Ativismo LGBT e narrativas em redes sociais

a voz do Fandom Clarina

Autores

  • Halanna Souza Andrade Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Marcus Antonio Assis Lima Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v5n2.p63

Palavras-chave:

Voz, Teoria Semiolinguística, Fandom Clarina, Narrativas

Resumo

Em meio à sociedade midiatizada, as redes sociais ocupam cada vez mais espaço na vida da população, inclusive para a mobilização social. Os grupos de fãs não escaparam dessa realidade e apresentam-se também como agentes ativistas. Neste trabalho, discutiremos as narrativas de si e do mundo produzidas pelo Fandom Clarina em seu ativismo LGBT no blog Boteco Clarina. Observaremos as condições para o estabelecimento da voz (COULDRY, 2010) e aspectos da Teoria Semiolinguística de Patrick Charaudeau, tais como contrato de comunicação, sujeitos da linguagem e estratégias discursivas utilizadas pelo grupo de fãs.

[Recebido: 10 de ago de 2016 – Aceito: 31 de out de 2016]

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Biografia do Autor

Halanna Souza Andrade, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras: Cultura, Educação e Linguagens da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Marcus Antonio Assis Lima, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

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Publicado

2017-11-30

Como Citar

ANDRADE, H. S.; LIMA, M. A. A. Ativismo LGBT e narrativas em redes sociais: a voz do Fandom Clarina. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 5, n. 2, p. 63–86, 2017. DOI: 10.30620/gz.v5n2.p63. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3504. Acesso em: 20 abr. 2024.