A SEMIÓTICA DO “FIO” E DAS “MISSANGAS” NA FICÇÃO DE MIA COUTO: A METÁFORA ASSIMÉTRICA ENTRE OS SEXOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53500/msg.v1i1.9697

Resumo

No presente artigo busca-se compreender a cisão entre a tradição e a modernidade na obra de Mia Couto, intitulada: O fio das missangas, na qual o escritor numa perspectiva semiótica descreve os conflitos de gêneros, isto é, entre os sexos, cuja associação metafórica e simbólica infere-se ao fio versus às missangas. A leitura interpretativa apresenta um recorte analítico com ênfase nas epígrafes do livro e no temático conto: “O fio e as missangas” contíguos às inúmeras recorrências do assunto em outros contos da coletânea. Na composição dessa análise, evoca-se autores e estudos que, de algum modo, corroboram para a efetiva interpretação proposta. Assim, é concluso que o ajuizamento analítico conjecture sentidos polissêmicos nas histórias de vidas de homens e mulheres que incidem da cultura de um povo, das diásporas e de um período longo de escravidão africana em Moçambique.

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Biografia do Autor

Edinaldo Flauzino de Matos, Universidade Federal de Rondônia

Doutor em Letras com foco na área de Literaturas em Língua Portuguesa pela Unesp de São José do Rio Preto. Mestre em Estudos Literários pela UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso, Pós-Graduado em Arte aplicada à Educação pela FAROL - Faculdade de Rolim de Moura, Graduado em Letras e suas respectivas Literaturas pela UNIR - Universidade Federal de Rondônia. Professor efetivo da UNIR- Universidade Federal de Rondônia câmpus de Guajará-Mirim. Líder do grupo de pesquisa: GRUPO DE ESTUDOS TEÓRICOS E LITERÁRIOS - GESTELIT, nas linhas de pesquisas: Literatura Infantil/Infantojuvenil; Literatura, História, Memória e Letramento Literário, Literaturas Africanas de países de Língua Portuguesa. Atua como docente de Literatura com foco nas disciplinas de Teoria Literária, Literatura Brasileira, Africana, Regional Amazônica, Erótica.

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Publicado

2020-12-20