IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NA EMISSÃO DE DOCUMENTOS DOS CIDADÃOS: UMA ANÁLISE NA COMUNIDADE ESCOLAR CPM LOBATO
Palavras-chave:
Cidadão, Documentação de identificação, TecnologiaResumo
O processo de emissão de documentos de identificação aos cidadãos foi se renovando/atualizando ao longo dos anos, para tanto o sistema vem contando com a inserção da tecnologia, que proporciona vários benefícios para a sociedade em geral, principalmente no pré-requisito do acesso pelo modo digital a variados tipos de documentação, o que faz com que a cada dia que passe esse serviço torne-se mais eficiente. Entretanto, no período que antecedeu a última eleição do ano de 2018, para Presidente, Senador, Deputados e Governadores, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o intuito de reduzir as fraudes eleitorais, convocou os eleitores a realizarem a troca ou retirarem a primeira via dos seus títulos de eleitor com uma nova versão que permiti a identificação por meio da biometria. Assim, torna-se relevante pesquisar como o uso da tecnologia vem contribuindo na aquisição da documentação pessoal, a exemplo da carteira de identidade (RG), da carteira de habilitação (CNH), cadastro de pessoal física (CPF), dentre outros. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo geral mostrar a importância da inserção da tecnologia na emissão de documentos de identificação para os cidadãos ao longo do processo histórico; e como objetivos específicos: investigar quais os impactos de uma documentação digital na vida dos cidadãos, além de analisar a dinâmica da emissão de documentos através dos integrantes da comunidade escolar do colégio da Polícia Militar - Unidade Lobato (CPM-Lobato). Deste modo, visando alcançar este fim, adotou-se a metodologia da pesquisa bibliográfica e de campo, esta última através do método da oralidade, com aplicação de questionários a três segmentos do CPM-Lobato: funcionários administrativos, professores e alunos do terceiro ano do ensino médio. Quando esses foram questionados inicialmente a respeito da idade com a qual emitiram pela primeira vez o RG ou CPF, observou-se uma mudança nesse processo, porque os funcionários administrativos e os professores quase que em sua totalidade obtiveram a sua primeira identificação com 18 anos, enquanto que os alunos, em média, adquiriam as documentações citadas entre 10 e 12 anos de idade, em decorrência das exigências na matrícula escolar. Em seguida, os entrevistados expuseram suas opiniões em relação a qual forma consideram que a tecnologia da informação contribui positivamente para emissão do documento de identificação, e as respostas foram: a tecnologia trouxe eficiência e rapidez ao serviço, devido ao avanço tecnológico tudo ficou mais prático já que no passado era feito tudo manualmente, a possibilidade do agendamento para fazer um documento torna o processo mais ágil. Como o último questionamento se buscou saber a respeito da satisfação dos entrevistados quanto a troca do título de eleitor para versão biométrica e os entrevistados afirmaram que a iniciativa foi excelente, porque o documento estaria sempre á mão, diminuindo a possibilidade de extravio e facilitaria a recuperação caso acontecesse. A troca gerou, no dia das eleições, rapidez e praticidade; além de vir com foto, o que exclui a obrigatoriedade de levar outro documento que comprove quem realmente é o eleitor dono do título. Com o resultado das entrevistas constatou-se um dado interessante, pois muito embora os entrevistados tivessem idades variadas as respostas mantiveram um mesmo padrão em relação a abordagem do tema em questão. Diante das informações coletadas, percebe-se que as pessoas independentemente da idade tem total convicção da importância da inserção da tecnologia para a viabilidade de emissão dos documentos de identificação do cidadão ao longo do processo histórico.Downloads
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Publicado
2019-12-26
Edição
Seção
RÁDIO – Processos tecnológicos
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