OS JOVENS DA ESCOLA PÚBLICA E AS DESIGUALDADES SOCIAIS

Autores

  • CAILLON EMMANUEL DA SILVA PEREIRA
  • ADELSON SILVA DA COSTA

Palavras-chave:

Jovem, Desigualdade Social, Escola

Resumo

Na contemporaneidade não há homogeneidade entre as classes humanas, mas sujeitos heterogêneos e singulares, assim são os jovens e suas formas de ver e viver o mundo. Neste cenário nos acolhe os pensadores da juventude Dayrell (2003) e Peralva (1997), que nos leva a compreender: “a juventude é, ao mesmo tempo, uma condição social e um tipo de representação”. Como sujeito social que os jovens se deparam com as mazelas em forma de desigualdade, buscando compreensões e respostas para estas, em especial o jovem do Ensino Médio, pois está na fase final da educação básica e a partir daí o mundo lhe apresenta desafios dantescos que terão que superar com usos e costumes desvelados em estratégias e táticas astuciosas (CERTEAU, 2005), que serão como “itens” de sobrevivência em sua sociedade excludente e desigual. Refletindo sobre este movimento da existência e como jovens da escola pública, nos anos finais, compreendem as desigualdades sociais que floresce a seguinte questão: como jovens do Ensino Médio, de uma escola pública, refletem a “gritante” desigualdade social que os afetam? Analisando esta pergunta objetivamos: interpretar como jovens do Ensino Médio, de uma escola pública, refletem a “gritante” desigualdade social que os afetam. Este trabalho foi tecido através de pesquisa qualitativa, dialogando com referências que abordam o tema, como sua aplicação e implicação do pesquisador com seu lócus de pesquisa – Colégio da Polícia Militar da Bahia – o qual sou aluno e pesquisador Jr do GEOTEC, utilizamos questionários no google forms, pois o momento de pandemia (COVID-19) e distanciamento social não permite uma pesquisa empírica, realizamos reuniões remotas no google meet, para melhor compreender os sentidos e significados deste fenômeno na vida destes jovens. Neste caminho de pesquisa alguns resultados são dignos de destaque: temos como elementos constitutivos desta desigualdade, principalmente quando se avalia o uso e posse de tecnologias digitais tão fundamentais para produção de conhecimento em um mundo globalizado, o avanço da vacinação em massa e a necessidade de retorno das atividades formais de ensino, a sala de aula híbrida é de fato uma alternativa, lamentavelmente, potenciais inovações pedagógicas mediadas por tecnologias só são incorporadas quando o social se encontra em situações-limite, seja por falta de recursos econômicos ou por tragédias como guerras. A pandemia da covid-19 não deixa de ser uma situação de guerra (SANTOS,2020). Portanto compreendemos que em uma sociedade jovens estudantes são afetados por desigualdades, pois como dizia o filósofo Aristóteles (322 a.C). “A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais.” Para nós é deixar de fazer algo ou negligenciar sua existência.

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Publicado

2021-08-30

Edição

Seção

Categoria II: Jovens Pesquisadores do Projeto da Rádio e da Educação Básica