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Giovana Cristina Zen e María Claudia Molinari
Salvador, v.5, n.3, p. 09-17, set./dez. 2020
EDUCAÇÃO E ALFABETIZAÇÃO:
contribuições da abordagem
psicogenética para a pesquisa
GIOVANA CRISTINA ZEN
Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora da Faculdade de Educação.
Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Didática e
Ludicidade (GEPEL) e do Grupo de Pesquisa Formação em Exercício de
Professores (FEP). Programa de Pós-Graduação em Educação da FACED/UFBA.
ORCID: 0000-0001-6405-9843. E-mail: giovanacristinazen@gmail.com.
MARÍA CLAUDIA MOLINARI
Universidad Nacional de La Plata (Argentina). Profesora en Ciencias de la
Educación, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad
Nacional de La Plata, República Argentina. Magíster en Ciencias con
Especialidad en Investigaciones Educativas. DIE-CINVESTAV - México.
ORCID: 0000-0002-5129-8500. E-mail: cmolinari@fahce.unlp.edu.ar.
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Educação e Alfabetização: contribuições da abordagem psicogenética para a pesquisa
Salvador, v. 5, n.3, p. 09-17, set./dez. 2020
EDUCAÇÃO E ALFABETIZAÇÃO: contribuições da abordagem psicogenética para a pesquisa
Esse Dossiê se inscreve em um conjunto de ações articuladas entre diversas Universidades da América
Latina, em prol do fortalecimento da discussão sobre a alfabetização entendida como o ingresso nas
culturas do escrito. Os trabalhos aqui apresentados tomam como referência as contribuições das
investigações psicolinguísticas no âmbito da abordagem psicogenética propostas inicialmente por Emilia
Ferreiro, responsável por inaugurar um novo campo teórico a partir de uma perspectiva de investigação
original, tanto pela sua proposta metodológica como pelos resultados que dela surgiram.
Palavras-chave: Educação. Alfabetização de Crianças, Jovens e Adultos. Abordagem Psicogenética.
EDUCATION AND LITERACY: contributions of the psychogenetic approach to research
This dossier is part of a set of actions articulated by several universities in Latin America, in order
to strengthen the discussion on literacy, understood as the entrance on the cultures of writing. The
works presented here take the contributions of psycholinguistic investigations within the scope of the
psychogenetic approach initially proposed by Emilia Ferreiro as a reference, responsible for opening a
new theoretical eld from an original research perspective, both for its methodological proposal and for
the results that have emerged from it.
Keywords: Education. Literacy of Children, Youth and Adults. Psychogenetic Approach.
EDUCACIÓN Y ALFABETIZACIÓN: contribuciones del enfoque psicogenético
para a la investigación
Este dossier forma parte de un conjunto de acciones articuladas entre varias universidades de Arica
Latina, a favor de fortalecer la discusión sobre la alfabetización entendida como el ingreso en las culturas
de lo escrito. Los trabajos aquí presentados toman como referencia los aportes de las investigaciones
psicolingüísticas en el ámbito del abordaje psicogenético inicialmente propuesto por Emilia Ferreiro,
responsable de abrir un nuevo campo teórico desde una perspectiva de investigación original, tanto por su
propuesta metodológica como por los resultados que emergieron.
Palabras clave: Educación. Alfabetización de Niños, Jóvenes y Adultos. Enfoque Psicogenético.
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EDUCAÇÃO E ALFABETIZAÇÃO: contribuições da abordagem
psicogenética para a pesquisa
Os estudos de Ferreiro provocaram signicativas rupturas epistemológicas no campo das
pesquisas psicolinguísticas sobre a aprendizagem da língua escrita e colocaram em questão pressu-
postos da psicologia cognitiva. Uma delas refere-se à própria compreensão sobre a escrita, entendida
pelos pesquisadores da abordagem cognitivista como um código de transcrição direta e linear entre
as unidades da linguagem oral e as unidades do escrito. No sentido oposto, a concepção de escrita
que orienta as pesquisas psicogenéticas considera a escrita como “un instrumento conceptual: un
sistema de representación que organiza un modo de objetivar el lenguaje” (Zamudio, 2020, p.
127), produto de um longo processo de construção histórico-cultural. Nas palavras de Ferreiro,
Para compreender este processo de apropriação, foi necessário renunciar
à visão da escrita como técnica (ou “código de transcrição”, se preferir) e
despojar-se de toda ideia instrumental. Foi necessário tornar complexa nossa
própria concepção da escrita, para compreender o processo de alfabetização,
para entender o que as crianças estavam nos dizendo. Da mesma forma que a
história da escrita através dos povos e dos séculos não é redutível a um percurso
linear guiado pela eciência e simplicidade da transcrição dos enunciados
orais, os processos de apropriação da escrita pelas crianças também não podem
se caracterizar como uma progressão do simples (fonemas ou sílabas) ao
complexo (orações ou textos), do concreto (o desenho) ao abstrato (as letras).
A escrita como objeto de conhecimento. Talvez esta tenha sido a contribuição
central do nosso trabalho de pesquisa. (2013, p. 30)
Nesta perspectiva teórica, a escrita é considerada como um objeto cultural construído his-
toricamente e sua apropriação pressupõe um processo de reconstrução conceitual. Assim, quem
aprende a ler e a escrever é considerado como um sujeito intelectualmente ativo, que enfrenta o
desao de compreender o funcionamento do sistema de escrita.
Temos que auxiliar essas crianças em seu caminho para a alfabetização,
mas levando em conta sua inteligência e não as tratando como ignorantes.
Elas colocam questões legitimas — algumas delas de grande relevância
epistemológica — ao pensar a escrita; a mesma escrita reduzida, banalizada
e deformada pela tradição escolar, que converte didaticamente um objeto
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cultural complexo em um instrumento de codicação rudimentar. FERREIRO
(2013, p. 33)
A compreensão sobre o sujeito que aprende, representa outra importante ruptura epistemo-
lógica nas investigações construtivistas psicogenéticas. Desde as primeiras indagações realizadas
por Ferreiro e Teberosky (1979), as opções metodológicas desaavam os sujeitos a ler e escrever
palavras ou frases que ainda não haviam sido ensinadas. Isso permitiu compreender as ideias origi-
nais inerentes ao processo de «criação» dos escritos e aos processos de interpretação do escrito em
tarefas com complexidades diversas. Segundo Ferreiro, “este quiebre epistemológico fue decisivo
porque nos permitió asistir a la creación de escrituras, según la idea de escritura que tenían los
niños” (Ferreiro, 2019b, p.20).
O valor dos resultados não previstos e a compreensão das suas respostas originais, num
diálogo clínico-crítico com os sujeitos, marca uma ruptura com o paradigma clássico, no qual se
espera a conrmação de hipóteses previamente formuladas pelo pesquisador. Nas pesquisas no
campo da psicologia cognitiva, as respostas “desviantes” ou “erradas” encontradas na coleta de
dados são identicadas como incorretas ou são classicadas de acordo com sua proximidade em
relação a uma determinada habilidade. Como explica Ferreiro, na abordagem psicogenética,
[…] la reexión metalingüística a la que invitamos a los chicos no los conducirá
a ninguna «evidencia lógica» (como en el caso de las célebres situaciones
de indagación de Piaget sobre la conservación del número, de la cantidad
de materia, del peso, etc.). Por el contrario, la reexión sobre el lenguaje
los conducirá muy a menudo a constatar disparidades, usos aparentemente
contradictorios, unidades difíciles de caracterizar y otras singularidades.
(2019a, p.10)
Tal como explica a autora, son estudios sobre las posibilidades de reexión de los niños
pero que nos obligan a ver con nuevos ojos fenómenos ineludibles de la escritura y de la oralidad.
La palabra de los que no están autorizados a tomar la palabra nos puede ayudar a reexionar.
Tratemos de escuchar.” (FERREIRO, 2019a, p.11-12).
A vasta produção cientíca relacionada ao construtivismo psicogenético tem contribuído com
avanços signicativos ao investigar os processos de reconstrução de sistemas de escrita de base
alfabética, os problemas ortográcos que os aprendizes enfrentam e resolvem segundo caracterís-
ticas das diferentes línguas, os numerosos estudos sobre pontuação, a leitura e escrita em diversos
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meios e instrumentos digitais, as continuidades e especicidades dos processos de alfabetização
de crianças, jovens e adultos, etc.
Além disso, vale destacar que a reexão sobre as criações intelectuais dos sujeitos tem
impactado o campo especíco da didática da leitura e da escrita. Em diversos países da América
Latina, as numerosas investigações e experiências sistematizadas por pesquisadores e educadores
m ajudado a fundamentar e consolidar decisões didáticas em torno das práticas de ensino que
assumem uma perspectiva construtivista e interacionista.
Nesta perspectiva, as análises das interações que se realizam em uma situação de ensino
assumem uma dimensão complexa e não se reduzem à aplicação direta de conhecimentos pro-
duzidos em diversos campos. Ao considerar as contribuições da didática da matemática, Lerner
(2002) esclarece que,
O saber didático é construído para resolver problemas próprios da comunicação
do conhecimento, é o resultado do estudo sistemático das interações que se
produzem entre o professor, os alunos e o objeto de ensino; é produto da análise
das relações entre o ensino e a aprendizagem de cada conteúdo especíco; é
elaborado através da investigação rigorosa das situações didáticas. (2002, p.
105)
Nesse sentido, o processo de alfabetização deve se dar a partir de uma relação complexa
dos alunos com as diversas culturas do escrito das quais nascerem herdeiras. Por este motivo, as
diversas concepções de alfabetização não são destituídas de intenções políticas. Cada concepção
é denida por uma perspectiva sobre quem são esses sujeitos, que lugar ocupam nesse processo
de aquisição, de que forma podem (ou não) assumir como cidadãos o direito de serem ouvidos e
compreendidos quando reetem sobre o que lhes ensinam. A alfabetização é, portanto, um campo
de disputas teóricas em que se contrapõem bases epistemológicas e perspectivas políticas muito
distintas.
Os trabalhos que apresentamos neste Dossiê Temático se inscrevem na perspectiva constru-
tivista e tomam como referência o processo de alfabetização como processo de apropriação crítica
das práticas sociais de leitura e escrita, um processo complexo de construção conceitual em que é
indispensável compreender as interpretações de crianças, jovens e adultos. Os artigos resultam de
pesquisas realizadas na Universidade de São Paulo e na Universidade Estadual de Campinas no
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Brasil, na Universidade Nacional Autônoma do México, na Universidade de Buenos Aires e na
Universidade Nacional de La Plata, na Argentina; além dos textos que foram submetidos no uxo
contínuo da Revista Plurais. Para o Dossiê Temático, temos seis textos.
O primeiro artigo, intitulado La utilidad de conocer el nombre de las letras para adquirir
el sistema de escritura, de Giulianny Russo Marinho e Mónica Alvarado, apresenta os resultados
de uma investigação que pretendia compreender a relação entre a identicação de letras por seus
respectivos nomes e a possibilidade de utilizá-las de maneira pertinente na escrita de contextos
e no preenchimento de palavras, observando a inuência exercida pela motivação fonológica
das letras. Participaram da pesquisa 48 crianças pré-alfabéticas entre 5 e 6 anos, regularmente
matriculadas em escolas públicas da região central de São Paulo/SP. Os resultados indicam que
as possibilidades da criança usar e integrar informações para escrever e completar palavras não
dependem do conhecimento do nome da letra, mas dos níveis de conceituação que têm sobre o
funcionamento do sistema de escrita.
O segundo texto que compõe esse dossiê, intitulado Enfoques y debates en torno a los
procesos de alfabetización en personas jóvenes y adultas: revisión actualizada, de autoria de
Marcela Kurlat, propõe uma reexão sobre os debates e abordagens em torno da alfabetização de
jovens e adultos, resgatando o estado da arte que tem apoiado pesquisas de mestrado, doutorado e
pós-doutorado no âmbito do Programa de Desarrollo Sociocultural y Educación Permanente, com
sede no Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Educación da Universidad de Buenos Aires.
Essas investigações pretendem contribuir para a compreensão dos processos de apropriação do
sistema de escrita por jovens e adultos, bem como as intervenções didáticas que promovem a sua
construção, a partir de uma epistemologia construtivista. A autora apresenta algumas investigações
oriundas de suas próprias indagações, assim como perspectivas em disputa que “dividem águas”
ao sustentar políticas de alfabetização. A discussão apresentada ao longo do texto contribui para
a tomada de decisões pedagógicas, didáticas e políticas no âmbito de programas de alfabetização
para jovens e adultos.
Ainda nesta modalidade, Marina Kriscautzky Laxague e Adriana Areli Bravo Lozano pro-
põem uma discussão no âmbito da alfabetização de jovens e adultos. No texto intitulado Alfabe-
tización de adultos desde una perspectiva psicogenética apresentam resultados de uma pesquisa
sobre as hipóteses que adultos não alfabetizados elaboram a respeito do sistema de escrita, suas
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semelhanças e diferenças quanto ao processo estudado por Ferreiro e Teberosky (1979) com
crianças. Além disso, também abordam as implicações acerca da alfabetização de adultos, sob
uma perspectiva psicogenética. A partir da análise de atividades de leitura e escrita realizadas
por idosos em momentos anteriores à compreensão alfabética do sistema escrita, as autoras con-
cluíram que existem importantes semelhanças entre crianças e adultos no processo de construção
do conhecimento sobre o sistema de escrita. Destacam ainda que o reconhecimento do processo
de construção de conhecimento é imprescindível quando se pensa em alfabetizar respeitando as
pessoas. Assinalam que esse respeito não se refere apenas aos interesses pessoais ou às histórias
de vida, mas também (e principalmente) ao direito de jovens e adultos serem respeitados como
pessoas que pensam e não como meros receptores de informação.
O quarto texto deste dossiê, intitulado Comentários diretos e indiretos na revisão textual
utilizando ferramentas digitais, de Miruna Kayano Genoino e Marina Kriscautzky Laxague apre-
senta uma reexão sobre a possibilidade de revisar, comentar e interpretar por escrito através de
ferramentas digitais. A investigação foi realizada com crianças de 7 anos de idade que frequentavam
o 2º ano do Ensino Fundamental de uma escola particular de São Paulo/SP. As principais questões
da pesquisa consistem em compreender qual conteúdo linguístico as crianças poderiam selecio-
nar para comentar os textos quais estratégias de comunicação usariam com a ferramenta digital
proposta e como seriam as trocas orais no processo de revisão dos textos. Os resultados provocam
uma reexão acerca dos diferentes espaços em que os alunos inscrevem comentários nos textos
dos colegas e os impactos de diferentes tipos de comentários diretos e indiretos no texto. Por m,
destacam a importância das trocas orais entre os pares de autores e comentaristas para compreender
os diferentes aprendizados que foram desenvolvidos na proposta didática.
A discussão sobre A construção do conhecimento ortográco no contexto das interações
adulto-criança é o tema de investigação do quinto texto do dossiê. As autoras Elaine C. R. Gomes
Vidal e Silvia M. Gasparian Colello apresentam os resultados de uma investigação sobre o papel
da interação entre o adulto e criança na construção do conhecimento ortográco. Para tanto, re-
cuperam parte de um estudo de caso longitudinal em curso, realizado com alunos de uma escola
privada em Santos/SP, em cinco etapas entre o 2º e o 4º ano do Ensino Fundamental. Valendo-se
do referencial teórico dos estudos psicogenéticos e histórico-culturais, o estudo centrou-se na pro-
blematização sobre as formas de escrever. A partir das atividades propostas (ditado de palavras e
reescrita de contos), a coleta de dados visou apreender a compreensão das estratégias infantis ou
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das reexões empreendidas na busca de referências para a correção da escrita, chegando, assim, a
quatro categorias: a escrita validada pela pauta sonora, a validação da escrita com base em alguém
mais experiente, o apoio na imagem visual da palavra e, nalmente, a evocação da norma ortográ-
ca. Embora essas categorias estejam sempre presentes nos diferentes estágios de escolaridade (e
de conhecimento), a análise quanti-qualitativa dos dados evidenciou o predomínio de umas sobre
as outras que, em movimentos ascendentes e descendentes, marcam um percurso de crescente
autonomia e consciência metalinguística. Por m, as autoras vislumbram algumas implicações
pedagógicas que subsidiam a revisão de práticas pedagógicas.
As relações entre as práticas de leitura propostas por professoras e o impacto na formação
dos alunos enquanto leitores fecha o conjunto de artigos que compõe este dossiê. No texto que
leva o título Leitura e Leitores: o que dizem as crianças sobre a leitura feita na escola. Renata
B. Siqueira Frauendorf, Heloísa Helena Dias Martins Proença e Guilherme do Val Toledo Prado
apresentam os resultados de uma investigação realizada com crianças de 4 a 10 anos, pertencentes a
escolas da rede pública e privada, em diferentes municípios brasileiros. A participação e escuta das
crianças aconteceu por meio de rodas de conversas, mediadas por professoras-pesquisadoras, em
que no mínimo cinco questões, previamente elaboradas, foram propostas para disparar a conversa
e troca entre os alunos. Os autores destacam que a presença de situações de leitura realizadas pelo
professor é identicada pelas crianças como parte da rotina escolar, entretanto esse movimento
ainda tem sido insuciente para formar alunos leitores e críticos. Apesar da intencionalidade e
planejamento dos professores para este momento da rotina, os percursos de leitores, da maioria dos
alunos participantes da pesquisa, estão sendo marcados mais por livros lidos do que experiências
signicativas de leitura literária.
Assim, este Dossiê Temático resulta de um esforço coletivo cujo propósito consiste em
divulgar resultados de pesquisa e reexões que podem inspirar outros investigadores do campo
da alfabetização. Inserem-se, ainda, aqui, textos de pesquisadores/as do campo da Educação, que
apresentam discussões teóricas relevantes, desenvolvidas em suas pesquisas.
Desejamos a você uma boa leitura!
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REFERÊNCIAS
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FERREIRO, E. O ingresso na escrita e nas culturas do escrito. São Paulo, Cortez. 2013.
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ra del español. Rosario: Humanidades y Artes Ediciones - HyA ediciones, 2019a.
FERREIRO, E. Research perspectives in beginning literacy. Methodological and epistemic di-
chotomies / Prospectivas en investigación sobre alfabetización inicial. Dicotomías metodológi-
cas y epistemológicas, Infancia y Aprendizaje / Journal for the Study of Education and
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FERREIRO, E; TEBEROSKY, A. Los sistemas de escritura en el desarrollo del niño. México:
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LERNER, Delia. Ler e Escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre:
ARTMED, 2002.
ZAMUDIO, C. Objetivación del lenguaje y conocimiento metalingüístico: transformaciones que
posibilita la escritura. Lingüística Mexicana. Nueva Época, v. 2, n. 2, p. 99-131, 16 jun. 2020.
Recebido em: 10 de setembro de 2020.
Inserido em: 15 de outubro de 2020.
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