A PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS SOBRE CONCEITOS ABORDADOS NA DISCIPLINA DE TEORIA DA CONTABILIDADE
DOI:
https://doi.org/10.18028/rgfc.v5i1.735Palavras-chave:
Teoria da contabilidade. Ensino de contabilidade. Conceitos contemporâneos.Resumo
Este artigo tem por objetivo identificar a percepção dos acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis em relação a conceitos estudados na disciplina de teoria da contabilidade e sua relação com as demais disciplinas do curso. Para tal, foi utilizado um questionário estruturado, enviado eletronicamente aos alunos regularmente matriculados nas três Universidades privadas do Oeste e Extremo Oeste do Estado de Santa Catarina: Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Universidade do Contestado (UNC) e Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapeco). Os dados dos 163 respondentes foram analisados considerando alunos que já passaram pelo estudo dessa disciplina e os que ainda virão a estudá-la, utilizando-se da Análise Descritiva e da Análise de Correspondência (ANACOR). Os resultados apontam que a maioria dos alunos considera a disciplina de teoria da contabilidade importante para seu aprendizado, para o curso e para o entendimento das demais disciplinas. Notou-se ainda que os participantes com menos idade (17 a 21 anos) apresentam percepções superiores aos demais conceitos sobre despesa e perda. Conclui-se que a disciplina de teoria da contabilidade não apresenta mudanças significantes após ser ministrada no curso de ciências contábeis, visto que os alunos que não cursaram a disciplina apresentam conceitos superiores para Passivo, Receita e Perda, quando comparados com os alunos que já cursaram a disciplina.
Downloads
Referências
BORBA, J. A.; POETA, F. Z.; VICENTE, E. F. R. Teoria da contabilidade: uma análise da disciplina nos programas de mestrado brasileiros. Sociedade, Contabilidade e Gestão, v. 6. n. 2, Jul./Dez. 2011
BRASIL. Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências.
BRASIL. Resolução nº 3, de 5 de outubro de 1992. Fixa os mínimos de conteúdo e duração do curso de graduação em Ciências Contábeis. Conselho Federal de Educação. Brasília, DF, s. 1, p. 15, 2004.
COMITE DE PRONUNCIOAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 2011. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/index.php>. Acesso em: 05 mai. 2013.
FASB - Financial Accounting Standards Board. Accounting Standards: Current Text, Vol. 1 General Standards Topical Index, John Wiley: New York, edition 2002/2003.
FERREIRA, A. F.; SPLITTER, K.; BORBA, J. A. Teoria da contabilidade: uma disciplina específica ou conhecimentos que deveriam estar integrados em outras disciplinas? In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 12, 2012, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: USP, 2012. Disponível em: <http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos122012/545.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2013.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2002.
HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
IUDÍCIBUS, S. Teoria da Contabilidade: Evolução e Tendências. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, v. 17, n. 2, p. 05-13, Maio/Ago. 2012.
IUDÍCIBUS, S. O verdadeiro significado de uma teoria. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília, DF. v. 25, n. 103, p.21-23, Jan./Fev. 1997.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Teoria da Contabilidade. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
LIMA FILHO, R.; BRUNI, A. Perception of Undergraduate Accountancy Students in Salvador (BA) About Relevant Accounting Theory Concepts.Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, v. 6, n. 2, art. 5, p. 172-186, abr./jun. 2012.
MADEIRA, G. J.; MENDONÇA, K. F. C.; ABREU, S.M. A disciplina teoria da contabilidade nos exames de suficiência e provão. Contabilidade Vista e Revista. Belo Horizonte, ed. Especial, p. 103-122, Nov. 2003.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas,2003.
MARTINS, G. de A., THEÓPHILO, C. R. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas, 2009.
MORAES JÚNIOR, V. F. De Moraes; ARAUJO, A. De Oliveira; ARAUJO, M. I. O. Percepção sobre a atitude interdisciplinar dos Professores no Curso de Ciências Contábeis: um estudo nas Universidades Norte-Riograndenses. RCO – Revista de Contabilidade e Organizações – FEA-RP/USP, v. 3, n. 7, p. 127-144, Set./Dez. 2009.
NIYAMA, J. K.; SILVA, C. A. T. Teoria da Contabilidade. São Paulo, Editora Atlas, 2009.
PELEIAS, I. R; et al. Evolução do ensino da contabilidade no Brasil: uma análise histórica. Revista Contabilidade & Finanças, n. 18, p. 19-32, 2007.
PEREIRA, A. C. et al. Relato de um Momento Importante: Reflexões dos alunos da disciplina Teoria da Contabilidade do Mestrado da USP, trinta anos depois. [Editorial]. Revista Contabilidade & Finanças, v. 10, n. 46, p. i-iv, jan./abr., 2008.
PEREZ, Marcelo Monteiro. FAMÁ, Rubens. Ativos Intangíveis e o Desempenho Empresarial. Revista de Contabilidade e Finanças. São Paulo, v. 17, n. 40, p. 7-24, Jan./Abr. 2006.
SACRAMENTO, C. O. J. O ensino de teoria da contabilidade no Brasil. Caderno de Estudos, n. 18, v. 10, p. 01-10, 1998.
SPROUSE, Robert T., MOONITZ, Maurice. A Tentative set of broad accounting principies for business enterprises. In: An Accounting Research Study. New York, AICPA — n°3, 196. Disponível em: <http://scholarship.law.duke.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=3079&context=lcp> Acesso em 11/04/2013.
THEÓPHILO, C. R.; et al. O ensino da teoria da contabilidade no Brasil. Contabilidade Vista & Revista, v. 11, n. 3, p. 03-10, Dez. 2000.
WATTS, Rose L., ZIMMERMAN, J. L. Positive Accounting Theory. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1986
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam na RGFC concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. Porém deve-se observar que uma vez aprovado pelos avaliadores, o manuscrito não poderá sofrer mais alterações. Caso o autor deseje fazê-lo, deverá reiniciar o processo de submissão.