A desconstrução do pensamento chega através da escritura das mulheres ancestrais
Resumo
Neste artigo objetivamos buscar na ancestralidade a força para pesquisar os próximos passos na luta pela efetiva libertação das descendentes de africanas transladadas para o Brasil. Rememoramos a diversidade étnica das africanas sequestradas e escravizadas. Narramos a solidariedade étnica experimentada nos calundus e nas religiões que lhe sucederam. Traçamos nossa herança para com as lutas iniciadas pelas kimbandas, ngangas e mbandas que organizaram as macumbas. Apontamos que ouvir a ancestralidade é fundamental como apelo pela democracia por–vir.
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