O LABORATÓRIO DE FILOSOFIA AFRICANA GERU MAÃ NA UFRJ E OS DESAFIOS PARA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE FILOSOFIA AFRICANA E AS RELAÇÕES RACIAIS

Autores

  • Katiuscia Ribeiro Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Resumo

O presente artigo intitulado de "O Laboratório de Filosofia Africana Geru Maã na UFRJ e os desafios para produção de conhecimento sobre filosofia africana e as relações raciais" tem por objetivo propor uma nova política de identidade que, dentro do campo da filosofia, realizar uma crítica às teorias hegemônicas para que as mesmas sejam revistas no intuito de se adicionar outros conhecimentos epistemológicos que combatam o racismo em nossa sociedade claramente diversificada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANI, Marimba. Yurugu.An African-Centered Critique of European Cultural Thought and Behavior. Trenton: Africa World Press, 1994.

ARANHA. Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena. Filosofando: Introdução a filosofia. 5. ed. São Paulo: Moderna, 2013

ASANTE, MolefiKete. The Afrocentric Idea in Education. The Journal of Negro Education, Philadelphiav. 60, n. 2, p. 170-180, 1991.

ASANTE, MolefiKete. The Afrocentric Idea. Filadélfia: TempleUniversity Press, 1998.

ASANTE, MolefiKete. Afrocentricidade: Notas sobre uma posição disciplinar. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin. (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009a, p. 93-110.

ARAÚJO, Emanuel. Escrito para eternidade e literatura no Egito faraônico / Brasilia: Editora Unidade de Brasilia; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000.

Bâ, Amadou Hampâte. As características da cultura tradicional africana: suas múltiplas facetas, a oralidade, mitologia, religiosidade e formas de expressão. Tradução In: ALPHA Sow, BALOGUN, Ola; AGUESSY, Honorat; DIAGNE Pathé. Introdução a cultura africana. Tradução Emanuel L. Godinho Geminiano Cascais Franco, Ana Mafalda Leite. Lisboa: Edição 70, 1977.

BRASIL. Secretária Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004.

BRASIL. Fundação Palmares. Declaração e Promoção de Ação. Durban. Ministério da Cultura, 2001.

BERNAL .Martin .Black Atena: the afroasiatic roots of classical civilization. Tomos I e II. New Brunswick: RutgersUniversity, 1988 – 1991.

CARREIRA, José Nunes. Filosofia antes dos Gregos. Lisboa: Publicações Europa – América, 1994.

CARNEIRO,Sueli.Em Legitima Defesa. Disponível em:http://www.geledes.org.br/em-legitima-defesa/#gs.lQNYekU. Acesso em 27 jan de 2017.

CAVALLEIRO, Eliane (Org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Summus, 2001.

CHAUÍ, Marilena. Introdução à Filosofia. 2 ed. São Paulo: Ática ,2013.

COTRIM. Gilberto, FERNANDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. 2 .ed. São Paulo Saraiva, 2013.

DIOP, Cheikh Anta. The African Origin of Civilization: Mith or Reality? Westport: Lawrence Hill, 1974.

DIOP, Cheikh Anta. The Cultural Unity of Black Africa: The Domains of Patriarchy and of Matriarchy in Classical Antiquity. London: Karnak House, 1989.

DIOP, Cheikh Anta. Civilization or Barbarism: An Authentic Antropology. Chicago: Lawrence Hill Books, 1991.

DIOP, Cheikh Anta. A origem dos antigos egípcios. In: MOKTHAR, Gamal (Org.). História Geral da África, vol. II. A África Antiga. São Paulo: Cortez, 2011, p. 1-36.

FANON, Frantz. Em Defesa da Revolução Africana. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1980.

FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2006.

FINCH, Charles S. A Afrocentricidade e Seus Críticos. In: NASCIMENTO, Elisa L. (Org.). Afrocentricidade: Uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 167-177.

FINCH, Charles S. NASCIMENTO, Elisa L. Abordagem Afrocentrada História e Evolução. In: NASCIMENTO, Elisa L. (org.). Afrocentricidade: Uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 37-69.

FLOR DO NASCIMENTO, Wanderson; BOTELHO, Denise. Colonialidade e Educação: O currículo de filosofia brasileiro entre discursos coloniais. Revista SulAmericana de Filosofia e Educação. Cidade???, n. 14, p. 66-89, mai-out 2010.

FRANCA S. J., Leonel. O método pedagógico dos jesuítas: o “RatioStudiorum”: Introdução e Tradução.Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1952.

GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2013.

GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. Educação antirracista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03. Brasília: MEC/SECAD, 2005. p. 39-62.

GOMES, Nilma Lino. Educação, relações étnico-raciais e a Lei 10.639/03. Disponível: http://antigo.acordacultura.org.br/artigo-25-08-2011. Acesso em: 04 set. 2016

GUIMARÃES, Reinaldo da Silva. Afrocidadanização: ações afirmativas e trajetórias de vida no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2013.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

HARKOT, Elizabeth. Sobre escravos e escravizados: percursos discursivos da conquista da liberdade. In: SIMPÓSIO NACIONAL DISCURSO, IDENTIDADE E SOCIEDADE, 3.2012. Campinas /São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Universidade Federal de Campinas – IEL/UNICAMP

JAMES, George G. M. Stolen Legacy: the greek philosophy is a stolen egyptian philosophy. Drewryville: Khalifah´s, 2005.

MAZAMA, Ama. A Afrocentricidade Como um Novo Paradigma. In: Elisa Larkin. Nascimento (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p.111-127.

MEIER, Celito. Filosofia: por uma inteligência da complexidade. 1. ed. Belo Horizonte: Fax Editora, 2010.

MUNANGA. Kabenguele. Superando o Racismo na Escola.In: Superando o Racismo na escola (Org). Kabenguele Munanga. Brasilia: Ministério da Educação, Secretária de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade,2005.

MUNANGA. Kabenguele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica. 2006.

MALDONADO – TORRES. Nelson. A topologia do ser e a geopolítica do conhecimento: modernidade, império e colonialidade. In: SANTOS, Boa Ventura; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Tradução e revisão organizada por Margarida Gomes. São Paulo: Cortez, 2010. p. 396 – 443.

MASOLO, Dimas. Filosofia e conhecimento indígena: uma perspectiva africana. In: SANTOS, Boa Ventura; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Tradução e revisão organizada por Margarida Gomes. São Paulo: Cortez, 2010. p. 313 – 339.

MOORE, Carlos. A África que incomoda: sobre a problematização de legado africano no quotidiano brasileiro. Belo Horizonte: Nandyala 2008.

MOORE, Carlos. Racismo & Sociedade: novas bases epistemológicas para entender o racismo. Belo Horizonte: Nandyala, 2010.

NOGUERA, Renato. Afrocentricidade e Educação: os princípios gerais para um currículo afrocentrado. Revista África de Africanidades, Rio de Janeiro, ano 3, n. 11, nov. 2010. Disponível em: http://www.africaeafricanidades.com.br/documentos/01112010 _02.pdf. Acesso em 29 jul.2014.

NOGUERA, Renato. O Ensino de Filosofia e a Lei 10.639. Rio de Janeiro: CEAP, 2011.

NOGUERA, Renato. Denegrindo a Educação: Um Ensaio Filosófico Para uma Pedagogia da Pluriversalidade. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação, Rio de Janeiro, n. 18, p. 62-73, mai.-out. 2012. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/ resafe/ article/view/7033/5556. Acesso em: 29 jul. 2016.

NOGUERA, Renato. A ética da serenidade: o caminho da barca e a medida da balança na filosofia de Amen-em-ope. Ensaios Filosóficos, Cidade Rio de Janeiro, v. 8, p. 139-155, dez.2013. Disponível em: http://www.ensaiosfilosoficos.com.br/Artigos/ Artigo8/ noguera _ renato.pdf. Acesso em: 22 jul. 2014.

NOGUERA, Renato. RIBEIRO, Katiúscia. ROSA, Ellen. Ensino de Filosofia e Relações Étnico-Raciais: Formação docente, PNLD e perspectivas antirracistas. In: COELHO, Wilma de Nazaré Baía; MÜLLER, Tânia Mara Pedroso; SILVA, Carlos Aldemir Farias da (Org.). Formação de professores, livro didático e Escola Básica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016.

NOGUERA, Renato. Kemet, Escolas e Arcádeas: A Importância da Filosofia Africana no combate ao racismo epistêmico e a lei 10.639/03. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Centro Federal de Educação Tecnológico Suckow da Fonseca, 2017.

OBENGA, Théophile. Egypt: Ancient History of African Philosophy. In: WIREDU,Kwasi (Org.). A Companion to African Philosophy. Massachusetts: Blackwell Publishing, 2004. p. 31-49.

OBENGA, Théophile..African Philosophy The Pharaonic Períod: 2780-330 BC. Popenguine: Per Ankh, 2004a.

OBENGA, Théophile. La dissertationhistorique em Afrique. Les Nouvelles Editions; Presence Africaine, 1980.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boa Ventura; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Tradução e revisão organizada por Margarida Gomes. São Paulo: Cortez, 2010. p. 84 - 130.

PEREIRA, Amilcar Araújo. O mundo negro: a construção do movimento contemporâneo no Brasil (1970-1995). 2010. 268 p. Tese (Doutorado em 2010) – Departamento de História, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2010.

RAMOSE, Mogobe. Sobre a Legitimidade e o Estudo da Filosofia Africana. v. 4, p. 06-24, out. 2011. Disponível em: http://www.ensaios filosoficos.com.br/Artigos/Artigo4/RAMOSE_MB.pdf. Acesso em: 22 jul.2014.

RIBEIRO, Katiúscia. O que é Filosofia Africana? Investigações Epistemológicas acerca de sua Legitimade. 2013. Monografia (Graduação em agosto 2013) – Departamento de Filosofia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

SECRETÁRIA ESTADUAL E EDUCAÇÃO – RIO DE JANEIRO. Currículo Mínimo 2012 de Filosofia. Rio de Janeiro: Secretária Estadual de Educação (SEEDUC-RJ). Governo do Estado do Rio de Janeiro, 2012.

Downloads

Publicado

2019-05-30

Como Citar

RIBEIRO, K. O LABORATÓRIO DE FILOSOFIA AFRICANA GERU MAÃ NA UFRJ E OS DESAFIOS PARA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE FILOSOFIA AFRICANA E AS RELAÇÕES RACIAIS. Revista Encantar, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 09–27, 2019. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/encantar/article/view/8080. Acesso em: 28 mar. 2024.