Acidentes de trabalho graves em adolescentes

Autores

  • Andréia de Souza Santos Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Raissa Neyla da Silva Domingues Nogueira Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Tânia Teixeira de Figueiredo Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Grasielle da Silva Santos Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Maiane Silva Pereira Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Marcela Andrade Rios Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.36112/issn2595-1890.v5.i6.p95-99

Palavras-chave:

Adolescente, Trabalho infantil, Acidentes de trabalho

Resumo

Objetivo: descrever os acidentes de trabalho em adolescentes, no período de 2007 a 2018, no estado da Bahia. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo descritivo, com dados disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação, as variáveis analisadas foram divididas em variáveis sociodemográficas e relacionadas ao acidente, foram incluídas as notificações ocorridas no período entre 2007 a 2018, que se tratavam de acidentes de trabalho graves em adolescentes de 12 a 18 anos de idade. Resultados: entre 2007 a 2018 foram identificados 885 casos de acidentes de trabalho envolvendo adolescentes, no estado da Bahia. O ano de 2018 com (14%; n=124) obteve o maior quantitativo de acidentes de trabalho notificados, o sexo masculino foi mais acometido com (91,3%; n=808) casos, a maior parte dos acidentados tinham 18 anos idade (38,6%, n=342), da raça parda (52,4%, n=464), residente na zona urbana (69.2%, n=612), à macrorregião que contabilizou mais registros foi a Leste (35,3%; n=312), o município com maior prevalência foi Salvador (18,8%, n=165), a maioria dos adolescentes sofreram acidentes de trabalho (AT) típico (69,5%; n=615). Conclusão: Assim, os resultados encontrados no presente estudo apontam para a necessidade de criação de políticas públicas para proteção desses adolescentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARAÚJO, E.M. et al. Diferenciais de raça/cor da pele em anos potenciais de vida perdidos por causas externas. Rev Saúde Pública, v. 43, n.3, p. 405-12, 2009.

BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 10 out 2019

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010: Mais de 3 milhões de crianças e adolescentes trabalhavam no Brasil. Rio de Janeiro : IBGE., 2012. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo.html?view=noticia&id=3&idnoticia=2155&busca=1&t=censo-2010-mais-3-milhoes-criancas-adolescentes-trabalhavam-brasil>. Acesso em: 10 out 2019

COSTA, C.P.M. et al. A associação entre a ocorrência de acidentes de trabalho na adolescência e o uso de equipamentos de segurança. Rev Adolescência e Saúde. v. 5, n. 3, 2008.

MUNIZ, L.A et al . Accidentes en el Trabajo: percepción del adolescente. Enfermería Actual de Costa Rica, n. 36, p. 7791, 2019.

OIT. Organização Internacional do Trabalho. Boas práticas do setor saúde para a erradicação do trabalho infantil. Brasília (DF): OIT; 2009. Disponível em: <https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_233585.pdf>. Acesso em: 10 out 2019

PIMENTA, A.A. et al. Acidentes de trabalho ocorridos entre adolescentes. Texto Contexto Enfermagem. v.22, n.2, p. 279-84, 2013.

SANTOS, M.E.A. et al. Trabalho precoce e acidentes ocupacionais na adolescência. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. v.4, n.13, p.824-32, 2009.

SOUZA, E.R. Masculinidade e violência no Brasil: contribuições para a reflexão no campo da saúde. Rev Ciência & Saúde Coletiva, v.10, n.1, p.59-70, 2005.

Downloads

Publicado

2023-06-07

Como Citar

SANTOS, A. de S. .; NOGUEIRA, R. N. da S. D.; FIGUEIREDO, T. T. de .; SANTOS, G. da S. .; PEREIRA, M. S.; RIOS, M. A. . Acidentes de trabalho graves em adolescentes. Revista ComCiência, uma Revista multidisciplinar, [S. l.], v. 5, n. 6, p. 95–99, 2023. DOI: 10.36112/issn2595-1890.v5.i6.p95-99. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/comciencia/article/view/17615. Acesso em: 22 dez. 2024.