DESOBEDIÊNCIAS ESTÉTICAS E RECONFIGURAÇÕES DOS MODOS DE VIDA: NOTAS DO UIVO POÉTICO DE ALLEN GINSBERG

AESTHETIC DISOBEDIENCES AND RECONFIGURATIONS OF THE WAYS OF LIFE: NOTES FROM THE POETIC HOWL OF ALLEN GINSBERG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53500/missangas.v3i7.16550

Palavras-chave:

Desobediências estéticas, Subjetividades, Poética visceral, Liberdade de expressão, Allen Ginsberg

Resumo

A proposição desse estudo orbita em refletir como a expressão lírica dos versos de Irwin Allen Ginsberg (1926-1997), se apropriam de desobediências estéticas, de modo a traduzir, através da potencialidade de sua poética visceral, o lento e contínuo processo de antropomorfização. Para tanto, o desenvolvimento desse projeto se fez através da metodologia de pesquisa e análise bibliográfico documental em articulação com os métodos da literatura comparada. Sob esta perspectiva, foram privilegiadas as leituras e análises contextuais dos poemas representativos de Allen Ginsberg que empenham traços que dialogam com o nosso escopo de pesquisa. Assim sendo, para melhor estruturamos nossas discussões, acolhemos, como aporte teórico-metodológico, as ideias propostas por Bastos (2008, 2021), Lukács (2018), Verozene (2014) e outros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Manoel Barreto Júnior, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Professor Adjunto da Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Departamento de Letras,
Língua Inglesa e Literaturas – DLLARTES. Doutor em Literatura e Práticas Sociais pela Universidade de Brasília -(UNB). Endereço eletrônico: mbjunior@uneb.br

 

Referências

BARROS, Fernando. O que foi o macarthismo. Revista Superinteressante, São Paulo, v. 18, 2018. Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-foi-o-macarthismo/ Acesso em: 07 jul. 2022.

BASTOS, Hermenegildo. Da possibilidade à realidade. O trabalho poético de gerar novos hábitos. São Paulo. Blog da boitempo, 2021. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2021/01/06/da-possibilidade-a-realidade-o-trabalho-poetico-de-gerar-novos-habitos/ Acesso em: 01 set. 2022.

BASTOS, Hermenegildo. Literatura como trabalho e apropriação–um esboço de hermenêutica. Remate de males, v. 28, n. 2, p. 157-172, 2008. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/1414/939. Acesso em: 02 mar. 2022.

BENJAMIN, Walter. O flâneur. In: Baudelaire e a modernidade. Tradução de João Barrento. São Paulo: Editora Autêntica, 2020.

BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Companhia das Letras, v. 6, 2000.

BRASILEIRO, Antônio. Da inutilidade da poesia. Salvador: Ed. EDUFBA, 2002.

CÍCERO, Antônio. O aprendizado da poesia. In: Antologia poética Carlos Drummond de Andrade. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2012

CHIAPPINI, L. Literatura e História. Notas sobre as relações entre os estudos literários e os estudos historiográficos. Literatura e Sociedade. v. 5, n. 5, p. 18-28, Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ls/article/view/18276. Acesso em 24 jan. 2022.

ELIOT, Thomas Stearns. Tradition and individual talent. Perspecta, v. 19, p. 36-42, 1982. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/1567048. Acesso em 14 fev. 2022.

GINSBERG, Allen. Collected Poems 1947-1997. New York: Ed. Harper Collins, 2007.

KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. Contexto, 2011.

KEROUAC, Jack. Geração beat. Porto Alegre: Editora LPM. 2007.

LEPORE, Jill. Estas verdades: a história da formação dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2020.

LUKÁCS, George. O fenômeno da reificação. In: História e consciência de Classe. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. Boitempo Editorial, 2015.

MOISÉS, Massaud. Fundamentos e extensão da análise literária: sua relação com a crítica e a historiografia literária. In: A análise literária. São Paulo: Editora Cultrix, 2014.

NITRINI, Sandra. Teoria literária e literatura comparada. São Paulo: Ed. EDUSP, 2010.

PAZ, Octavio. O Arco e a lira. Tradução de Ari Roitman e Paulina Wacht. São Paulo: Editora Cosac Naify, 2012.

PEREIRA, Carlos Alberto Messeder. O que é Contracultura. 8ª ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1992

SISCAR, Marcos. "Responda, cadáver": o discurso da crise na poesia moderna. Alea: Estudos Neolatinos, v. 9, p. 176-189, 2007. Acesso em 05 fev. 2022.

VERONEZE, Renato Tadeu. A realidade coisificada e reificada: em tempos de manifestações sociais. Emancipação, v. 14, n. 1, p. 33-46, 2014. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.ph/emancipacao/article/view/6244/4441.Acesso em 01 ago. 2022.

WILLER, Claudio. Allen Ginsberg, poeta contemporâneo. In: Uivo, Kaddish e outros poemas. Porto Alegre: Editora L&PM Pocket, 1984.

Downloads

Publicado

2023-07-20