PESQUISA BIOGRÁFICA, CLÍNICA NARRATIVA E ANÁLISE DA RELAÇÃO COM A ESCRITA

Autores

  • Christophe Niewiadomski Universidade SHS Lille 3

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2013.v22.n40.p119-130

Palavras-chave:

Pesquisa biográfica, Clínica narrativa, Sociologia clínica, Psicanálise

Resumo

Este artigo propõe ao leitor a descrição de um dispositivo de produção biográfica e de análise relativa à escrita, visando explorar, em uma situação de grupo, a parte de invalidação ou de autorização ligada às representações da escrita para os participantes. A intenção do autor é ilustrada por um exemplo clínico, destinado a questionar as articulações entre o registro intrapsíquico e o registro sociocultural na construção da relação com a escrita.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Christophe Niewiadomski, Universidade SHS Lille 3

Professor das Universidades de Ciências da Educação. Diretor da UFR DECCID. Universidade SHS Lille 3.

Referências

ASTIER, I.; DUVOUX, N. La société biographique. Une injonction à vivre dignement. Paris: L’Harmattan, 2006.

BAZIN, J. ; BENSA, A. Prefácio. In: GOODY, J. La raison graphique. La domestication de la pensée sauvage. Paris: éditions de Minuit, 1979.

BOURDIEU, P. L’illusion biographique. Actes de la recherche en sciences sociales, V. 6, n. 1, p. 69-72, 1986.

CHIANTARETTO, J. F. Escrita de si, construção do eu experiência traumática. A questão da interlocução interna. In: TAKEUTI, N. M.; NIEWIADOMSKI, C. Reinvenções do sujeito social. Teorias e práticas biográficas. Porto Alegre: Sulinas, 2009.

DE GAULEJAC, V. L’histoire en héritage. Roman familial et trajectoire sociale. Paris: Desclée de Brouwer, 1999.

______. Qui est je? Sociologie clinique du sujet. Paris: Seuil, 2009.

______. La névrose de classe. Paris: Hommes et groups, 1987.

DE GAULEJAC, V; ROY, S. Sociologies cliniques. Marseille: Hommes et perspectives, 1993.

DELORY-MOMBERGER, C. La condition biographique. Essai sur le récit de soi dans la modernité avancée. Paris: Téraèdre, 2009.

______; NIEWIADOMSKI, C. Vivre-Survivre. Récits de résistance. Paris: Téraèdre. Coll, 2009.

GUSDORF, G. Les écritures du moi. Paris: Odile Jacob, 1990.

LEJEUNE, P. L’autobiographie en France. Paris: Armand Colin, 1971.

LYOTARD, J.-F. La condition postmoderne. Paris: éditions de Minuit, 1979.

MONTAIGNE, M. Les Essais. Livre III. Paris : Garnier Flammarion, 1979.

NIEWIADOMSKI, C. L’approche biographique de l’écriture. Les apports de la sociologie clinique. In: Revue Recherche et Formation, n. 63. p. 91-104, 2010.

______. Recherche biographique et clinique narrative. Toulouse: Erès, 2012.

PINEAU, G.; LE GRAND, J. L. Les histoires de vie. Paris: PUF, 1993.

RICOEUR, P. Soi - même comme un autre. Paris: Seuil, 1990.

ROSANVALLON, P. La nouvelle question sociale. Repenser l’Etat providence. Paris: Seuil, 1995.

TREKKER, A. M. Les mots pour s'écrire. Tissage de sens et de lien. Paris : L'Harmattan, 2006.

______. Des femmes s’écrivent. Enjeux existentiels et relationnels d’une identité narrative. Paris: L’Harmattan, 2009.

Publicado

2019-10-16

Como Citar

NIEWIADOMSKI, C. PESQUISA BIOGRÁFICA, CLÍNICA NARRATIVA E ANÁLISE DA RELAÇÃO COM A ESCRITA. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 22, n. 40, p. 119–130, 2019. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2013.v22.n40.p119-130. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/7443. Acesso em: 18 abr. 2024.