Resistências de corpos negros e (in)dóceis de pessoas em situação de rua da cidade de Alagoinhas-BA
DOI:
https://doi.org/10.36112/issn2595-1890.v5i2.p47-54Palavras-chave:
Pessoas em situação de rua, Racismo, Arte, ExistênciaResumo
Este Trabalho, visa discutir duas questões centrais, a questão de raça (negro) e a situação social (pessoas em situação de rua) de como isso se mistura na atual conjuntura social, tornando a vida dessas pessoas mais densas e dolorosas. O termo Indocilidade foi a maneira encontrada para tratar dessas pessoas que vivem de maneira (des) igual ao que a comunidade está acostumada, sendo esse um termo tratado na obra de Foucault (1987) como docilidade, também tratado Indocilidade na obra de Santiago (2016), entre outros autores que tratarão das questões. É um trabalho que vem sendo estudado in locus, com pessoas que vivem na rua cotidianamente, estudando preponderantemente as questões de resistências, da estética da existência e de como a arte pode ser uma válvula de escape no processo de reconstrução desses sujeitos que são marginalizados e invisibilizados constantemente, por uma sociedade que historicamente foi e é construída sob o massacre e desigualdade, desta forma trataremos de maneira assertiva como essas pessoas diferente do padrão intitulado normal (Indóceis), sobrevivem na rua e de como a arte pode ser um objeto de “escrita de si” e reconstrução de um eu que existe e resiste à descriminação racial e desigualdade social.
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