TY - JOUR AU - Miranda, Claudia AU - Quiñones Riascos, Fanny Milena AU - Silva, Rejane Costa da PY - 2016/04/27 Y2 - 2024/03/28 TI - REDES INTERCULTURALES Y PERSPECTIVAS DIALÓGICAS EN AFROAMÉRICA: LA INTERSECCIÓN BRASIL–COLOMBIA JF - Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade JA - Rev. FAEEBA - Educ. e Contemp. VL - 25 IS - 45 SE - Artigos Temáticos DO - 10.21879/faeeba2358-0194.2016.v25.n45.p39-53 UR - https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/2282 SP - 39-53 AB - <p>Este trabalho tem como objeto de análise a pesquisa acadêmica na perspectiva&nbsp;da decolonialidade e na intersecção Brasil-Colômbia. Inclui um olhar políticoepistemológico&nbsp;sobre o modo de atuar “casa afuera”, um conceito oposto ao de&nbsp;“casa adentro” introduzido pelo intelectual militante e fundador do movimento&nbsp;afroequatoriano Juan Garcia Salazar, no qual distingue o conhecimento próprio&nbsp;do conhecimento do exterior: a sabedoria “casa afuera”, como explica Catherine&nbsp;Walsh (2007) a respeito. É a partir do conhecimento de si que podemos pensar a<br>interculturalidade, colocando em diálogo saberes de si com outros conhecimentos.<br>Esta pesquisa defende um modo sistemático de integração social desde o ponto de&nbsp;vista da reciprocidade. O argumento relevante é “o fazer coletivo” que vai além das&nbsp;fronteiras impostas pela vida na universidade e nos grupos de pesquisa acadêmica.<br>O enfoque determinante da construção decolonial (WALSH, 2008) se traduz com&nbsp;um desafio investigativo “casa afuera”. Esta tese se alinha com os argumentos de&nbsp;Muniz Sodré (2010) sobre o reconhecimento de uma frequência e um ritmo circular,&nbsp;um desejo de movimento ou, melhor ainda, de circular em busca da diversidade e&nbsp;de outros conhecimentos, outras cosmovisões sobre a Diáspora Africana e saberes&nbsp;comutáveis. Assim foi possível propor um trabalho de internacionalização epistêmica<br>com o foco em uma realidade comum para sujeitos dessa Diáspora em um espaço/tempo Afro-americano, um contexto onde a modernidade e a colonialidade não são&nbsp;fenômenos sucessíveis no tempo senão simultâneos no espaço.</p> ER -