@article{Barros_2020, title={Violência simbólica no feminismo hegemônico: mulheres e vulnerabilidade}, volume={1}, url={https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/9593}, abstractNote={<p>O presente artigo demonstra que a utilização da categoria “mulheres”, enquanto identidade universalizante do movimento feminista, e da ideia de vulnerabilidade, como essência do corpo feminino, aproxima o feminismo hegemônico da opressão que espera combater. A universalização do sujeito feminista desconsidera outros vieses de relações de poder, como raça, classe e orientação sexual, obscurecendo distintas formas de ser no mundo e impedindo a fragmentação do movimento em feminismos plurais. A concepção de vulnerabilidade essencial feminina, por sua vez, reforça o sistema patriarcal ao posicionar as mulheres num patamar rebaixado e débil, cuja imobilidade é característica marcante. Posto isso, constata-se a violência simbólica que permeia o feminismo hegemônico, tendo em vista que seus próprios atores, grupo socialmente dominado, se vale de noções construídas do ponto de vista dos dominantes, naturalizando-as. Após discutir tal contrassenso, são apontadas e avaliadas possíveis soluções: a consciência crítica e uma coalizão aberta.</p>}, number={1}, journal={Anãnsi: Revista de Filosofia}, author={Barros, Matheus Guimarães de}, year={2020}, month={set.}, pages={102–114} }