
desterritorialização segundo as quais escapa incessantemente (Deleuze; Guattari, 1980, p.
15). Nesse contexto, a decolonialidade planetária visa permitir que a pessoa se torne
autoconsciente e, acima de tudo, escute sua própria voz através de sua reflexão. [...] pessoas
conhecidas que muitas vezes arranjam a palavra para trocar com o coração (Walsh, 2013, p.
138, tradução nossa).
Um princípio fundamental da decolonialidade planetária é o respeito à diversidade,
sem conceder superioridade ou preeminência a nenhum grupo. Isso se alinha com a ideia de
que o rizoma não se deixa reduzir nem ao Uno, nem ao Múltiplo (Deleuze; Guattari, 1980,
p. 25, tradução nossa). Ao explorar as origens do conhecimento e as contribuições muitas
vezes negligenciadas pela colonialidade, com efeito o rizoma é uma antigenealogia
(Deleuze; Guattari, 1980, p. 16).
Além disso, a ecosofia, que se refere à sabedoria cosmológica e à arte de habitar o
planeta, transcende a mera ecologia e incorpora a relação entre o Homem, Deus e o Cosmos,
buscando um novo equilíbrio (Panikkar, 1994). Os rizomas, por sua natureza aberta a
múltiplos caminhos e rupturas, têm o propósito de abrir espaços para o resgate de
conhecimentos que foram suprimidos, contribuindo assim para a inclusão de saberes
anteriormente esquecidos.
Como nas pesquisas decoloniais, as transmetódicas que aqui é proposto compartilham
uma semelhança com os rizomas, pois uma de suas características mais importantes é a de
ter sempre múltiplos verbetes (Deleuze; Guattari, 1980, p. 18, tradução nossa). Essa
multiplicidade, inerente às transmetódicas, não se encontra em um estado definitivo ou
conclusivo. Elas não buscam se tornar regras rígidas e metódicas, uma vez que isso trairia a
essência decolonial do planeta.
A cartografia e a propriedade decalquem dos rizomas em pesquisas decoloniais
planetárias nos permite explorar saberes inacabados. Essas qualidades atuam como contrastes
e mapas que são desenhados em meio às transepistemes. Todas essas características
encontram alinhamento com os princípios da complexidade, já que um rizoma é, por natureza,
complexo. O mapa é concebido como algo aberto, similar à própria Terra, sendo conectável
em todas as suas dimensões, destacável, alterável, suscetível a modificações constantes. Pode
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 14
ser quebrado, alterado, adaptado a diferentes configurações (Deleuze; Guattari, 1980, p. 18,
tradução nossa).
Esses mapas infindáveis devem incorporar a essência da solidariedade e da capacidade
de ruptura, adaptando-se às necessidades de um contínuo oferecimento decolonial. Ao falar da
solidariedade do ser humano que muitas vezes é desumano, a fonte individual é sufocada
pelo egocentrismo; a fonte comunitária está desidratada pela degradação da solidariedade; a
fonte social é alterada por compartimentações, burocratizações, [...] sobre a espécie (Morín,
2010, p. 31, tradução nossa). A pesquisa decolonial deve incorporar essa consciência para
combater as condições de desamor à humanidade.
Trata-se de uma resistência contra a contínua colonização, contra a ignorância de
identidades e a valorização de todos os aspectos de nossas vidas, demonstrando essa realidade
e todo o conhecimento, incluindo a educação. o aceitamos polaridades inconciliáveis,
como resistência e anti-resistência, pois, sob a lógica do terceiro incluído da
transdisciplinaridade colonial, a mesma ilusão de rejeição e exclusão entre entidades opostas
gera uma lógica relacional que as engloba.
Por exemplo, na linha de pesquisa da decolonialidade planetária: A Educação
Matemática Decolonial Planetária, promove-se uma transfilosofia senciente que estabelece
uma conexão vital com a terra. Isso transfere a ênfase do domínio sobre a terra para o
reconhecimento da interexistência, declarando que somos hóspedes inseridos na natureza e na
terra, em uma antropoética que prioriza valores éticos de solidariedade em detrimento do
individualismo e da competição cruel. É um chamado ao respeito e à plena celebração da
ancestralidade.
Visões de mundo, em todas as quais a matemática pode colaborar em
tradições, oralidades, linguagem, que animam o nível ético-místico-estético-
poético das civilizações; perspectivas econômicas não centradas na renda ou
na acumulação de bens, mas na equidade social resultante do trabalho
cooperativo; a compreensão das sociedades (Rodríguez, 2022d, p. 11,
tradução nossa).
Na educação, em seu contexto mais amplo, é fundamental direcionar uma atenção
especial à complexidade, cuidando da compreensão do ser humano, de sua busca pela
autorrealização e do valor da vida em todos os aspectos. Isso deve ser feito com respeito às
diversas civilizações e sua interação na Terra. A pesquisa desempenha um papel crucial ao
convergir as perspectivas da decolonialidade com a complexidade planetária, afastando-se dos
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 15
métodos coloniais tradicionais. Em pesquisas onde a confluência da liberação
ontoepistemológica é especialmente urgente (Rodríguez, 2022e).
A pesquisa decolonial planetária adverte que, apesar dos avanços significativos,
mesmo em plena era tecnológica e científica, o patriarcado ainda mantém uma influência
abrangente. Mesmo quando a ciência e a tecnologia são utilizadas para contornar essa
influência, o poder do patriarcado continua a afetar todos os aspectos da sociedade (Capra,
1992). Essa colonialidade global tem como objetivo subjugar a própria natureza da criação.
Os resultados apresentados neste contexto são considerados incompletos, uma vez que
continuamente as ideias são desenvolvidas e desvendam estruturas coloniais, enquanto se
reconectam com as essências da decolonialidade planetária. O rizoma opõe-se ao
genealógico e ao reprodutivo porque se orienta para a experimentação: o rizoma constrói,
inventa, nunca plagia. Tem uma estrutura alterável, opera bifurcações (Bouhaben, 2013, p.
49, tradução nossa). Nesse sentido, a pesquisa busca explorar abordagens rizomáticas
inovadoras, que nunca são definitivas e não pretendem encontrar verdades absolutas. Em vez
disso, elas se dedicam a construir conhecimento, um exemplo notável sendo a transfilosofia
senciente.
A filosofia dos rizomas, ou os próprios rizomas enquanto filosofia, fundamenta-se na
abdicação da busca por hierarquias no conhecimento, seja a hierarquia em relação ao próprio
conhecimento ou em relação aos outros. Isso implica em evitar a tendência de adjetivar,
valorizar ou rotular o conhecimento, permitindo que ele se expresse sem confronto ou
limitações. Na educação, o currículo não é predefinido, mas emerge no contexto planetário à
medida que as necessidades se revelam, com contribuições dos participantes, não relegadas a
um papel secundário.
Ser rizomático nunca é seguir uma ordem, receitas ou fórmulas pré-estabelecidas. Em
vez disso, a comunidade educação, em conjunto, constrói um modelo que se adapta ao vasto
conjunto de conhecimentos e saberes contextualmente relevantes. Essa construção ocorre sem
a promoção de preeminências ou superioridades, com um compromisso contínuo de manter
complexidades abertas em qualquer processo construtivo. Dessa forma, o questionamento
constante permeia o exercício educacional, desafiando o pensamento reducionista dos alunos,
incentivando uma abordagem mais profunda e crítica, longe do conformismo.
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 16
Conclusivo no início das linhas de investigação: Continuamos a transfilosofar os rizomas
Como objetivo complexo, foi analisado a transfilosofia senciente do rizoma, que é um
sistema decolonial planetário-complexo, ou seja, transfilosofamos uma filosofia que são os
rizomas. Como mencionado, são estudos das seguintes linhas de investigação:
Transmetodologias Complexas e Transmétodos Decoloniais Planetários-Complexos,
Educação Decolonial Planetária - Transepistemologias Complexas e Decolonialidade-
Complexidade Planetária na Religação. Essa investigação é guiada por uma abordagem
rizomática que representa uma alternativa à pesquisa colonial reducionista, aos métodos
tradicionais e à desconstrução rizomática.
Agora, surge a questão de como engajar a filosofia com os rizomas. A filosofia
tradicional e os rizomas como sistemas complexos cumpriram seus papéis, mas agora
devemos considerar o papel necessário da filosofia e a utilidade dos rizomas na complexa
decolonialidade planetária, em resposta às urgentes necessidades globais do planeta Terra.
Isso não se trata apenas de desmistificar a filosofia por sua intencionalidade, mas de contribuir
sabiamente para lidar com as crises planetárias por meio dos rizomas. Isso implica em avançar
para novos estágios de pensamento, construir investigações que sejam não cêntricas e não
simétricas, e romper com a hierarquia.
Transfilosofar com os rizomas envolve uma revisitação da teologia cristã e da ética
filosófica, unindo ciência, filosofia e teologia para revigorar a filosofia antiga e incluir
perspectivas filosóficas latino-americanas e conhecimentos ancestrais colonizados. Isso
também abraça a filosofia do oculto e do subestimado da humanidade, bem como a filosofia
ocidental libertada e descolonizada por meio da abordagem rizomática.
Transfilosofar os rizomas também requer questionar a reverência à ciência colonizada
e reconhecer a complexidade inerente aos rizomas. Isso implica retornar à crítica e às questões
fundamentais da filosofia no contexto dos rizomas, questionar as ciências à luz de seu
reducionismo e subvertê-las com inclusão de primeira classe, rompendo com o pensamento
centrado. É uma jornada para descolonizar a filosofia rizomática à luz das novas necessidades
planetárias, incluindo a América Latina, e considerar a filosofia dos rizomas como a filosofia
da Terra como pátria. Como afirmou Deleuze: Qualquer ponto do rizoma pode ser ligado a
qualquer outro. Isso não acontece na árvore (Deleuze, 2000, p. 19, tradução nossa).
É de extrema importância garantir que as conexões estabelecidas nos rizomas em
construção sejam plenamente abertas e facilmente conectáveis a todo conhecimento
descolonizado, revelando, assim, uma compreensão transversal que transcende a perspectiva
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 17
da transdisciplinaridade decolonial. Essa abordagem está sendo minuciosamente explorada
nas linhas de pesquisa mencionadas. O resultado é uma sensação de que as epistemes estão
passando por um processo de reconstrução, aprimoramento e, em última instância, uma forma
maravilhosa de transfilosofia que é visionária e profundamente inclusiva.
É vital reconhecer que a inter-relação entre o sujeito de pesquisa e a natureza da
realidade, especialmente no contexto do complexo objeto de estudo filosófico em constante
evolução, que é o rizoma, ocorre em um ambiente de extrema complexidade. No arquipélago
da certeza e no mar da incerteza, esse processo é intrincado. A abordagem de pensamento
senciente, que pressupõe que o sujeito que apreende e constrói o objeto de estudo filosófico
rizomático não está separado dele, mas sim o Íntegra em sua própria cultura e torna
compreensível, não compromete a busca pela verdade, desde que seja considerada em
condições adequadas de resolução de problemas proporcionadas pela Terra-pátria. Aprender a
filosofar de maneira rizomática é uma jornada longa e enriquecedora, permeada por diversos
aspectos, como valores, capacidade reflexiva e intervenção na linguagem, entre outros.
A aplicabilidade dos rizomas se destaca na maneira como afeta as subjetividades dos
envolvidos no processo educativo, promovendo o respeito pelas civilizações e sua diversidade
de saberes. Isso é feito sem preeminência, sempre visando promover a inclusão em
consonância com o respeito pela vida, manifestações culturais e pelo bem-estar dos alunos.
Transfilosofar o pensamento senciente é ser planetário decolonial, complexo, profundamente
inclusivo, buscando o brilho da sabedoria ecosofia-distopia como unidade do planeta.
Todos esses aspectos são de importância crucial ao considerar a abordagem apodítica
da decolonialidade planetária, que visa desvincular e reconectar, promovendo uma reforma no
pensamento e na filosofia em colaboração com as civilizações ocultas e a complexidade
inerente ao ser humano. uma multiplicidade de preocupações e responsabilidades que
precisam ser abordadas à medida que se prossegue com as linhas de pesquisa. A filosofia deve
ser ativamente responsiva aos desafios que surgem em todas as esferas da colonialidade
global; caso contrário, enfrenta a perspectiva do fracasso. Este questionamento encontra sua
resposta na transfilosofia senciente.
A transfilosofia senciente encoraja a desconstrução, a reconstrução, o pensamento
profundo, a solidariedade e a ruptura como meio de promover a inclusão daquilo que está
emergindo no discurso, bem como daquilo que permanece oculto devido aos impactos da
colonização, da colonialidade e da colonialidade global. Todos compartilham a
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 18
responsabilidade de pensar na vida com respeito à natureza da criação e à complexidade do
ser humano.
Dedicação e meu epílogo ecosófico na libertação do sujeito de pesquisa: Neste
processo de realinhamento com a constituição complexa, vislumbramos a esperança de
preservação da Terra, que todos compartilhamos. Esta constituição representa uma renovação,
na qual nossa vida é considerada sagrada pelo divino. Na presença daquele que tem
entendimento está a sabedoria, mas os olhos do tolo estão nos confins da terra (Provérbios
17:24). Bênçãos a todos em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, àqueles que leem minhas
publicações retribuem seu tempo com o amor de Deus.
REFERÊNCIAS
ARIAS, A.; ORTIZ, M. Hacer decolonial: desobedecer a la metodología de investigación.
Hallazgos, Bogotá, v. 16, n. 31, p. 1-20, 2019. DOI: 10.15332/s1794-3841.2019.0031.06
Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-
38412019000100147. Acesso em: 31 ago. 2023.
BOUHABEN, M. Introducción a una metodología rizomática. Metakinema, Granada, v. 13,
n. 4, p. 1-12, 2013. Disponível em
http://www.metakinema.es/metakineman13s4a1_Miguel_Bouhaben_Rizhome_Marienbad_Re
snais.html. Acesso em: 16 mar. 2023.
BUSSO, H. «Salirse de juego». Perspectivas de articulación teórica entre la crítica decolonial
transmoderna con las reflexiones de Foucault y Deleuze. Tabula rasa, Bogotá, v. 12, p. 103-
120, 2012. DOI: 10.25058/20112742.113 Disponível em:
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6262654. Acesso em: 31 ago. 2023.
CAPRA, F. El punto crucial: ciencia, sociedad y cultura naciente. Buenos Aires: Editorial
Troquel, 1992.
DA SILVA, A.; FERREIRA, L. Rotas de fuga deleuzeanas como estratégia decolonial no
ensino de língua espanhola no Brasil. REPECULT Revista ensaios e pesquisa em educação
e cultura, Costa Lima, v. 4, n. 7, p. 146156, 2019. DOI: 10.29327/211303.4.7-9. Disponível
em: https http://costalima.ufrrj.br/index.php/REPECULT/article/view/316. Acesso em: 31
ago. 2023.
DELEUZE G. Conversaciones: 1972-1990. Valencia: Pre-Textos, 1995.
DELEUZE G. Mil mesetas. Pretextos, Valencia, 2000.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Capitalisme et schizophrénie. Paris: L'Anti-Œdipe, 1972.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 19
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Kafka, por una literatura menor. México: Ediciones era,
1978.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Mesetas. Capitalismo y Esquizofrenia. Valencia: Pre-
textos, 1980.
DUSSEL, E. Europa, Modernidad y eurocentrismo. In: LANDER, E. (ed.). La colonialidad
del saber: eurocentrismo y ciencias sociales: perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires,
Argentina: CLACSO, 2000.
DUSSEL, E. Hacia una filosofía política crítica. Madrid: Descleé de Broouwer, 2001
DUSSEL, E. Sistema-mundo y Transmodernidad. In: BANERJE, I.; DUBE, S.; MIGNOLO,
W. (ed.). Modernidades coloniales. México: Editorial El Colegio de México, 2004.
FALS BORDA, O. El problema de cómo investigar la realidad para transformarla por la
praxis. Bogotá: Tercer Mundo editores, 1978.
INGALA, E. La complejidad y el pensamiento de Gilles Deleuze. Δα´ιμων. Revista de
Filosofía, Murcia, supl. 2, p. 255-261, 2008. Disponível em:
https://revistas.um.es/daimon/article/view/120581. Acesso em: 30 mar. 2023.
MALDONADO-TORRES, N. On the coloniality of being contributions to the development of
a concept. Cultural Studies, v. 21, n. 2-3, p. 240-270, 2007.
MENDOZA VALDÉS, R. Ética de la repetición, o el pensar del rizoma. Pensamiento.
Papeles de Filosofía, México, v. 4, p. 80-86, 2005. Disponível em:
https://revistapensamiento.uaemex.mx/article/view/258. Acesso em: 30 mar. 2023
MIGNOLO, W. La idea de América Latina. La herida colonial y la opción decolonial.
Barcelona: Gedisa, 2007.
MIGNOLO, W. Historias locales, diseños globales. Colonialidad, conocimientos subalternos
y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2003.
MORÍN, E. El método III: el conocimiento del conocimiento. Madrid: Cátedra, 1994.
MORÍN, E. Pensar la complejidad, Pensar la complejidad. Crisis y metamorfosis. Madrid:
Universidad de Valencia, 2010.
OLMOS, C. Revisitando las fuentes y conceptos fundamentales de la filosofía de Heráclito de
Éfeso. Mutatis Mutandis: Revista Internacional de Filosofía, Murcía, n. 6, 25-43 2015.
Disponível em:
https://revistamutatismutandis.com/index.php/mutatismutandis/article/view/146. Acesso em:
30 mar. 2023
PANIKKAR, R. Ecosofía. Para una espiritualidad de la tierra. Madrid: Siruela, 1994
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 20
PANIKKAR, R. La plenitud del hombre. Una cristofanía. Madrid: Siruela, 1999.
PANIKKAR, R. De la mística. Experiencia plena de vida. Barcelona: Herder, 2005.
QUIJANO, A. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: La colonialidad
del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. LANDER, E.
(comp.). Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 1989.
QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena, Lima, v. 16, n. 29, p.
11-20, 1992. Disponível em:
https://arqueologiageneralunca.wordpress.com/2018/04/07/quijano-colonialidad-y-
modernidad-racionalidad/. Acesso em: 30 mar. 2023
RODRÍGUEZ, M. E. Fundamentos epistemológicos de la relación patrimonio cultural,
identidad y ciudadanía: hacia una educación patrimonial transcompleja en la ciudad. 2017.
Tesis (Doctoral en Patrimonio Cultural) Universidad Latinoamericana y el Caribe, Caracas,
2017.
RODRÍGUEZ, M. E. Deconstrucción: un transmétodo rizomático transcomplejo en la
transmodernidad. Sinergias educativas, Quevedo, v. 4, n. 2, p. 43-58, 2019a. DOI:
10.31876/s.e.v4i1.35. Disponível em:
http://portal.amelica.org/ameli/jatsRepo/382/3821582003/html/index.html. Acesso em: 31
ago. 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Re-ligar como práctica emergente del pensamiento filosófico
transmoderno. ORINOCO Pensamiento y Praxis, Ciudad Bolívar, v. 11, p. 3-13, 2019b.
DOI: 10.5281/zenodo.3709212. Disponível em:
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7798409. Acesso em: 2 jul. 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. La decolonialidad planetaria como apodíctica de la transcomplejidad.
RECIPEB: Revista Científico-Pedagógica do Bié, Bié, v. 1, n. 1, p. 43-57, 2021a.
10.5281/zenodo.5511830. Disponível em:
http://recipeb.espbie.ao/ojs/index.php/recipeb/article/view/41. Acesso em: 31 mar. 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Somos naturaleza en la Tierra-patria: visiones decoloniales planetaria-
complejas. Educar Mais, Pelotas, v. 6, p. 209-220, 2022a. DOI:
10.15536/reducarmais.6.2022.2723. Disponível em:
https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/educarmais/article/view/2723. Acesso em: 31 ago.
2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Decolonialidad del hacer en la decolonialidad del ser y ésta en la del
poder y saber: un análisis transmetódico. Conhecimento & Diversidade, Niterói, v. 14, n. 32,
p. 230-243, 2022b. DOI: 10.18316/rcd.v14i32.9309. Disponível em:
https://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/conhecimento_diversidade/article/view/9309
. Acesso em: 31 ago. 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Transfilosofía Sentipensante. Itapetininga: Edições Hipótese, 2022c.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 21
RODRÍGUEZ, M. E. La transfilosofía sentipensante de la Educación Matemática Decolonial
Transcompleja. Acta Scientiarum. Education, Maringá, v. 44, e62606, p. 1-13, 2022d. DOI:
10.4025/actascieduc.v44i1.62606. Disponível em:
https://www.redalyc.org/journal/3033/303371539025/html/. Acesso em: 31 mar. 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. O espírito do vale na decolonialidade planetária: porta larga na
recivilização do conhecimento em educação. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v.
18, n. 49, e11270, 2022e. DOI: 10.22481/praxisedu.v18i49.11270. Disponível em:
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/11270. Acesso em: 31 ago. 2023.
ROJAS, C. La crisis de la razón: de la filosofía de la conciencia a la filosofía del lenguaje.
Cuestiones de Filosofía, Caldas, n. 17, p. 76-103, 2016. DOI: 10.19053/01235095.2848.
Disponível em: https://revistas.uptc.edu.co/index.php/cuestiones_filosofia/article/view/2848.
Acesso em: 31 ago. 2023.
SANTOS, B. Epistemologías del Sur. Utopía y Praxis Latinoamericana, Maracaibo, v. 16,
n. 54, p. 17-39, 2011. Disponível em:
https://produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/3429. Acesso em: 30 mar.
2023.
SCHLEGEL, F. Poesía y filosofía. Estudio preliminar y notas de D. Sánchez Meca.
Traducción de Diego Sánchez Meca y Anabel Rábade. Madrid: Alianza, 1994.
SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS. Santa Biblia. Caracas: Versión Reina-Valera, 1960.
VIGNOLA, P. Archipiélago y archi-pliegue repensar las relaciones humanas desde la
multiplicidad insular. Etica & Politica / Ethics & Politics, Satorini, v. XXII, n. 2, p. 139-
155, 2020. DOI: 10.13137/1825-5167/30984. Disponível em:
https://www.openstarts.units.it/handle/10077/30984. Acesso em: 31 ago. 2023.
WALSH, C. Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir.
Quito: AbyaYala, 2013.
ZAMBRANO, M. La razón en la sombra. Madrid: Siruela, 2004.
ZÁRATE, J. Demandas indígenas en la construcción del México moderno. En Jorge Uzeta
(ed.). Identidades diversas, ciudadanías particulares. México: El Colegio de Michoacán,
2013.
A Transfilosofia Sentitiva do Rizoma: Um sistema decolonial planetário-complexo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 22
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Ao Deus amado que é sempre o meu tudo e a todos os seres humanos
cristãos de coração e de ação.
Financiamento: Não aplicável.
Conflito de interesses: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Ética e respeito é minha máxima de pesquisa.
Disponibilidade de dados e material: Sim.
Contribuição dos autores: Toda a pesquisa recai sobre a autora e suas linhas de
investigação.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 1
LA TRANSFILOSOFÍA SENTIPENSANTE DEL RIZOMA: UN SISTEMA
DECOLONIAL PLANETARIO-COMPLEJO
A TRANSFILOSOFIA SENTITIVA DO RISOMA: UM SISTEMA DECOLONIAL
PLANETÁRIO-COMPLEXO
THE SENSITIVE TRANS-PHILOSOPHY OF THE RHIZOME: A PLANETARY-
COMPLEX DECOLONIAL SYSTEM
Milagros Elena RODRÍGUEZ 1
e-mail: melenamate@hotmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo:
RODRÍGUEZ, M. E. A. La Transfilosofía Sentipensante del
Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo.
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00,
e023004. e-ISSN: 2177-5060. DOI:
| Presentado en: 15/06/2023
| Revisiones requeridas en: 22/08/2023
| Aprobado en: 24/10/2023
| Publicado en: 24/10/2023
Editores:
Profa. Dra. Célia Tanajura Machado
Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales
Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad de Oriente (UDO), Avenida Universidad, Cumaná Sucre Venezuela. Docente-Investigadora
Titular.
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 2
RESUMEN: Considerando que la decolonialidad planetaria es apodíctica de la complejidad,
como objetivo complejo analizamos la transfilosofía sentipensante del rizoma, el cual es un
sistema complejo. Estudios de las líneas de indagación: Transmetodologías complejas y los
transmétodos decoloniales planetarios-complejos, Educación Decolonial Planetaria -
transepistemologías complejas y decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje. Una
indagación rizomática antítesis de las investigaciones coloniales reduccionistas y el
transmétodo la deconstrucción rizomática. En la reconstrucción, articulamos relacionalidades
que en la educación trae especial atención a la complejización, el develar lo que es el ser
humano y su accionar a favor de su realización y preeminencia por la vida en todo sentido;
con el respeto por las civilizaciones. La manera que confluye el investigar como
decolonialidad planetaria-complejidad y la educación. Con perspectivas de articulación
teórica entre la crítica decolonial transmoderna con las reflexiones de Félix Guattari y Gilles
Deleuze y la filosofía rizomática.
PALABRAS CLAVE: Transfilosofía. Rizoma. Educación. Sentipensante. Decolonialidad.
RESUMO: Considerando que a decolonialidade planetária é apodítica da complexidade,
como objetivo complexo analisamos a transfilosofia senciente do rizoma, que é um sistema
complexo. Estudos das linhas de investigação: transmetodologias complexas e transmétodos
decoloniais complexos-planetários, Educação Decolonial Planetária - transepistemologias
complexas e decolonialidade-complexidade planetária em religação. Uma investigação
rizomática antitética às investigações coloniais reducionistas e ao transmétodo de
desconstrução rizomática. Na reconstrução articulamos relacionalidades que na educação
traz especial atenção à complexidade, revelando o que é o ser humano e suas ações em favor
de sua realização e preeminência para a vida em todos os sentidos; com respeito pelas
civilizações. A forma como convergem pesquisas como decolonialidade-complexidade
planetária e educação. Com perspectivas de articulação teórica entre a crítica decolonial
transmoderna com as reflexões de Félix Guattari e Gilles Deleuze e a filosofia rizomática.
PALAVRAS-CHAVE: Transfilosofia. Rizoma. Educação. Sentimento. Descolonialidade.
ABSTRACT: Considering that planetary decoloniality is inherently linked to complexity, the
author of this analysis focuses on investigating the sensitive rhizome transphilosophy, a
complex system. Studies explore research lines in complex transmethodologies and complex
planetary decolonial trans methods, Planetary Decolonial Education - complex trans
epistemologies, and planetary decolonial complexity in reattachment. This rhizomatic
investigation opposes reductionist colonial research and the rhizomatic deconstruction trans
method. Reconstruction articulates relationalities that focus on complexity in education,
revealing what it means to be human and one's actions for their realization and primacy for
life in all senses, with respect for civilizations. This convergence of research, such as
planetary decolonial-complexity and education, offers theoretical links between trans-modern
decolonial criticism, Félix Guattari and Gilles Deleuze's reflections, and rhizomatic
philosophy.
KEYWORDS: Transphilosophy. Rhizome. Education. Feeling. Decoloniality.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 3
Introito. Necesidades urgentes y el transmétodo de pesquisa la deconstrucción
rizomática
Las necesidades de decolonizar las ciencias, la educación, las investigaciones, la vida
misma en el planeta no puede jamás obviar la decolonización de la filosofía. La excelsa
filosofía antigua fue evadida, para imponer una filosofía separada de las ciencias, de la
teología; así los topoi: ciencia-filosofía, filosofía -teología, ciencias-teología son separaciones
impuestas del pensamiento abismal occidental del que hace eco muchas veces el occidental
Boaventura Do Sousa. Se separa por ejemplo en la razón en el ser humano, del alma y del
espíritu; se atribuye en la filosofía occidental la razón del ser humano sólo alojada en la
mente; lo que dice que el ser humano que es: naturaleza-cuerpo-mente-alma-espíritu-Dios
(Rodríguez, 2022a) es tronchado en la colonialidad de la filosofía.
En el planeta tierra como proyecto de dominación: la colonialidad en cualquiera de sus
manifestaciones: poder, ser, hacer, pensar y soñar son ejercicios de la modernidad-
postmodernidad como proyecto de soslayación, “la colonialidad, en consecuencia, es aún el
modo más general de dominación en el Mundo actual, una vez que el colonialismo como
orden político explícito fue destruido” (Quijano, 1992, p. 14). Decimos que fue destruido pues
“al nuestros libertadores desalojar los invasores se supone culminó dicho colonialismo, más
no la soslayación, ni la minusvalía de nuestro conocer, vivir y ser en el mundo con la
preeminencia del Norte y Occidente en su poderoso ejercicio de exclusión” (Rodriguez,
2022b, p. 231).
En tal sentido, ¿Qué es la transfilosofía sentipensante? Vamos a precisar la semántica;
la transfilosofía sentipensante conjunciona la filosofía occidental decolonizada y la no
reconocida en igual grado de importancia; por ejemplo los rizomas son esencias complejas
decolonizadas de la filosofía occidental. En este sentido, el sentipensar es el encuentro con el
corazón, con las emociones; pero también con el alma y espíritu reconociendo la complejidad
del ser humano con Dios; así el ser debe estar atento al colonialismo intelectual (Fals Borda,
1978); y los diferentes mecanismos e instrumentos en que es dominado.
En el proceso antítesis de la colonialidad global, un proyecto que va a la liberación de
las víctimas denominado decolonialidad planetaria, la filosofía juega un papel esencial, pues
ella también al igual que al ciencia cobra sentido colonial, elitista; se ha separado de la
filosofía que atiende por el ser humano en toda su complejidad y de la ética, así como de la
religión; por tanto su reduccionismo ha de descolonizarse para regresar en ella la atención a
las preguntas originarias de filosofar de manera compleja: ¿Qué es el hombre? ¿Cuál es su
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 4
papel en la tierra? (Rodríguez, 2022c), entre otras interrogantes de transcendente valor del ser
humano.
En la colonialidad del poder, el sistema - mundo operó como “una poderosa máquina
de subalternización del conocimiento [], estableciendo simultáneamente un modelo
epistemológico planetario” (Mignolo, 2003, p. 122); en ese modelo epistemológico la
transfilosofía sentipensante (Rodríguez, 2022c) va en contracara de la filosofía secuestrada en
la colonialidad, más allá de la epistemología de la filosofía, transciende fronteras y complejiza
la filosofía al planeta, sin deudas de continentes.
Por otro lado, en las investigaciones postcoloniales nacen los rizomas; que ya iremos
precisando; proponemos analizar con delicado cuidado sin perder el norte de la liberación en
todo sentido que las perspectivas de articulación teórica entre la crítica decolonial
transmoderna con las reflexiones de Foucault y Deleuze son posibles; al igual que en muchos
casos hemos “propuesto incluir en nuestras conjeturas y argumentos los aportes del paradigma
de la complejidad, el concepto de rizoma de Deleuze y Guattari” (Busso, 2012, p. 212), a la
decolonialidad planetaria con el uso decolonial de dichos conceptos rizomáticos sin perder de
vista que estos son complejos; y que como ya se dijo la decolonialidad planetaria es
apodíctica de la complejidad.
Nosotros buscamos intrínsecamente en la diversidad transepistémica, en las diversas
maneras de decolonizar, y de develar conocimientos-saberes de la transfilosofía sentipensante
de los rizomas; más allá de los impuestos conformar seriamente, con aumento en el tiempo la
conciencia decolonial que “busca descolonizar, desagregar y des-generar el poder, el ser, y el
saber” (Maldonado-Torres, 2007, p. 56). Y sabemos que en posturas postcoloniales podemos
nutrirnos de aportes a la decolonialidad planetaria que sin duda comienza en el centro de los
oprimidos del Sur y de extiende al sur como metáfora de los oprimidos del planeta Tierra,
considerada como nosotros mismos en abrigo, casa, cobijo y sustento; en inmensa creación de
Dios; liberado de las opresiones religiosas que alquilona a la humanidad, como ya nos hemos
expresado.
Con ello escribimos en rizomas de la transfilosofía sentipensante de los rizomas,
siendo estos una filosofía, los conyugamos a pensarlos sentipensando la vida, en toda su
manifestación. Acudimos en primer lugar a la obra de Gilles Deleuze, titulada:
Conversaciones: 1972-1990, en la que expresa que “lo que Guattari y yo llamamos un rizoma
es, precisamente, un caso de sistema abierto” (Deleuze, 1995, p. 53). No olvidemos lo que
significa el sistema abierto: los sistemas complejos o abiertos se componen de diversas
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 5
partes cuyas interacciones hacen emerger propiedades nuevas que no pueden explicarse a
partir de las propiedades de los elementos aislados” (Ingala, 2008, p. 256).
Sin duda, en ese emerger de las partes interactuándose con todo el rizoma, nacen
elementos maravillosos que las partes no podían obtener. Es una liberación de esos elementos
que vivían solapados por cada parte, oprimidos y desmitificados; colonizados. Pero que ahora
en el rizoma, como esencia particular de los sistemas complejos nacen relucientes; y conviven
con el rizoma; que se ruptura para ser cada vez más interactivo, y con ello incluyente.
Sigue aseverando en autor que un rizoma es “un sistema es un conjunto de conceptos.
Y un sistema abierto es aquel en el que los conceptos remiten a circunstancias y no ya a
esencias” (Deleuze, 1995, p. 53). Obra de Gilles Deleuze que cita Emma Ingala Gómez, en la
complejidad y el pensamiento de Gilles Deleuze, y que es clave en la presente indagación.
Pero ahora vamos pensando los rizomas con la transfilosofía sentipensante (Rodríguez,
2022b).
Entonces, así las complejizaciones, en la que la decolonialidad planetaria es
apodíctica de la complejidad (Rodríguez, 2021a), como objetivo complejo analizamos la
transfilosofía sentipensante del rizoma, el cual es un sistema decolonial planetario-complejo.
Se trata de estudios de las líneas de indagación: Transmetodologías complejas y los
transmétodos decoloniales planetarios-complejos, Educación Decolonial Planetaria -
transepistemologías complejas y decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje. Todo ello
realizado con una indagación rizomática antítesis de las investigaciones coloniales
reduccionistas. Vamos con el transmétodo la deconstrucción rizomática como transmétodo
(Rodríguez, 2019a).
Desde luego, la indagación decolonial planetaria y prefiero llamarla transmetodología
que no la concibo sino es decolonial planetaria; muchos pretenden hacer transmetodologías en
el rezago de la modernidad la postmodernidad, que aún en su concepción está cargada de
colonialidad; esto es imposible en su cabal realización. Sin duda, el hacer decolonial es
desobedecer a la metodología de investigación (Ortiz; Arias, 2019). En esa desobediencia
deconstruimos, des-ligamos, re-ligamos, develamos y no damos un barrido.
Las transmetodologías transcomplejas en el proyecto decolonial planetario tiene como
fin complejizar a la luz de las certidumbres, en archipiélagos de certeza en el mar de
incertidumbre, que se develan en la decolonialidad y entramar con el conocimiento des-ligado
de la colonialidad; atendiendo que “si el conocimiento es un instrumento imperial de
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 6
colonización, una de las tareas urgentes que tenemos por delante es descolonizar el
conocimiento” (Quijano, 1989, p.10).
En cada propiedad de los rizomas damos aportes a las investigaciones rizomáticas
decoloniales planetaria-complejas; por ello se va al desmantelamiento de las filosofías
coloniales (Rodríguez, 2019b); en el sentido no del barrido; sino de su decolonización. Así en
cada propiedad veremos su aporte para una profunda decolonialidad planetaria.
Con el transmétodo la deconstrucción rizomática se ira a la exploración en la
exterioridad de la modernidad-postmodernidad-colonialidad de las culturas olvidadas; el otro
encubierto (Dussel, 2001); dejando de lado el debate cualitativo-cuantitativo-sociocrítico en
las investigaciones modernistas y sin excluirlos se va como un proceso complejo y
transdisciplinario de construcción y reconstrucción del conocimiento-saberes decolonial
planetario y complejo (Rodríguez, 2019a). Recuperamos el sujeto investigador en tanto, ya en
primera persona la autora aporta a la indagación con su experiencia y sentipensar.
Deconstrucción. La colonialidad y la filosofía tradicional, los rizomas una filosofía
decolonial
La colonialidad como sabemos es el proyecto continuación de la colonización que en
este lado del planeta comienza en 1492 con la invasión y masacre a millones de aborígenes.
Pero que ya África y otras regiones habían sido colonizadas por parte de Occidente. Sabemos
que la modernidad-postmodernidad-colonialidad como proyecto, y probada ya, la
imposibilidad ya “rebasable desde otra episteme histórico-cultural que reconozca la relación
ecosistema del hombre en el conjunto de la diversidad existencial de los seres vivos que
pueblan este planeta” (Santos, 2011, p. 17). Es de saber que en la tríada: modernidad-
postmodernidad-colonialidad está bien fundamentada en que “no se puede ser moderno sin ser
colonial” (Mignolo, 2007, p. 80) y que como se acaba de afirma la postmodernidad es el cono
de la modernidad (Dussel, 2000).
La filosofía ha sido permeada de un conocer reduccionista, fuera del sentido de sus
preguntas iniciales y de los problemas de la vida. En la colonialidad epistémica está la mal
denominada crisis ambiental, mal denominado pues concebimos que somos naturaleza, así la
crisis es la crisis de la civilización, ella ha sido conyugada en parte por la filosofía colonial
amalgamada de la reduccionista concepción del ser humano (Rodríguez, 2022c).
Recóndito esta aceptar y accionar a favor de indagar en la manera como el
pensamiento instaura una racionalidad filosófica escueta que lleva al accionar contra nosotros
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 7
mismos, que somos naturaleza. Es urgente mirar la crisis de la razón, de la filosofía de la
conciencia a la filosofía del lenguaje (Rojas, 2016). Ahora, si las preguntas iniciales de la
filosofía, el amor a la sabiduría, eran por el ser humano, ¿Qué concepción de ser humano se
ha sustentado en la filosofía en el transcurrir de la humanidad?, es perentorio la salvaguarda
del sujeto vivo, complejo, pues “Si el hombre está formado por espíritu, alma y cuerpo,
πνεῠμα, ψυχή, σωμα (1Ts 5,23), no es solamente un animal evolucionado sino que encierra
dentro de una scintilla, un espíritu, un algo y es todo lo que lo vuelve divinizable de
manera distinta al resto de los seres” (Panikkar, 1999, p. 99).
El espíritu fue negado por el dominio hegemónico reduccionista de construcción de la
filosofía; el espíritu sopla donde, cuando y como quiere, y nos hace entrar en vínculo con un
nuevo grado de contexto que en nosotros se exterioriza en la consciencia, lo que se denomina
la consciencia mística (Panikkar, 2005). Añorando la filosofía antigua se extraña en ella la
filosofía actual, la conciencia-concientización urgente del conocer al ser humano, ello carece
con urgente re-ligar en el planeta tierra; “leo Filosofía, única cosa que no me es extraña, con
una inmensa alegría, porque ella me da una salida muy luminosa al mundo, porque la amo
como aquello que durante mucho tiempo nos ha esperado perdonándonos todas las más
aparentes que afectivas traiciones. Pero no quiero salvarme sola” (Zambrano, 2004, p. 678-
679).
Las investigaciones rizomáticas, transmetódicas en la decolonialidad planetaria
comienzan en la línea de investigación doctoral: Educación Patrimonial Decolonial
Transcompleja (Rodríguez, 2017) en la que inéditamente se presentan tres (3) transmétodos
que transcienden compleja y transdisciplinarmente; esto es transcompleja, los métodos
modernistas-postmodernistas-coloniales que tienen como apodíctica la decolonialidad
planetaria (Rodríguez, 2022b); insistiendo que no es posible realizar cabalmente indagaciones
complejas y transdisciplinares, transcender los métodos en su propio terreno, e
intencionalidad: la soslayación y el reduccionismo; por tanto la decolonialidad, apandillada
planetaria para insistir en su intencionalidad inclusiva, devela lo encubierto a complejizar.
Lo rizomático marca complejamente rupturas asignificantes que permiten la inclusión
de lo excluido. Se rescata así los rizomas que son complejas en estructuras complejizadas de
las indagaciones; desde las concepciones del postestructuralismo y postmodernidad,
“cualquier elemento puede afectar o incidir en cualquier otro” (Deleuze; Guattari, 1972, p. 13)
El rizoma, sistema complejo, ya dicho decolonial nos lleva a que como es acéntrico la
prepotencia de la soslayación y la preeminencia queda decantada y así, “el rizoma es
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 8
asimétrico y no tiene un centro único y determinado. Todo y nada es centro” (Mendoza
Valdés, 2005, p. 85). Por ello, en la filosofía occidental se impone,
El pensamiento rizomático implica el rompimiento con el saber sistemático,
afirmando múltiples posibilidades en la acción humana. En un rizoma no hay
puntos o posiciones, como se las encuentra en una estructura, un árbol, una
raíz. No hay más que líneas... La línea de fuga señala, a un tiempo, la
realidad de un número de dimensiones limitadas, que la multiplicidad llena
efectivamente (Deleuze; Guattari, 1978, p. 15).
El sentipensar entonces es esencia en las indagaciones decoloniales planetaria-
complejas con los rizomas, poniendo un pie en los saberes y otras en los conocimientos
decolonizados de las ciencias, la filosofía, la teología y de los saberes contextualizados y
relacionales.
Reconstrucción. La transfilosofía sentipensante del rizoma como sistema complejo
Queremos volver sobre la significancia, para que no pululen taras coloniales en el
discurso, y confundan el lector; el prefijo trans significa más allá, y con Enrique Dussel:
Ese más allá (trans) indica el punto de arranque desde la exterioridad de la
modernidad, desde lo que la modernidad excluyó, negó, ignoró como
insignificante, sinsentido, bárbaro, no cultural, alteridad opaca por
desconocida; evaluada como salvaje, incivilizada, subdesarrollada, inferior,
mero despotismo oriental, modo de producción asiático, etc. Diversos
nombres puestos a lo no humano, a lo irrecuperable, a lo sin historia, a lo
que se extinguirá ante el avance arrollador de la “civilización” occidental
que se globaliza (Dussel, 2004, p. 222).
Así la transfilosofía, significa más allá de la filosofía, reconstruyendo las preguntas
originales de la filosofía a las necesidades urgentes de la Tierra como patria con la categoría
sentipensar; para permanecer alertas a las taras coloniales que nos velan el conocer
antihumano.
Lamentablemente, el prefijo trans tan usada en la violación de la naturaleza de la vida,
esta vez usada para recobrar y respetar la complejidad de la naturaleza de la vida en la
filosofía, ir más allá de estas, en la palabra transfilosofía de acuerdo Enrique Dussel en su
obra: Sistema-mundo y Transmodernidad (Dussel, 2004, p. 222), en la cita anterior, la
filosofía occidental decolonizada salvaguarda, y da inclusión a la filosofía de la exterior de la
modernidad; lo que denigro obvio y vituperó de las civilizaciones encubiertas. Retomamos la
filosofía antigua, que se dejó de lado; así si la filosofía significa inicialmente amor a la
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 9
sabiduría, φιλοσοφία, habrá que redefinir: ¿Qué es la sabiduría, de donde proviene en los
rizomas como sistemas complejos?
En la crisis del conocimiento en la Tierra, se separa lo filosofía de la teología y la
ciencia separa la razón del alma y espíritu, se troncha la concepción del ser humano; por lo
tanto la sabiduría esta troncha de la esencia alma-espíritu del ser humano que es energía y no
muere. Regresamos así a la concepción antigua de la razón alojada en la mente-alma-espíritu
y la unión inseparable filosofía - teología con el sentipensar. Escribió Heráclito de Éfeso en
las denominadas sentencias que son oraciones cortas con gran significado:
Apodado el Oscuro por la tradición, y representante de la madurez del
pensamiento jónico o por lo menos un quiebre importante del mismo, la
musa jónica según el decir de Platón [], sigue representando en la historia
del pensamiento antiguo y por consecuencia en el de la filosofía; el filosofar
mismo (Olmos, 2015, p. 26).
Ese filosofar mismo ha muerto en manos de lo conveniente, de la separación de la
ciencia con la filosofía y de esta con la teología, más adelante veremos las causas. Es de
saberse que el filósofo presocrático Heráclito re-ligaba como urgencia de profundizar en el
devenir, la igual que la reforma del pensamiento nos lleva con Edgar Morín. La transfilosofía
entendida acá no es la filosofía no teológica que no cuenta nada fuera del ser humano
(Schlegel, 1994); sino que comprende que ser humano y lo que está fuera de él es una sola
creación: el planeta Tierra. Desde luego, que está inmerso en la poética, naturaleza y toda la
complejidad del ser humano, en una profunda sabiduría ecosófica que es social, ambiental,
espiritual, aceptando y re-significando la complejidad del ser humano, de sus aportes y
saberes-conocimientos en su aula mente social-espíritu.
Para ello, necesitamos ser inclusivos siempre respetando la naturaleza de la vida,
salvaguardándola, rupturar los rizomas, como su esencia lo es, para dar posibilidades abiertas
en el discurso que nos lleven más allá de la filosofía colonial a ejemplificar una filosofía
abierta, decolonial y compleja de los rizomas; que con las propiedades de los rizomas:
conexión y heterogeneidad, multiplicidad, ruptura asignificante y cartografía y calcomanía,
podamos a ver su transfilosofía sentipensante en la decolonialidad planetaria complejidad.
En los rizomas las con los principios de la complejidad, pues el rizoma en mismo es
una filosofía compleja, es un sistema complejo, abierto, transdisciplinar y en tal sentido: con
el principio sistémico u organizacional relacionaremos las partes con el conocimiento (Morín,
1994) del todo rizomático, que es abierto y que jamás se conoce en su completitud su esencia
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 10
constante de rupturas le hace ser nutrido en el tiempo, a medida que la decolonialidad devela
esencias soterradas desmitificadas; su principio de ruptura cobra sentido en todo momento.
En la transfilosofía sentipensante con el principio hologramático expresaremos que
las partes están dentro del todo y el todo está en cada parte (Morín, 1994); por la esencia de
ser complejo y una unidad aún amorfa, pero con completitud; el principio retroactivo que
manifiesta cómo una causa actúa sobre un efecto y, a su vez, éste sobre la causa (Morín,
1994); el principio recursivo que supera la totalidad de regulación al incluir el de
autoproducción y auto-organización; pues el rizoma se ruptura y es asignificante en todo
momento.
La transfilosofía sentipensante de los rizomas con el principio de autonomía y
dependencia en el que expresa la autonomía de los seres humanos, al mismo tiempo que su
dependencia del medio con la naturaleza y la Tierra (Morín, 1994); el principio dialógico que
integra lo antagonista como complementario, mostrando la unión de los topoi y la
minimización del pensamiento abismal; aquí se de una belleza inexorable el rizoma, pues va
incluyendo lo separado de la vida, de vuelta la naturaleza de su creación. El principio de la
reintroducción del sujeto que enclava la incertidumbre en la producción del conocimiento al
poner de realce que todo conocimiento es una reconstrucción de la mente (Morín, 1994).
Volviendo a la propiedad ruptura asignificante, al igual que investigación decolonial
planetaria con la propiedad ruptura asignificante el rizoma “no cesa de reconstituirse”
(Deleuze; Guattari, 1980, p.15) en una continua dialéctica de desterritorialización y
reterritorialización. Sin duda, se ejecutan en plena colonización y soslayación complejos
procesos de resistencia, asimilación, reinterpretación y reinvención, aún con “demandas de
reconocimiento modernas formuladas en lenguajes antiquísimos o, por el contrario, demandas
de reconocimiento de valores propios (como la comunidad misma) en lenguajes modernos
como el de la democracia y los derechos humanos” (Zárate, 2013, p. 51).
Con la propiedad ruptura asignificante la investigación decolonial planetaria se
muestra “conectable en todas sus dimensiones, desmontable, alterable, susceptible de recibir
constantemente modificaciones” (Deleuze; Guattari, 1980, p. 18). Atiende la ecología de la
acción y el principio recursivo que supera la totalidad de regulación al incluir el de
autoproducción y auto-organización. Son procesos de revisión de instrumentos soslayadores
que se mutan muchas veces desde el interior de los países y los diferentes sistemas que se
conforman de opresores; algunos ofreciendo liberación falsa, todo ello debe atenderse en las
investigaciones decoloniales planetaria.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 11
Con la ruptura asignificante el rizoma como un mapa “no reproduce un inconsciente
cerrado sobre mismo, lo construye” (Deleuze; Guattari, 1980, p. 17), se trata de un devenir
decolonial deleuziano (Da Silva; Ferreira, 2019). En la investigación decolonial, los
transmétodos no damos un barrido a las epistemologías, las deconstruimos, las
descolonizamos; pero también sabemos que hay que construir la palabra desde otras formas
de mirar y de sentir; desde nuestro sentipensar; vivir, ser sentir; develando las disfrazadas
maneras de coexistir en comunidades a culturadas, transculturizadas ocultando su valía, por
ejemplo bajo la vergüenza étnica. El hacer decolonial, el investigar liberador, complejo,
transdisciplinar decolonial “se concreta en acciones/huellas decoloniales (no en etapas de
investigación, ni en métodos, ni técnicas, ni instrumentos). Estas acciones decoloniales son
contemplar comunal, conversar alterativo y reflexionar configurativo” (Arias; Ortiz, 2019, p.
157).
Ahora con la propiedad conexión y heterogeneidad de las rizomas, se lleva a un
archipiélago y archi-pliegue repensar las relaciones humanas desde la multiplicidad insular
(Vignola, 2020); porque nos vamos a buscar la inclusión sin perder de vista la diversidad; con
el respeto a las culturas sin preeminencias; en un aporte armonioso del planeta, por ello no es
favorecedor en alta manera compleja que “el rizoma conecta cualquier punto con otro punto
cualquiera, cada uno de sus rasgos no remite necesariamente a rasgos de la misma naturaleza;
el rizoma pone en juego regímenes de signos muy distintos e incluso estados de no-signos”
(Deleuze; Guattari, 1980, p. 25).
Sabemos de la diversidad inmensa en la naturaleza, en la cultura, patrimonio cultural,
histórico de nuestras civilizaciones, que mediante un “sistema rizomático o complejo se
define no por sus constantes o su homogeneidad, sino por una variabilidad inmanente y
continua” (Ingala Gómez, 2008, p. 260). Que siempre pese a la diversidad nos conecta el
respeto por la vida, la biodiversidad, al fin en la misma casa, con el principio sistémico u
organizacional relacionaremos las partes con el conocimiento-saberes del todo; en medio del
todo como lo es la Tierra.
En la propiedad conexión y heterogeneidad de los rizomas, con la transfilosofía
sentipensante vamos pensando en los principios de la complejidad que se entrelazan en las
aperturas rizomáticas profundamente inclusivas; y en la decolonialidad planetaria nos anida
un proceso complejo que con el principio hologramático expresamos que las partes de esa
diversidad están dentro del todo y el todo está en cada parte.
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 12
Emitimos que en la propiedad conexión y heterogeneidad, nos ayuda a responder
preguntas: ¿cómo reemplazar la modernidad colonizante que en el lenguaje coloniza nuestros
pensamientos, acciones y sentires?, ¿cómo desprendernos del lenguaje sin causar trastornos de
pensamiento?, ¿cómo desprendernos totalmente de la colonialidad? (Arias; Ortiz, 2019),
“poniendo en juego no sólo regímenes de signos distintos, sino también estatutos de estados
de cosas” (Deleuze; Guattari, 1980, p. 13).
Los rizomas con la propiedad multiplicidad, sabemos que “todo rizoma comprende
líneas de segmentaridad según las cuales está es-tratificado, territorializado, organizado,
significado, atribuido, etc.; pero también líneas de desterritorialización según las cuales se
escapa sin cesar” (Deleuze; Guattari, 1980, p. 15). Por ello, en la decolonialidad planetaria
vamos a buscar que “la persona se autoconcientice y sobre todo escuche su propia voz a
través de su reflexión. [] personas conocidas quienes frecuentemente acomodan la palabra
para intercambiar con el corazón” (Walsh, 2013, p. 138).
Una máxima de la decolonialidad planetaria es el respeto a la diversidad sin
superioridad y preeminencia y eso en la propiedad de la múltiplicidad se explica muy bien
entre tanto, “el rizoma no se deja reducir ni a lo Uno ni a lo Múltiple” (Deleuze; Guattari,
1980, p. 25). Y desde luego vamos a incurrir en las diferentes maniqueísmos de origen del
conocer para buscar el origen y aportes del conocer vedados por la colonialidad, en efecto “el
rizoma es una antigenealogía” (Deleuze; Guattari, 1980, p. 16).
De igual manera, la ecosofía como sabiduría cosmológica, arte de habitar en el
planeta; sabiduría del oikos, más allá de la ecología: Hombre-Dios-Cosmos, hacia un nuevo
equilibrio (Panikkar, 1994), los rizomas son abiertos a múltiples salidas, rupturas, caminos
que buscará espacios que rompan conocimientos establecidos, con la finalidad de dar paso en
inclusión a los saberes soterrados.
Como en las investigaciones decoloniales, las transmetódicas que acá proponemos,
como con los rizomas una de las características más importantes “sea la de tener siempre
múltiples entradas” (Deleuze; Guattari, 1980, p. 18). Esa multiplicidad que es transmetódica
no es definitiva ni acabada. No trasgrede esa realizad; pues sino se convierte en reglas
acabadas que son metódicas, traicionaría así la esencia decolonial planetaria.
La propiedad cartografía y calcomanía de los rizomas nos dice que nos sabemos
inacabados en las investigaciones decoloniales planetarias, con la propiedad cartografía y
calcomanía de los rizomas estas cualidades las empleamos como contraste, mapas que se
delinean en los transepistemes. Todas estas cualidades hermosas cumplen los principios de la
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 13
complejidad; pues al fin un rizoma es complejo. El mapa es abierto, como la misma Tierra,
“conectable en todas sus dimensiones, desmontable, alterable, susceptible de recibir
constantemente modificaciones. Puede ser roto, alterado, adaptarse a distintos montajes”
(Deleuze; Guattari, 1980, p. 18).
Estos mapas interminables deben tener esencia de solidaridad y rupturamiento en la
medida de las necesidades de acoger como oferta permanente decolonial, Si hablamos de
solidaridad del ser humano muchas veces inhumano, “la fuente individual está asfixiada por el
egocentrismo; la fuente comunitaria está deshidratada por la degradación de las solidaridades;
la fuente social está alterada por las compartimentaciones, burocratizaciones, [...] sobre la
especie” (Morín, 2010, p. 31); de esa conciencia debe estar llena la investigación decolonial
para estar alerta a des-ligarse de esas condiciones de desamor por la humanidad.
Se trata de la resistencia a seguir colonizados, a sus estatutos soslayadores y considerar
nuestra valía en todos los ámbitos de nuestra vida; evidenciando tal realidad y todo nuestros
saberes en la educación. No aceptamos polaridades irreconciliables como resistencia y anti-
resistencia pues, desde lógica del tercero incluido de la transdisciplinariedad colonial la
misma ilusión de rechazo-exclusión entre entidades contrarias, genera una lógica relacional
que los incluye.
Por ejemplo, la decolonialidad planetaria en la línea de investigación: Educación
Matemática Decolonial Planetaria promueve una transfilosofía sentipensante como conexión
vital con la tierra que traslada la entonación de ser dueños a la inter-existencia que declara que
somos invitados insertados en la naturaleza y la tierra; en una antropoética donde los valores
éticos de solidaridad están por encima del individualismo, y de la cruel competitividad; el
respeto y cultivo pleno por la ancestralidad:
Las cosmovisiones, en todo ello la matemática puede colaborar en las
tradiciones, las oralidades, el lenguaje, que vivifican el nivel ético-místico-
estético-poético de las civilizaciones; las perspectivas económicas no
centradas en la renta o la acumulación de bienes, sino en la equidad social
fruto del trabajo cooperativo; la comprensión de las sociedades (Rodríguez,
2022d, p. 11).
Que en la educación, en general, trae especial atención a la complejización, el cuidado
a lo que es el ser humano; su accionar a favor de su realización y preeminencia por la vida en
todo sentido; con el respeto por las civilizaciones y su entramado en la tierra. La manera que
confluye el investigar como decolonialidad planetaria-complejidad; más allá de los métodos
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 14
coloniales. En investigaciones donde el confluir de la liberación ontoepistemológica es
urgente (Rodríguez, 2022e).
La investigación decolonial planetaria advierte en todo sentido, que pese a grandes
avances aún en pleno siglo tecnológica y avance de las ciencias, en contraste y en muchos
actos soslayadores usando ciencia y tecnología se tiene que el poder del patriarcado lo
envuelve todo (Capra, 1992). Y con ello la colonialidad en todo sentido se vuelve global y
atiende el derrotero de atacar la naturaleza de la creación.
Son resultados inacabados los que acá hemos presentado y seguimos en el calor de las
ideas, develando las estructuras coloniales y re-ligándonos a esencias decoloniales planetarias.
El rizoma “se opone a lo genealógico y a lo reproductivo pues está orientado hacia la
experimentación: el rizoma construye, inventa, nunca plagia. Tiene una estructura alterable,
opera bifurcaciones” (Bouhaben, 2013, p. 49). Y en ese sentido buscamos indagaciones
rizomáticas rupturantes en todo sentido, jamás definitivas y no buscan verdades; van tejiendo
el conocer como el caso de la transfilosofía sentipensante.
La filosofía de los rizomas o ellos mismos como filosofía rizomática se asientan en el
alejamiento de querer tener posibilidades de jerarquización de conocimientos, o de estos sobre
los saberes; eso del saber otra como manera de expresarse por ejemplo habla de minimización
que en sí mismo los rizomas no promueven, por lo que en ella no se confrontan, adjetivan o se
valoran los conocimientos; sin se intentan conocer en su manera compleja de pensarlos. El
currículo no está predefinido en la educación, se conocen estructuras complejas de donde
partir; pero se construye en el acalorado momento planetarios a la luz de las necesidades, con
los aportes de los participantes; no como aportes menores; sino como centro incontaminado
de los saberes.
Ser rizomático es nunca seguir un orden preestablecido, ni recetas ni fórmulas, sino
que la comunidad irá construyendo un modelo que se adapte al mapa de conocimiento-saberes
relativo al contexto. Y sin preeminencias ni superioridades, siempre complejizando abiertos
en cualquier construcción. Para ello nos interpelamos cada instante, y reclamamos nuestro
discurso de vida; en las aulas, en las comunidades; en el planeta. Pero también en nuestro
ejercicio educativo interpelamos el pensar reduccionista del discente; de esa manera pasiva
que les lleva al conformismo y el no pensar profundo.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 15
Conclusivo en inicios de las líneas de indagación. Seguimos transfilosofando los rizomas
Como objetivo complejo hemos analizado la transfilosofía sentipensante del rizoma,
el cual es un sistema decolonial planetario-complejo; o sea hemos transfilosofando una
filosofía que son los rizomas. Como se dijo son estudios de las líneas de indagación:
Transmetodologías complejas y los transmétodos decoloniales planetarios-complejos,
Educación Decolonial Planetaria - transepistemologías complejas y decolonialidad planetaria-
complejidad en re-ligaje. Todo ello realizado con una indagación rizomática antítesis de las
investigaciones coloniales reduccionistas, el transmétodo la deconstrucción rizomática.
¿Qué nos queda entonces en el camino transfilosofar los rizomas? La filosofía actual
ha cumplido su papel, acomo los rizomas como sistemas complejos; pero ahora debemos
pensar ahora en lo que se necesita en la filosofía y la utilidad de los rizomas en la
decolonialidad planetaria compleja, en las urgencias en todo sentido en el planeta tierra; no
se trata de desmitificar el filosofar por su mera intencionalidad, se trata de sentir a y aportar
desde la sabiduría en las crisis planetarias con los rizomas. Ir a otros estadios del
pensamiento; para construir indagaciones no céntricas, ni simétricas; anti-jerárquica.
Transfilosofar con los rizomas es volver a la teología cristiana y la ética en la filosofía,
a conjuncionar ciencia, filosofía y teología, es revitalizar a las necesidades de hoy la filosofía
antigua e incluir las perspectivas filosóficas latinoamericanas, de los saberes ancestrales
colonizados; la filosofía de los ocultados, de los soterrados de la humanidad; pero también de
la filosofía occidental liberada, decolonizada rizomáticamente.
Pero transfilosofar los rizomas es dejar de hacer reverencia a la ciencia colonizada,
pensando en que los rizomas no son complejos; por el contrario podemos volver sobre la
criticidad y las preguntas iniciales de la filosofía en los rizomas; interpelar las ciencias a la luz
de su reduccionismo; subvertirla con una inclusión de primera, acéntricamente rupturando; es
decolonizar la propia filosofía rizomática a la luz de las nuevas necesidades planetarias; que
incluye lo latinoamericano; pero no sólo ello, es la filosofía rizomática de la Tierra como
patria. “Cualquier punto del rizoma puede ser conectado con cualquier otro. Eso no sucede en
el árbol” (Deleuze, 2000, p. 19).
Es esencial que las conexiones entre los puntos de los rizomas que vamos
construyendo son totalmente conectables y aperturables con todo conocimiento decolonizado
que devela saberes transversalmente; no sólo desde la transdisciplinariedad decolonial. Todo
ello está en estudio en las líneas de investigación mencionadas. Por eso pareciera que los
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 16
epistemes se están reconstruyendo; anidando enriqueciendo y esta forma de transfilosofar
sentipensando es maravillosa; visionaria y totalmente inclusiva.
Es de tomarse en cuenta que la inter-retroacción del sujeto investigador con la
naturaleza de la realidad del objeto complejo de estudio filosófico rizomático en construcción
y constante completación; en el archipiélago de certeza en el mar de incertidumbre; es un
asunto de extrema complejidad; en tanto que el sentipensar asume que objeto complejo de
estudio no se separa del sujeto que lo aprehende, que lo construye que lo malea a su cultura y
lo hace comprensible, no por ello pierde su capacidad de verdad bajo ciertas condiciones de
resoluciones de problemas que la Tierra-patria provee. Así aprender a transfilosofar
rizomáticamente en una larga travesía con el sentir que permea de otras esencias como los
valores, la capacidad reflexiva, la re-intervención como lenguaje; entre otros.
La aplicabilidad de los rizomas es excepcional sentipensando con las subjetividades de
los actores del proceso educativo, el respeto a las civilizaciones, su diversidad en el conocer;
sin preeminencias; siempre rupturando a favor de la inclusión por el respeto a la naturaleza de
la vida, las manifestaciones de la cultura, sentipensar de los discentes. Transfilosofar
sentipensando es ser decolonial planetario, complejo; profundamente inclusivo, buscando el
brillo de la sabiduría ecosofía-diatopía como unitiva del planeta.
Todo ello es esencial de pensarlo donde se piense en la apodíctica decolonialidad
planetaria para des-ligarse y re-ligar a favor de la reforma del pensamiento y el filosofar con
las civilizaciones encubiertas y la complejidad del ser humano. Son muchas las inquietudes y
responsabilidades que estudiar en la continuidad de las líneas de investigación. Si la filosofía
es indolente a los problemas que se derivan en todo sentido de la colonialidad global entonces
abra fracasado. Ello lo interpela la transfilosofía sentipensante. ¿Cómo lo interpela?
Deconstruyendo, reconstruyendo, pensando profundo, siendo solidarios, rupturando para dar
inclusión a lo que se va develando en el discurso, a lo que aún esta encubierto ya que no ha
sido poco lo que la colonización, la colonialidad y la colonialidad global ha desmitificado.
Vamos todos sentipensando la vida en el respeto por la naturaleza de la creación, la
complejidad del ser humano.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 17
Dedicatoria y epilogo ecosófico en la liberación del sujeto investigador: En ese
proceso de re-ligaje a la constitución compleja tenemos esperanza para la salvaguarda de la
Tierra que somos todos, es esa constitución en una nueva creación con nuestra vida dada
santificada por Dios amado. “En presencia del que tiene entendimiento está la sabiduría, pero
los ojos del necio están en los extremos de la tierra” (PROVERBIOS 17: 24). Bendiciones a
todos en el nombre de nuestro Señor Jesucristo, a los que leen mis publicaciones retribuir su
tiempo con el amor de Dios.
REFERENCIAS
ARIAS, A.; ORTIZ, M. Hacer decolonial: desobedecer a la metodología de investigación.
Hallazgos, Bogotá, v. 16, n. 31, p. 1-20, 2019. DOI: 10.15332/s1794-3841.2019.0031.06
Disponible en: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-
38412019000100147. Acceso: 31 agosto 2023.
BOUHABEN, M. Introducción a una metodología rizomática. Metakinema, Granada, v. 13,
n. 4, p. 1-12, 2013. Disponible en
http://www.metakinema.es/metakineman13s4a1_Miguel_Bouhaben_Rizhome_Marienbad_Re
snais.html. Acceso: 16 marzo 2023.
BUSSO, H. «Salirse de juego». Perspectivas de articulación teórica entre la crítica decolonial
transmoderna con las reflexiones de Foucault y Deleuze. Tabula rasa, Bogotá, v. 12, p. 103-
120, 2012. DOI: 10.25058/20112742.113 Disponible en:
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6262654. Acceso: 31 agosto 2023.
CAPRA, F. El punto crucial: ciencia, sociedad y cultura naciente. Buenos Aires: Editorial
Troquel, 1992.
DA SILVA, A.; FERREIRA, L. Rotas de fuga deleuzeanas como estratégia decolonial no
ensino de língua espanhola no Brasil. REPECULT Revista ensaios e pesquisa em educação
e cultura, Costa Lima, v. 4, n. 7, p. 146156, 2019. DOI: 10.29327/211303.4.7-9. Disponible
en: https http://costalima.ufrrj.br/index.php/REPECULT/article/view/316. Acceso: 31 agosto
2023.
DELEUZE G. Conversaciones: 1972-1990. Valencia: Pre-Textos, 1995.
DELEUZE G. Mil mesetas. Pretextos, Valencia, 2000.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Capitalisme et schizophrénie. Paris: L'Anti-Œdipe, 1972.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Kafka, por una literatura menor. México: Ediciones era,
1978.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Mesetas. Capitalismo y Esquizofrenia. Valencia: Pre-
textos, 1980.
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 18
DUSSEL, E. Europa, Modernidad y eurocentrismo. In: LANDER, E. (ed.). La colonialidad
del saber: eurocentrismo y ciencias sociales: perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires,
Argentina: CLACSO, 2000.
DUSSEL, E. Hacia una filosofía política crítica. Madrid: Descleé de Broouwer, 2001
DUSSEL, E. Sistema-mundo y Transmodernidad. In: BANERJE, I.; DUBE, S.; MIGNOLO,
W. (ed.). Modernidades coloniales. México: Editorial El Colegio de México, 2004.
FALS BORDA, O. El problema de cómo investigar la realidad para transformarla por la
praxis. Bogotá: Tercer Mundo editores, 1978.
INGALA, E. La complejidad y el pensamiento de Gilles Deleuze. Δα´ιμων. Revista de
Filosofía, Murcia, supl. 2, p. 255-261, 2008. Disponible en:
https://revistas.um.es/daimon/article/view/120581. Acceso: 30 marzo 2023.
MALDONADO-TORRES, N. On the coloniality of being contributions to the development of
a concept. Cultural Studies, v. 21, n. 2-3, p. 240-270, 2007.
MENDOZA VALDÉS, R. Ética de la repetición, o el pensar del rizoma. Pensamiento.
Papeles de Filosofía, México, v. 4, p. 80-86, 2005. Disponible en:
https://revistapensamiento.uaemex.mx/article/view/258. Acceso: 30 marzo 2023
MIGNOLO, W. La idea de América Latina. La herida colonial y la opción decolonial.
Barcelona: Gedisa, 2007.
MIGNOLO, W. Historias locales, diseños globales. Colonialidad, conocimientos subalternos
y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2003.
MORÍN, E. El método III: el conocimiento del conocimiento. Madrid: Cátedra, 1994.
MORÍN, E. Pensar la complejidad, Pensar la complejidad. Crisis y metamorfosis. Madrid:
Universidad de Valencia, 2010.
OLMOS, C. Revisitando las fuentes y conceptos fundamentales de la filosofía de Heráclito de
Éfeso. Mutatis Mutandis: Revista Internacional de Filosofía, Murcía, n. 6, 25-43 2015.
Disponible en:
https://revistamutatismutandis.com/index.php/mutatismutandis/article/view/146. Acceso: 30
marzo 2023
PANIKKAR, R. Ecosofía. Para una espiritualidad de la tierra. Madrid: Siruela, 1994
PANIKKAR, R. La plenitud del hombre. Una cristofanía. Madrid: Siruela, 1999.
PANIKKAR, R. De la mística. Experiencia plena de vida. Barcelona: Herder, 2005.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 19
QUIJANO, A. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: La colonialidad
del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. LANDER, E.
(comp.). Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 1989.
QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena, Lima, v. 16, n. 29, p.
11-20, 1992. Disponible en:
https://arqueologiageneralunca.wordpress.com/2018/04/07/quijano-colonialidad-y-
modernidad-racionalidad/. Acceso: 30 marzo 2023
RODRÍGUEZ, M. E. Fundamentos epistemológicos de la relación patrimonio cultural,
identidad y ciudadanía: hacia una educación patrimonial transcompleja en la ciudad. 2017.
Tesis (Doctoral en Patrimonio Cultural) Universidad Latinoamericana y el Caribe, Caracas,
2017.
RODRÍGUEZ, M. E. Deconstrucción: un transmétodo rizomático transcomplejo en la
transmodernidad. Sinergias educativas, Quevedo, v. 4, n. 2, p. 43-58, 2019a. DOI:
10.31876/s.e.v4i1.35. Disponible en:
http://portal.amelica.org/ameli/jatsRepo/382/3821582003/html/index.html. Acceso: 31 agosto
2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Re-ligar como práctica emergente del pensamiento filosófico
transmoderno. ORINOCO Pensamiento y Praxis, Ciudad Bolívar, v. 11, p. 3-13, 2019b.
DOI: 10.5281/zenodo.3709212. Disponible en:
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7798409. Acceso: 2 jul. 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. La decolonialidad planetaria como apodíctica de la transcomplejidad.
RECIPEB: Revista Científico-Pedagógica do Bié, Bié, v. 1, n. 1, p. 43-57, 2021a.
10.5281/zenodo.5511830. Disponible en:
http://recipeb.espbie.ao/ojs/index.php/recipeb/article/view/41. Acceso: 31 marzo 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Somos naturaleza en la Tierra-patria: visiones decoloniales planetaria-
complejas. Educar Mais, Pelotas, v. 6, p. 209-220, 2022a. DOI:
10.15536/reducarmais.6.2022.2723. Disponible en:
https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/educarmais/article/view/2723. Acceso: 31 agosto
2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Decolonialidad del hacer en la decolonialidad del ser y ésta en la del
poder y saber: un análisis transmetódico. Conhecimento & Diversidade, Niterói, v. 14, n. 32,
p. 230-243, 2022b. DOI: 10.18316/rcd.v14i32.9309. Disponible en:
https://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/conhecimento_diversidade/article/view/9309
. Acceso: 31 agosto 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Transfilosofía Sentipensante. Itapetininga: Edições Hipótese, 2022c.
RODRÍGUEZ, M. E. La transfilosofía sentipensante de la Educación Matemática Decolonial
Transcompleja. Acta Scientiarum. Education, Maringá, v. 44, e62606, p. 1-13, 2022d. DOI:
10.4025/actascieduc.v44i1.62606. Disponible en:
https://www.redalyc.org/journal/3033/303371539025/html/. Acceso: 31 marzo 2023.
La Transfilosofía Sentipensante del Rizoma: Un sistema decolonial planetario-complejo
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 20
RODRÍGUEZ, M. E. O espírito do vale na decolonialidade planetária: porta larga na
recivilização do conhecimento em educação. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v.
18, n. 49, e11270, 2022e. DOI: 10.22481/praxisedu.v18i49.11270. Disponible en:
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/11270. Acceso: 31 agosto 2023.
ROJAS, C. La crisis de la razón: de la filosofía de la conciencia a la filosofía del lenguaje.
Cuestiones de Filosofía, Caldas, n. 17, p. 76-103, 2016. DOI: 10.19053/01235095.2848.
Disponible en: https://revistas.uptc.edu.co/index.php/cuestiones_filosofia/article/view/2848.
Acceso: 31 agosto 2023.
SANTOS, B. Epistemologías del Sur. Utopía y Praxis Latinoamericana, Maracaibo, v. 16,
n. 54, p. 17-39, 2011. Disponible en:
https://produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/3429. Acceso: 30 marzo
2023.
SCHLEGEL, F. Poesía y filosofía. Estudio preliminar y notas de D. Sánchez Meca.
Traducción de Diego Sánchez Meca y Anabel Rábade. Madrid: Alianza, 1994.
SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS. Santa Biblia. Caracas: Versión Reina-Valera, 1960.
VIGNOLA, P. Archipiélago y archi-pliegue repensar las relaciones humanas desde la
multiplicidad insular. Etica & Politica / Ethics & Politics, Satorini, v. XXII, n. 2, p. 139-
155, 2020. DOI: 10.13137/1825-5167/30984. Disponible en:
https://www.openstarts.units.it/handle/10077/30984. Acceso: 31 agosto 2023.
WALSH, C. Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir.
Quito: AbyaYala, 2013.
ZAMBRANO, M. La razón en la sombra. Madrid: Siruela, 2004.
ZÁRATE, J. Demandas indígenas en la construcción del México moderno. En Jorge Uzeta
(ed.). Identidades diversas, ciudadanías particulares. México: El Colegio de Michoacán,
2013.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 21
CRediT Author Statement
Reconocimientos: A Dios amado que siempre es mi todo y a todos los seres humanos
cristianos de corazón y obras.
Financiación: Ninguno.
Conflictos de intereses: Ninguno.
Aprobación ética: Eticidad y respeto es mi máxima investigativa.
Disponibilidad de datos y material: Si.
Contribuciones de los autores: Toda la investigación recae en la autora y sus líneas de
indagación.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 1
THE SENSITIVE TRANS-PHILOSOPHY OF THE RHIZOME: A PLANETARY-
COMPLEX DECOLONIAL SYSTEM
A TRANSFILOSOFIA SENTITIVA DO RIZOMA: UM SISTEMA DECOLONIAL
PLANETÁRIO-COMPLEXO
LA TRANSFILOSOFÍA SENTIPENSANTE DEL RIZOMA: UN SISTEMA
DECOLONIAL PLANETARIO-COMPLEJO
Milagros Elena RODRÍGUEZ 1
e-mail: melenamate@hotmail.com
How to reference this paper:
RODRÍGUEZ, M. E. A. The Sensitive Trans-Philosophy of
the Rhizome: A planetary-complex decolonial system.
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00,
e023004. e-ISSN: 2177-5060. DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909
| Submitted: 15/06/2023
| Revisions required: 22/08/2023
| Approved: 19/09/2023
| Published: 24/10/2023
Editors:
Prof. Dr. Célia Tanajura Machado
Prof. Dr. Kathia Marise Borges Sales
Prof. Dr. Rosângela da Luz Matos
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
University of the East (UDO), University Avenue, Cumaná Sucre Venezuela. Professor-Researcher.
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 2
ABSTRACT: Considering that planetary decoloniality is inherently linked to complexity, the
author of this analysis focuses on investigating the sensitive rhizome transphilosophy, a
complex system. Studies explore research lines in complex transmethodologies and complex
planetary decolonial trans methods, Planetary Decolonial Education - complex trans
epistemologies, and planetary decolonial complexity in reattachment. This rhizomatic
investigation opposes reductionist colonial research and the rhizomatic deconstruction trans
method. Reconstruction articulates relationalities that focus on complexity in education,
revealing what it means to be human and one's actions for their realization and primacy for
life in all senses, with respect for civilizations. This convergence of research, such as
planetary decolonial-complexity and education, offers theoretical links between trans-modern
decolonial criticism, Félix Guattari and Gilles Deleuze's reflections, and rhizomatic
philosophy.
KEYWORDS: Transphilosophy. Rhizome. Education. Feeling. Decoloniality.
RESUMO: Considerando que a decolonialidade planetária é inerentemente ligada à
complexidade, o autor desta análise focaliza a investigação da transfilosofia sensível do
rizoma, um sistema complexo. Estudos das linhas de investigação: transmetodologias
complexas e transmétodos decoloniais complexos-planetários, Educação Decolonial
Planetária - transepistemologias complexas e decolonialidade-complexidade planetária em
religação. Uma investigação rizomática antitética às investigações coloniais reducionistas e
ao transmétodo de desconstrução rizomática. Na reconstrução, articulou-se relacionalidades
que na educação traz especial atenção à complexidade, revelando o que é o ser humano e
suas ações em favor de sua realização e preeminência para a vida em todos os sentidos; com
respeito pelas civilizações. A forma como convergem pesquisas como decolonialidade-
complexidade planetária e educação. Com perspectivas de articulação teórica entre a crítica
decolonial transmoderna com as reflexões de Félix Guattari e Gilles Deleuze e a filosofia
rizomática.
PALAVRAS-CHAVE: Transfilosofia. Rizoma. Educação. Sentimento. Decolonialidade.
RESUMEN: Considerando que la decolonialidad planetaria es apodíctica de la complejidad,
como objetivo complejo analizamos la transfilosofía sentipensante del rizoma, el cual es un
sistema complejo. Estudios de las líneas de indagación: Transmetodologías complejas y los
transmétodos decoloniales planetarios-complejos, Educación Decolonial Planetaria -
transepistemologías complejas y decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje. Una
indagación rizomática antítesis de las investigaciones coloniales reduccionistas y el
transmétodo la deconstrucción rizomática. En la reconstrucción, articulamos
relacionalidades que en la educación trae especial atención a la complejización, el develar lo
que es el ser humano y su accionar a favor de su realización y preeminencia por la vida en
todo sentido; con el respeto por las civilizaciones. La manera que confluye el investigar como
decolonialidad planetaria-complejidad y la educación. Con perspectivas de articulación
teórica entre la crítica decolonial transmoderna con las reflexiones de Félix Guattari y Gilles
Deleuze y la filosofía rizomática.
PALABRAS CLAVE: Transfilosofía. Rizoma. Educación. Sentipensante. Decolonialidad.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 3
Introduction
Urgent Needs and the Research Transmethod: Rhizomatic Deconstruction
The need to decolonize science, education, research, and life on the planet can never
overlook the decolonization of philosophy. The sublime ancient philosophy was abandoned to
impose a philosophy separate from science and theology, and thus the topoi: science-
philosophy, philosophy-theology, and science-theology, are imposed separations from the
abysmal Western thought that Western thinkers like Boaventura de Sousa often echo. For
example, reason in Western philosophy attributes human reason only to the mind, breaking e
the human being, which includes nature-body-mind-soul-spirit-God (Rodríguez, 2022a) in the
coloniality of philosophy.
On the planet Earth as a domination project: coloniality in any of its manifestations,
power, being, doing, thinking, and dreaming are exercises of modernity-postmodernity as a
contour project, "coloniality, consequently, is still the most general mode of domination in the
current world, once colonialism as an explicit political order has been destroyed" (Quijano,
1992, p. 14, our translation). We say it has been destroyed because "when our liberators
expelled the invaders, that colonialism should have ended, but not the evasion or the
disadvantage of our knowledge, living and being in the world with the preeminence of the
North and the West in its powerful exercise of exclusion" (Rodriguez, 2022b, p. 231, our
translation).
In this sense, what is sentient transphilosophy? Let's clarify the semantics. Sentient
transphilosophy unites decolonized Western philosophy and unacknowledged Western
philosophy to an equal degree of importance, for example, rhizomes represent complex
essences that have undergone a process of decolonization in relation to Western philosophy.
In this sense, feeling is the encounter with the heart, emotions, soul, and spirit, recognizing
the complexity of the human being with God. Thus, humans must be attentive to intellectual
colonialism (Fals Borda, 1978) and the various mechanisms and instruments through which
they are dominated.
In the antithesis of global coloniality, a project focused on the emancipation of
victims, known as planetary decoloniality, assigns a pivotal role to philosophy. This is
because, similar to science, philosophy has also assumed a colonial and elitist orientation,
moving away from the approach that seeks to understand the human being in all its
complexity, ethics, and religion. Therefore, it is imperative to decolonize philosophy, which
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 4
has reduced itself to narrow perspectives, to redirect the focus to the fundamental questions of
philosophical thought: Who is the human being? What is their role on Earth? (Rodríguez,
2022c), among other questions of transcendental value to human beings.
In the coloniality of power, the world system operated as "a powerful machine of
subordination of knowledge [...], simultaneously establishing a planetary epistemological
model" (Mignolo, 2003, p. 122, our translation). In this epistemological model, sentient
transphilosophy (Rodríguez, 2022c) represents an approach that distances itself from the
traditional focus of philosophy, which was subjugated by the constraints of coloniality.
Sentient trans philosophy transcends the limitations of conventional philosophy's
epistemology, expanding horizons and enriching philosophical complexity globally without
submitting to territorial debts.
On the other hand, in post-colonial research, rhizomes emerge. It will be analyzed with
delicate care, without losing sight of liberation in every sense, that the perspectives of
theoretical articulation between modern trans-colonial critique with the reflections of Foucault
and Deleuze are possible, as in many cases, "we have proposed to include in our conjectures
and arguments the contributions of the complexity paradigm, Deleuze and Guattari's concept
of the rhizome" (Busso, 2012, p. 212, our translation). In the search for planetary
decoloniality, it is essential to employ rhizomatic concepts with a decolonial approach, always
considering their intrinsic complexity. As mentioned earlier, planetary decoloniality is
inextricably linked to the idea of complexity.
Intrinsically, the approach has focused on the wealth of trans epistemic diversity,
exploring various ways to decolonize and unveil the knowledge inherent in the sentient
rhizomatic philosophy. Furthermore, it sought to promote decolonial awareness that "seeks to
decolonize, disaggregate, and degenerate power, being, and knowledge" (Maldonado-Torres,
2007, p. 56, our translation). It is recognized that within post-colonial perspectives, it is viable
to enrich the movement towards planetary decoloniality. This movement undoubtedly begins
at the heart of the oppressed populations of the Global South and expands to symbolically
encompass all the oppressed of planet Earth, who are considered an integral and worthy part
of shelter, dwelling, and sustenance. This relates to the vast divine creation, liberating
humanity from the religious oppressions that have ensnared it.
With this, one writes in rhizomes of the sentient trans philosophy of rhizomes, being
these a philosophy, conjugating them to think and feel thinking life in all its manifestations. In
Gilles Deleuze's work titled "Conversas: 1972-1990 (Conversations: 1972-1990)," he
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 5
expresses that "what Guattari and I call a rhizome is precisely a case of an open system"
(Deleuze, 1995, p. 53, our translation). One must not forget what an open system means,
"complex or open systems are composed of several parts whose interactions give rise to new
properties that cannot be explained from the properties of isolated elements" (Ingala, 2008, p.
256, our translation).
In this emergence of parts interacting with the whole rhizome, excellent elements are
born that the pieces could not obtain. It liberates those previously lived elements that
overlapped from each side, oppressed and demystified. But now, within the rhizome, as a
particular essence of complex systems, they are born shining and coexist with the rhizome,
which dissolves to become increasingly interactive and, therefore, inclusive.
The author states that a rhizome is "a system, a set of concepts. And an open system is
one in which concepts refer to circumstances and no longer to essences" (Deleuze, 1995, p.
53, our translation). This work by Gilles Deleuze, which Emma Ingala Gómez cites, in the
complexity and thinking of Gilles Deleuze, is fundamental to the present investigation. From
here, the analysis of rhizomes is directed from the perspective of sentient transphilosophy
(Rodríguez, 2022b).
Thus, in addition to the complexities where planetary decoloniality is apodic from
complexity (Rodríguez, 2021a) as a complex objective, the sensitive rhizomatic
transphilosophy of the rhizome was analyzed, which is a complex-planetary decolonial
system. These are studies of the following lines of investigation: Complex Trans
methodologies and Complex-Planetary Decolonial Trans methods, Planetary Decolonial
Education - Complex Trans epistemologies, and Planetary Decoloniality-Complexity in
Relinkage. This entire process is conducted through a rhizomatic investigation, which
opposes the reductionist approach of colonial research. The trans method will be examined,
considering rhizomatic deconstruction as a trans method (Rodríguez, 2019a).
In planetary decolonial research, this approach is more appropriately referred to as
trans methodological, and the author prefers to adopt it as such, as she considers it
intrinsically linked to planetary decoloniality. It is observed that many attempts to develop
trans methodologies remain anachronistic about modernity and post-modernity, both
permeated by the influence of coloniality, making the full realization of these trans
methodologies impossible. It is undeniable that, in the context of research, adhering to a
decolonial perspective amounts to a deliberate disobedience to conventional methodology
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 6
(Ortiz; Arias, 2019). In this act of disobedience, deconstruction, disconnection, reconnection,
and unveiling occur, avoiding any forms of suppression or exclusion.
The transcomplex trans methodologies in the planetary decolonial project aim to
transform knowledge into complex structures that can be perceived as archipelagos of
certainties amidst the vast ocean of uncertainty. These structures emerge in the context of
decoloniality and intertwine with forms of wisdom that are untethered from colonial
influence: "If knowledge is an imperial instrument of colonization, one of the urgent tasks
ahead is to decolonize knowledge" (Quijano, 1989, p. 10, our translation).
In each dimension of the properties of rhizomes, contributions are made to rhizomatic
investigations with a complex decolonial focus. Therefore, colonial philosophies are being
dismantled (Rodríguez, 2019b), not to subjugate them but to effect their decolonization
process. In this way, in every aspect of the properties of rhizomes, their valuable contribution
to the deepening of planetary decoloniality can be identified.
With the assistance of the trans method, rhizomatic deconstruction will undertake an
exploration of realities beyond the sphere of modernity, post-modernity, and coloniality,
which have been obscured and neglected, the concealed other (Dussel, 2001). This will be
carried out without belittling the qualitative-quantitative-sociocritical debate that characterizes
modernist research but as part of a complex and interdisciplinary process of knowledge
construction and reconstruction, aligned with decolonial, planetary, and complex perspectives
(Rodríguez, 2019a). In this way, the research subject is restored as the author, in the first
person, contributes to exploring the theme based on her own experience and sentiment.
Deconstruction: Coloniality and Traditional Philosophy, Rhizomes as a Decolonial
Philosophy
Coloniality, as widely documented, represents the continuation of colonial processes
on this side of the planet in 1492, marked by the invasion and extermination of millions of
indigenous peoples. However, it is essential to note that Africa and various other regions had
already been subjected to Western colonization. Aware that modernity, post-modernity, and
coloniality form a project that has already proven its impracticability, it can be affirmed that
overcoming these conceptions is possible from a historical-cultural episteme that recognizes
the ecosystemic relationship between human beings and the existential diversity of all forms
of life inhabiting this planet (Santos, 2011, p. 17). It is relevant to observe that the triad
composed of modernity, post-modernity, and coloniality finds a solid foundation in the
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 7
assertion that "one cannot be modern without being colonial" (Mignolo, 2007, p. 80, our
translation). Furthermore, post-modernity is an epilogue of modernity (Dussel, 2000).
Philosophy has been permeated by a reductionist knowledge, departing from the sense
of its initial questions and life's problems. Within the context of epistemic coloniality, the so-
called "environmental crisis" is inadequately named, as we conceive humanity as intrinsically
part of nature. In this sense, the crisis is, in fact, a crisis of civilization, and this crisis has been
partially exacerbated by colonial philosophy, which has adopted a reductionist view of human
nature (Rodríguez, 2022c).
It is crucial to recognize and act in favor of reflection that addresses how thought
establishes philosophical rationality that often leads us to take adverse stances toward our
nature. It becomes imperative to direct our attention to the crisis of reason, ranging from the
philosophy of consciousness to the philosophy of language (Rojas, 2016). Considering that
the origins of philosophy were linked to the love of knowledge and understanding of man,
what conception of the human being has been upheld by philosophy over the course of
humanity? It is imperative to safeguard the living and complex subject because "If man is
made up of spirit, soul, and body, πνεῠμα, ψυχή, σωμα (1Ts 5,23), he is not just an evolved
animal, but contains within himself a scintilla, a spirit, a something and it is all that makes
him capable of divinization in a way different from other beings" (Panikkar, 1999, p. 99, our
translation).
The prevailing reductionist domain in the construction of philosophy denied the
existence of spirit. The spirit blows where, when, and as it wills, providing a connection to a
level of mystical consciousness (Panikkar, 2005). The absence of a contemporary ancient
philosophical approach underscores the urgent need to reconnect with essential knowledge
about human nature, which requires an urgent reconnection on planet Earth. "I read
Philosophy, the only thing that is not strange to me, with immense joy because it provides me
with a very bright way out to the world because I love it as something that has waited for us
for a long time, forgiving all the most apparent and emotional betrayals. But I don't want to
save myself alone" (Zambrano, 2004, p. 678-679, our translation).
The research in planetary decoloniality, conducted through a rhizomatic and
transmethodical approach, has its roots in the doctoral research line entitled "Educação do
Patrimônio Decolonial Transcomplexa (Transcomplex Decolonial Heritage Education)"
(Rodríguez, 2017) in which three transcendental methods of a complex and transdisciplinary
nature were developed. Initially shaped by modernist, post-modernist, and colonial
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 8
conceptions, these methods are redirected and guided by planetary decoloniality as a
fundamental principle (Rodríguez, 2022b). The purpose is to emphasize that realizing
complex and transdisciplinary investigations requires the transcendence of conventional
methods, overcoming the trap of reductionism and evasion. In this context, decoloniality,
which promotes the inclusion of multiple perspectives, reveals what was previously hidden to
achieve a deeper understanding.
The rhizomatic approach intricately marks significant ruptures that enable the
inclusion of the excluded. Thus, complex rhizomes are reintegrated into equally complex
research structures. Drawing from post-structuralist and post-modern conceptions, "any
element can affect or be affected by any other" (Deleuze; Guattari, 1972, p. 13, our
translation).
The rhizome, being acentric, subverts the idea of evasion and preeminence, and thus,
"the rhizome is asymmetric and does not have a single, determined center. Everything and
nothing is the center" (Mendoza Valdés, 2005, p. 85, our translation). This is why, in Western
philosophy, it is imposed
Rhizomatic thinking implies a rupture with systematic knowledge, asserting
multiple possibilities in human action. A rhizome has no points or positions,
as found in a structure, a tree, or a root. There are only lines... At the same
time, the line of flight points to the reality of a limited number of dimensions
that multiplicity effectively populates (Deleuze; Guattari, 1978, p. 15, our
translation).
The feeling-thought is the core of research seeking decolonial, planetary, and complex
approaches within rhizomes. These approaches are grounded in access to decolonized
knowledge encompassing science, philosophy, theology, and contextualized and relational
expertise.
Reconstruction: The Sensitive Rhizomatic Transphilosophy as a Complex System
The importance of clarifying meaning lies in preventing colonial concepts from
distorting the discourse and causing confusion among readers. It is relevant to emphasize that
the prefix trans means beyond, as highlighted by Enrique Dussel:
The prefix "trans" indicates the starting point of the exteriority of modernity,
that which modernity excluded, denied, ignored as insignificant, senseless,
barbaric, non-cultural, opaqueness of alterity due to being unknown,
assessed as savage, uncivilized, underdeveloped, inferior, mere oriental
despotism, Asiatic mode of production, and so on. Various names were
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 9
given to the non-human, the irrecoverable, that without history, that which
will extinguish itself in the face of the overwhelming advance of globalizing
Western "civilization" (Dussel, 2004, p. 222, our translation).
Thus, trans philosophy means beyond philosophy, reconstructing the fundamental
questions of philosophy to address the pressing needs of the planet Earth, considering the
category of "feeling" as essential. This approach aims to maintain constant vigilance over the
colonial biases that obscure our understanding of nature and humanity.
It is relevant to note that the prefix "trans," often used negatively in the exploitation of
natural resources, is employed in this context to recover and respect the complexity of the
nature of life within philosophy. As highlighted by Enrique Dussel in his work "Sistema-
Mundo e Transmodernidade (World-System and Transmodernity)" (Dussel, 2004, p. 222, our
translation), in the above quotation, Western philosophy decolonizes safeguards, includes
philosophy from outside modernity, and values the riches of hidden civilizations. This return
to classical philosophy, which had been neglected, leads us to a deeper reflection on the
meaning of wisdom, φιλοσοφία, It will be necessary to redefine: What is wisdom, and where
does it come from in rhizomatic complex systems?
In the context of a knowledge crisis on planet Earth, philosophy distanced itself from
theology, and science separated reason from the soul and spirit, resulting in a fragmentation of
the conception of the human being. Consequently, wisdom was detached from the essence of
the human soul and spirit, which are energetic and enduring. This brings us back to the
ancient conception that associates reason with the mind, soul, energy, and the inseparable
union between philosophy and theology with feeling and thought. As expressed by Heraclitus
of Ephesus in his famous aphorisms, which are brief but profound philosophical reflections:
Dubbed as "Obscura" by tradition and representative of the maturity of Ionic
thought or at least a significant rupture within it, the Ionic muse, according
to Plato [...], continues to hold a place in the history of ancient thought and,
consequently, in that of philosophy; to philosophize (Olmos, 2015, p. 26, our
translation).
This philosophy met its end due to expediency, with the separation between science
and philosophy and between philosophy and theology. It is well known that the pre-Socratic
philosopher Heraclitus saw the need for a deeper exploration of the concept of becoming,
similar to the rethinking promoted by Edgar Morin. Transphilosophy, as understood here, is
not limited to a philosophy detached from theology that lacks relevance beyond human beings
(Schlegel, 1994). On the contrary, it recognizes the unity between humans and the external
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 10
world, which are part of the same creation: planet Earth. The approach delves deeply into the
poetics, nature, and complexity of the human being, incorporating an ecological wisdom
encompassing social, environmental, and spiritual aspects. This perspective accepts and
redefines human beings' complexity, contributions, and knowledge within a socio-spirit-mind
approach in classrooms.
To achieve this, the approach must be inclusive, always respecting the nature of life
and breaking with conventions, as suggested by the intrinsic nature of rhizomes. This will
lead us to broader possibilities in discourse, allowing a transition beyond colonial philosophy
towards an open, decolonial, and complex philosophy in the spirit of rhizomes: connection
and heterogeneity, multiplicity, signifying rupture, and mapping and adhesives. These
elements are reflected in "sensitive transphilosophy" within the scope of planetary
decoloniality and complexity.
The rhizome is a complex philosophy, an open, transdisciplinary complex system. In
this sense, it adopts the systemic or organizational principle that relates the parts to the
knowledge (Morín, 1994) of the rhizomatic whole, an open system that is never entirely
understood since ruptures constantly mark its essence. As decoloniality unveils previously
hidden and demystified spirits, the rhizome's principle of rupture maintains its ongoing
relevance.
Within the scope of "sensitive transphilosophy," with the hologrammatic principle, the
idea was expressed that parts are contained in the whole, and the total is found in each
component (Morín, 1994), reflecting the complexity and the still amorphous but complete
unity of the rhizome. The retroactive principle, addressing how a cause influences an effect
and vice versa, is an essential element (Morín, 1994). Furthermore, the recursive principle
transcends total regulation, incorporating the notion of self-production and self-organization.
This is crucial to understanding the nature of the rhizome, which is in constant rupture and
transformation.
The sensitive trans philosophy of rhizomes incorporates fundamental principles, such
as autonomy and dependency. This principle expresses the independence of human beings
while connecting them to the environment, nature, and the Earth (Morín, 1994). The
dialogical principle, in turn, integrates antagonisms as complementary, emphasizing the
union of topoi and minimizing the abyss of thought. In this context, the rhizome is undeniably
beautiful as it reintegrates what was separated from life, returning to the nature of its creation.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 11
The principle of the reintroduction of the subject plays a crucial role as it highlights that all
knowledge is a construct of the mind (Morín, 1994).
Returning to the idea of insignificant rupture, essential for planetary decolonial
research, the rhizome is a system that "never ceases to reconstitute itself" (Deleuze; Guattari,
1980, p. 15, our translation), following a continuous dialectic of deterritorialization and
reterritorialization. In this context, complex processes of resistance, assimilation,
reinterpretation, and reinvention occur amid colonization and evasion. This event involves
"modern demands for recognition formulated in very ancient languages or, conversely,
demands for recognition of one's values (like the community itself) in modern languages, such
as democracy and human rights" (Zárate, 2013, p. 51, our translation).
With the property of significant rupture, planetary decolonial research proves to be
"connectable in all its dimensions, dismantlable, alterable, subject to constant modifications"
(Deleuze; Guattari, 1980, p. 18, our translation). It addresses the ecology of action and
incorporates the recursive principle, going beyond total regulation by including self-
production and self-organization. These processes of revising tools are susceptible to
numerous mutations in different contexts, shaped by oppressors, and many offer false
liberations. Such issues require a thorough approach in planetary decolonial investigations.
With the breaking of the signifier, the rhizome, like a map, "does not replicate a closed
unconscious in itself, it constructs it" (Deleuze; Guattari, 1980, p. 17, our translation),
configuring itself as a decolonial becoming inspired by Deleuze's philosophy (Da Silva;
Ferreira, 2019). In decolonial research, trans methods do not suppress epistemologies; instead,
they perform their deconstruction and decolonization. Aware that discourse construction
should involve diverse perspectives, the approach values feeling-thinking, experience, and
self-examination. This implies revealing the masked forms of coexistence in cultured and
transcultural communities, often hiding their value, as in situations of ethnic shame.
Decolonial practice and liberating, complex, and transdisciplinary decolonial research "take
the form of decolonial actions/traces (not in research stages, methods, techniques, or tools).
These decolonial actions are community contemplation, alternative conversation, and
configurative reflection" (Ortiz; Arias, 2019, p. 157, our translation).
In the context of the property of connection and heterogeneity of rhizomes, it is
imperative to reassess human relations from the insular multiplicity (Vignola, 2020).
Inclusivity was sought without losing sight of diversity, respecting different cultures without
favoring particular ones. The goal is to contribute harmoniously to the planet, avoiding any
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 12
preeminence. In this sense, it is relevant to understand that "the rhizome connects any point to
any other point; each of its traits does not necessarily refer to traits of the same nature; the
rhizome brings into play very different regimes of signs and even non-sign states" (Deleuze;
Guattari, 1980, p. 25, our translation).
We recognize the immense diversity in nature, culture, and civilizations' cultural and
historical heritage. A "rhizomatic or complex system is defined not by its constants or its
homogeneity but by immanent and continuous variability" (Ingala, 2008, p. 260, our
translation). Therefore, despite the diversity, there is a universal connection based on respect
for life and biodiversity. This connection extends to the understanding that we share the same
home, and we use the systemic or organizational principle to relate the parts to the knowledge
of the whole, as is the case on Earth.
In the property of connection and heterogeneity of rhizomes, sentient transphilosophy
leads us to contemplate the principles of complexity interwoven in deeply inclusive
rhizomatic openings. Within the context of planetary decoloniality, there is a complex
process, which, with the hologrammatic principle, can be expressed as the idea that the parts
of diversity are contained in the whole, and conversely, the whole is present in each piece.
In this context, challenging questions are explored, such as: How can we replace the
influence of colonizing modernity that shapes our thoughts, actions, and feelings through
language? How do we free ourselves from language without causing disruptions in thought?
And, more fundamentally, how do we liberate ourselves entirely from coloniality? (Ortiz;
Arias, 2019), "bring into play not only different regimes of signs but also states of affairs'
statuses" (Deleuze; Guattari, 1980, p. 13, our translation).
It is known that "every rhizome comprises lines of segmentary according to which it is
stratified, territorialized, organized, signified, attributed, etc., but also lines of
deterritorialization according to which it escapes incessantly" (Deleuze; Guattari, 1980, p. 15,
our translation). In this context, planetary decoloniality aims to allow "the person to become
self-aware and, above all, listen to their voice through reflection. [...] known people who often
arrange the word to exchange with the heart" (Walsh, 2013, p. 138, our translation).
A fundamental principle of planetary decoloniality is respect for diversity without
granting superiority or preeminence to any group. This aligns with the idea that "the rhizome
does not let itself be reduced to the One or the Multiple" (Deleuze; Guattari, 1980, p. 25, our
translation). Exploring the origins of knowledge and the contributions often overlooked by
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 13
coloniality, "the rhizome is an anti-genealogy" (Deleuze; Guattari, 1980, p. 16, our
translation).
Furthermore, ecosophy, which refers to cosmological wisdom and the art of inhabiting
the planet, transcends mere ecology and incorporates the relationship between Man, God, and
the Cosmos, seeking a new balance (Panikkar, 1994). Rhizomes, by their nature open to
multiple paths and ruptures, are intended to create spaces for the recovery of suppressed
knowledge, thus contributing to the inclusion of previously forgotten wisdom.
Much like in decolonial research, the trans methods proposed here are similar to
rhizomes, as one of their most important characteristics is to "always have multiple entries"
(Deleuze; Guattari, 1980, p.18, our translation). This multiplicity inherent to trans methods is
not in a definitive or conclusive state. They do not seek to become rigid and methodical rules,
as that would betray the decolonial essence of the planet.
Cartography and the decalque property of rhizomes in planetary decolonial research
allow us to explore unfinished knowledge. These qualities act as contrasts and maps drawn
amidst transepistemes. All these characteristics align with the principles of complexity, as a
rhizome is, by nature, complex. The map is conceived as something open, similar to the Earth
itself, being "connectable in all its dimensions, detachable, alterable, susceptible to constant
modifications. It can be broken, altered, adapted to different configurations" (Deleuze;
Guattari, 1980, p. 18, our translation).
These endless maps must incorporate the essence of solidarity and the capacity for
rupture, adapting to the needs of a continuous decolonial offering. When speaking of
humanity's solidarity that is often inhumane, "the individual source is suffocated by
egocentrism; the community source is dehydrated by the degradation of solidarity; the social
source is altered by compartmentalizations, bureaucratizations, [...] about the species" (Morín,
2010, p. 31, our translation). Decolonial research must incorporate this awareness to combat
the conditions of inhumanity.
This is a resistance against continuous colonization, against the ignorance of identities,
and the appreciation of all aspects of our lives, demonstrating this reality and all knowledge,
including education. We do not accept irreconcilable polarities, such as resistance and anti-
resistance, as, under the logic of the third included of colonial transdisciplinarity, the same
illusion of rejection and exclusion between opposing entities generates a relational sense that
encompasses them.
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 14
For example, in planetary decoloniality research: A Educação Matemática Decolonial
Planetária (Planetary Decolonial Mathematics Education) promotes a sentient
transphilosophy that establishes a vital connection with the Earth. This shifts the emphasis
from dominion over the Earth to the recognition of interbeing, stating that we are guests
integrated into nature and the Earth in an anthropometrics that prioritizes ethical values of
solidarity over individualism and cruel competition. It is a call for respect and the whole
celebration of ancestry.
Worldviews, in all of which mathematics can collaborate in traditions,
oralities, and languages that animate the ethical-mystical-aesthetic-poetic
level of civilizations; economic perspectives not centered on income or
wealth accumulation but on social equity resulting from cooperative labor;
the understanding of societies (Rodríguez, 2022d, p. 11, our translation).
In education, in its broader context, it is essential to pay special attention to
complexity, caring for understanding the human being, their pursuit of self-realization, and
the value of life in all its aspects. This must be done with respect for various civilizations and
their interaction on Earth. Research plays a crucial role in converging decolonial perspectives
with planetary complexity, moving away from traditional colonial methods, in research where
the confluence of onto epistemological liberation is especially urgent (Rodríguez, 2022e).
Planetary decolonial research warns that, despite significant advancements, patriarchy
still maintains a comprehensive influence even amid the technological and scientific era. Even
when science and technology are used to circumvent this influence, the power of patriarchy
continues to affect all aspects of society (Capra, 1992). This global coloniality aims to
subjugate the very nature of creation.
The results presented in this context are considered incomplete since ideas are
continuously developed and unveil colonial structures while reconnecting with the essences of
planetary decoloniality. The rhizome "opposes the genealogical and the reproductive because
it is oriented toward experimentation: the rhizome constructs, invents, never plagiarizes. It has
an alterable structure, operates bifurcations" (Bouhaben, 2013, p. 49, our translation). In this
sense, the research seeks to explore innovative rhizomatic approaches, which are never
definitive and do not aim to find absolute truths. Instead, they are dedicated to building
knowledge, with a notable example being sentient transphilosophy.
The philosophy of rhizomes, or rhizomes themselves as a philosophy, is based on
abandoning the pursuit of hierarchies in knowledge, whether hierarchy about expertise itself
or to others. This implies avoiding the tendency to adjective, valorize, or label knowledge,
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 15
allowing it to express itself without confrontation or limitations. In education, the curriculum
is not predefined but emerges in the planetary context as needs are revealed, with
contributions from participants not relegated to a secondary role.
Being rhizomatic never follows a predetermined order, recipes, or established
formulas. Instead, the educational community collectively constructs a model that adapts to
the vast array of contextually relevant knowledge and wisdom. This construction takes place
without promoting preeminences or superiorities, with a continuous commitment to
maintaining open complexities in any constructive process. In this way, constant questioning
permeates the educational exercise, challenging students' reductionist thinking and
encouraging a deeper and more critical approach, far from conformity.
Conclusive at the outset of the lines of inquiry: We continue to transphilosophize
rhizomes
As a complex objective, the sentient transphilosophy of the rhizome has been analyzed,
which is a planetary-decolonial-complex system, that is, we transphilosophize a philosophy
that is rhizomes. As mentioned, the studies pertain to the following lines of inquiry: Complex
Trans methodologies and Planetary-Decolonial-Complex Trans methods, Planetary
Decolonial Education - Complex Transepistemologies, and Planetary Decoloniality-
Complexity in Relinking. This research is guided by a rhizomatic approach that represents an
alternative to reductionist colonial analysis, traditional methods, and rhizomatic
deconstruction.
Now, the question arises of how we can engage philosophy with rhizomes. Traditional
philosophy and rhizomes as complex systems have fulfilled their roles, but now we must
consider the necessary part of philosophy and the utility of rhizomes in complex planetary
decoloniality in response to the planet Earth's urgent global needs. This is about demystifying
philosophy for its intent and contributing wisely to addressing planetary crises through
rhizomes. It involves advancing to new stages of thought, building non-centric and non-
symmetrical investigations, and breaking with hierarchy.
Transphilosophizing with rhizomes involves reexamining Christian theology and
philosophical ethics, uniting science, philosophy, and theology to rejuvenate ancient
philosophy and include Latin American philosophical perspectives and colonized ancestral
knowledge. This also embraces the philosophy of the hidden and underestimated aspects of
humanity and Western philosophy liberated and decolonized through the rhizomatic approach.
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 16
Transphilosophizing rhizomes also entails questioning the reverence for colonized
science and acknowledging the inherent complexity of rhizomes. It implies a return to the
critique and fundamental questions of philosophy in the context of rhizomes, challenging the
sciences in light of their reductionism and subverting them with first-class inclusion, breaking
away from centered thinking. It is a journey to decolonize rhizomatic philosophy in light of
new planetary needs, including Latin America, and to consider rhizome philosophy as the
philosophy of the Earth as homeland. As Deleuze stated: "Any point in the rhizome can be
connected to any other. That's not the case with the tree" (Deleuze, 2000, p. 19, our
translation).
It is of utmost importance to ensure that the connections established in the burgeoning
rhizomes are fully open and easily connectable to all decolonized knowledge, thus revealing a
cross-cutting understanding that transcends the perspective of decolonial transdisciplinarity.
This approach is being meticulously explored in the mentioned lines of research. The result is
a sense that epistemes are undergoing a process of reconstruction, enhancement, and,
ultimately, an excellent form of transphilosophy that is visionary and profoundly inclusive.
It is vital to recognize that the interrelationship between the research subject and the
nature of reality, especially in the context of the constantly evolving philosophical object of
study, the rhizome, occurs in an environment of extreme complexity. This process is intricate
in the archipelago of certainty and the sea of uncertainty. The sentient thinking approach,
which presupposes that the subject apprehending and constructing the object of philosophical
study in the rhizomatic realm is not separate from it but rather integrates it into their own
culture and renders it understandable, does not compromise the quest for truth, as long as it is
considered under appropriate conditions for problem resolution provided by the Earth as
homeland. Learning to philosophize in a rhizomatic manner is a long and enriching journey,
permeated by various aspects, such as values, reflective capacity, and language intervention.
The applicability of rhizomes stands out in how it affects the subjectivities of those
involved in the educational process, promoting respect for civilizations and their diverse
forms of knowledge. This is done without preeminence, always with the aim of promoting
inclusion in harmony with respect for life, cultural expressions, and the well-being of
students. Transphilosophizing sentient thought is to be planetary, decolonial, complex, and
profoundly inclusive, seeking the brilliance of ecosophy-dystopia wisdom as the unity of the
planet.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 17
All these aspects are crucial when considering the apodictic approach of planetary
decoloniality, which aims to disconnect and reconnect, promoting reform in thought and
philosophy in collaboration with hidden civilizations and the inherent complexity of the
human being. A multiplicity of concerns and responsibilities need to be addressed as the lines
of research progress. Philosophy must be actively responsive to challenges in all spheres of
global coloniality; otherwise, it faces the prospect of failure. This question finds its answer in
sentient transphilosophy.
Sentient transphilosophy encourages deconstruction, reconstruction, deep thinking,
solidarity, and rupture as a means to promote the inclusion of what is emerging in discourse,
as well as what remains hidden due to the impacts of colonization, coloniality, and global
coloniality. All share the responsibility of thinking about life concerning the nature of creation
and the complexity of the human being.
Dedication and my ecosophic epilogue in the liberation of the research subject: In
this process of realignment with the complex constitution, we envision the hope of preserving
the Earth, which we all share. This constitution represents a renewal in which the divine
considers our life sacred. "In the presence of one who has understanding is wisdom, but the
eyes of a fool are on the ends of the earth" (Provérbios 17:24, our translation). Blessings to all
in the name of our Lord Jesus Christ, to those who read my publications, return their time
with the love of God.
REFERENCES
ARIAS, A.; ORTIZ, M. Hacer decolonial: desobedecer a la metodología de investigación.
Hallazgos, Bogotá, v. 16, n. 31, p. 1-20, 2019. DOI: 10.15332/s1794-3841.2019.0031.06
Available at: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-
38412019000100147. Accessed in: 31 Aug. 2023.
BOUHABEN, M. Introducción a una metodología rizomática. Metakinema, Granada, v. 13,
n. 4, p. 1-12, 2013. Available at
http://www.metakinema.es/metakineman13s4a1_Miguel_Bouhaben_Rizhome_Marienbad_Re
snais.html. Accessed in: 16 Mar. 2023.
BUSSO, H. «Salirse de juego». Perspectivas de articulación teórica entre la crítica decolonial
transmoderna con las reflexiones de Foucault y Deleuze. Tabula rasa, Bogotá, v. 12, p. 103-
120, 2012. DOI: 10.25058/20112742.113 Available at:
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6262654. Accessed in: 31 Aug. 2023.
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 18
CAPRA, F. El punto crucial: ciencia, sociedad y cultura naciente. Buenos Aires: Editorial
Troquel, 1992.
DA SILVA, A.; FERREIRA, L. Rotas de fuga deleuzeanas como estratégia decolonial no
ensino de língua espanhola no Brasil. REPECULT Revista ensaios e pesquisa em educação
e cultura, Costa Lima, v. 4, n. 7, p. 146156, 2019. DOI: 10.29327/211303.4.7-9. Available
at: https http://costalima.ufrrj.br/index.php/REPECULT/article/view/316. Accessed in: 31
Aug. 2023.
DELEUZE G. Conversaciones: 1972-1990. Valencia: Pre-Textos, 1995.
DELEUZE G. Mil mesetas. Pretextos, Valencia, 2000.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Capitalisme et schizophrénie. Paris: L'Anti-Œdipe, 1972.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Kafka, por una literatura menor. México: Ediciones era,
1978.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Mesetas. Capitalismo y Esquizofrenia. Valencia: Pre-
textos, 1980.
DUSSEL, E. Europa, Modernidad y eurocentrismo. In: LANDER, E. (ed.). La colonialidad
del saber: eurocentrismo y ciencias sociales: perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires,
Argentina: CLACSO, 2000.
DUSSEL, E. Hacia una filosofía política crítica. Madrid: Descleé de Broouwer, 2001
DUSSEL, E. Sistema-mundo y Transmodernidad. In: BANERJE, I.; DUBE, S.; MIGNOLO,
W. (ed.). Modernidades coloniales. México: Editorial El Colegio de México, 2004.
FALS BORDA, O. El problema de cómo investigar la realidad para transformarla por la
praxis. Bogotá: Tercer Mundo editores, 1978.
INGALA, E. La complejidad y el pensamiento de Gilles Deleuze. Δα´ιμων. Revista de
Filosofía, Murcia, supl. 2, p. 255-261, 2008. Available at:
https://revistas.um.es/daimon/article/view/120581. Accessed in: 30 Mar. 2023.
MALDONADO-TORRES, N. On the coloniality of being contributions to the development of
a concept. Cultural Studies, v. 21, n. 2-3, p. 240-270, 2007.
MENDOZA VALDÉS, R. Ética de la repetición, o el pensar del rizoma. Pensamiento.
Papeles de Filosofía, México, v. 4, p. 80-86, 2005. Available at:
https://revistapensamiento.uaemex.mx/article/view/258. Accessed in: 30 Mar. 2023
MIGNOLO, W. La idea de América Latina. La herida colonial y la opción decolonial.
Barcelona: Gedisa, 2007.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 19
MIGNOLO, W. Historias locales, diseños globales. Colonialidad, conocimientos subalternos
y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2003.
MORÍN, E. El método III: el conocimiento del conocimiento. Madrid: Cátedra, 1994.
MORÍN, E. Pensar la complejidad, Pensar la complejidad. Crisis y metamorfosis. Madrid:
Universidad de Valencia, 2010.
OLMOS, C. Revisitando las fuentes y conceptos fundamentales de la filosofía de Heráclito de
Éfeso. Mutatis Mutandis: Revista Internacional de Filosofía, Murcía, n. 6, 25-43 2015.
Available at: https://revistamutatismutandis.com/index.php/mutatismutandis/article/view/146.
Accessed in: 30 Mar. 2023
PANIKKAR, R. Ecosofía. Para una espiritualidad de la tierra. Madrid: Siruela, 1994
PANIKKAR, R. La plenitud del hombre. Una cristofanía. Madrid: Siruela, 1999.
PANIKKAR, R. De la mística. Experiencia plena de vida. Barcelona: Herder, 2005.
QUIJANO, A. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: La colonialidad
del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. LANDER, E.
(comp.). Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 1989.
QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena, Lima, v. 16, n. 29, p.
11-20, 1992. Available at:
https://arqueologiageneralunca.wordpress.com/2018/04/07/quijano-colonialidad-y-
modernidad-racionalidad/. Accessed in: 30 Mar. 2023
RODRÍGUEZ, M. E. Fundamentos epistemológicos de la relación patrimonio cultural,
identidad y ciudadanía: hacia una educación patrimonial transcompleja en la ciudad. 2017.
Tesis (Doctoral en Patrimonio Cultural) Universidad Latinoamericana y el Caribe, Caracas,
2017.
RODRÍGUEZ, M. E. Deconstrucción: un transmétodo rizomático transcomplejo en la
transmodernidad. Sinergias educativas, Quevedo, v. 4, n. 2, p. 43-58, 2019a. DOI:
10.31876/s.e.v4i1.35. Available at:
http://portal.amelica.org/ameli/jatsRepo/382/3821582003/html/index.html. Accessed in: 31
Aug. 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Re-ligar como práctica emergente del pensamiento filosófico
transmoderno. ORINOCO Pensamiento y Praxis, Ciudad Bolívar, v. 11, p. 3-13, 2019b.
DOI: 10.5281/zenodo.3709212. Available at:
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7798409. Accessed in: 2 July 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. La decolonialidad planetaria como apodíctica de la transcomplejidad.
RECIPEB: Revista Científico-Pedagógica do Bié, Bié, v. 1, n. 1, p. 43-57, 2021a.
10.5281/zenodo.5511830. Available at:
http://recipeb.espbie.ao/ojs/index.php/recipeb/article/view/41. Accessed in: 31 Mar. 2023.
The Sensitive Trans-Philosophy of the Rhizome: A planetary-complex decolonial system
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 20
RODRÍGUEZ, M. E. Somos naturaleza en la Tierra-patria: visiones decoloniales planetaria-
complejas. Educar Mais, Pelotas, v. 6, p. 209-220, 2022a. DOI:
10.15536/reducarmais.6.2022.2723. Available at:
https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/educarmais/article/view/2723. Accessed in: 31 Aug.
2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Decolonialidad del hacer en la decolonialidad del ser y ésta en la del
poder y saber: un análisis transmetódico. Conhecimento & Diversidade, Niterói, v. 14, n. 32,
p. 230-243, 2022b. DOI: 10.18316/rcd.v14i32.9309. Available at:
https://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/conhecimento_diversidade/article/view/9309
. Accessed in: 31 Aug. 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. Transfilosofía Sentipensante. Itapetininga: Edições Hipótese, 2022c.
RODRÍGUEZ, M. E. La transfilosofía sentipensante de la Educación Matemática Decolonial
Transcompleja. Acta Scientiarum. Education, Maringá, v. 44, e62606, p. 1-13, 2022d. DOI:
10.4025/actascieduc.v44i1.62606. Available at:
https://www.redalyc.org/journal/3033/303371539025/html/. Accessed in: 31 Mar. 2023.
RODRÍGUEZ, M. E. O espírito do vale na decolonialidade planetária: porta larga na
recivilização do conhecimento em educação. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v.
18, n. 49, e11270, 2022e. DOI: 10.22481/praxisedu.v18i49.11270. Available at:
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/11270. Accessed in: 31 Aug. 2023.
ROJAS, C. La crisis de la razón: de la filosofía de la conciencia a la filosofía del lenguaje.
Cuestiones de Filosofía, Caldas, n. 17, p. 76-103, 2016. DOI: 10.19053/01235095.2848.
Available at: https://revistas.uptc.edu.co/index.php/cuestiones_filosofia/article/view/2848.
Accessed in: 31 Aug. 2023.
SANTOS, B. Epistemologías del Sur. Utopía y Praxis Latinoamericana, Maracaibo, v. 16,
n. 54, p. 17-39, 2011. Available at:
https://produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/3429. Accessed in: 30 Mar.
2023.
SCHLEGEL, F. Poesía y filosofía. Estudio preliminar y notas de D. Sánchez Meca.
Traducción de Diego Sánchez Meca y Anabel Rábade. Madrid: Alianza, 1994.
SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS. Santa Biblia. Caracas: Versión Reina-Valera, 1960.
VIGNOLA, P. Archipiélago y archi-pliegue repensar las relaciones humanas desde la
multiplicidad insular. Etica & Politica / Ethics & Politics, Satorini, v. XXII, n. 2, p. 139-
155, 2020. DOI: 10.13137/1825-5167/30984. Available at:
https://www.openstarts.units.it/handle/10077/30984. Accessed in: 31 Aug. 2023.
WALSH, C. Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir.
Quito: AbyaYala, 2013.
ZAMBRANO, M. La razón en la sombra. Madrid: Siruela, 2004.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, n. 00, e023004, 2023. e-ISSN: 2177-5060
DOI: https://doi.org/10.29378/plurais.v8i00.18909 21
ZÁRATE, J. Demandas indígenas en la construcción del México moderno. En Jorge Uzeta
(ed.). Identidades diversas, ciudadanías particulares. México: El Colegio de Michoacán,
2013.
CRediT Author Statement
Acknowledgements: To the beloved God who is always my everything and all Christian
individuals of heart and action.
Funding: Not applicable.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: Ethics and respect are my research principles.
Data and material availability: Yes.
Authors' contributions: The entire research falls under the author's purview and her lines
of investigation.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.