A SEMIÓTICA DO “FIO” E DAS “MISSANGAS” NA FICÇÃO DE MIA COUTO: A METÁFORA ASSIMÉTRICA ENTRE OS SEXOS
DOI:
https://doi.org/10.53500/msg.v1i1.9697Resumo
No presente artigo busca-se compreender a cisão entre a tradição e a modernidade na obra de Mia Couto, intitulada: O fio das missangas, na qual o escritor numa perspectiva semiótica descreve os conflitos de gêneros, isto é, entre os sexos, cuja associação metafórica e simbólica infere-se ao fio versus às missangas. A leitura interpretativa apresenta um recorte analítico com ênfase nas epígrafes do livro e no temático conto: “O fio e as missangas” contíguos às inúmeras recorrências do assunto em outros contos da coletânea. Na composição dessa análise, evoca-se autores e estudos que, de algum modo, corroboram para a efetiva interpretação proposta. Assim, é concluso que o ajuizamento analítico conjecture sentidos polissêmicos nas histórias de vidas de homens e mulheres que incidem da cultura de um povo, das diásporas e de um período longo de escravidão africana em Moçambique.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os artigos publicados na revista Missangas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, o pensamento dos editores.