O 7º Festival de Vídeos em Educação Matemática da UNESP: Scape Room e o medo da Matemática

Conteúdo do artigo principal

Ari Blaz Falcão Ardais
Natalie Lixinski Carvalho
André Luis Andrejew Ferreira
Daniel Fernandes Silva

Resumo

O artigo explora o crescimento da de Produção de Vídeos Estudantis nas escolas, destacando seu potencial transformador naMatemática. A inserção dessa prática decorre da flexibilização do ensino, permitindo que alunos e professores explorem recursos e métodos em sala de aula. A produção de vídeos é apresentada como uma abordagem pedagógica que pode revolucionar a sala de aula e a educação como um todo. A reflexão sobre a relação entre recursos midiáticos e sala de aula é levantada, com perguntas sobre a viabilidade e impacto do uso de vídeos no processo de ensino. O artigo relata a experiência da produção de um vídeo relacionado ao tema Scape Room como atividade de uma disciplina. A metodologia inclui a elaboração do roteiro, gravações, edições e a participação em um festival de vídeos. Os resultados indicam que a produção de vídeos, apesar de não ser uma solução única, oferece benefícios na aprendizagem da Matemática. A integração de elementos visuais e audiovisuais proporciona uma abordagem dinâmica e alinhada ao cotidiano digital dos alunos. A conclusão destaca a importância de experimentar novas abordagens na Educação Matemática. O Scape Room como tema exemplifica a conexão entre conceitos abstratos e situações cotidianas, tornando o aprendizado mais tangível. Apesar de não ter sido classificado no festival, o vídeo alcançou um público expressivo, sugerindo o potencial dessa abordagem. O relato destaca a importância de abordagens criativas na Educação Matemática e destaca o festival de vídeos como uma oportunidade de colaboração, competição e divulgação de conteúdos matemáticos.

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Detalhes do artigo

Como Citar
Ardais, A. B. F., Carvalho, N. L., Ferreira, A. L. A., & Silva , D. F. (2025). O 7º Festival de Vídeos em Educação Matemática da UNESP: Scape Room e o medo da Matemática. Revista Baiana De Educação Matemática, 6(1), e202507. https://doi.org/10.47207/rbem.v6i1.22293
Seção
Relatos de Experiência - Fluxo Contínuo
Biografia do Autor

Ari Blaz Falcão Ardais, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Possui graduação em Gestão e Serviços Jurídicos e Notariais pelo Centro Universitário Internacional, e Licenciatura em Matemática pelo Instituto Federal Farroupilha campus São Borja. Especialização em Educação Matemática pela FASUL e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática pela Universidade Federal de Pelotas UFPEL. Professor Substituto de Matemática pelo Instituto Federal Ciência e Tecnologia Farroupilha campus Alegrete.

Natalie Lixinski Carvalho, Universidade Federal de Pelotas

Mestranda em Educação Matemática pela Universidade Federal de Pelotas(UFPEL) (2023), Pós-graduanda em Metodologias Ativas para a Educação pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI), EAD (2022). Licenciada em Matemática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar), Campus São Borja (2022).

André Luis Andrejew Ferreira, Universidade Federal de Pelotas

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação (Conceito 7 - CAPES) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS em 2010. É pós-doutor em Educação Matemática (Conceito 7 - CAPES) pela Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro-SP. É Professor Associado na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde atua no Programa de Pós-Graduação de Ensino de Ciências e Matemática - Mestrado Profissional - e no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática - Mestrado Acadêmico, ambos da UFPel. É pesquisador nas áreas de EaD, Tecnologias Digitais, Vídeos Digitais para o ensino e aprendizagem de Matemática na Educação Básica e Superior.

Daniel Fernandes Silva , Instituto Federal Farroupilha

Licenciado em Matemática pela Universidade de Taubaté - SP (2006), Especialista em Matemática pela Universidade Federal de São João del Rei - MG (2014), Mestre em Ciências pela Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo (2017) e Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2022). Professor do Instituto Federal Farroupilha (IFFar), campus de São Borja - RS, desde 2019, atuando tanto na Educação Básica como no Ensino Superior. Tem experiência na área de Ensino de Matemática atuando na Educação Básica e Superior. Desenvolve pesquisas relacionadas à Educação Matemática com foco em Metodologias de Ensino e Tendências Educacionais na Área, Formação de Professores, Educação de Jovens e Adultos, entre outros.

Referências

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