TY - JOUR AU - Botelho, Gabriela AU - Santana, Juliana PY - 2021/10/26 Y2 - 2024/03/28 TI - Colonialidades e subalternidades: uma análise decolonial de Memórias de minhas putas tristes JF - Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras JA - Revista Eletrônica BABEL VL - 11 IS - SE - SEÇÃO LIVRE DO - UR - https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/11944 SP - e333681 AB - <p>O objetivo deste artigo é compreender como as subalternidades e colonialidades se fazem presentes na obra <em>Memórias de Minhas Putas Tristes</em> de Gabriel García Márquez. Partimos do princípio de que a ambientação da obra e a construção dos personagens refletem ideologias coloniais e, portanto, comporta exemplos de subalternidades e colonialidades que constituem os territórios colonizados e as sociedades contemporâneas. Justificamos esse estudo ao propor reflexões críticas sobre escritos clássicos, colaborando para uma leitura ativa e atualizada. Para tanto, pautamo-nos em Hall (2016) ao pensar a literatura enquanto prática cultural e Gomes (2015) por situar o leitor cultural como ativo na compreensão do texto literário. Valemo-nos ainda dos estudos decoloniais (QUIJANO, 2005; LUGONES, 2014; VERONELLI, 2015) e dos estudos subalternos (SPIVAK, 2010) para identificara influência do processo colonial na obra. A análise aponta que esses atravessamentos resultam em submissão através da supervalorização da cultura eurocentrada, da divisão racial do trabalho, da violência de gênero, da linguagem opressora e de diferentes subalternidades impostas aos sujeitos/as colonizados/as.</p> ER -