O Adolescente e a sociedade nas obras distópicas

Autores

  • Paula Silvana de Frias Lima Santos UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

Palavras-chave:

Representações literárias, Devir, Utopia, Distopia

Resumo

Considerando a ficção científica inserida no tema que aborda possibilidades para o devir, as expectativas que cercam este devir dentro das representações literárias não apresentam uma sociedade na qual as pessoas iriam querer viver já que ela é marcada por desesperanças e violências. Esse cenário chamado de distópico é ambiente para obras como The Hunger Games (2008) e The Selection (2012). Esses ambientes também têm como característica, utilizar os espaços que já existem no mundo em que vivem os seres humanos, ao contrário da utopia que cria mundos alternativos para organizar a sociedade. Dessa forma, o presente artigo tem o objetivo de analisar como se organizam a sociedade das obras citadas, ainda fazendo uma correlação com a figura do adolescente que se encontra dentro desse contexto. Esse adolescente tende a assumir o papel e a função que os adultos têm. Isso acarreta um amadurecimento precoce já que agora o adolescente se tornará responsável ou pelo sustento da família inteira, no caso de morte da figura paterna ou apenas para contribuir com as despesas da casa. Além de discutir conceitos de utopia segundo concepções de Hilário (2013), Ribeiro et.al (2006) entre outros, com o intuito de mostrar que ela acaba se tornando um espelho distorcido que dá origem a distopia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paula Silvana de Frias Lima Santos, UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

Graduanda no curso de Licenciatura em Letras: Língua Inglesa e suas Literaturas, na Universidade do Estado da Bahia- DEDC-Campus II.

Referências

BARROS, E.M de; DAMASCENO, W. M. Félix; OLIVEIRA, C.I.C. de; RIBEIRO, L.B; SILVA, A.J. da; WILKER, V.C. Lopes. Informação e tecno-ciência em textos fílmicos de ficção científica: construindo o conceito de memória de futuro em bases informacionais utópicas e distópicas. 2006.

BRANTLINGER, Patrick. The gothic origins of science fiction. / Novel: a forum on fiction, vol.14, No.1 (Autumm, 1980), p.30-43. Duke University Press.

CASS, Kiera. A seleção. Seguinte (Companhia das Letras). 2008. Tradução Livre.

COLLINS, Suzanne. Jogos Vorazes. Tradução livre. Rocco – 2012.

COUTINHO, Andrea. Ficção Científica: Narrativa do Mundo Contemporâneo. UCB. 2008. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RL/article/viewFile/27/59. Acesso em: 05 de mai. 2016.

HASSAN, Ihab H. Hassan. The idea of adolescence in American fiction. American Quarterly Vol. 10, No. 3 (Autumn, 1958), pp. 312-324.

HILÁRIO, Leomir Cardoso. Teoria crítica e literatura: a distopia como ferramenta de análise radical da modernidade. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2013.

KING, Stephen. Carrie, A Estranha. Edição, 1ª. Editora, Suma de Letras. Ano, 2013.

REMAK, Henry H. H. Comparative Literature: Definition and Function. In: STALKNECHT, N. and FRENZ, H. (Eds.). Comparative Literature: Method and Perspective. Southern Illinois University Press, 1961, p. 189.

Downloads

Publicado

2016-10-27

Como Citar

DE FRIAS LIMA SANTOS, P. S. O Adolescente e a sociedade nas obras distópicas. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 6, n. 1, p. 49–57, 2016. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/2737. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE