A MÁ-FÉ INSTITUCIONAL A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
Palavras-chave:
Educação de Jovens e Adultos, Má-fé Institucional, Sujeitos da EJAResumo
O presente artigo tem por objetivo a ampliação do campo de análise acerca das condições objetivas de execução da Educação de Jovens e Adultos-EJA, no Brasil, evidenciando os mecanismos perversos que encerram um padrão de ação institucional que tem contribuído para a não efetivação da EJA enquanto direito, garantindo a permanência dos educandos na condição de subcidadãos. A discussão está fundamentada, principalmente, nas contribuições teóricas do sociólogo Jessé Souza, mais especificamente em suas obras A Construção Social da Subcidadania e A Ralé Brasileira, tendo em foco o seu conceito de má fé institucional. Sua relevância consiste na possibilidade de dar início ao desvelamento de um contexto percebido por todos que militam na EJA, sem que seja ainda devidamente nomeado e estudado em sua complexidade. Conclui que, para além da constatação da má-fé institucional em relação à EJA, é preciso pensar, com urgência, em uma formação de professores de fato politizadora, bem como no acirramento das lutas para implantação de um projeto de educação para as classes populares fundado nos pressupostos da educação popular pensada por Paulo Freire a fim de que se dê início à superação do contexto atual.
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