(ENTRE)LINHAS DE UMA PESQUISA: o Diário de Campo como dispositivo de (in)formação na/da abordagem (Auto)biográfica
Resumo
Resumo: Este trabalho é um recorte que integra uma pesquisa realizada em uma comunidade rural-quilombola no distrito de Matinha dos Pretos na cidade de Feira de Santana-Ba. A investigação vincula-se ao Grupo de Pesquisa (Auto)biografia, Formação e História Oral (GRAFHO) do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia (PPGEduC/UNEB). Na pesquisa, a escola foi/é pensada como espaço constituído por sujeitos sociais que trazem nas suas histórias de vida os diversos traços da história e cultura(s) do seu lugar. Por isso, é preciso (re)pensar como as práticas cotidianas da escola lidam com a diversidade cultural, que aflora neste ambiente institucionalizado ou, melhor dizendo: quais e como as culturas se encontram e são (re)produzidas neste espaço? De que maneira são (re)construídos os fenômenos da(s) cultura(s) daquele espaço no cotidiano da escola como mecanismo identitário dos sujeitos sociais? O objetivo central da pesquisa consistiu na análise e compreensão das formas pelas quais a(s) cultura(s) de uma comunidade rural-quilombola são (re)construídas nas práticas cotidianas da escola. O recorte aqui apresentado tematiza questões sobre a utilização do diário de campo como um dispositivo de (in)formação no campo da pesquisa (auto)biográfica, através das narrativas dos colaboradores. O diário de campo configura-se como um dispositivo de registro das temporalidades cotidianas vivenciadas na pesquisa, ao potencializar a compreensão dos movimentos da/na pesquisa e das diversas culturas inscritas no cotidiano da comunidade e da escola estudada.
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