Vozes da juventude negra Textos e contextos em sala de aula

Autores

  • Cristina Cristo Alcântara do Nascimento Universidade do Estado da Bahia, Pós-Crítica.

Resumo

Resumo: A presente pesquisa visa a investigação sobre os discursos silenciados de adolescentes negros na escola Estadual Doutor Magalhães Neto, na cidade de Alagoinhas, Bahia, nas séries finais do Ensino Fundamental II, na qual se observa que há um público de maioria negra, cuja relação é de aparente igualdade racial, mas que sinalizam em suas livres narrativas a dificuldade em identificar práticas racistas, em se autodeclarar negros, assim como em admitir as suas raízes ancestrais. Interessa-nos, portanto, identificar produções literárias infanto-juvenis que possibilitem a afirmação identitária negra. Quais os livros literários infanto-juvenis das editoras étnicas a serem pesquisadas que possibilitam essa afirmação identitária? Até onde a linguagem literária pode contribuir para que os/as jovens expressem as vozes silenciadas no cotidiano da sala de aula? E o que eles/as tem a nos dizer em se tratando da afirmação/negação identitária? A pesquisa será bibliográfica e qualitativa, com levantamento da produção literária existente relacionada à temática, realização de oficinas de leitura a partir do material pesquisado, e posterior entrevista com os alunos, para através das suas narrativas (orais e/ou escritas) identificar as possíveis relações entre essas vozes. Esperamos, por meio desse estudo, compreender mais o universo da juventude negra e re/aprender a redimensionar as linguagens da reexistência, em consonância com os marcos legais, a Lei 10.639/03 e documentos afins, a saber: as Diretrizes Curriculares Nacionais (2004), Plano Nacional de Educação para as Relações Étnico-raciais (2009) e o Estatuto da Igualdade Racial (2012).
Palavras-chave: Juventude negra, linguagens da reexistência, Lei 10.639/03.

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Publicado

2019-11-22