RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA E ENSINO DE GEOGRAFIA

RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO NA ESCOLA M. CENTRO EDUCACIONAL DOM BOSCO, BIRITINGA–BA

Resumo

Este texto resulta de experiências formativas vivenciadas no âmbito do Programa Residência Pedagógica, da Universidade do Estado da Bahia, intitulado“Tempos e percursos da docência: educação geográfica e saberes-fazeres na escola” (OLIVEIRA; PORTUGAL, 2022), cuja experiência envolve uma turma do 9º ano, do Ensino Fundamental, Anos Finais, da Escola Municipalizada Centro Educacional Dom Bosco, da rede pública de educação do município de Biritinga-BA, a partir de ações desenvolvidas durante as aulas de Geografia na escola núcleo do subprojeto. A questão que mobiliza esta escrita é: - Como o PRP tem impulsionado o processo de ensino-aprendizagem em Geografia na escola parceira e potencializado a formação inicial e continuada de professores? Nossa intenção com esta escrita é refletir acerca das potencialidades do PRP para a formação inicial e continuada de professores de Geografia que são oportunizados a vivenciar este importante programa de valorização da formação docente enquanto bolsistas residentes e professor preceptor. Com isso, mediante a reflexão de situações que emergem no/do cotidiano escolar, refletimos sobre a importância de pensar e praticar um ensino de Geografia cada vez mais alicerçado na realidade dos estudantes e de suas experiências socioespaciais. Além disso, empreendemos um esforço de analisar a importância da incorporação de aparatos tecnológicos no ensino da Geografia escolar através de proposições de práticas de ensino que intencionam potencializar o ensino de conceitos, conteúdos e temas da Geografia na escola já que as mudanças recorrentes nas formas de se comunicar, expressar sentimentos, hábitos e costumes repercutem nas maneiras de ser e estar na sala de aula dos estudantes na atualidade, as quais exigem adequações do ser, saber e fazer docente. Nesse sentido, o processo de formação para o exercício da docência é contínuo, tendo em vista que as situações experienciadas no devir do cotidiano escolar nos condicionam a isso. Logo, a utilização de recursos tecnológicos nas aulas interfere diretamente nas aprendizagens dos estudantes, tendo em vista que as inserções desses dispositivos possibilitam um maior engajamento e atenção dos jovens frente os conteúdos trabalhados refletindo no modo como estes são apreendidos. Após a realização de uma ação didática vinculada ao PRP na escola parceira, pode-se inferir que as atividades do PRP que envolvem as observações da prática do preceptor, os diálogos com eles e com as docentes orientadoras possibilitam uma formação mais sólida para a atuação docente do bolsista do PRP.