Figurações do estado de exceção em Zélia Gattai: memórias de uma testemunha anarquista-libertária

Autores

  • Arlinda Santana Santos Universidade do Estado da Bahia, Pós-Crítica.

Resumo

O texto que se segue é um recorte da pesquisa intitulada Memórias e outras histórias: a escrita feminina de memórias em Zélia Gattai, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural, Universidade do Estado da Bahia/ Campus II/ DEDC II Alagoinhas, Linha 1 – Margens da Literatura, sob a orientação do Prof. Dr. Roberto Seidel. O presente artigo pretende um estudo das figurações do “estado de exceção” nas obras memorialísticas de Zélia Gattai. Para tanto, recorre-se, dentre outros, aos conceitos de estado de exceção e testemunho apresentados por Agamben em Estado de Exceção (2004) e O que resta de Auschwitz (2008). Rememorando seu passado, Gattai apresenta suas experiências vividas diante dos horrores do estado de exceção e traz o testemunho de outros sujeitos. Percebe-se que sua escrita é lugar de possibilidade de fala não só para si, mas também para diferentes vozes subjugadas.

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Publicado

2018-04-08