Pregão Eletrônico como Ferramenta de Desempenho da Administração Pública Municipal
DOI:
https://doi.org/10.18028/rgfc.v13i2.12356Palavras-chave:
Desempenho, Pregão eletrônico, Favorabilidade, BarreirasResumo
Estudo tem como objetivo construir uma ferramenta de mensuração do processo de permeabilidade à melhoria do desempenho no setor público, tendo o pregão eletrônico como contexto de investigação. As análises estatísticas foram baseadas em um município de pequeno porte da Zona da Mata mineira. Quanto aos meios de investigação, recorreu-se à análise quantitativa, destacando a criação do Índice de Favorabilidade do Pregão Eletrônico (IFPE), e à análise qualitativa, a fim de identificar as barreiras à implantação do pregão eletrônico. Em conclusão, os entrevistados se mostraram favoráveis à implementação do pregão eletrônico no município e reconheceram que esta modalidade licitatória proporciona melhorias significativas no desempenho da administração pública municipal, resultando em economicidade, transparência, celeridade e qualidade nos processos de compras públicas. Entretanto, existem barreiras organizacionais, individuais e ambientais que precisam ser superadas para que o pregão eletrônico se torne uma ferramenta efetiva no município. A principal contribuição deste estudo é apresentar os benefícios e desafios do pregão eletrônico e antecipar as barreiras a serem enfrentadas pelos gestores dos municípios de pequeno porte no processo de modernização do sistema de compras públicas.
Downloads
Referências
AMMONS, D. N. Productivity barriers in the public sector. Public Administration and Public Policy-New York-, v. 107, p. 139-164, 2004.
ASSANDRE, J. A. Barreiras e potenciais facilitadores para implementação de compras sustentáveis na Universidade Federal de São Carlos. In: I Encontro Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas. 2015.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 16 out. 2024.
BRASIL. Lei nº 14.133, de 1 de abril de 2021. Institui normas para licitações e contratos administrativos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1 abr. 2021. Disponível em: http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14133.htm. Acesso em 26 out.2024.
DE FARIA, E. R. et al. Pregão eletrônico versus pregão presencial: estudo comparativo de redução de preços e tempo. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, v. 16, n. 1, p. 47-61, 2011.
DINIZ, E. H. et al. O governo eletrônico no Brasil: perspectiva histórica a partir de um modelo estruturado de análise. Revista de Administração Pública, v. 43, n. 1, p. 23-48, 2009.
DOS SANTOS, J. A. Estudo sobre a questão da mudança e da resistência à mudança nas organizações. Revista de Ciências Gerenciais, v. 9, n. 11, p. 62-71, 2015.
DOS SANTOS, L. F.; SANO, H.; DE SOUZA, W. J. Inovação na gestão pública: análise de experiências inovadoras do setor rural brasileiro à luz do concurso da Escola Nacional de Administração Pública (1996 a 2015). XX SEMEAD – Seminários em Administração. Novembro de 2017.
FEITOSA, L. V. dos S.; DA COSTA, C. E. S. Inovações no setor público: A resistência à mudança e o impacto causado no comportamento do indivíduo. V Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade, p. 1-16, 2016.
FENILI, R. R. Desempenho em processos de compras e contratações públicas: um estudo a partir da inovação e das práticas organizacionais. 2016.
FERREIRA, M. A. M.; MEDINA, S. A.; DE OLIVEIRA REIS, Anderson. Pregão eletrônico e eficiência nos gastos públicos municipais. Administração Pública e Gestão Social, v. 6, n. 2, p. 74-81, 2014.
FERREIRA et al, D. M. R. Dimensões estatal, gerencial e individual da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (de Mama): um modelo avaliativo. Administração Pública e Gestão Social, p. 1-19, 2019.
FREITAS, M. de; MALDONADO, J. M. S. de V. O pregão eletrônico e as contratações de serviços contínuos. Revista de administração pública, v. 47, p. 1265-1281, 2013.
GOMES, T. E. de O.; SANTOS, F. F. dos; CULAU, L. dos S. Pregão eletrônico: uma análise de sua aplicabilidade na Universidade Federal do Pampa. Iberoamerican Journal of Industrial Engineering, v. 7, n. 13, p. 175-195, 2015.
HAIR, J. et al. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Bookman Companhia Ed, 2005.
HOLZER, M. et al. Implementing performance budgeting at the state level: Lessons learned from New Jersey. International Journal of Public Administration, v. 39, n. 2, p. 95-106, 2016.
JUSTEN FILHO, M. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 16. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019.
LEMOS, J. de J. S. Níveis de degradação no Nordeste brasileiro. Revista Econômica do Nordeste, v. 32, n. 3, p. 406-429, jul./set. 2001.
MEIRELLES, H.L. Licitação e contrato administrativo. 13. Ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
MENDES, W. de A.; FERREIRA, M. A. M.. A influência da accountability na capacidade estatal, na alocação dos recursos públicos e no desenvolvimento socioeconômico em municípios brasileiros. Revista Contemporânea de Contabilidade, v. 18, p. 131-147, 2021.
OLIVEIRA, D.P.; AZEVEDO, M.F.J.; FAIOLA, S.L.F.A. Análise da Lei 14.133/2021: Inovações, Desafios e Perspectivas para a Gestão Pública Brasileira. 2024. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/items/ae9c52e1-ce56-4e94-8584-3bba680f332e/full. Acesso em 26 out.2024.
PAULA, L. F. de; PIRES, M. Crise e perspectivas para a economia brasileira. Estudos Avançados, v. 31, n. 89, p. 125-144, 2017.
PEDROSA, T. N. B. Os caminhos para a inovação no setor público. Artigo. Portal dos Administradores 2017. Disponível em: https://www.administradores.com.br/artigos/os-caminhos-para-a-inovacao-no-setor-publico. Acesso em 09 de dez. 2019.
QUEIROZ, R. G. M.; CKAGNAZAROFF, I. B. Inovação no setor público: uma análise do choque de gestão (2003-10) sob a ótica dos servidores e dos preceitos teóricos relacionados à inovação no setor público. Revista de Administração Pública, v. 44, n. 3, p. 679-705, 2010.
REIS, P. R .da C.; CABRAL, S. Para além dos preços contratados: fatores determinantes da celeridade nas entregas de compras públicas eletrônicas. Revista de Administração Pública, v. 52, p. 107-125, 2018.
REIS, P. R. C.; CABRAL, S. Public procurement strategy: the impacts of a preference programme for small and micro businesses. Public Money & Management, v. 35, n. 2, p. 103-110, 2015.
SCHERER, F. O. Gestão da inovação no setor público: A metodologia do octógono da inovação no setor público. Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação, 2014.
SOBRAL, P. V. N. C.; SILVA NETO, R. O Pregão Eletrônico como Ferramenta de Eficiência na Gestão Pública. International Journal of Professional Business Review, v. 5, n. 1, p. 60-71, 2020.
UNITED NATIONS PUBLIC ADMINISTRATION NETWORK. E-procurement: towards transparency and efficiency in public service delivery report of the expert group meeting. 2011. Disponível em: <http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/document> . Acesso em: 2 jul. 2020.
VARÃO, P. S. C. M.; SANTANA, F. S. . A modalidade pregão na nova lei de licitações e contratos administrativos (lei nº 14.13321) como instrumento de eficiência, planejamento e transparência dos processos licitatórios. DI@LOGUS, 13(1), 89–101. 2024.
VAZ, J. C.; LOTTA, G. S. A contribuição da logística integrada às decisões de gestão das políticas públicas no Brasil. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 45, n. 1, p. 107-139, jan./fev. 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam na RGFC concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. Porém deve-se observar que uma vez aprovado pelos avaliadores, o manuscrito não poderá sofrer mais alterações. Caso o autor deseje fazê-lo, deverá reiniciar o processo de submissão.