Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras
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<p>BABEL: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras <strong>é um periódico acadêmico revisado por pares (<em>double-blind-review</em>)</strong> associado ao <strong>Grupo de Pesquisa: Línguas e Literaturas Estrangeiras na Sociedade Contemporânea</strong>, sediado no Departamento de Linguística, Literatura e Artes, do campus universitário da cidade de Alagoinhas. Com periodicidade semestral, vem publicando produções acadêmico-científicas voltadas aos estudos de Línguas e Literaturas Estrangeiras. O periódico recebe artigos inéditos, escritos em Língua Portuguesa, Inglesa ou Francesa. O trabalhos devem versar sobre os estudos linguísticos, literários, estudos da tradução, Linguística Aplicada ao ensino de Línguas Estrangeiras e estudos pedagógicos inscritos na área de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas. Há ainda uma seção reservada para a tradução de textos teóricos e literários.</p>Universidade do Estado da Bahiapt-BRBabel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras2238-5754<p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><strong><span style="font-family: Noto Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Os autores detém os direitos autorais sem restrições, porém</span></span></span></strong> <strong><span style="font-family: Noto Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">ao submeter os originais, concordam em transferir a este periódico os direitos da primeira publicação. Isto deve ser informado em caso de nova edição do texto. As produções que derivarem</span></span></span></strong> <strong><span style="font-family: Noto Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">deste material, devem obrigatoriamente citar a fonte.</span></span></span></strong> <strong><span style="font-family: Noto Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Os textos</span></span></span></strong> <strong><span style="font-family: Noto Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">publicados nesta revista, salvo indicações contrárias,</span></span></span></strong> <strong><span style="font-family: Noto Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">encontram-se sob uma</span></span></span></strong> <strong><span style="font-family: Noto Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.</a></span></span></span></strong></p>Educação Linguística Crítica e Tecnologia: Novas formas de pensamentos e construção de saberes
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<p>Neste artigo discutiremos algumas possibilidades que as tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) oferecem à educação linguística crítica. A ampliação do uso das TDIC em diversas situações cotidianas e a forte influência do meio digital no mundo globalizado reivindicam a construção de novas maneiras de lidar com o conhecimento e a informação. A tecnologia tem o potencial de facilitar o contato com novas culturas, cosmovisões e conhecimentos, suspendendo as fronteiras geográficas – o que demanda um manejo crítico e consciente das ferramentas digitais. Na relação entre escola e sociedade, por sua vez, promover um letramento digital tem se tornado uma questão de cidadania, visando que os alunos desenvolvam as competências necessárias para transitar no ciberespaço de forma eficiente. Logo, a inclusão das tecnologias digitais no processo educativo se mostra urgente, bem como o uso de práticas educativas mais dinâmicas e dialógicas. Dessa forma, vemos no uso pedagógico das TDIC o potencial para inverter a lógica do paradigma moderno-colonial, em que o conhecimento segue um fluxo unidirecional, do professor para os alunos, visando, por fim, fomentar a autonomia e a horizontalidade no processo de ensino-aprendizagem.</p> <p> </p>Karoline SantosMariana Schulz
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2023-12-302023-12-3013e17203e17203A atuação da liberdade schilleriana em Maria Stuart
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<p>Neste artigo, forneço uma leitura da peça <em>Maria Stuart</em>, de Friedrich Schiller, a partir da noção de liberdade imanente ao seu pensamento. Tal noção, apesar de ter raízes em ideais kantianos, é original em relação à do filósofo predecessor de Schiller. Schiller argumenta que o sublime, efeito estético de uma tragédia, tem capacidade de influenciar a dimensão ética da vida humana ao nos fazer livres. Stuart, protagonista da peça, é a representação dessa noção shcilleriana de liberdade.</p>Tiago Carvalho
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2023-12-302023-12-3013e16973e16973Fragmentos textuais do trágico em Édipo Rei: Leituras pela dialética hegeliana e apolínea/dionisíaca nietzscheana
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<p><span style="font-weight: 400;">A presente pesquisa tem como objetivo realizar uma </span><em><span style="font-weight: 400;">Análise Estrutural de Narrativa </span></em><span style="font-weight: 400;">da obra </span><em><span style="font-weight: 400;">Édipo Rei</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Sófocles. Para realizar tal tarefa a peça de tragédia é investigada enquanto sua aplicabilidade ante a teoria narrativa da </span><em><span style="font-weight: 400;">Poética</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Aristóteles. Assim, a jornada científica busca encontrar como o objeto se enquadra na definição de </span><em><span style="font-weight: 400;">tragédia </span></em><span style="font-weight: 400;">das artes poéticas por meio de sua estrutura e alocação de elementos dentro dessa. Para ampliar o debate teórico, e enriquecer as interpretações sobre </span><em><span style="font-weight: 400;">Édipo Rei</span></em><span style="font-weight: 400;">, são abordados os entendimentos de Hegel e Nietzsche sobre a </span><em><span style="font-weight: 400;">Poética, Tragédia </span></em><span style="font-weight: 400;">e</span><em><span style="font-weight: 400;"> Édipo Rei</span></em><span style="font-weight: 400;">, servindo para todos os efeitos como duas linhas de pensamentos conflitantes e agregadoras. Ao longo do texto, enquanto as considerações de Aristóteles e outros especialistas em Poética Aristotélica discorrem sobre as concepções canônicas das artes poéticas, trechos de </span><em><span style="font-weight: 400;">Édipo Rei </span></em><span style="font-weight: 400;">serão acrescentados e contextualizados enquanto afirmadores de tais considerações, enquanto as interpretações hegelianas e nietzschianas são levantadas para fins de comparação.</span></p>Victor Finkler Lachowski
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2023-12-302023-12-3013e16962e16962Uma análise bibliométrica sobre os estudos brasileiros de romances contrafactuais
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<p>Este artigo estudou a postura pós-moderna através do hibridismo entre História e Literatura elegendo como objeto o romance contrafactual. O objetivo do artigo é analisar a produção de estudos de literatura contrafactual no Brasil sob uma perspectiva qualitativa e quantitativa. A hipótese contemplada é que os estudos da literatura contrafactual brasileira ainda são incipientes e por isso devem ser promovidos. A metodologia escolhida foi a Bibliometria. A pesquisadora usou os termos: “história contrafactual”, “história alternativa”, “romance histórico” e “metaficcção científica”. O programa VOSViewer foi utilizado para análise da quantidade de publicações e redes de autores. Desde 2013, os resultados mostram um aumento no número de publicações. Os autores dispõem de uma rede de publicações/citações para os termos “história contrafactual” e “romance histórico”. O software VOSViewer foi utilizado para desenvolver uma análise quantitativa e uma rede de autores.</p>Gabriela Pauka
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2023-12-302023-12-3013e14823e14823Sentido e Língua inglesa na base nacional comum curricular e no currículo base do território catarinense
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<p>Partindo de reflexões trazidas por Haraway (2009) e Foucault (1996) acerca da educação, e tendo como base teórica e metodológica a Análise do Discurso materialista, esse artigo faz uma análise da forma como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo Base do Território Catarinense (CBTC) descrevem a língua inglesa. Desde modo, o objetivo dessa pesquisa é entender os sentidos de língua inglesa para esses documentos. Para isso, se utiliza trechos dos textos introdutórios ao componente curricular <em>Língua Inglesa</em> para a etapa do Ensino Fundamental de ambos os documentos. Pode-se perceber que a BNCC tenta justificar a inclusão da língua inglesa como um componente base dos currículos de todo o país a colocando em um patamar diferente de outras línguas: ela não é uma língua estrangeira; para a BNCC, se trata de uma língua franca, difundida na sociedade brasileira. O CBTC, embora siga em grande parte a BNCC, contradiz a base em alguns sentidos e estabelece alguns pontos de divergência com a Base.</p>Lucas Alves Selhorst
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2023-12-302023-12-3013e15309e15309A importância da Língua Inglesa em cursos de Comunicação Institucional
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<p>O presente artigo tem como finalidade identificar possíveis impactos de estudo da Língua Inglesa para estudantes, egressos e professores de um curso dentro do eixo de Gestão e Negócios do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (2016). Para tanto foi escolhido um curso de Comunicação Institucional no qual o estudo dessa língua é obrigatório. Como mencionado no Projeto Pedagógico de 2018 desse curso, o domínio da língua inglesa é um importante instrumento para o comunicador no mercado de trabalho. Assim, a partir da perspectiva de autores como Duboc e Siqueira (2021), Siqueira (2018) e Kumaravadivelu (2012), buscou-se entender qual é a visão do tipo de inglês presente no imaginário dos integrantes do curso e como a obrigatoriedade dessa língua impacta os aprendizes. A investigação foi realizada a partir de pesquisa qualitativa tendo como base um questionário online com perguntas abertas e fechadas. </p>Iara Maria BruzKamilla Schreiber
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2023-12-302023-12-3013e16007e16007Memes: dos sentidos às multimodalidades em redes sociais digitais
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<p><strong>RESUMO</strong>: Neste texto objetiva-se através de revisão e diálogo com a literatura da área mostrar que os memes, gênero discursivo híbrido nativo do ambiente digital é potente objeto de ensino de multimodalidade e construção de sentidos. Nos memes há <em>design</em> visual agregador de múltiplas linguagens que amplia a construção dos sentidos. Desse modo, reflete-se sobre a educação linguística e digital através do <em>design</em> visual e da distribuição dos sentidos socialmente reconhecidos no meme-texto. Ademais, promover multiletramentos na sala de aula da educação básica ao ensino superior, aplicando multimodalidade, a qual é uma marca da comunicação e interação <em>online</em>. Conclui-se que a maneira pedagógica da tradição escolar de ensino de leitura buscando os sentidos a partir de textos reconhecidos na cultura do letramento impresso, onde se privilegiou por décadas, o verbal em detrimento do visual, deve abrir as suas fronteiras e ampliá-las a ponto de que sejam incorporadas a esses repertórios, as múltiplas matrizes de linguagens correntes nas plataformas de comunicação e rede sociais digitais, onde a multimodalidade associada ao <em>design</em> do visual garante a ressignificação de sentidos e ideologias contidas nos memes.</p> <p> </p> <p> </p>Robério Pereira Barreto
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2023-12-302023-12-3013e19127e19127O acesso à língua inglesa nas escolas públicas de comunidades periféricas
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<p>Esse estudo tem o objetivo de apontar os caminhos a serem percorridos no ensino da língua inglesa para uma prática transformadora e Libertadora (FREIRE, 2000) e analisa os contextos de ensino nas comunidades menos favorecidas (MACIEL, 2011) e o ensino do Inglês obrigatório nesses lugares (LDB, 1996) sob o novo olhar do documento norteador Base Nacional Comum Curricular (2018). Apresenta, ainda, reflexões sobre o ensino do Inglês e o fenômeno da Globalização no que se refere à exclusão e inclusão social. O estudo aponta que o ensino do inglês, pautado na visão de Educação Crítica, poderá levar o aluno ao conhecimento de si e do outro, criar consciência histórica e social de seu lugar no mundo e procurar mecanismos, inclusive por meio do ensino da língua inglesa, para transformar a realidade social em que encontra-se inserido, contribuindo assim para que haja mudanças e avanços locais, nacionais e globais.</p>Luryan Silva FernandezJosiane Peres Gonçalves
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2023-12-302023-12-3013e17327e17327O conceito de abordagem de ensino de línguas em perspectiva complexa
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<p>O campo de estudos de Ensino de Línguas sempre esteve envolvido na (re)criação e/ou (re)categorização de termos e conceitos (cf. ANTHONY, 1963; ALMEIDA FILHO, 1997; BORGES, 2009, 2010, 2016; RICHARDS; RODGERS, 2014). Um desses constructos – se não uma das concepções mais discutidas nessa área – é o de Abordagem de Ensino de Línguas. Termo intrinsecamente alinhado (explicita e/ou implicitamente) às escolhas de procedimentos para o fazer docente. Nesse panorama, objetivo revisitar esse conceito e o re-conceituar a luz da Teoria da complexidade (LARSEN-FREEMAN, 1997; LARSEN-FREEMAN; CAMERON, 2008; BORGES; SILVA, 2016). Para tanto, utilizo da pesquisa bibliográfica qualitativa-interpretativista. Como resultado, chego à definição de Abordagem de Ensino de Línguas como um padrão teórico de ensino de línguas, emergente na interação de oito agentes teóricos, dos quais: concepção de linguagem, concepção de aprendizagem, teoria de aquisição de segunda língua, competência da linguagem, habilidade da linguagem, unidade de ensino, concepção de aluno e concepção de professor.</p>Claudio Fernandes Baranhuke Júnior
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2023-12-302023-12-3013e17493e17493Literatura negra na sala de aula de língua inglesa: ensinando inglês e construindo o indivíduo como um ser social crítico e sensível com o conto “Girl” de Jamaica Kincaid
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<p>Durante algum tempo no ensino de línguas estrangeiras tradicionais a literatura ocupou o lugar de objeto de ensino utilizada no método de tradução. Com as mudanças na metodologia de ensino o texto literário perdeu a importância nas salas de aula de língua inglesa. Entretanto, a literatura está ressurgindo e pedindo espaço nesse contexto em conformidade com os documentos oficiais de educação que atribuem ao ensino de línguas estrangeiras o desenvolvimento de conhecimentos para o exercício da cidadania. Esta pesquisa tem como objetivo a análise do uso de textos literários na sala de aula de língua inglesa que através desse processo de letramento facilita a construção do caráter formativo do estudante, colaborando na reflexão sobre suas práticas sociais e ações como um indivíduo crítico e sensível. O conto “Girl” da escritora negra Jamaica Kincaid é apresentado como alternativa de objeto de estudo trazendo atenção para discussões relevantes da pós-modernidade como o processo de colonização responsável por grande parte da formação identitária de vários povos. Partindo dos pressupostos da literatura como texto “humanizador” (CANDIDO, 2012), transgressivo (COSSON, 2016; HOOKS, 2017) e transformador (GONÇALVES; SPECHT, 2018) a pesquisa evidencia fatores de aprendizagem linguística, cultural, social e espiritual dos textos literários, contribuindo para a formação de uma sociedade pautada na equidade, solidariedade e respeito.</p>Maeles Carla GeislerMarta Helena Cúrio de Caetano
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2023-12-302023-12-3013e18831e18831Legendagem e tradução: aspectos culturais
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<p>Este artigo objetiva descrever o processo da tradução de legendas fílmicas, com foco na interação do tradutor com os textos de partida e chegada quando da transposição do componente cultural, considerando a legendagem como espaço de liberdade de criação e não de fidelidade ao texto de partida. Verifica-se também se há uma tendência à domesticação na tradução e legendagem do filme: <em>The Color Purple</em>. Sua temática principal trata de valores e experiências vividas por diferentes atores sociais afro-americanos, na década de 50, em um contexto de exclusão social, violência doméstica, psicológica, discriminação contra a mulher, sua busca de identidade e liberdade de um regime machista e opressor. Para tanto, algumas legendas do filme: <em>The Color Purple</em> (a cor púrpura) foram selecionadas, a partir de seus significados, os quais se relacionam com os aspectos pretendidos para a análise: o componente cultural. Assim, apresenta-se uma reflexão crítica sobre as traduções das legendas em destaque. Os achados indicam que, há, de certo modo, a preservação dos aspectos culturais da língua de partida na língua de chegada, assim como tendência à domesticação e que o aspecto da ressignificação/atribuição de sentidos se apresenta como um caminho pavimentado pela liberdade de criação no ato tradutório.</p>Gilcelia Santana Pires
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2023-12-302023-12-3013e18377e18377Memória cultural e a desconstrução da história única em Black Boy (American hunger), de Richard Wright
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<p>Este artigo objetiva analisar como a administração de narrativas operada na composição de <em>Black Boy (American Hunger)</em>, de Richard Wright, participa do processo de constituição de uma memória cultural (ASSMANN, 1995) em relação à experiência afro-americana. Ademais, discutimos essa constituição da memória cultural como uma forma de ruptura da “história única” (ADICHIE, 2009), que, nesse caso, significa a História constituída na perspectiva da branquitude excluindo pontos de vista que escapam a esse grupo étnico. Para tanto, analisamos algumas passagens do texto concentrando nas histórias trazidas para constituir o tecido narrativo e como elas remodelam compreensões sobre o passado e questionam a História oficial.</p>Ernani HermesRosani Umbach
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2023-12-302023-12-3013e17127e17127Expediente: vol 13, 2023
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Comitê Editorial
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2023-12-302023-12-3013Apresentação da seção temática: Fatores individuais intervenientes no processo de aprendizagem de línguas estrangeiras/adicionais
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Aline Silva GomesMaria Luisa Ortiz Alvarez
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2023-12-302023-12-3013Estratégias de aprendizagem de Libras: uma pesquisa autobiográfica
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<p>O presente trabalho tem o objetivo de apresentar uma análise autobiográfica das estratégias de aprendizagem de Língua Brasileira de Sinais (Libras) utilizadas por uma aprendiz de segunda língua (L2). Para tanto, com base em autores como Paiva (2014) e Leite e McCleary (2000), o trabalho discorre sobre as estratégias de aprendizagem da Libras como L2, com destaque aos fatores sociais e afetivos que potencializaram o processo. Por meio de metodologia qualitativa, do tipo estudo autobiográfico, são analisados cinco relatos referentes ao período de 2018 a 2022. Os resultados indicam que as principais estratégias adotadas para o desempenho fluente em Libras são: estratégias de memória e compensação, cognitivas, metacognitivas, afetivas e sociais. Conclusivamente, o trabalho aponta para a possibilidade de desenvolvimento em Libras desde que haja a associação de diferentes tipos de estratégias.</p>Elaine MoreiraLidia Silva
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2023-11-302023-11-3013e18467e18467Crenças de professores e alunos brasileiros sobre a oralidade em língua inglesa.
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<p>Este trabalho tem como objetivo identificar as crenças de falantes do português brasileiro sobre a oralidade em Língua Inglesa (LI), a partir de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico. Mais especificamente, focamos em pesquisas que trazem à tona as crenças de professores, alunos e gestores escolares a fim de compreender como a prática da oralidade é concebida por essa parcela de falantes brasileiros que (de certa forma) tem acesso à Língua Inglesa. Pautados no referencial teórico sobre crenças (BARCELOS, 1995, 2004) e oralidade (NUNAN, 1993; BALBINO, SILVA E SILVA, 2014, dentre outros) no contexto de ensino-aprendizagem de línguas, foram selecionados estudos conduzidos no Brasil entre 2010 e 2020, através da plataforma Google acadêmico (<em>Google Scholar)</em>, que possuem como plano de fundo espaços educacionais (escolas públicas, privadas, e universidades). Como resultado, observamos que a oralidade, em ambientes de ensino, enfrenta crenças fortemente construídas que contribuem para a pouca prática dessa habilidade. Esperamos que esta revisão possa dar visibilidade às pesquisas na área no Brasil; incitar reflexões a respeito do espaço reservado à oralidade nas aulas de inglês de escolas públicas em nosso país; e que possa promover ações e avanços nesse quesito.</p>Jadson Lima Jesus da SilvaSuellen Thomaz de Aquino Martins
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2023-11-302023-11-3013e18442e18442Qual idioma e por quê? O direito e as razões de escolha de uma língua estrangeira no Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFS
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<p>Este artigo objetiva analisar o que estudantes do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (CODAP/UFS) pensam sobre o direito e as razões de escolha de uma língua estrangeira nessa fase. A pesquisa foi desenvolvida no contexto de um projeto de iniciação científica no Ensino Médio do CODAP/UFS com a aplicação de um questionário; seguiu um aporte teórico-metodológico que dialoga com a agenda da Linguística Aplicada contemporânea no que concerne aos estudos sobre educação, interculturalidade e políticas linguísticas; e seu modelo é de natureza qualitativa e de base interpretativista. Os resultados evidenciaram a valorização do contato linguístico plural no CODAP/UFS e o reconhecimento dos estudantes participantes sobre a importância de poder escolher uma língua estrangeira no Ensino Médio. Entre as razões mencionadas, estão o interesse pessoal, a influência da mídia ou da família e a relação com o futuro profissional ou com exames de seleção como o ENEM e vestibulares. Além disso, a heterogeneidade do grupo e de suas respostas confirmaram que não é justo generalizar as conclusões e que é preciso respeitar as subjetividades sobre a escolha de um idioma e ampliar as perspectivas sobre a educação linguística em línguas estrangeiras na escola pública.</p>Antônio Carlos Silva JúniorJoão Antônio de Santana VenâncioMaria Clara Lima Morais
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2023-11-302023-11-3013e18090e18090Estratégias cognitivas na produção linguística em língua inglesa
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<p><span style="font-weight: 400;">A produção linguística em uma língua estrangeira no contexto acadêmico pode ser uma atividade difícil para o aprendiz devido a uma série de fatores externos e internos, como fatores psicológicos, que podem causar entraves (GOMES, 2018). Em vista disso, é possível usar estratégias cognitivas para lidar com bloqueios na produção linguística oral e/ou escrita do aprendiz (OXFORD, 1990). Nesse contexto, este estudo busca identificar e descrever os fatores psicológicos que bloqueiam a produção linguística escrita e oral dos de alunos ingressantes no curso de Letras e mapear as estratégias cognitivas utilizadas pelos mesmos para contornar os entraves no contexto citado. Para realização da pesquisa, um questionário foi aplicado com dez alunos ingressantes do curso de Letras – Língua Inglesa da UFCG. Após a análise dos dados, foi possível identificar que fatores como a ansiedade, medo, pressão, vergonha, tensão, nervosismo e desmotivação são questões elencadas como causadores de bloqueios na produção linguística em atividades acadêmicas. Como resultado, para contornar tais fatores, as estratégias de prática, repetição, anotações, leitura e escuta de conteúdos na língua estrangeira mostraram ser facilitadoras nesse processo. Enfim, o uso das estratégias citadas pelos respondentes pode sanar fatores psicológicos causadores de bloqueios na produção linguística oral e escrita.</span></p> <p> </p>Mainan Barbosa BorgesCleydstone Chaves dos Santos
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2023-11-302023-11-3013e17954e17954O papel da ansiedade na aprendizagem de língua espanhola: análise de experiência de uma professora em formação inicial
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<p>Neste artigo, temos por objetivo principal investigar sobre o lugar da ansiedade linguística como um fator interveniente na aprendizagem de espanhol de uma professora em formação inicial. Os objetivos específicos são analisar algumas situações que fomentaram ansiedade da futura docente, em sala de aula, ao longo do estudo do idioma, e avaliar algumas tarefas desenvolvidas pela licencianda e que contribuíram para atenuar a influência da ansiedade linguística durante o processo de aprendizagem da língua-alvo. Neste estudo, de natureza qualitativa, analisamos alguns relatos de experiências vivenciadas por uma licencianda, com a intenção de avaliar o papel da ansiedade como um fator que interfere na aprendizagem de espanhol no espaço acadêmico. Trata-se da descrição analítica sobre as experiências biográficas da futura docente em determinado contexto vivido. Como resultado, podemos avaliar que diferentes atores presentes em sala de aula (professor e colegas) influenciaram a estudante ˗ tanto de forma positiva quanto negativa ˗ no que se refere à ansiedade linguística.</p>Jeane Cruz SantosAline Silva Gomes
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