O CORPO INSÓLITO E A BIOPOLÍTICA EM TEXTOS DE MARIO BELLATIN
DOI:
https://doi.org/10.53500/msg.v2i2.12434Palavras-chave:
Literatura, Biopolítica, Corpo, Mario BellatinResumo
O artigo discute as relações políticas experienciadas pelos corpos apresentados como disformes ou diferentes, presentes nas obras Salón de Belleza (2005) e Los fantasmas del masajista (2006), de Mario Bellatin. São corpos enfermos, adornados, mutilados ou maquiados que fogem aos padrões estabelecidos e constituem-se em lugar de existência e de não adequação aos modelos impostos socialmente. A relação deles com a vida coletiva será território de reflexão sobre conceitos éticos e políticos. Essa condição dos corpos evidenciará a aproximação de determinadas vidas ao conceito de vida nua. A análise se fundamenta nos estudos sobre biopolítica e utiliza, como fundamentação teórica Michel Foucault (1999; 2008), Giorgio Agamben (2010), Georges Didi-Huberman (2011), Roberto Esposito (2010) e Achille Mbembe (2016).
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Referências
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