Dossiê: LEITURAS DE ÁFRICAS: epistemologias, ancestralidades, corporiedades e processos educativos em tempos pandêmicos
LEITURAS DE ÁFRICAS: epistemologias, ancestralidades, corporiedades e processos educativos em tempos pandêmicos
Tempos pandêmicos não constituem novidade nas trajetórias de populações negras e indígenas no Brasil. Muitas foram as estratégias inventadas para que suas existências se mantivessem e resistissem frente a uma matriz epistemológica hegemônica que desencadeou processos excludentes e genocidas.
O atual momento de retrocessos políticos e da exposição desnudada de pensamentos e ações racistas, misóginas, lgbtqfóbicas e de extermínio dos povos tradicionais requer da intelectualidade apontar novas perspectivas. A proposição de LEITURAS DE ÁFRICAS visa apontar novas PERSPECTIVAS, estabelecendo DIÁLOGOS que possibilitem analisar e interpretar as tensões postas e afirmar experiências periféricas e potentes.
Nesse sentido, o Dossiê Leituras de África se propõe a receber artigos que tratem de estudos com foco em epistemologias, pedagogias, filosofias, literaturas e narrativas de povos tradicionais (afrodescendentes, indígenas, ciganos) e que podem se desdobrar em pesquisas sobre corporiedades, infâncias, encarceramentos, currículos, racismos – inclusive o religioso, poder feminino, culturas, políticas públicas.
Organizadores:
Dra. Antonieta Miguel (UNEB)
Dra. Marise de Santana (UESB)
Dr. Ricardo Tupiniquim Ramos (UNEB)